Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo, na íntegra, desta segunda-feira, 27 de março de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Martha Medeiros - Escritora Brasileira

"...Reformulei minhas crenças: estou me dando o direito de não pensar tanto, de me cobrar menos ainda, e deixar para compreender depois. Desisti de atracar o barco e resolvi aproveitar a paisagem”.

FELPUDA

Até alguns políticos estão achando que em determinado órgão o número de nomeações está com “excesso
de fermento”, de tanto que vem crescendo a cada dia.

Aliás, o local está sendo chamado de guarda-roupa, pois
se transformou em um espaçoso cabideiro para atender a confraria. Há todos os tipos de peças masculinas
e femininas em seus cabides: modelitos atuais, antigos, fora de moda e por aí vai. Muitos, inclusive, com preços altos. E põe alto nisso!

Contas

No último ano da administração de Reinaldo Azambuja, em 2022, foram aplicados R$ 2.164.977.104,50 na área da saúde de MS. Desse total, R$ 1.810.490.997,60 (87,38%) correspondem a recursos próprios.

Os valores referentes aos ressarcimentos por serviços realizados, transferidos pelo Ministério da Saúde, e de arrecadação própria totalizaram R$ 75.939.490,08 (4,07%). Já os repassados de fundo a fundo atingiram R$ 176.981.378,20 (8,48%).

Vacinas

Com relação aos recursos destinados à vacinação contra a Covid-19, também no ano passado, foram gastos R$ 31.132.290,16.

A cobertura vacinal é a seguinte: no público com idade de 35 anos ou mais (1,31 milhão de pessoas), foram aplicadas 1.149.961 (primeira dose), 1.097.145 (segunda), 1.034.914 (1ª de reforço)
e 330.420 (2ª de reforço) vacinas.

Os dados foram apresentados pela Secretaria de Estado de Saúde, por exigência legal, em audiência pública na Assembleia Legislativa de MS, no dia 23.

 

Luciano Kivel e Tatiana Pimentel Kivel - Crédito: STUDIO VOLLKOPF
 
Cristina Ribeiro - Crédito: Daniela Ramiro

Clima

Não convidem à mesma mesa o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, e os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município.

O primeiro não gostou nadica de nada do anúncio da entidade, questionando a prioridade do setor da rede pública, e mandou divulgar uma nota oficial, em que afirma que
os desafetos distorceram dados de forma “leviana e irresponsável”. Diz, ainda, que “por maldade”
ou “desconhecimento” ignorou que o Executivo realizou concurso em 2018.

Talvez...

Nos bastidores políticos, há quem diga que o atual secretário da Casa Civil, o ex-deputado estadual Eduardo Rocha, poderá disputar a prefeitura de Três Lagoas e continuaria sendo importante peça no fortalecimento do laço político com a administração estadual tucana.

Se for para o embate e tiver sucesso, repetirá os passos de seu sogro, o falecido ex-senador Ramez Tebet, e de sua esposa, a ministra Simone Tebet, que comandaram a gestão daquele município.

Pivôs

Dois projetos que tramitam na Assembleia Legislativa de MS deverão ser pivôs de debates acalorados. O primeiro estabelece o sexo biológico como único critério para a definição do gênero de esportistas em competições esportivas profissionais no Estado.

Já o segundo proíbe a realização de hormonioterapia, intervenções cirúrgicas e outros tratamentos de transição de gênero em menores de idade. Os dois projetos são do deputado Rafael Tavares.

