Correio B

TRADIÇÂO DE MS

Começa nesta quinta-feira o sétimo festival cultural do Chamamé em Mato Grosso do Sul

Teatro Aracy Balabanian, Teatro Glauce Rocha, Praça do Rádio e Centro de Tradições Gaúchas fazem parte do circuito que apresenta a programação do festival, de 15 a 23 de setembro, com entrada franca

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Envolvendo Brasil, Argentina e Paraguai, a sétima edição do Festival Cultural do Chamamé de Mato Grosso do Sul, um dos mais importantes do País voltado para o que se pode chamar de cultura de fronteira, ou transfronteiriça, começa hoje, com evento de abertura no Teatro Aracy Balabanian.

O Teatro Glauce Rocha, a Praça do Rádio e o Centro de Tradições Gaúchas também fazem parte do circuito que apresenta a programação do festival.

As homenagens deste ano vão para a dupla Jandira e Benites e ao Castelo (1951-2023), nome artístico do veterano Antônio Rodrigues de Queiroz. E o conceito geral que perpassa toda a iniciativa parte, justamente, da ideia e do desejo de “integração” dos três países em pauta. 

Entre as atrações de amanhã, no Aracy, a partir das 19h, com entrada franca, está a dupla Paulo & Sérgio Arguelo, de Campo Grande, com participação de Karai Amarilha. Adrián Nicolás Gaona Chaparro e Jeruti Silva Sánchez (Paraguai), dançando a polca paraguaia, e o Grupo Tajy, de Corrientes, Argentina, também integram a programação da noite desta quinta-feira. 

A realização do festival é do Instituto Cultural Chamamé, Polca Paraguaia e Guarânia de Mato Grosso do Sul, com o apoio da Fundação de Cultura de MS, da Fundação de Rádio e Televisão Educativa de MS (Fertel), da Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande, do Centro de Tradições Gaúchas Farroupilha, do Rádio Clube e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

ATRAÇÕES

A presença da Argentina chega bem reforçada, por meio de vários músicos e grupos musicais: Grupo Fuelles Correntinos, Grupo Tajy, Alfredo Monzon, Cesar Frette, Mainumby Arte e Ballet, Grupo Nostalgias Mburucuyanas e Los Caminantes del Chamamé, Ana Laura Testa y Grupo, Pajarito Silvestri da Província de

Entre Rios e Miguel Arce y La Yunta del Chamamé de Buenos Aires. E o elenco paraguaio não fica para trás, com: Pareja Nacional da Polca Paraguaia, Adrián Nicolás Gaona Chaparro y Jeruti Silva Sánchez, César Apollo y su Arpa, Vero Benitez e Diego Apollo, Mirta Noemi Talavera, Maria Isabel y su Bandoneon, Banda y Ballet Folclóriko da Municipalidad de Asunción, Conjunto Folclórico de Asunción, Francisco Gimenez y su Arpa e duas das botelheiras de maior expressão no Paraguai, Alba Granados y Milagros Cantero.

Mato Grosso do Sul será representado pelos músicos Danilo da Gaita, Jakeline Sanfoneira, Fábio Kaida, Grupo Desparramo, Caio Escobar, Grupo Surungo Bueno (Dourados), Chama Campeira (Camapuã) e pela participação da artista Barbara Priscylla Amarilha Albino, apresentando um fragmento do espetáculo “Che Rohayhu”. O acordeonista Desidério Souza, da cidade de São Luiz Gonzaga, será o representante do Rio Grande do Sul. 

Segundo Orivaldo Rocha Mengual, presidente do Instituto Cultural Chamamé MS e diretor-geral do evento, o Festival Cultural do Chamamé, desde a primeira edição, buscou resgatar a cultura fronteiriça, especialmente dos gêneros musicais polca, guarânia e chamamé.

“Este evento se tornou referência como o segundo maior festival fora da Argentina. Mato Grosso do Sul e Campo Grande se tornaram uma referência do chamamé fora da Argentina, eles respeitam muito nosso chamamé.

Eu sou um apaixonado por esses gêneros, faço um programa há mais de 25 anos no qual a gente começou com esse resgate da música de fronteira, resgatando os grandes nomes do chamamé regional, como o Zé Corrêa, que é referência para outros músicos, tem muitos seguidores no estilo de tocar acordeon.

