Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Martha Medeiros - escritora brasileira

"Não gosto de nada que é raso, de água pela canela. Ou eu mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida ou fico à margem, espiando de fora".

FELPUDA

Nos bastidores, a informação que se tem é de que nem tudo são flores entre duas cabecinhas coroadas que andam medindo forças. Pelo andar da carruagem, o comandante do time deverá entrar em ação para colocar a casa em ordem, antes que a situação passe ao domínio público, conturbando o processo administrativo que, aliás, mal começou. Consta que os nervos por lá andam à flor da pele. Também, pudera...

Canal

Com Simone Tebet como ministra, políticos acreditam que o governador Riedel terá um bom canal de interlocução com a administração petista. Vale lembrar que Eduardo Rocha, esposo dela, é o secretário da Casa Civil de MS.

Mas...

Tudo dependerá, é claro, das articulações políticas regionais, tendo em vista que a bancada do PT na Assembleia Legislativa de MS está "de cara" com Riedel por não ter conseguido emplacar ninguém no primeiro escalão.

O libanês naturalizado brasileiro Edmond Jacob Safra sempre manteve uma vida discreta, sem a extravagância típica de bilionários. O pouco que se sabe sobre ele vive na memória dos seus poucos amigos. Parte desses relatos está na recém-lançada biografia "A Banker's Journey How Edmond J. Safra Built a Global Financial Empire" (A Jornada de um Banqueiro Como Edmond J. Safra Construiu um Império Financeiro Global, em tradução livre), do jornalista americano Daniel Gross.

Para escrever o livro, processo que levou cinco anos, Gross conseguiu entrevistar a viúva, a brasileira Lily Safra (falecida em julho de 2022), que cedeu fotos do seu arquivo pessoal e leu o manuscrito final. Edmond era conhecido por doar na mesma proporção em que ganhava. Até sua morte, em 1999, estima-se que tenha feito doações em torno de US$ 1 bilhão.

Parte de sua fortuna, avaliada em US$ 12,5 bilhões, foi destinada à caridade e à fundação filantrópica que leva seu nome. Sempre em busca do melhor lugar para os seus negócios, Edmond decidiu se mudar para os Estados Unidos, já que a economia daquele país era livre. Foi lá que se consagrou como gênio das finanças.

Gisele Marciano, com direito à companhia do seu filho Willian Marciano

Gisele Marciano, com direito à companhia do seu filho Willian Marciano. Foto: Arquivo Pessoal

Natalia Fusco e Bruno Dias

Natalia Fusco e Bruno Dias. Foto: Iude Richele e Fe Candy

Time

O governador Eduardo Riedel começou a nomear a turma de sua comunicação. Por enquanto, são 20 profissionais da área que tiveram os nomes publicados no Diário Oficial do dia 9.

Alguns deles atuavam na administração anterior, e outros trabalharam durante a campanha eleitoral. O secretário-executivo (cargo criado pelo governo atual), que comandará toda a estrutura, até ontem não havia sido nomeado.

Novo endereço

A publicação no Diário Oficial do dia 10 sacramentou a troca de Max Antônio Freitas da Cruz da administração municipal para a estadual. Ele comandou a Secretaria de Cultura de Campo Grande por três anos e, no dia 9, foi exonerado a pedido, pois estava com as malas prontas para novo endereço. Max foi nomeado diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul pelo governador Eduardo Riedel.

Só dele

Eleito deputado federal, o advogado Rodolfo Nogueira (PL) livrou-se de problemas políticos em que se envolveu quando de sua primeira disputa eleitoral. Um deles era ser suplente da senadora Soraya Thronicke (União Brasil), com quem viveu um período de conflito no qual ela tentou tirar-lhe a suplência na Justiça Eleitoral, sem sucesso.

O outro é que ficaria esses últimos quatro anos, como ocorreu nos anteriores, sem ter o gostinho de sentar ao menos por um tempo na cadeira da titular, que, obviamente, nunca se licenciaria para permitir isso. Agora, tem uma cadeira para chamar de sua.

