Correio B

Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Se eu não posso mudar um acontecimento, se não posso mudar a vida, então que ela me modifique".

FELPUDA

O futuro secretário de Administração de Mato Grosso do Sul, a ser anunciado pelo governador Eduardo Riedel e que deverá assumir o cargo até o início do período de Carnaval, segundo os comentários nos meios políticos, viria do chamado Sistema S (integrado por entidades ligadas aos setores industriais e comerciais dos estados). Segundo ainda os comentários que circulam nos bastidores, ele tem atuação política partidária e é ligado a liderança que apresenta muita musculatura eleitoral. É esperar para ver.

Difícil

A cassação do deputado estadual Rafael Tavares (cujo processo está em instância superior) é um complicador para a pretensão do ex-deputado estadual Capital Contar de disputar a Prefeitura de Campo Grande ingressando no PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mais

Rafael e Contar são do PRTB, que em Mato Grosso do Sul entrou nos holofotes, seja pela cassação, seja por denúncias de supostas irregularidades internas no partido. E Bolsonaro quer passar longe de problemas dessa ordem, para não comprometer o projeto político do seu partido.

Arquivo Pessoal/ 

"À Espera de Um Milagre" é o livro que a servidora pública, escritora e palestrante Elyzer Maria da Silva lançará no dia 10 de fevereiro, às 19h30min. A obra conta sua luta contra sérios problemas de saúde, fortalecendo cada vez mais sua fé enquanto fazia os tratamentos até sua total recuperação. O evento será em sua residência, na Rua Zeca Atanásio, 330, Residencial União II, como forma de gratidão a familiares e amigos que se reuniam constantemente em correntes de orações pelo seu restabelecimento.

 

Eva Ayres com o filho Breno Ayres/ Arquivo Pessoal 

 

Maria Laura Neves, Paula Mageste e Paula Merlo/ Leca Novo

 Prazo

O dia 7 de fevereiro é a data-limite para que haja encaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, referente ao 6º bimestre de 2023, informando se o limite mínimo de 25% foi aplicado na Educação. Esse porcentual é determinado pela Constituição Federal, obrigando municípios, estados e União a investirem nessa área. O não cumprimento causa série de problemas para os gestores.

"Bólido"

Em sete anos, desde que conquistou seu primeiro mandato de vereador (2017-2020), a trajetória política do hoje secretário-adjunto da Casa Civil de MS, João César Mattogrosso, tem sido, digamos, veloz que só. Vale lembrar que nesse período esteve também no Legislativo estadual e atuou no Poder Executivo. Isso sem contar que foi presidente municipal do PSD.

Ungido

Quando vereador, João César Mattogrosso foi reeleito para o segundo mandato (2021-2024), licenciou-se da Câmara, em 2021, para ser secretário de Estado, função que exerceu por 11 meses. Deixou o cargo para disputar cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, ficando na suplência não por muito tempo. No dia 31 de janeiro de 2023, renunciou ao mandato de vereador e assumiu a cadeira de deputado. Com a volta do titular, Pedro Caravina, agora assumiu o cargo de secretário-adjunto da Casa Civil. Como se vê, "quem tem padrinho, não morre pagão..."

ANIVERSARIANTES 

Altair Perondi
Natália Guido Gameiro 
Jabes Moreira de Brum
Gisele Marciano Inacio
Erivelto Duim
Angelice Maria Nery da Silva 
Alzira Batista da Rocha
Dra. Alaíde Teixeira Gomes
Alberto Youssef
Deyvis Ecco
Ione Hildebrano Nantes
Alfredo Tobji
Maria Aurea Pinheiro Araujo
Ana Maria Bernardelli
Victório Broch
Luiz Gomes
Avenir Ferreira
Maria Salete da Silva Vinhofen
Reginaldo Gomes do Carmo
Angela de Oliveira Franco
Ângela Jabrayan Schmidt
Anderson Chadid Warpechowski
Camila Ferreira
Paulo César Coutinho Almeidinha
Karolyne Moreno 
Milena Maria Carvalho Tosta
Roberto Costa
Eudas de Faria
Luciana Barbosa Lyrio
Pe. Carlos Eduardo Asato Higa
Arabelly de Souza Medeiros
Sônia Maria Ranzi
Mauriene Gonçalves Moura
Deborah Fonseca Araújo
Jandaíra Carla dos Santos
Deonice Candelaria da Silva
Michele Crochemore
Alice Farias da Rosa
Carlos Oscar Lopes 
Valdir Paulo Soligo
Sônia Maria de Castro
José Candelário Ferraz 
Ney Luzardo
Antônio Pio da Silva
Edmilson Pereira de Souza
Cleide Costa Ávila
Rose Colombo Azevedo
 
Aldemir Ribeiro
Elisangela Dias Filgueiras dos Santos
Ivo Marcos Vieira
Jussara Martins Gonçalves
Luiz Alves Corrêa Filho
Olivio de Oliveira Júnior 
Dalva Saab Guedes
Helio Albarelo
Takeioshi Nakayama
Enéias Francisco Bello
José Pires Hildebrand
Elizabeth Mascarenhas
José Augusto Corrêa Júnior
Eneida Helena Müller Marques Troncoso 
Antônio da Silva Gonçalves
José Nolasco de Sena Filho
Neuza Gamarra Ferreira,
Silvia Aparecida Ibanez Martins
Tereza Cristina Barbosa
Alonso Tavares Lima
Enrico de Rosa Silva Dacal
Rafael Chimenes Figueiredo
Francisco Ribeiro da Silva
Caroline Machado Siviero
Laura Vieira
Jorge Kendor Ferreira
Samantha Gomes
Mario Cabral Costa Mello
Jailma Soares de Sousa
Deodato Cunha da Rocha
Alício Rocha de Sousa
Eldomar Grau
Luiz Divino Ferreira
Mauricio Godoy
Moisés Campos da Silva
Ari Ibanhes Xavier
Jurandir Pereira Cabral
Geni do Nascimento Lobo
Andréia Akemi Chiapinotto Imai
Leila Alves Arenales
Renato Gil Arruda Vieira
Rosane Karine Caires Oliveira
Celson Ribeiro da Silva
Luíz Guilherme Barbosa Espíndola
Osmar Lachi
Roseli de Oliveira Pinto
Marcelo Anguita Borges
Adelmo Salvino de Lima
Adelina Bazan Deniz
Jamara Cardoso Figueredo Curcio
Camila da Silva Neves Congro
Bruno Medina de Souza
João Candelário dos Santos
Rosimeire Cecília da Costa
Tereza Corrêa Marques
Luíza Maria Mendes de Souza
Samira Gil de Almeida
Alice Maria Barbosa Ferreira
Pedro Paulo Soares Cunha Flôres
Karine Maria dos Santos
José Henrique Soares Pereira
Paola Lopes da Rosa
Renilda Campos Arruda.

 

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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