Correio B

Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quinta-feira, 7 de março de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Jean-Paul Sartre - Escritor francês

"O importante não é aquilo que fazem 
de nós, mas o que nós mesmos fazemos 
do que os outros fizeram de nós”.

FELPUDA

Nos bastidores, em rodinhas de conversas, o que se fala é que a acomodação de certa figurinha foi apenas uma estratégia, a fim de retirá-la dos holofotes, isto é, do foco de possível escândalo. A ação, dizem, teve muito de camaradagem, até porque há quem afirme que o caso tem, digamos, certa capilaridade e que poderá se estender como novelo de linha desenrolando ladeira abaixo. Fala-se ainda que, em um futuro não tão distante, o cargo poderá ficar vago. A conferir.

Semelhança

Enganou-se quem achava que a indefinição do PL em definir pré-candidatura ou fazer aliança seria apenas na Capital. Em Dourados, segundo maior colégio eleitoral de MS, a situação é semelhante. Embora fale-se em uma articulação da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, do PP, a fim de que o ex-presidente Jair Bolsonaro determine que o seu partido, o PL, apoie o prefeito Alan Guedes, o deputado federal Rodolfo Nogueira afirma que a legenda deverá ter candidato. Porém, faz uma ressalva: o seu chefe-capitão é quem decidirá. É esperar para ver.

Venha, mas...

Enfim, o ex-deputado Marçal Filho foi salvo pelo gongo e deverá se filiar ao PSDB. Após ser divulgado pelo Diálogo de que ele estava em uma situação difícil, pois havia deixado o PP com aceno para retornar ao ninho e ser pré-candidato a prefeito de Dourados, mas que ele vinha enfrentando reações, eis que lideranças tucanas decidiram marcar sua filiação para o dia 15. Um porém: chega, mas sem ter certeza nenhuma, de que será o nome a ser referendado como indicado para a disputa ao comando da prefeitura.


 

A freira Nair Ferreira de Brites, 83 anos, celebra 65 deles dedicados à vida religiosa na Congregação das Irmãs de São Vicente de Paulo de Gysegem. Natural de Ponta Porã, após ter feito três votos – “obediência, castidade e pobreza” –, exerceu uma série de atividades sociais em vários estados e países, como Paraguai e Bélgica. Formada em Psicologia, ainda continua em plena atividade religiosa e trabalhando em Campo Grande.

Denise Flores e Jose Luiz Bisogenin

Ju Ferraz

Tô fora

O ato de renúncia, ao que parece, virou moda na Câmara Municipal de Campo Grande. O primeiro foi do então vereador João César Mattogrosso (PSDB), que abriu mão do cargo para ser deputado estadual por alguns meses. Depois de devolver a cadeira, foi nomeado secretário-adjunto da Casa Civil de MS. Agora, é o também vereador tucano Ademir Santana que está deixando de vez a Câmara. Ele sai para atuar na campanha do pré-candidato do PSDB a prefeito, deputado Beto Pereira.

Titular

A renúncia de Ademir Santana beneficia o vereador Claudinho Serra (PSDB), que deixa definitivamente a condição de suplente. O retorno de João Rocha para a Câmara da cidade, após sair da Secretaria Municipal de Governo, da prefeita Adriane, tiraria Serra da cadeira. Contudo, com Santana abrindo mão do mandato, o colega ficará com a titularidade da vaga.

Prestígio

O agora deputado estadual Paulo Duarte (PSB) teve sua posse, no dia 5, aliás muito prestigiada, pois reuniu o governador, o vice e três ex-governadores. Na turma do gargarejo, marcaram presença o tucano Reinaldo Azambuja e André Puccinelli (MDB), enquanto no plenário estava o hoje colega parlamentar José Orcírio, do PT. Já na Mesa Diretora estava o atual gestor Eduardo Riedel, e entre os convidados, o vice Barbosinha, que também foi deputado estadual. Depois do evento de posse, foram só elogios.

