Correio B

Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Rubem Alves - escritor brasileiro

Eu quero desaprender para aprender de novo.
Raspar as tintas com que me pintaram.
Desencaixotar emoções, recuperar sentidos”.

FELPUDA

Alguns dos políticos que vêm se apresentando como pré-candidatos a prefeito de Campo Grande poderão fazer composições antes das eleições. Nesse entendimento, abririam mão da cabeça de chapa majoritária em troca da vaga de vice. Há ainda a possibilidade, no acordo, de o ganhador fazer concessões, oferecendo espaço para indicações ao aliado que decidiu não ir para o confronto. Tudo isso por uma questão de peso político. 
É esperar para ver.


Cantata

A tradicional Cantata de Natal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul será realizada hoje (1º), a partir das 18h. As peças incluem obras instrumentais e obras vocais. Haverá um septeto de cordas, um quinteto de metais e uma camerata de instrumentos acompanhando os coralistas.

Mais

Com programação especial e regido pelo maestro Nillo Cunha, o coral se apresentará na rampa de acesso da Av. Mato Grosso, no Palácio da Justiça. A cantata também acontecerá no Fórum de Campo Grande, no dia 4, e no dia 6 no Centro Integrado da Justiça(Cijus).

Divulgação UFMS/Álvaro Herculano

Em concorrida solenidade, com a presença de diversas autoridades, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) concedeu o título de Doutor Honoris Causa ao juiz aposentado Aleixo Paraguassú, ao empresário Sérgio Longen e à artesã indígena Catarina Guató. O reitor Marcelo Turine e a vice-reitora Camila Ítavo enfatizaram a importância do título e da história de cada um dos homenageados.“Tenho certeza que vocês honraram toda a trajetória, e com seus nomes continuarão inspirando muitas pessoas”, afirmou a vice-reitora. A cerimônia foi realizada no Teatro Glauce Rocha, no dia 27, com transmissão ao vivo pela TV UFMS.

Cristina Alcantara de Carvalho
Patricia Bonaldi

 

Tsunami

A cúpula do PSDB estadual deverá se reunir para avaliar os estragos políticos causados pela operação policial que deteve tucano dos mais emplumados, além de outros que têm fortes ligações com o partido. Era tudo o que os integrantes do ninho não desejavam, principalmente com as eleições municipais batendo à porta.

Avaliações

Na análise de políticos de muitas jornadas percorridas, um dos acusados sempre teve papel de destaque, desde o início da era tucana no comando administrativo do Estado, ocupando importantes cargos. 
A preocupação, segundo os comentários de bastidores, é que isso venha a criar a impressão, para a população, de que possa ter havido uma capilaridade maior do esquema no passado.

Esses mesmos políticos também acham que governo agiu rápido em afastar os supostos envolvidos nos casos que levaram à operação do Gaeco. Dessa forma, tentou descolar a administração da política, principalmente porque o secretário-adjunto detido é indicação do partido tucano. 

Mudando

O projeto que desmembra a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania chegou à Assembleia Legislativa de MS. Serão criadas a Secretaria de Cidadania (com nove subsecretarias) e a Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura (com as fundações de Esporte e de Cultura). 

Aniversariantes

Marcelo Miranda Soares, 
Dr. Odemilson Roberto Castro Fassa,
Maria Helena Nicoloso Bonotto,
Joaquim Barbosa de Souza Neto,
Lauredi Borges Sandim,
Rosemary Nunes da Cunha, 
Delci Candido de Sá,
Francisco Eloy de Insfran,
Gilberto Coelho,
Elisabeth Silva Barros,
Doralice de Araújo Giese, 
Eduardo Barbosa Rocha,
Fabio de Souza Chilaver,
Maurício Duailibi,
Francisco de Assis da Costa Pedreira,
Alcindo Lara Picada,
Helio Chaparro,
Moacir Borges de Souza,
Isoli Paulo Fontoura, 
Dra. Helena Rodrigues,
Fábio Rogério Rombi da Silva,
Flávia Veríssimo Baruta, 
Mario Cesar Oliveira da Fonseca, 
Dr. Valdir Perius, 
Murilo Ricardo de Souza Trindade,
Dr. Alfredo Ioshimitsu Asato,
João Eduardo Barbosa Rocha, 
Dra. Camila Ortiz de Souza,
Maria Augusta (Guta) Wanderley,
Valdemi Lopes da Silva,
Edílson de Paula Paes,
Dr. Amaury do Lago Prieto, 
Euquir de Lima,
Dr. Jorge Judi Hirokawa,
Leonardo Fialho de Carvalho, 
Ana Cristina Martins,
Sebastião Fogaça,
Djamiro Cruz,
Celair Martins de Andrade,
Franciel Luiz de Oliveira,
Magno Ocampo,
Elisa Rocha de Alencar,
Márcio Giovane Tomazelli,
Carlos Eduardo Abrão,
Jurandir Martins Abrão,
Dr. Antônio Carlos Gargioni, 
Soraya Cersozimo Naglis,
Valdir Pazzoti,
Benedito Carlos Miranda da Silva,
Eliane de Barros Portocarrero,
Gilson Marcos de Souza Rosa,
André Nunes da Cunha,
Sérgio Fenelon,
Balbina Maroni Nunes,
Ernesto Rocha Neto,
Dr. Waldir Ferreira de Salvi Júnior,
Rodrigo Pereira Albuquerque,
Ramona Machado de Souza,
Eloi Lustosa do Nascimento,
Napoleão Costa Marques Júnior,
Sadao Tamai,
Aracy Monteiro de Almeida,
Waldemar de Sousa Barbosa,
Marisa Moreira Almeida,
José Wagner de Oliveira,
Juliana Prati Salvador,
Malu Cândido Alves da Silveira,
Marlene Conceição Gonçalves Dias Lobo, 
Maria Aparecida Silva Sarsi,
Sidney da Silva,
Ussi Fernandes de Moraes,
Manuel da Silva Figueiredo,
Silvana Mendes Bettoni,
Luiz Oliveira de Almeida,
Miguel Agostinho de Oliveira,
Ricardo Bellazzi Castellani,
Waldir Bernardes,
Loide Luisa Leite,
Mário Arevaldo da Silva,
Julio Cesar Casavechia,
Magda Jaqueline Paula Miranda,
Antonio Gonçalves de Melo,
Márcia Sueli Perez,
Dagma Luciana Loureiro Pereira Pradebon,
Mitsukuni Oyadomari,
Victor Jonas Schildt Martinez,
Marcos Antonio de Araújo Alarcon, Dr. João Francisco Santos da Silva,
Dra. Cristiane Dias Arakaki, 
Gustavo Amato Pissini,
Isabela de Azevedo Perez Soler, Heide Higa Terra, 
Adriana Cesco,
Julianna Martins Cantarin,
Valéria Fabrício de Oliveira Caxias,
Jânio Cesar Arsamendia,
Dr. Eloy Alarcon,
Andrélina Ferreira dos Santos Ratier,
Maria de Figueiredo Rocha,
Erik Borin,
Luiz Otavio Gottardi,
Veruska Insfran Falcão de Almeida,
Ricardo Arakaki,
Carla Conti,
Helen Christyan Peraro,
Laura Veruska Mohamed Pereira,
Viviani Gonçalves Vissotto.

Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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