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Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 21 de julho de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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JEY LEONARDO - ESCRITOR BRASILEIRO

A vida é muito curta. Sorria quando puder.  Peça desculpas quando achar que deve. E deixe  ir tudo aquilo que você não pode mudar. Sempre”.

FELPUDA

Apesar de conhecer os caminhos das pedras, político estaria “escorregando” em algumas delas   e vem acumulando dissabores constantes  em suas últimas articulações. Um deles foi não ter conseguido  o tão sonhado cargo de comando, depois, não emplacou  nomes do seu time na seleção estadual, e agora estaria sentindo  cheiro de pólvora em sua pretensão de disputar prefeitura  em cidade do interior de Mato Grosso do Sul.  Provérbio português ensina que “não há bem que sempre  dure nem mal que nunca se acabe”. Sendo assim...
 

Redução

Desde a implantação da Lei  nº 10.871, em maio de 2004,  que resultou em redução  de mais de 50% no número  de servidores, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem enfrentado dificuldades para cumprir suas atribuições, comprometendo a fiscalização  e a análise de produtos essenciais à saúde da população. O setor mais afetado é o das unidades do órgão em portos, aeroportos e fronteiras, pois há aumento constante de demandas  e de processos. 

Mais

De acordo com dados divulgados pelo Sindicato Nacional  dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), em junho  de 2005, a Anvisa contava  com cerca de 3.000 trabalhadores, entre empregados e servidores redistribuídos. Atualmente, esse número  foi reduzido para 1.368 vagas. “Planos emergenciais e paliativos não são suficientes para reverter a situação atual”, afirma o presidente do Sinagências, Cleber Ferreira

 

Adriana Pimentel Correa e Mauro Correa
 
 Fernanda Pinazo
 

Dinamite

Julgamento que mobilizou  a opinião pública nos últimos dias poderá ter reflexos também  no período eleitoral. De forma implícita e explícita, alguns pontos deixaram evidentes a relação de uns e outros em grande esquema de tráfico de influência, servilismo e investimento em candidaturas. Em uma campanha eleitoral, casos como esse são como dinamite para destruir candidaturas.

Harmonia

A superintendente da Sudeco, Rose Modesto, com a presidência estadual do União Brasil assegurada por decisão judicial, deverá intensificar o diálogo com outros partidos para possível aliança, marcando, assim, presença de forma mais harmônica internamente  na sigla e em pleitos eleitorais.  Na disputa municipal de 2020  e nas eleições de 2023, o partido teve mais adversários entre os seus integrantes do que de outras legendas. Rose poderá vir como candidata a prefeita de Campo Grande.

Começo e fim

O estigma da competição interna sempre foi um fantasma no União Brasil quando tinha no comando Soraya Thronicke. Essa queda de braço surgiu ainda quando ela comandava o PSL, que posteriormente se fundiu ao DEM, surgindo este novo partido. As crises internas continuaram até junho deste ano, quando a senadora se filiou ao Podemos. Seu time continuou na disputa judicial pelo partido, mas agora deverá sentar-se com Rose para discutir uma possível composição.

 

Aniversariantes

 

 

Jéssica Buainain de Castro,
Dr. Dorival Renato Pavan, 
Amilton Fernandes Alvarenga, 
Marcelo Duailibi Bicca, 
Luiz Roberto da Fonseca,
Bernardo Hokama, 
Danilo Francisco Zmijevski,
Maria Otília Corrêa Rinaldi,
Semi Salomão Saigali,
Ariedna Serra, 
Teodomiro Iberg,
Daniel Flores,
Edésio Rafael da Silva, 
João Carlos Souza Matos,
Abinur Leopoldo de Campos,
Carlos Alberto Giugni de Oliveira,
Eder Prudencio de Oliveira Ribas,
Rober Matheus Leite Torres Fremiot,
Teriomar Casal Alves,
Oleir Martins Rodrigues,
Carlos Carrion Alonso,
José Francisco Filho,
Mário Sérgio de Abreu,
Dr. Djalma Ferreira de Rezende,
Sidney Delvizio Freire,
Sandra Nantes,
Maria Rita Trombini Garcia, 
Celso Eite Mamba,
Nelson Paulo de Medeiros,
Neusa Maria de Moura Santos,
Márcio Martins Medeiros,
Elizeu Alves Mota, 
Eliene da Fonseca Menezes,
Nelson Duarte do Prado,
Pedro Puttini Mendes,
Renato dos Santos Cavalcante,
Mara Lúcia Ovando Fraiha,
Breno de Oliveira Moraes Loureiro, 
Liliane dos Santos Nascimento,
Antônio Edson Pires Pereira,
Antônio Victor de Rezende,
Milton Aires Viana Filho,
Aral Garcia Perrupato,
Hortência Espíndola Alves,
Alvaro Luiz Coelho Netto,
Dra. Lindalva Arakaki Yamamoto, Angélica Sueli de Oliveira Cassaro, Ione Pereira Andrade,
Huster Maiolino de Oliveira,
Acácia Gimenez Barreto,
Clóvis Machado Villela,
Diana Lourdes Lima do Couto,
Felizarda Oliveira Carneiro,
Luiz Sérgio Fraga Freitas,
José Roberto Alves,
Beatriz Paulina Curvo dos Santos,
Shirlei Aparecida Bini,
Amanda Molina Garcia,
Cláudio Antônio Modesto,
Estevão Moraes de Palma,
Renato Gomes Lustosa,
Gilda Lúcia da Silva,
Rowerton Ferreira,
Wilson Carlos Barbosa,
Mara Aparecida Gomes,
Lucila Oliveira Monteiro,
Regina Maria Scatena, 
Sílvia Rodrigues Maia,
Marco Tulio Dias Lopes, 
Márcio Souza Lemes,
Silas Moreira Xavier,
Maria Oliva Cardoso,
Dinah Cardoso Lima,
Carlos Delgado,
Olga Kuseliauskas Martins,
Nivalda Silva Oliveira,
Marisete Rosa da Costa Escobar,
Terezinha Francisca Rodrigues,
José Carlos Ferreira,
Placedes Sanches Silva,
David de Souza Jeovani,
Frederico Marcondes Neto,
Leonor Aparecida Gomes,
Elisabete Cortabitart,
Alcibiades Matoso de Oliveira,
Robson Queiroz de Rezende,
Hudson Wanderlei Rocha Saldanha,
Ramão Araujo Ferreira,
Thiago Pinto de Andrade,
Adriane Teodora de Paula,
Daniel Valdez,
Camilla Cavalli Gaudensi,
José Antonio Barreiros, 
Marcelo Panho,
Elza Leal Camargo,
João Vilas Gonçalves,
Geraldo Magela Filho,
Alyne Quintas de Souza,
Ibio Antonio Corrêa,
Dagoberto Nogueira Filho, 
Márcio Allaman, 
Eleor Sontag,
Idalino Almeida Moura,
José Napoleão Gatti Camacho,
Camillo Coury, 
Júlio Arantes Varoni,
Wandir Sidronio Batista Palheta,
Juscielle Aparecida Fragnan 
da Silva,
Divaldo Costa,
Alício Ferreira Barbosa.

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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