Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Lygia Fagundes Telles - escritora brasileira

"Não há gente completamente boa nem gente completamente má, está tudo misturado e a separação é impossível.

O mal está no próprio gênero humano, ninguém presta. Às vezes a gente melhora. Mas passa”.

FELPUDA

A conhecida instituição que entrou no fogo dos ataques tornou-se, nos últimos tempos, um grande cabide para abrigar políticos, principalmente da esquerda, derrotados nas urnas ou com “validade sindical” vencida.

Segundo se ouve nos bastidores, as manifestações que vêm sendo feitas teriam como pano de fundo diferenças partidárias ocorridas no passado.

Agora teria sido “a hora do vamos ver”. Dizem que tem gente providenciando bandeira branca da paz para evitar estragos maiores. Como se vê...

O ex-secretário de Segurança Pública advogado João Batista PereiraFoto: Divulgação

Hoje e ontem

Anúncio do primeiro concurso de policiamento feminino de MSE

O ex-secretário de Segurança Pública advogado João Batista Pereira visitou, dia 8, o comando da Polícia Militar, sendo recepcionado pelo coronel Renato dos Anjos Garnes.

João Batista foi quem propôs a criação do Quadro Especial de Policiamento Feminino da PMMS ao então governador Pedro Pedrossian.

O ato oficial foi assinado em 30 de setembro de 1981 e, na época, quem fez o papel de “garota-propaganda” no anúncio do primeiro concurso realizado foi Rosana Chinaglia Maiolino.

Adriana DupasAdriana Dupas (Foto: Arquivo pessoal)
Carol BassiCarol Bassi (Foto: Iude Richele e Fe Candy)

Feriado

O dia 21 de fevereiro, terça-feira de Carnaval, será feriado municipal em Bonito, conforme determina lei municipal de 23 de março de 2011.

No Brasil, a data é considerada apenas ponto facultativo, mas estados e municípios podem decidir sobre isso com legislação própria.

A prefeitura informou que publicará decreto específico sobre segunda-feira (20) e a Quarta-Feira de Cinzas (22), até semana que vem, determinando se as repartições abrirão ou não.

Este ano não haverá Carnaval de rua na cidade.

Não deve

Com base na cartilha “Expressões racistas: por que evitá-las”, do Tribunal Superior Eleitoral, a Defensoria Pública de MS decidiu separar nove delas e publicar em suas redes sociais para orientar a população.

Considerações como “a coisa está preta”, “não sou tuas negas” e “cabelo ruim” são algumas delas.

Segundo o órgão, as pessoas interessadas em conhecer o material na íntegra devem acessar a biblioteca digital do Tribunal (tse.jus.br).

Bamburrando

O início do ano foi pródigo para Mato Grosso do Sul no que se relaciona às exportações, que em janeiro cresceram 7,17%.

No caso, fechou em US$ 565,46 milhões, enquanto o mesmo período de 2022 registrou US$ 527,63 milhões.

O resultado foi puxado pelas vendas externas, nessa ordem: milho, celulose, carne bovina e de aves, além
de óleos vegetais.

Os dados são da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Aniversariantes

