Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta terça-feira, 21 de novembro de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Aldous Huxley - escritor inglês

"O degrau da escada não foi inventado para repousar, mas apenas para sustentar o pé o tempo necessário para que o homem coloque o outro pé um pouco mais alto”

FELPUDA

Decisão da Justiça que suspendeu aumento salarial dos proventos de prefeito, vice e secretários de município do interior de Mato Grosso do Sul atingiu o grupo como um petardo explosivo, pois o ano eleitoral está à porta e os adversários certamente não deixarão de explorar o caso.

O gestor tentará a reeleição e terá de gastar muita saliva para explicar por que seu rendimento mensal, desde janeiro deste ano, teve um reajuste de 58,6%. É cada uma!

Risco

A vereadora Sayuri Baez, de Três Lagoas (MS), corre o risco de ser cassada pelo episódio ocorrido em outubro, quando teria agredido o seu colega vereador que usa o nome político de Tonhão (MDB).

A população acompanha com atenção o caso, que está sendo analisado por comissão processante.

Mais

O episódio foi registrado quando, durante sessão na Câmara Municipal, Tonhão se irritou diante, segundo ele, das risadas da vereadora e a chamou de “palhaça”.

Revoltada, ela foi tomar satisfação e os trabalhos foram suspensos. Fora do plenário ocorreu o confronto. Nada como viver em uma cidade sem problemas...

Recém-lançado, o filme “A Menina e a Árvore” será exibido em escolas da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande.

Com oficinas de poesia e entrega de sementes, artistas do audiovisual buscam aproximar as crianças do universo literário de Manoel de Barros. Informações pelo Instagram @ameninaeaarvore.

Alteração

Por 20 votos, a Assembleia Legislativa aprovou mudanças na lei que trata da estrutura organizacional do Ministério Público de Contas, do Tribunal de Contas de MS. O presidente daquela Corte, Jerson Domingos, havia solicitado urgência na tramitação.

Na justificativa da proposta, explicou que “a alteração tem por finalidade, além de atualizar os preceitos legais e de dar a eles uma relação melhor e de mais fácil compreensão, adequar a instituição ao cenário vivenciado atualmente”.

Geni Augusta Mesquita, Theresa Hilcar e Adriana FarnesiGeni Augusta Mesquita, Theresa Hilcar e Adriana Farnesi
 Manu Gavassi e João Batista JúniorManu Gavassi e João Batista Júnior

Vagas

Vale lembrar que, no episódio envolvendo três conselheiros que hoje estão afastados, dois deles se tornaram conselheiros provenientes dos quadros do Ministério Público de Contas (MPC).

Das sete vagas, quatro são destinadas à indicação pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, uma é para auditores, outra para procuradores e a sétima é de livre escolha do governador.

Teatro

Nesta semana, de 22 a 24 de novembro, a Cia Ofit estará em cartaz no Sesc Cultura com a peça “Groselha”. Com direção de Nill Amaral e atuação de Karine Araújo, a montagem é uma livre adaptação do clássico “Medeia”, com nuances contemporâneas sobre violência e vivências das mulheres na sociedade.

A entrada é gratuita, com sessões às 19h. Informações via Instagram @ofitcia.

