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Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quinta-feira, 4 de maio de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Fiódor Dostoiévski - escritor russo

Sou mestre na arte de falar em silêncio.
Toda a minha vida falei calando-me e vivi em mim mesmo tragédias inteiras sem pronunciar uma palavra”.

FELPUDA

Causou estranheza cabecinha coroada tecer críticas às articulações com vistas às próximas eleições, 
alegando que ainda é cedo para isso. Pode ser que tenha cometido ato falho, pois, vale lembrar, o comando do seu time vem levantando poeira para fechar um grande esquema político visando ganhar o maior número de prefeituras em 2024. Pela reação, deve ser daqueles adeptos ao velho ditado “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. É cada uma...


Dívidas

Para quem gosta de números: o estoque da Dívida Pública Federal alcançou R$ 5,892 trilhões no mês de março, representando alta de R$ 36,67 bilhões (0,63%) em relação a fevereiro, quando o montante foi de R$ 5,856 trilhões. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna teve seu estoque ampliado em 0,74%.


Mais


E passou de R$ 5,616 trilhões para R$ 5,658 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa apresentou redução de 2,0% sobre o estoque apurado em fevereiro e encerrou março com R$ 234,36 bilhões (US$ 46,13 bilhões). As informações foram divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.

 


O atleta Jheferson Glaciel, da cidade de Sonora (MS), ficou em 4º lugar no Campeonato Americano de Taekwondo 2023, depois de lutar e empatar com um americano que é o terceiro melhor do mundo. O evento foi realizado na República Dominicana, no Caribe, na semana passada. Jheferson e seu treinador, Robson Carvalho, se preparam agora para novas disputas internacionais, pois ele foi classificado para o campeonato mundial, a ser realizado em outubro, na Bósnia-Herzegovina. A Prefeitura de Sonora tem dado apoio ao atleta.

 

 Martina Cestari e Carmen Cestari
Lala Noleto


Não vêm

Desde já, não se pode chamar para a mesma mesa os deputados Geraldo Resende (federal) e José Teixeira (estadual), aves de penas vistosas do ninho tucano. 
Ambos têm a mesma base eleitoral, que é Dourados, e querem o comando da prefeitura do município. Um dos embates é com relação à presidência da sigla estadual, pois os dois têm opiniões diferentes e não fazem questão de esconder. O dirigente maior do ninho, o ex-governador Reinaldo Azambuja, será obrigado a entrar em ação para penas não serem arrancadas.


Preocupante

A situação de escolas em MS fiscalizadas pelo Tribunal de Contas do Estado mostrou que nem tudo são flores. Em 18 cidades, abrangendo 4 mil alunos, foram vistoriados 193 itens de 151 salas de aula de escolas públicas da área urbana. De acordo com relatório daquele órgão, existem problemas em diversas áreas.


A olhos vistos

Na fiscalização constatou-se alguns prédios com rachaduras, falhas de pintura, infiltração e mofo, buracos em muros e paredes permitindo acesso de pessoas alheias ao estabelecimento, banheiros inadequados, com falta de água, papel higiênico, portas quebradas e outros tipos de vandalismo. Também foi constatada falta de planos de emergência contra incêndio, e 100% das escolas fiscalizadas não têm hidrantes. Com relação ao armazenamento dos alimentos, 42% das escolas apresentaram inadequações nas despensas.


Aniversariantes


Jamile Tannous, 
Oscar Augusto Teixeira Neto, 
Maria Antonieta Amorim 
dos Santos, 
Irineu Kraicvski, 
Deborah Morbin, 
Dacildes Fidelis de Souza,
João Carlos Guasso, 
Telma Barbosa de Souza, 
Gilson Rodolfo Martins, 
José Aparicio Moreira dos Santos, 
Maria Fátima Ferreira Livoratti,
João Gabriel dos Santos Vilalba,
Jorge Jacob, 
Diná Haluco Tamasiro,
Gilson Gibaile, 
Nauyr Cavalheiro Flores, 
José Antônio Carriço de Oliveira Lima, 
Antônio Arbex, 
Wilmar Nery da Silva,
Selma Nunes Pereira Nascimento, 
Luis Carlos Campos de Moraes,
Dra. Maisa Castecki Meira Barros, 
Vinicius Echeverria Brites, 
Cristina Chramosta,
Eliuda dos Santos Morais, 
José Americo Oliveira Garcia,
Evair Costa Garcia,
Humberto Tadeu Lugli,
Nelson Gonçalves de Lima, 
Selma Cristina de Oliveira Silva Baptista, 
Nadia Maria Amado Costa Real,
Geraldo Tadeu de Melo, 
Yvone de Souza Espírito Santo,
Ademar Vieira Júnior (Coringa),
Cecília Massako Yonamine,
Alfredo Kenji Yamamoto,
José Moreira dos Santos,
Maria Flordelici Ferreira,
Ana Carla Gomes Rosa,
José Rosendo de Almeida Junior,
Maurina Jacinto de Oliveira,
Maura de Oliveira Siqueira,
Raquel Miranda Paniago,
Dr. Eduardo Vargas Aleixo, 
Camila Amaral Garcia Vieira,
Aristides Villalba Sanchez,
Edna Maria Venturini,
Marcelo Ferrreira Girão,
Maria Raquel Leite Brun,
José Marques de Azevedo,
Cláudio Luiz Correa Echeverria,
Rivail Conte,
Marcilio Rodrigues Antunes,
Silvano do Espírito Santo,
Gilson Ferrucio Pinesso,
Luiz Flatin,
Elba Terezinha Cherbakian,
Conceição Maria de Paulo,
Lúcio Nascimento Cabrita 
de Santana, 
Rafael Cândia,
Janike Lara Oliveira,
Rubia Ferreira Garcia,
David Amancio de Medeiros,
José Vicente Pires,
Renato Castro Rebello,
Vinicius Serrou D’Oliveira Mariano,
José dos Santos Pires,
Eraldo de Almeida,
Cleone Machado de Lima,
Francisca de Arruda Corrêa,
Luciane Ramos da Silva,
Emerson Cleiton Dias,
Fátima dos Santos Silva,
Gabriel Chelotti Gonçalves,
Margareth Bezerra Cavalcanti Mendes,
José Scaransi Netto,
Ivelto Carrilho Alves,
Rodrigo Vasconcellos Braga, 
Felippe Nimer Leite,
Rogê Teisser Delgado,
Antonio Braz Melo,
Mauricio de Barros Vaz,
Fernando Fonteles do Nascimento,
Ana Luiza Leão Congro de Matos, 
Carmelita Rodrigues da Silva,
Luiz Henrique de Almeida Magalhães, 
Dra. Cíntia Grundler, 
Andrea Francisco de Mello Chiesa, 
Sonia Regina Teruya,
Fábio Camilo da Silva,
Paulo César Bogue e Marcato, 
Alcineia Aparecida Sangalli,
Mônica Gazal Muniz,
Sônia Fátima dos Reis Calzolaio, Maria Camargo de Oliveira Gomes,
Marlete Freitas Sippel,
Mirna Aquemi Yasumoto Yamamoto,
Shirley Fatima Zamar, 
Everton Floriano Pancini,
Adriana Rodrigues Bruzadin,
Humberto Braz Mustafá,
Mauricio Carneiro Leão Terra,
Milena Neves Rocha,
Livia Cristine Darin,
Maria Cristina Melo Viana.


Colaborou Tatyane Gameiro
 

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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