Aniversariantes

 

  • Klisângela Reis Vendramin,
  • Márcio Venâncio,
  • Maria Cecilia Amendola da Motta,
  • José Airton Saraiva,
  • Arlete Viana Alves Corrêa,
  • Dr. Augusto José Corrêa da Costa,
  • Claudemir Flores dos Santos,
  • Dr. João Pedro de Figueiredo,
  • Marcelo da Costa Velasquez,
  • Artur de Carli,
  • Assunção Silva Rodrigues,
  • Hideko Sanematsu,
  • Jamir Gomes da Silva,
  • Luiz Alberto Bernardo Ferreira,
  • Manoel Enrique Cuellar Manzano,
  • Ramona Garcia,
  • Sara Lucena do Nascimento Ferreira,
  • Vinicius Paes de Souza,
  • Waldemir Ribeiro Acosta,
  • Douglas Melo Figueiredo,
  • Marcus Sérgio Aguiar,
  • Paulo Alexandre Santos de Oliveira,
  • Jurandyr Martins Abrão,
  • Flaviano Longo,
  • Maria Esther Feitosa,
  • Celso Fabrício Correia de Souza,
  • Valdenor Vieira Magalhães,
  • Vanderléia Vitório (Vanda),
  • Maurício Pinto de Figueiredo,
  • Silvia Valiente,
  • Glavio Coutinho,
  • Francisco Wilson Lima Bezerra,
  • Zenilda Marques de Freitas,
  • Ronaldo Cardoso Ferreira,
  • Daniela Ribeiro Corrêa da Costa,
  • Cynthia Ribeiro Portugal,
  • Raul Tarek Fajuri,
  • José Inácio da Rocha,
  • Terezinha Migliavacca Maffissoni,
  • Maria Lúcia Junqueira,
  • Giselle Tôrres Lima,
  • Thiago Francisco de Brito,
  • Homero da Silva,
  • Suelayne Mantovani,
  • Mário Márcio de Souza,
  • Alfredo Hilário Pizzato,
  • Lidianne Gomes Dutra,
  • David Moura de Olindo,
  • Moacir Ari Marcuci,
  • Alício Cardoso Ferreira,
  • Jacy Maria da Silva,
  • Maria do Carmo Lima,
  • Marisa Moreira,
  • Tereza Cristina Mendes,
  • Luiza Carmo Silva,
  • José Francisco Oliveira,
  • Lúcia Helena Barbosa,
  • Keila Santos,
  • Maria Lúcia Pereira,
  • Jonas Cleber Rossatti,
  • Pedro Paulo Oliveira,
  • Lucimar Bononi,
  • Virgínia Medeiros,
  • Lucila Constantin,
  • Gilda Cardoso,
  • Vilmara Silva Souza,
  • Bruno Vieira Gonçalves,
  • Alba Regina Bitencourt,
  • Leandro Cesar Oliveira,
  • Maria Judite Gomes Uliana Zago,
  • James Francelino de Oliveira,
  • Nydia Carvalho da Cunha,
  • Aparecido Borin,
  • João Carlos Lopes,
  • André Conca Júnior,
  • Aparecido da Silva Ribeiro,
  • Eudes Santos de Souza,
  • Acácio Augusto Ferreira,
  • Luiz Calvo Ramires Júnior,
  • Nilo Genaro Klafke,
  • Magali da Silva,
  • Eroni Gonçalves Pereira,
  • Jesiel de Carvalho Moreira,
  • Karina de Sales Trentino,
  • Roseléia da Cunha Neves de Souza Gomide,
  • Leticia Soares Vaccaro,
  • Mariana Lago de Aquino,
  • Gildo Nespoli,
  • Thayanne Ferreira Borba,
  • Valdemir Alves Junior,
  • Maika do Amaral Gomez,
  • Celso Roberto Gori Filho,
  • Giuvana Vargas,
  • João Arantes de Medeiros,
  • Elisangela Antonini Frameschi,
  • Roberto Lourenço Ribeiro,
  • Lucimara Miazato,
  • Paulo Fernando Maragni,
  • Rafael Gomes de Santana,
  • Vanessa Teixeira Lemes Cardoso,
  • Alessandro Rogério Capobianco,
  • Marcos Piva,
  • João Jair Sartorelo Junior,
  • Rita de Cássia Amadeu Cristófaro,
  • Benedita Arcadia de Jesus Timóteo,
  • Dra. Tânia Garcia de Freitas Borges,
  • Fábio Paschoal Marques da Silva,
  • Marco Antonio Loureiro Palmieri,
  • Larissa Mendes Moreira,
  • Carolina Teixeira Nunes.