A ideia do festival é a preservação da nossa cultura, bem como da memória dos que já partiram, pois vejo a importância de preservar a nossa raiz, a nossa tradição”, afirma.

CAPITAL DO CHAMAMÉ

Campo Grande recebeu o título de Capital Nacional do Chamamé pelo Congresso Nacional, com a aprovação da Lei federal nº 14.315, de 28 de março de 2022. Esse episódio foi apenas mais um entre importantes marcos da cultura chamamezeira em nosso estado.

Ao iniciar a implantação do Festival Cultural do Chamamé de Mato Grosso do Sul – Integração: Brasil – Paraguai – Argentina, o programa de rádio “A Hora do Chamamé”, juntamente com o Instituto Cultural Chamamé/MS, iniciou um processo de conversas e de visitas à Argentina e ao Paraguai, com a realização de atividades conjuntas com esses países, tais como festivais e seminários. Essas ações levaram:

1. À aprovação da Lei  nº 3.837, de 23 de dezembro de 2009, instituindo o dia 19 de setembro como o Dia Estadual do Chamamé.

2. À aprovação da Lei nº 6.048, de 23 de julho de 2018, que declara irmãs as cidades de Corrientes, na Argentina, e Campo Grande, no Brasil, e os Poderes Legislativo e Executivo da Capital assumem o compromisso de, por meio de seus órgãos competentes, promover as medidas das atribuições necessárias a assegurar maior intercâmbio e aproximação entres as cidades-irmãs, especialmente no âmbito das relações culturais, sociais e econômicas.

3. À criação do Decreto nº 15.708, de 29 de junho de 2021, que registra o chamamé como bem imaterial de Mato Grosso do Sul e determina a sua inclusão no Livro de Registro dos Saberes, no qual são inscritos os conhecimentos e os modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades sul-mato-grossenses.

DIÁLOGO

Dois cargos-chave da estrutura administrativa estão sendo ocupados...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quarta-feira (15/1)

15/01/2025 00h03

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Manuel Bandeira - poeta brasileiro

"Eu gosto de delicadeza. Seja nos gestos, nas palavras, nas ações, no jeito de olhar,  no dia a dia e até no que não é dito com palavras, mas fica no ar...”
 

Felpuda

Dois cargos-chave da estrutura administrativa estão sendo ocupados por nomes da estrita confiança da prefeita Adriane Lopes: no caso, as secretarias da Casa Civil e de Fazenda. Uma outra tão importante quanto é ocupada  por alguém considerado instável politicamente, que, quando não consegue emplacar seus projetos em disputas majoritárias e mesmo proporcionais, fica nervosinho que só e muda de partido. Aí vira adversário.

Meio século

Diálogo

Hoje, o jornalista Fausto Brites comemora 50 anos de profissão ininterrupta e ostenta o registro profissional MTb/ MS – 01/01/01. Em 1975, aos 17 anos (à época menores podiam ser contratados pelas empresas), ele iniciou, como aprendiz, suas lides jornalísticas no Correio do Estado, que, segundo ele,  foi “a minha escola  e base para exercer  o jornalismo em todo o seu significado  de compromisso  com a população. Depois de atuar em outros órgãos de comunicação, já com muitos janeiros nos cabelos e sempre abençoado por Deus, regressei à minha querida e inesquecível escola, o Correio do Estado, onde me aposentei, mas não do trabalho”.

Atualmente, Fausto Brites é proprietário do site de notícias zerouminforma.com.br e atua em consultoria em comunicação nas áreas política e empresarial.

Diálogo
Dra. Laura Furlani - Arquivo Pessoal
Diálogo
Luciana Gimenez - Foto: Manu Scarpa e Lucas Ramos/BrazilNews

 

A todo vapor

O governador Eduardo Riedel retornou das férias de 10 dias  e reassumiu o comando  de Mato Grosso do Sul.  Ele e o vice-governador Barbosinha, que nesse período esteve respondendo pelo cargo, já conversaram sobre como serão os próximos passos para deixar a máquina administrativa ainda mais azeitada e colocar “o bloco  na rua”, pois este ano promete.

