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Confira as sugestões de filmes e séries desta semana

A dica da semana é o filme brasileiro "Rio 40 graus"

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“Rio 40 graus” é considerado um marco do cinema brasileiro, filme de Nelson Pereira mostra o Rio de Janeiro para além do estereótipo e possui críticas ainda muito relevantes para a cidade

Um dos mais importantes filmes do cinema nacional, “Rio 40 graus” (1955) foi o primeiro longa-metragem do cineasta Nélson Pereira dos Santos e um precursor do movimento chamado “Cinema Novo” no Brasil. Ao passo que as grandes companhias cinematográficas do país na época se preocupavam em tentar reproduzir um estilo hollywoodiano de contar histórias, “Rio 40 graus” inaugurou uma nova linguagem ao retratar o Rio de Janeiro – na época, capital do país – de uma forma realista, sem os floreios de “cidade maravilhosa” que povoavam o imaginário das pessoas. Atualmente, o filme está disponível no Globoplay e na Amazon Prime Video.

Uma espécie de drama com documentário, “Rio 40 graus” acompanha a trajetória de 5 meninos de uma favela carioca em um dia de domingo. Juntos, Zeca, Sujinho, Jorge, Paulinho e Xerife saem pelos pontos turísticos da cidade (Maracanã, Quinta da Boa Vista, Copacabana, Corcovado e Pão de Açúcar) para vender amendoim. Além de usarem o dinheiro para ajudar suas famílias, em especial Jorge – cuja mãe está doente e precisando de dinheiro para comprar remédios –, os meninos também desejam usar parte do valor arrecadado para comprar uma bola de futebol. Ao mesmo tempo, o filme aborda um conjunto de tramas paralelas, como a chegada de um coronel para visitar o Corcovado e a gravidez de uma migrante nordestina.

Apesar de, há muito tempo, o filme ser considerado um marco do cinema nacional, nem sempre foi assim. Na realidade, o longa sofreu com a censura na época do lançamento e a sua exibição foi proibida nos cinemas do país. O filme chegou a ser acusado de ser uma grande mentira e espalhar uma visão muito negativa da cidade – que, inclusive, nunca havia chegado aos 40° C de temperatura. Houve uma campanha para liberar a exibição do filme, que teve repercussão internacional entre artistas e intelectuais. A obra conseguiu sair da lista de filmes proibidos apenas no governo de Juscelino Kubitschek, em 1956.

 

A Disney Plus disponibilizará “Under The Bridge”, um original Hulu, no dia 17 de abril

A Hulu é uma plataforma de streaming norte-americana que vem se destacando no mercado por suas produções originais bastante premiadas, como foi o caso de “The Handmaid 's Tale” (2017). O serviço da empresa não está disponível no Brasil, porém, através de parcerias com outras plataformas, é possível assistir esses originais no país. Esse será o caso com o novo original da Hulu, “Under the Bridge”, uma série de “true crime” baseada no livro homônimo da autora canadense Rebecca Godfrey. Dessa vez, a responsabilidade de distribuir o original ficou a cargo da Disney Plus, que disponibilizará a série no Brasil a partir do dia 17 de abril em sua plataforma.

A série acompanha as investigações de um crime real que chocou o Canadá, no ano de 1977.  A história começa com o desaparecimento de uma menina de 14 anos chamada Reena Virk, que saiu para encontrar as amigas em uma festa e nunca mais voltou. Quando a adolescente é encontrada morta de uma forma brutal, a investigação corre para tentar encontrar os responsáveis pelo crime. Dentre os principais suspeitos estão um grupo de 7 meninas e um menino, todos entre 14 e 16 anos de idade.

“Under The Bridge” aborda o caso pelos olhos da escritora Rebecca (Riley Keough) e da policial local Cam (Lily Gladstone), que unem forças para tentar desvendar os acontecimentos que levaram à morte da jovem. Juntas, elas começam a investigar a realidade dos adolescentes acusados e, com diferentes abordagens, conseguem fazer com que a verdade vá se revelando até que o caso seja concluído de forma inesperada. O caso de Reena Virk, na época, escancarou de forma trágica os perigos do bullying e suas consequências desastrosas para os jovens. Ajudou a mostrar o quanto era importante que o assédio moral nas escolas fosse um tópico mais discutido e combatido no país – e no mundo.