ANIVERSARIANTES

  • Marília Adrien de Castro,
  • Dr. Luiz Epelbaum,
  • Maria de Fátima Corado Gabriel,
  • Márcio de Campos Widal Filho,
  • Rubens Garcia da Silva,
  • Cátia Hugueney Cruz,
  • Cláudia Braun de Queiroz Rolim,
  • Alaíde Alves Elias,
  • Luciana da Silva Navarro,
  • Felipe Mattos de Lima Ribeiro,
  • Ivanildo da Cunha Miranda,
  • Laércio Aparecido Vanzela,
  • Rodrigo Hiroshi Utinoi,
  • Waldiney Costa da Silva,
  • Tatiana Cardoso Rodrigues,
  • André Costa Lucas,
  • Telma Aparecida La Picirelli
  • Vieira da Cunha,
  • Maria Inês Corrêa Coelho,
  • Humberto Gaiotto,
  • Oscar José de Melo,
  • Arão de Oliveira Ávila,
  • Paulo Marcelo Ortiz do Nascimento,
  • Vera Lúcia Fernandes Miceno,
  • Ricardo Rodrigues Nabhan,
  • Luana Aparecida Silva Nakasone,
  • Roberto Motoiahi Ishi,
  • Edson Yasuo Makimori,
  • Wellington Fernandes Cardoso,
  • Dr. Jânio Carneiro Gonçalves,
  • Vinicius Soares Morel Duarães,
  • Dr. Gustavo Alexandre Asato Higa,
  • Hélio Simões Gonçalves,
  • Marcos Xavier,
  • Rubens Garcia de Almeida,
  • Alessandra Maria Mendes
  • Fusco Furquim,
  • Dr. Edi Ederaldo de Almeida,
  • Dra. Delouse Cunha Garcia,
  • Waldir Carlos Ide,
  • Nair Batista de Souza,
  • Vandercy de Oliveira Flores,
  • Lidiane Castanheira Ramos,
  • Mário Alan Bueno dos Santos,
  • Irany Nunes Inocêncio,
  • Claudiano Barcellos Ribeiro,
  • Neide Espíndola Dias,
  • Lucila Farina Vilela,
  • Maria Lívia Souza de Oliveira,
  • André Luiz dos Santos,
  • Zenaide Joana de Rezende,
  • Napoleão Pereira de Lima,
  • Nilson Lima,
  • Elza Cordeiro Escalante,
  • Maria de Jesus Carneiro Nahas,
  • Narda Kosloski Ferreira,
  • César Gomes Damasceno,
  • Rogério Mayer,
  • Lilian Macedo de Almeida,
  • Marlene Bambil Puckes,
  • Mauri Vitor Belarmino,
  • Rosângela Corrêa da Costa Marques,
  • Antônio Gustavo Knauf,
  • Wera Lucia Piazza Miranda Heberle,
  • Cleudilma Lopes da Silva,
  • Roberto Tomaz Candido,
  • Denise de Oliveira,
  • Araci Alves do Vale,
  • Lúcia Helena Trombini Puia,
  • Márcia Carolina Nunes da Cunha,
  • Simone Pereira de Miranda,
  • Suely Guerreiro Barbosa,
  • Marco Aurélio Sanches,
  • José Renato Gorgulho Timotio,
  • Nildemar Ubida,
  • Alexsandro Fernandes de Moraes,
  • Celso Luis Barbieri Salles,
  • Eduardo Barbat Parfitt,
  • Luiz Antonio dos Reis,
  • Brunilda Enciso Magiano Lima,
  • Flávia da Fonseca Vilela,
  • Marli de Oliveira Lopes,
  • Lauanne Moresco Hadlich,
  • Maria Silvério Fernandes,
  • Gabriel Abrão Filho,
  • Antonio Poletto,
  • Jerônimo Teixeira da Luz Ollé,
  • Cristiane Figueiredo Leite Ferreira,
  • Eder Faustino Barbosa,
  • José Raffi Neto,
  • Daniela Aparecida Vilhalba,
  • Edson Minoru Noguchi,
  • Fernando Hortenci Borges Ferreira,
  • Rachel do Amaral,
  • Marcello Salloume Semaan,
  • Angela Paixão de Souza,
  • Olavo Colli Júnior,
  • Adolfo Alderete,
  • Cléia Regina Teodoro de Souza,
  • Nilsa Francisca de Souza Pereira,
  • Eliane Satie Nozu,
  • Adriana Cristina da Silva Santos,
  • Maria Ferreira da Silva,
  • Silvina Soares da Silva,
  • Franciele da Silva Sandim,
  • Hudson Martins de Oliveira,
  • Jean Henry Costa de Azambuja,
  • Roberto Batista Vilalba,
  • Firmina Souza Gomes,
  • Larissa Maciel Fernandes,
  • Luiz Henrique Correia Lemos.

* Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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