Missão

O ex-deputado estadual Youssif Domingos (MDB), como secretário de Governo de Adriane Lopes, tem duas missões iniciais, conforme informou ao Diálogo: desburocratizar os serviços públicos municipais, buscando sempre a modernização, e fortalecer a interlocução  com os vereadores. Homem público experiente, ele já presidiu a Câmara Municipal, foi parlamentar estadual e assessor especial do governo do Estado em gestão do MDB, além de ter sido diretor-presidente da Agems. Sua indicação ao cargo teve as “bênçãos” da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias.

Juntos

Youssif Assis Domingos e a senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias têm relacionamento político há muitos anos. Quando a hoje parlamentar  foi secretária da Produção, da Indústria e do Comércio e Turismo na administração estadual do MDB, Youssif era líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Aniversariantes

  • Akira Otsubo,
  • Maria José Vieira Olyntho,
  • Cezar Augusto Carneiro Benevides,
  • Valéria Gabas,
  • Dr. Gilberto da Silva Castro,
  • Ana Livrada Ribas Vicente,
  • Getúlio Pedrosa da Costa,
  • Amaro Gonçalves,
  • Milton Grings,
  • Dr. Takahiro Molicawa,
  • Silvio Cantero,
  • Aprigio Alves dos Santos,
  • José Gonçalo de Barra,
  • Márcio Cavalcante da Silva,
  • Pablo Ermitano Rios,
  • Maurílio Ribeiro Silva,
  • Denise Mansano,
  • Tainá Mendes Jara,
  • Gabriel Serafim da Silva,
  • Mara Liês Leite Grijó,
  • Ana Paula Mancuello Nastacio,
  • Andrea Batista dos Santos,
  • Sebastião Carlos Flores Faria,
  • Luciano de Barros Mandetta,
  • Priscila Fernandes Dantas,
  • Elza Oliveira Corrêa da Silva,
  • Marcelo Vieira dos Santos,
  • Alceu Vaz Lopes,
  • Nilda Araújo Coelho Zaina,
  • Paulo Wilson de Amorim Ravaglia,
  • Eduardo Almeida Jonas,
  • Luiz Alberto Mantini Oliveira,
  • Tânia Ferreira Macedo,
  • Osvane Aparecido Ramos,
  • Vicente Amaro de Souza Neto,
  • Denise Aparecida Miranda da Rosa dos Santos,
  • Tiago de Almeida Fartare,
  • Silvio Celso Moreira do Egito,
  • Amantino Barbosa,
  • César Augusto Gonçalves Puig,
  • Léa Alves,
  • Haroldo Barcellos Braga Júnior,
  • Khalil Ibrahim Zaher,
  • Luis Cláudio Amador de Souza,
  • Maria Aparecida da Silva Ferreira,
  • Dra. Lucy Hatsue Miyazato Takayassu,
  • Daniela Alves Pereira,
  • Gilmar Fursts,
  • Ligia Maria Parisi Dias,
  • Alice Mutsuko Yamauche,
  • Margarida Fátima de Lima Pinesso,
  • Janaina Bogosz de Oliveira,
  • Elisangela de Fátima Arruda Pereira,
  • Nuno Henrique de Carvalho Capitão Vigário,
  • Amaro Barbeitas Ferreira,
  • João Lessa,
  • Nelson Souza Wolf,
  • Márcia Bunazar Cavalheiro,
  • Eldemir Fernandes,
  • Célia Satiko Kato,
  • Luiz Eloi Alves da Costa,
  • Mikiko Maeda Wassano,  
  • Andresa Luiza Aparecida Dias,
  • Alencar de Oliveira Mafra,
  • Rodrigo Bezerra de Arruda,
  • Robson Sitorski Lins,
  • Mauro Sebastião Kalife,
  • Áureo Ali Almeida Audi,
  • Milton Defavari,
  • José Renato Rodrigues Pascoaleto,
  • Cláudia Loureiro Ocariz Almirão,
  • Hermes Fabiano Pagnan Escudero,
  • Rosa Maria dos Santos Bernart,
  • José Carlos Lemos Alves,
  • Sueli Diniz,
  • Clarice Maria de Mello Ribeiro,
  • Fabiula Talini, Antônio Lemes de Campos Filho,
  • Eliane Angélica da Cruz,
  • José Arnaldo da Silva,
  • Evaldo Luiz Rigotti,
  • Carlos Alberto da Silva Costa,
  • Odelice Claudino Carrijo,
  • Rafael Moreira Vinciguera,
  • Katiene Mara dos Santos,
  • Orioldo Centurião,
  • Rodrigo Carneiro de Barros,
  • Márcio Rogério Faria Custódio,
  • Reinaldo Martins Amaral Filho,
  • Jured Abou Harb,
  • Eliane Cominesi,
  • Antonio Marcos Amaral Borges,
  • Fernando José Regonato,
  • Wagner Silva,
  • Ednorá de Fátima Matozo,
  • Thaisa Raquel Medeiros Albuquerque,
  • Mário Márcio Assis Alves,
  • Mercedes de Brito Pereira,
  • Paloma da Costa Fernandes,
  • Paulo Henrique Ferreira Dias,
  • Eunice Barbosa Moreira,
  • Maria Alice Costa Mendes,
  • Lucila Pascoal Silva,
  • Silmara Cavalheiro,
  • Carlos Lúcio Dias Barbosa,
  • Berenice Fernandes da Costa,
  • Corina dos Santos Lemes,
  • Regina Helena Pereira.