Aniversariantes

Dra. Danusa Céspedes Guizzo,
Marcos Vollkopf,
Neuza dos Reis Vendramin,
Dr. Ricardo Ayache,
Alessandra Patrícia Pandolfo Simon,
Marly Rayol Lopes,
Ide Sabala Carvalho,
Dalton Costa,
João Evangelista Pires Neto,
Nezio Nery de Andrade,
Rodrigo do Nascimento Rodrigues,
Edgar Ferreira de Oliveira,
Adalberto Salvador Frigo,
Dra. Celina Filomena Faria 
Ferreira Dias,
Maria José Cordeiro da Cruz Malgaresi,
Edson Yasuo Makimori,
Gil Mário Soares Calado,
Walter Maiolino,
Maria Elisa Rocha Lemos,
Eunice Peron Palhano,
José Antonio Brito de Melo,
Dr. Sebastião Nogueira Faria,
Edmir Hitosi Oshiro,
José Márcio Andrade,
Armando Mendes Trindade,
Sandro Ricardo Ribeiro Coelho,
Francisco de Souza,
Naíde Corrêa Nogueira de Souza,
Mário Márcio Katayama,
Jair Bispo Evangelista,
Terezinha Della Pace Braga,
Alice Coelho de Azevedo,
Cristina Kato,
Eliana Monteiro Conceição,
Nilse Miranda de Freitas,
César Antônio Bigarela,
Hermes Celito Basso,
Otávio Augusto Carneiro,
Marconi Ferreira Berillo Júnior,
Enilson Galana,
José Norberto Medeiros,
Gilson Guenka,
João Carlos Miranda Pereira,
Paulo Henrique de Moraes,
Marizelda Mastriani Simões Tuca,
Silvana Amaral Albaneze 
de Oliveira Martins,
Roberto Augusto Roque dos Santos,
Jean José de Andrade,
Dr. César Augusto Nicolatti,
Kleyton Lavôr Gonçalves Saraiva,
José Carlos Rezende,
Waldemar Pereira do Carmo,
Antonio Cesar Marques Rodrigues,
Bruna Queiroz Diniz,
Flávia do Amaral Pereira,
José Nelson de Souza Junior,
Dr. Mário Nelson de Gabilan Rodrigues,
Thomaz Aquino Rosa,
Gustavo Henrique Comparim Gomes,
Josceli Roberto Gomes Pereira,
Ricardo Correia de Melo,
Roberto Severino Garcia,
Elton Jacó Lang,
Ana Paula de Castro Pinto,
Priscila Zanardo Bumlai,
Graziela Pelizer de Santana,
Jakeline Freitas Ojeda,
Francisco Ricardo de Morais Arrais,
Renato Glagau Ferreira,
Evandro Dutra,
Cícero Calado da Silva,
Roselaine Pereira da Silva,
Simone Britto,
Rosa Eli dos Santos Melo,
Paula Lopes da Costa Gomes,
José Carlos Rocha Lopes,
Nicéia Ramos,
Anderson da Costa e Silva,
Romero Queiroz de Lima,
Gerson Ferreira Santos,
Lícia Maria Alves de Freitas,
Vera Lúcia Moreira de Almeida,
Susana Rodrigues Gomes,
Alex da Silva Figueira,
Pedro Paulo de Souza Diniz,
Vivianne Moraes Gomes,
Darvino Antonio Maciel Junior,
José Carlos de Almeida Lemos,
Suzete Rondina Gomes da Silva,
Milton Pereira de Andrade,
Renato Flôres Moreira,
Fernanda Santos de Lima,
Mario Marcio Batista Andrade,
Denise Correia dos Santos,
Helena Maria Gonçalves,
Robertta Rezende de Souza,
Venildo Santos Pereira,
Alex Marques da Silva,
Francisco Nunes Saraiva,
José Henrique Martins,
Felipa Lopes da Silva,
Martina Alves Moreira,
Elisa Rosa de Castro,
Mário Lúcio Andrade da Costa,
Marcela Queiroz Pereira,
Francisco Carlos Azevedo,
Cristina Rodrigues Menezes.

Colaborou Tatyane Gameiro
 

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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