Correio B+

Cinema B+: The Abandons: quando o Oeste não funda nada

Um faroeste sobre terra, fé e o momento em que a sobrevivência passa a valer mais que a lei

06/12/2025 13h47

Cinema B+: The Abandons: quando o Oeste não funda nada

Cinema B+: The Abandons: quando o Oeste não funda nada Foto: Divulgação

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Achei curioso que a açucarada The Gilded Age tivesse aberto sua temporada com a família Russell investindo justamente em minas de prata no Oeste americano e que, mais adiante, voltasse a esse assunto como símbolo de prosperidade, expansão e futuro. A essa altura, eu já sabia que, no fim do ano, a Netflix lançaria The Abandons, uma série disposta a mostrar o outro lado dessa mesma história: o nada romântico. Sim, gosto de um bom faroeste. E este ainda prometia ser liderado por duas mulheres fortes. Como resistir?

É característico do gênero se apresentar como mito de origem: o lugar onde tudo começa, onde uma nação se organiza a partir do caos. The Abandons escolhe o caminho oposto. Ambientada em 1854, no então instável Washington Territory, a série não está interessada em fundar coisa alguma. Seu olhar recai sobre o intervalo perigoso em que a lei ainda não existe de fato — e a violência começa a ser organizada como método. Calma, a conexão entre as séries se faz exatamente aí.

Aqui, a disputa não é ideológica. É material. Terra, prata, posse, herança. Jasper Hollow não funciona como símbolo romântico, mas como ativo: um pedaço de chão valioso demais para permanecer neutro. O que a história americana costumou chamar de “destino manifesto” surge, na série, despido de idealismo: expandir significa expulsar; prosperar significa tomar.

O próprio título ajuda a entender esse mundo. A série Os Abandonados não evoca poesia: remete a um termo do período usado para designar aqueles empurrados para fora do contrato social: órfãos, deslocados, corpos considerados descartáveis. Não são heróis à margem do sistema; são gente que nasce fora dele e precisa negociar cada centímetro de existência. Família, aqui, não é herança, é arranjo de sobrevivência.

A série nasce de uma ideia antiga de Kurt Sutter, criador de Sons of Anarchy e autor obcecado por comunidades que se transformam em autoridade paralela quando a lei falha. Mas The Abandons chega à Netflix atravessada por um processo de produção turbulento e por outros olhares criativos. Sutter deixou o projeto antes do fim das filmagens, e a série passou a ser moldada por um conjunto maior de produtores, diretores e decisões de pós-produção. Esse percurso deixou marcas. 

The Abandons carrega uma autoria em disputa — perceptível tanto nas suas ambições quanto nas suas irregularidades — e tensiona o tempo todo o western político duro com um drama de clãs mais tradicional. É isso que a torna interessante. E é também isso que explica por que a crítica se dividiu tanto.

No centro desse conflito estão duas mulheres viúvas, duas formas de poder, dois modos de justificar a própria violência.

Fiona Nolan, vivida por Lena Headey, constrói uma família onde não havia nada: órfãos, gente sem sobrenome, vidas sem proteção legal. Sua fé não é decorativa, ela estrutura decisões, define limites e, aos poucos, endurece escolhas. Fiona ama, protege e controla. Quanto maior a ameaça, mais absolutas se tornam suas convicções. Em The Abandons, o amor materno não é conforto; é comando.

Do outro lado está Constance Van Ness, interpretada por Gillian Anderson. Também viúva, também líder, também convencida de que ceder equivale a desaparecer. Se Fiona fala em proteção, Constance fala em progresso. Se uma reivindica o direito moral à terra, a outra reivindica o futuro coletivo. Ambas usam argumentos legítimos e ferramentas cada vez menos defensáveis. A série deixa claro esse embate logo na abertura, quando Constance teme perder o apoio de seu principal investidor, Cornelius Vanderbilt (sim, aqui está a ponte direta com The Gilded Age), caso não encontre novas jazidas. E o terreno mais promissor é justamente aquele ocupado pelos abandonados.

É impossível ignorar que westerns raramente ofereceram espaço real para mulheres fora de três papéis recorrentes: viúvas resignadas, jovens em perigo ou prostitutas. The Abandons se insere na onda contemporânea de protagonismo feminino, mas encontra sua justificativa perfeita ao escalar duas atrizes da estatura de Lena Headey e Gillian Anderson.

Mesmo quando o roteiro falha, quando diálogos soam excessivos ou decisões narrativas escorregam, são elas que sustentam o conflito. Sua presença confere densidade, ameaça e humanidade a personagens que, em mãos menos capazes, facilmente se tornariam arquétipos.

A série acerta ao não transformar esse embate em uma fábula simples. The Abandons entende que vilões confortáveis não sobrevivem muito tempo quando o conflito é estrutural. A pergunta nunca é quem está certo, mas quanto cada personagem está disposto a perder — ou a destruir — para continuar existindo.