 

Nova série da Netflix mergulha mais fundo no universo de “Sandman”, criado por Neil Gaiman, e conta a história de dois meninos que investigam mistérios depois da morte

Um dos escritores mais famosos e bem-sucedidos da literatura contemporânea, o autor britânico Neil Gaiman tem uma obra bastante versátil, que vai desde livros e contos, até histórias em quadrinhos e séries televisivas. Dentre os seus trabalhos mais conhecidos, estão “Sandman” (1989) – que ganhou nove Eisner, importante prêmio da indústria norte americana de quadrinhos –, “Deuses Americanos” (2001), “Coraline” (2020) e “Good Omens” (2019). As histórias criadas por Gaiman são um prato cheio para os amantes de fantasia e do macabro, uma vez que o escritor consegue manipular com maestria o que é conhecido como “o desconhecido”, criando novas realidades a partir de um universo pré-existente.

Sendo assim, todas as vezes que as histórias de Gaiman recebem uma adaptação cinematográfica, elas recebem uma atenção especial. Continuando uma parceria frutífera com a Netflix, no dia 25 de abril chegará à plataforma de streaming mais uma parte do universo criado pelo autor em “Sandman”. Com o título de “Garotos Detetives Mortos”, a primeira temporada do original contará com 8 episódios e dará um espaço narrativo especial para dois personagens que aparecem, de relance, na edição de 1991 de “Sandman”. Depois dessa aparição, a dupla até ganhou uma série de HQs próprias, que compunham o universo de spin-offs de “Sandman”.

Em “Garotos Detetives Mortos”, os protagonistas são os personagens Edwin Paine (George Rexstrew) e Charles Rowland (Jayden Revri), dois jovens britânicos que se conheceram após a morte e se tornaram melhores amigos. Juntos, os dois fantasmas fogem do Inferno e da Morte para solucionar mistérios no plano Mortal. Ao longo das investigações, a dupla ajuda outros fantasmas a solucionar os casos que levaram às suas respectivas mortes. Os protagonistas também irão contar com a ajuda da vidente Crystal Palace (Kassius Nelson) e de sua amiga Niko (Yuyu Kitamura). Juntos, eles vão encarar diversos desafios, como bruxas poderosas e seres sobrenaturais.

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Gastronomia B+: Para a semana: Receita simples e sofisticada com massa negra e frutos do mar

Chef Tácito Cury mostra uma receita deliciosa para você fazer na sua casa e fala sobre os benefícios da massa negra.

24/11/2024 12h00

Gastronomia B+: Para a semana: Receita simples e sofisticada com massa negra e frutos do mar

Gastronomia B+: Para a semana: Receita simples e sofisticada com massa negra e frutos do mar Foto: Divulgação

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Um prato comum e muito amado no nosso país, incontestavelmente é o macarrão. A massa à base de trigo e ovos surgiu na China antiga, mas foi na Itália que desenvolveram a receita e os formatos que conhecemos hoje, após passar por diversas adaptações e culturas.

Formado na escola de gastronomia francesa Le Cordon Bleu como Chef de Pâtissier, Tácito é um grande amante da culinária, apaixonado por massas e doces. Uma de suas receitas favoritas é o macarrão preto, que tem variações na sua receita, podendo ser feito com tinta de lula - na região da Itália, Espanha e Japão -, e com batata e fécula de batata na Sicília.

A massa tem uma textura mais suave, além de contar com um sabor marinho sutil que traz leveza ao prato. “Eu gosto muito do macarrão preto, ele é diferente e muito saudável”, afirma o cozinheiro.