  • Diogo Midzuno Mishima,
  • Maria Adélia Menegazzo,
  • Yara Morena Batistoti Andrade,
  • Cassiane Nunes Kadri,
  • Sandra Gomes de Oliveira,
  • José Antônio Acosta Contrera,
  • Ottao Pereira de Almeida,
  • Rubens Grandini,
  • Imad Ahmad Hazime,
  • Jorge Alberto Sakai Fujimoto,
  • Katia Ferreira Rosa,
  • Leticia Lauar Soares de Sá Coimbra,
  • Marco Antonio Freitas de Oliveira,
  • Pedro Alfonso,
  • Higor Rodrigues da Vera,
  • Rogério Kio Kobayashi,
  • Moacir Fonseca Junior,
  • Yashide Okumoto,
  • Jairo Ribeiro,
  • Leandro Mascolli Benante,
  • Dr. Mário Sérgio D’Avila,
  • Dr. Jair Jatobá Chita,
  • Carlos Augusto Duailibi Furtado,
  • Dr. Marcos de Lacerda Azevedo,
  • Janete Cecilia Basegio,
  • Aguinaldo Ferreira Vilela,
  • Altair Andrade Sasso,
  • Ahyr Maya,
  • Jary Rodrigues Sales,
  • Claudionor Duarte Neto,
  • Edson Pires Pereira,
  • Ana Luiza Silva Garcia,
  • Oswaldo Arruda Mendes Júnior,
  • Victor Saab,
  • Anaurelina Corrêa Nogueira,
  • Lucílio Marques de Souza,
  • Jordão Bezerra,
  • Gleison Antonio de Freitas,
  • Bruna Guimarães Moura,
  • Alberto Arce Tôrres,
  • Elaine Belarmino Siqueira,
  • Zalma Castilho Lopes,
  • Marlene Sguissardi da Rosa,
  • Dr. Antônio Carlos de Almeida,
  • Renê França Machado,
  • Lairson Correa de Souza,
  • Dra. Suleimar Souza Schroder Rosa, Claucidia Terumi Hirakava,
  • Ademar Katuji Yassuda,
  • Joacyr Sebastião Silva,
  • Elda Garcia do Nascimento,
  • Jurandir Rodrigues,
  • Rodolfo Lemes,
  • Luciana Moreira de Campos,
  • Pedro Paulo Penteado,
  • Raimundo Chaves,
  • Lucila da Rocha,
  • Augusto Menezes de Resende,
  • Regina Maura Corrêa Ferreira,
  • José Antônio Alencar,
  • Ariane Alves de Oliveira,
  • Mário Márcio Cardoso,
  • Roberto Carlos de Oliveira Ferreira,
  • Meire Lúcia da Silva Teles,
  • Antenor Tavares,
  • Júlia Cordeiro Duarte,
  • Celso Teixeira da Silva,
  • Delidiana Marques de Freitas,
  • Rommel Dantas,
  • Vera Lúcia Mamedes Silva Stumpf,
  • Carlos Alberto José da Silva,
  • Ana Gabrielle Silva Lima Guimarães,
  • Sérgio Cardoso da Cruz,
  • Juatel Tenório Ribeiro Becker Barbosa,
  • Itamar Correa,
  • Camila Campos dos Santos,
  • Silvia Valêncio Alves Ferreira,
  • Antonio Carlos Bignardi,
  • Fernando Olavo Bertoncini,
  • Rita de Cássia Icassati do Amaral,
  • Heberty Luis Alves Marietti,
  • Rafael Heller,
  • Kátia da Silva Soares Barroso,
  • Julio César Alves da Silva,
  • Helder Antonio de Melo Barbosa,
  • Jenoel Pereira Capilé,
  • Herminia Alves de Almeida,
  • Cassia Lislier da Mota Bampi,
  • Antonino Ribeiro Ayres,
  • Eduardo Gaiotto Lunardelli,
  • Aguinaldo Pires Barbosa,
  • Andreia Nunes Zanelato,
  • Tereza Cristina Ferreira Rodrigues,
  • Alexandre Fernandes Amaral de Oliveira,
  • Luiz Carlos da Silva Moreno,
  • Paulo Sérgio Machado,
  • Alisie Pockel Marques,
  • Osmar Cardoso Lima,
  • Carolina D’Arc Santos Pereira,
  • Homero Lupo Medeiros,
  • João Glauco Alencar Arrais,
  • Kelli Domingues Passos Ferreira,
  • Sandra Corral Domingos,
  • Lygia Mara Fleitas de Lucca,
  • Osvaldo Odorico,
  • Paulo Sleiman Rojas,
  • Wellington de Morais Ferrato,
  • Mayra Lopes,
  • Luiz Henrique Meneses Santos,
  • Catarina Flôres Duarte.

* Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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