Os jovens que orbitam esse confronto — Elias, Dahlia, Albert e Lilla Belle — não funcionam como alívio emocional. Neles, a violência se acumula, se aprende e se normaliza. O romance proibido entre Elias e Trish não é exercício de esperança; é uma linha cruzada num mundo que pune severamente quem insiste em borrar fronteiras de sangue, classe e lealdade.

Mas sim, The Abandons também carrega, de maneira visível, as marcas de seus bastidores afetando diretamente a narrativa e o ritmo. Há momentos de potência, outros de dispersão. Mas, poderíamos argumentar também que longe de invalidar a série, isso a aproxima da tradição do faroeste, que são histórias que nunca se fecham direito porque refletem a história do território e sua caótica ocupação.

Este não é um Oeste romântico. Não há fundação gloriosa, nem promessa clara de ordem futura. O que se vê é o nascimento de desigualdades, a institucionalização da força, a transformação de gente comum em algo mais duro do que planejava ser. No final das contas, mesmo querendo falar de origens, The Abandons não pergunta como uma nação surgiu. Pergunta quem ficou para trás, e o que essas pessoas precisaram se tornar para não desaparecer.

EXPANSÃO

Taco Bell: rede californiana de fast-food chega a MS

Estreia no Estado reforça estratégia de crescimento da empresa de fast-food, que completou nove anos de operação no País

06/12/2025 10h30

Além dos itens salgados, a rede também conta com opções de sobremesas, como nachos doces, chocodilla de Ovomaltine e mini burrito de Kit Kat

Além dos itens salgados, a rede também conta com opções de sobremesas, como nachos doces, chocodilla de Ovomaltine e mini burrito de Kit Kat Divulgação

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A primeira unidade da Taco Bell – rede californiana com cardápio inspirado na culinária mexicana – em Mato Grosso do Sul já está em funcionamento, desde a semana passada, no Shopping Norte Sul Plaza, em Campo Grande.

O investimento foi de R$ 1,7 milhão, segundo a assessoria da franquia. É um novo capítulo no plano de expansão da rede no Brasil, com ampliação da presença no Centro-Oeste, onde já conta com unidades em Goiás e Distrito Federal.

A empresária Illya Razuk, responsável pela franquia em Campo Grande, adianta que, até o fim deste mês, mais uma loja deverá entrar em funcionamento na Capital. A segunda unidade da Taco Bell será inaugurada na esquina da Rua Barão do Rio Branco com a Praça Belmar Fidalgo, onde funcionava a hamburgueria Standard Burger.

A estreia no Estado reforça a estratégia de crescimento da Taco Bell, que completou nove anos de operação no País e já conta com mais de 30 restaurantes distribuídos entre São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Distrito Federal, com foco em shoppings centers e polos de alto fluxo urbano.

Uma ação institucional marcou a inauguração da Taco Bell do Shopping Norte Sul Plaza, presenteando os 100 primeiros clientes com um kit especial da marca. Os clientes também puderam degustar nachos com molhos, como guacamole, nacho cheese e sour cream.

Com 69 m², a nova loja apresenta o conceito arquitetônico mais recente da marca, “que une o estilo urbano e jovem à identidade californiana descontraída. O espaço foi projetado para oferecer uma experiência imersiva, com ambiente moderno e atendimento versátil”, tanto para quem deseja consumir no local quanto para quem prefere o delivery na região.

“A Taco Bell tem uma expansão consistente no País e chegou a vez de Mato Grosso do Sul conhecer o nosso tempero. Campo Grande é um mercado estratégico, com grande potencial de consumo e crescimento, e permitirá que mais brasileiros conheçam a proposta divertida e saborosa que define a nossa marca”, destaca Renata Galvão, diretora-geral da Taco Bell Brasil.

CARDÁPIO

O cardápio traz produtos como os tacos, burritos e quesadillas, que são preparados na hora com ingredientes frescos e vendidos individualmente ou dentro de combos e boxes. Com menu personalizável, os clientes têm a opção de substituir a proteína animal de qualquer produto por feijão, indicado para os vegetarianos. 

Além dos itens salgados, a rede também conta com opções de sobremesas, como nachos doces, chocodilla de Ovomaltine e mini burrito de Kit Kat.

O funcionamento da Taco Bell no Shopping Norte Sul Plaza é de segunda-feira a domingo, das 11h às 21h. O Shopping Norte Sul Plaza fica na Avenida Ernesto Geisel, nº 2.300, Jockey Clube.

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