Aniversariantes

  • Dr. Gregory Silva Ribeiro Sandoval,
  • Dra. Isabela de Brito Duarte Domingos,
  • Piter Hans Elias Rodrigues,
  • Dra. Carolina Miranda Duailibi de Almeida,
  • Márcio Campos Monteiro,
  • Vânia Regina Campos Monteiro,
  • Eliane Simabuco,
  • Eulogio Perez Balbuena,
  • Juvenal Alves Lorentz,
  • Mauro Celso Grande,
  • Sinval Furtado da Silva,
  • Elisa Orsi Casali,
  • Fábio de Paula Eduardo,
  • Fabio Lima Orue,
  • Carlos Alberto Cavalheiro de Alcantara,
  • Humberto Sávio Abussafi Figueiró,
  • Diego Camillo,
  • Heloisa Kasper,
  • Wellington Luis Camargos Cenze,
  • Gisele Ribeiro Faverão,
  • Carlos Eduardo Xavier Marun,
  • Alexandre Lotfi Furquim,
  • Dr. Ramão Sovierzoski,
  • Paulo Affonso de Souza Couto,
  • Vivaldo Evangelista de Melo,
  • Laura Marchini,
  • Sidnei Rodrigues da Silva,
  • Carlos Henrique da Silva,
  • Aikel Abdalla,
  • Ana Maria Laranjeira Silva,
  • Dr. Douglas Britez Godoy,
  • Ana Beatriz Lima Rocha,
  • Antônio Vieira Júnior,
  • Ester Timler,
  • Adriano Corbalan Gusman,
  • Silvia Jacques Costa,
  • Luiz Fernando de Salles,
  • Bruno de Almeida Jabrayan,
  • Leila Menegat,
  • Milene Barbosa da Fonseca,
  • Rosa Maria Vilanova Oliveira,
  • Déa Mongelli Rodrigues,
  • Singara Leticia Gauto Kraievski,
  • Adriane Naglis Ferzeli,
  • Juarez Alves Roza,
  • Eliane Nedochetko,
  • Wagner Souza Santos,
  • Luiz Carlos Montagner,
  • Elizio Sinthilo Kuniyosi,
  • Massoki Yano,
  • Maria de Lourdes Ribeiro,
  • Aparecido da Silva Porto,
  • Neuza Galvão Bacchi,
  • Aline Almeida de Alcântara,
  • Rivalmir Fonseca de Souza,
  • Marcelo Louis Ramos,
  • Edith Barbosa Novaes,
  • Paulo Renato Menezes,
  • Mercedez Ramirez de Alves,
  • Itamar da Silva Dutra,
  • Fabio Moraes da Silva,
  • João Conceição Ferreira Alves,
  • Marco Antônio de Miranda Nascimento,
  • Silvana Cação Cesco,
  • Victor Jorge Matos,
  • Andréa de Arruda Manvailler,
  • Dalmy Colman Gimenez,
  • Wilson Viegas dos Santos,
  • Arlinda Ferreira Soletti,
  • Alfeu Prandel,
  • César Augusto Rabello Borges,
  • Nelson Gaiott Tamaoki,
  • Rosely Mansano Alves Esperandio,
  • Gabriella Guinancio Pedrosa,
  • Winckler Benites,
  • Alessandro Guimarães de Oliveira,
  • Carlos Roberto de Moraes,
  • Juliana Mackert Duarte,
  • Sandra Amarilia,
  • Mariângela Favaretto,
  • Senilde Aparecida Padovani Toffoli,
  • Evandro Ferreira Brites,
  • Marcel Naste Shirado,
  • Marinês Honda,
  • Gustavo de Saboya,
  • Fernanda Grattão Polis,
  • Daniela Marques Barros Marinho,
  • Estela Maris de Campos,
  • Larissa Manvailer Zainko,
  • Antonio Daniel Valério Abdala,
  • Mauro Cesar Cristofani,
  • César Gilberto Gonzalez,
  • Euler Bentes Gonçalez Rodrigues,
  • Rafael Eduardo de Medeiros,
  • Nelson Fraide Nunes,
  • Glauciene Santi,
  • Nidia Oliveira dos Santos,
  • Marlene Catarina Uzeika,
  • Kurt Schunemann Junior,
  • Hastimphilo Roxo,
  • Vanessa Cristina Marracini,
  • Lidiane Aparecida Fonseca Renato,
  • Marilia Aparecida Bravo Branquinho,
  • Nelson Luiz Brandão Junior,
  • Emilia da Conceição Corado Gabriel,
  • Welinton Câmara Figueiredo.

* Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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