Colaborou Tatyane Gameiro

SAÚDE

Mais de 85% das brasileiras apresentam alguma manifestação em decorrência da menopausa

Com as devidas precauções, a mulher consegue ter mais conforto e qualidade de vida a partir dessa fase, que é marcada pelo fim dos ciclos menstruais

14/01/2025 10h00

A idade mediana de menopausa no Brasil é de 48 anos; 73% das entrevistadas para o primeiro estudo nacional sobre o assunto disseram sentir os fogachos

A idade mediana de menopausa no Brasil é de 48 anos; 73% das entrevistadas para o primeiro estudo nacional sobre o assunto disseram sentir os fogachos Foto: Freepik

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“Vestida para matar em pleno climatério/A velha senhora só vai ficar mocinha no cemitério/Chega de derramamento de sangue/Cinquentona adolescente/Quem disse que útero é mangue/Progesterona urgente.” A cantora Rita Lee (1947-2023) estava com 46 anos quando lançou “Menopower”, a canção que abre com esses versos. Como sempre irreverente, a roqueira, com graça e engajamento, convoca as mulheres para não entregarem os pontos nessa fase tão difícil da vida para a maioria delas.

Climatério e fogacho (ondas de calor) são palavras que passam a fazer parte do vocabulário e do dia a dia. O climatério é o período de transição entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva da mulher, que inclui a pré-menopausa, a menopausa e a pós-menopausa. Durante essa fase, há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem por completo.

A menopausa é justamente a última menstruação. Com uso da palavra power (força, poder ou energia em inglês), Rita Lee busca estimular o seu público feminino a buscar empoderamento ante as adversidades dessa fase, que é algo natural na vida de qualquer mulher e pode trazer desafios que impactam o cotidiano, como ondas de calor, insônia e alterações de humor.

Para ajudar no enfrentamento dessa transição de forma mais saudável, a médica ginecologista Nanci Utida fala, a seguir, sobre algumas estratégias práticas para cuidar do corpo e da mente durante essa etapa. O primeiro estudo sobre o assunto com amostragem nacional, o Brazilian Menopause Study, é de 2022 e envolveu 1.500 mulheres com idade entre 40 e 65 anos.

O levantamento mostra que a idade mediana de menopausa no País é de 48 anos e que mais de 85% das mulheres apresentam alguma manifestação climatérica. Além disso, 73% disseram sentir os fogachos.

ALIMENTAÇÃO

Adote uma alimentação balanceada. Invista em uma dieta rica em cálcio, vitamina D, proteínas e antioxidantes. Esses nutrientes ajudam a prevenir a perda óssea e o envelhecimento celular, prevenindo doenças como a osteoporose.

ATIVIDADES FÍSICAS

Pratique atividades físicas regularmente. Os exercícios aeróbicos e de resistência contribuem para o controle do peso, fortalecem os ossos e aliviam sintomas como alterações de humor e irritabilidade.

DE OLHO NA BALANÇA

Controle o peso. Manter um peso saudável ajuda a reduzir sintomas como dores articulares e ondas de calor, além de minimizar os riscos de doenças cardiovasculares e diabetes. É importante lembrar que, nessa fase, o metabolismo tende a ficar mais lento, o que pode facilitar o ganho de peso, exigindo atenção redobrada à alimentação e aos hábitos de vida.

SONO

Cuide do sono. Adote uma rotina relaxante antes de dormir, evite o uso de telas e crie um ambiente confortável. Um sono de qualidade melhora a energia e a produtividade no dia a dia.

SEM ESTRESSE

Gerencie o estresse. Práticas como meditação e ioga são ótimas aliadas para o bem-estar emocional e ajudam a minimizar sintomas psicológicos como irritabilidade e ansiedade.

PELE E CABELO

Dedique atenção à pele e ao cabelo. As mudanças hormonais na menopausa podem afetar a saúde da pele e dos cabelos. Invista em hidratação regular, produtos específicos para reposição de nutrientes e, se necessário, tratamentos específicos para manter a autoestima em dia.

BEBER E FUMAR

Evite tabaco e álcool em excesso. O cigarro e o consumo elevado de bebidas alcoólicas podem intensificar os sintomas da menopausa e aumentar os riscos de doenças como osteoporose e problemas cardiovasculares.

VÁ AO MÉDICO

Consulte regularmente um ginecologista. Acompanhar a saúde com um especialista é essencial para monitorar os níveis hormonais, realizar exames preventivos (como mamografia e Papanicolaou) e avaliar a saúde óssea.

HORMÔNIOS EM DIA

Avalie terapias hormonais e alternativas. Converse com seu médico sobre as opções mais adequadas para aliviar os sintomas da menopausa. A terapia hormonal, com reposição de estrogênio isolado ou combinado com progesterona, é indicada para mulheres com sintomas moderados a graves, mas não é a única alternativa.

Outros tratamentos, como antidepressivos em baixas doses, medicamentos para osteoporose, lubrificantes vaginais e suplementação de cálcio, vitamina D e magnésio também podem ajudar. Além disso, terapias complementares, como acupuntura e fitoterapia, podem ser consideradas para quem busca opções não hormonais.

INFORMAÇÃO

Informe-se e busque orientação. Compreender as mudanças que ocorrem no corpo durante a menopausa é fundamental para tomar decisões mais conscientes sobre tratamentos e autocuidado.

De acordo com a dra. Nanci Utida, os sintomas mais comuns incluem ondas de calor, insônia, alterações de humor, ganho de peso e perda de densidade óssea. Esses sinais podem impactar a autoestima e aumentar os riscos de problemas de saúde, reforçando a importância do acompanhamento médico.

MENOPAUSA PRECOCE

Para mulheres que enfrentam a menopausa antes dos 40 anos, o acompanhamento médico é ainda mais importante. A queda hormonal precoce pode intensificar sintomas e aumentar os riscos de osteoporose e doenças cardiovasculares. Além disso, o impacto emocional dessa condição merece atenção especial.

“A menopausa precoce muitas vezes afeta a autoestima e a saúde emocional, principalmente por conta da interrupção inesperada da fertilidade”, explica.

TRATAMENTO E HÁBITOS

Segundo a especialista, a escolha do tratamento ideal para os sintomas da menopausa deve ser personalizada, considerando o histórico de saúde, a intensidade dos sintomas e as preferências da mulher: “A terapia hormonal é indicada para mulheres com sintomas moderados a graves, mas não é a única alternativa. O mais importante é buscar orientação médica para decidir a melhor abordagem e adotar hábitos saudáveis”.

SAIBA

O fogacho, também conhecido como calorão, é o sinal mais famoso e desconfortável do climatério. Causados pela dilatação abrupta dos vasos sanguíneos, eles aparecem de repente, provocando um calor grande na região da cabeça, do pescoço e do peito, mesmo em ambientes frios. Com isso, logo após o calor, a mulher pode sentir frio ou suar intensamente.

Quando a menopausa está próxima, esses calores são mais frequentes, principalmente à noite. Segundo estudos, a duração média de cada fogacho é de quatro minutos. É comum durante uma onda de calor que a mulher sinta o coração bater mais forte, enjoos, dor de cabeça e tontura.

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