Veja a seguir uma das receitas preferidas do chef Tácito Cury com a massa preta:

Receita de Massa Negra com Frutos do Mar

Ingredientes:

Para a massa:

  • 250 g de massa negra (fettuccine ou tagliatelle)
  • Água e sal para cozinhar
  • Para os frutos do mar:
  • 300 g de camarões limpos
  • 300g de mexilhões
  • 200g de lula
  • 3 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 cebola média picada
  • 100 ml de vinho branco
  • Alho poró a gosto
  • Sal e pimenta a gosto
  • Salsinha picada a gosto
  • Louro a gosto
  • Queijo parmesão ralado (opcional)

Modo de Preparo:

Cozinhar a Massa:

Em uma panela grande, ferva água com sal e folhas de louro. Adicione a massa negra e cozinhe de acordo com as instruções da embalagem, geralmente por 10 minutos. Reserve.

Preparar os frutos:

Em uma frigideira grande, aqueça o azeite de oliva em fogo médio.

Adicione a cebola,o alho e o alho poró, refogando até que fiquem transparentes.

Acrescente os camarões e cozinhe por cerca de 3 minutos, até que fiquem rosados. Reserve

Adicione a lula e refogue rapidamente para não ficar borrachuda. reserve

Em seguida, refogue os mexilhões, jogue o vinho branco e volte com o camarão e a lula misturando bem. Cozinhe por mais 3 minutos, até o vinho reduzir um pouco.

Tempere com sal, pimenta e salsinha picada.

Misturar:

Adicione a massa cozida à frigideira com os mariscos e misture bem para que a massa absorva os sabores.

Servir:

Sirva quente, polvilhado com queijo parmesão, se desejar.

Benefícios da Massa Negra:
"Rica em Antioxidantes: A tinta de lula contém antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres no corpo. Fonte de Ômega-3: Esses ácidos graxos são benéficos para a saúde cardiovascular.
Baixo Teor Calórico: A massa negra é uma opção interessante para quem busca variar a alimentação sem aumentar a carga calórica".

Gastronomia B+: Para a semana: Receita simples e sofisticada com massa negra e frutos do marChef Tácito Cury mostra uma receita deliciosa para você fazer na sua casa e fala sobre os benefícios da massa negra - Divulgação

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Bioparque abre votação para nomear píton albina exótica resgatada em circo

Nomes são inspirados em personagens da literatura brasileira; saiba como votar

24/11/2024 09h00

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Capitu, Iracema ou Paraguaçu? Qual será o nome da nova moradora do maior circuito de aquários de água doce do mundo?

O Bioparque Pantanal quer que o público participe da escolha do nome da píton albina exótica fêmea, resgatada de um circo no interior de Mato Grosso do Sul, que será adaptada a um recinto no complexo de aquários.

A Python bivittatus tem 2,5 metros de comprimento, pesa 8kg e é de uma espécie originária do continente asiático, considerada exótica no Brasil. Essas serpentes habitam florestas tropicais úmidas, manguezais e planícies alagadas em países como Bangladesh, Camboja e Laos.

Além de se tratar de uma espécie que não pertence a nenhum dos biomas brasileiros, a píton passou por um processo de domesticação, e perdeu suas defesas naturais. Por esses fatores, ela não pode ser reinserida na natureza.

Para partipar da escolha do nome, basta acessar o perfil do Bioparque Pantanal no Instagram e votar na enquete publicada nos stories. Mas antes...

Saiba mais sobre os nomes

Capitu (Maria Capitolina de Pádua Santiago) é uma personagem do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis. Ela é descrita como uma mulher enigmática, complexa e marcante.

Iracema é a protagonista do romance homônimo de José de Alencar. Iracema, uma indígena da etnia Tabajara, simboliza a união entre o mundo indígena e o colonizador europeu.

Paraguaçu é uma personagem histórica presente no poema épico Caramuru, de Frei José de Santa Rita Durão. Filha do cacique Taparica, Paraguaçu representa a aliança entre indígenas e europeus durante o processo de colonização.

Adaptação

O recinto que servirá de casa para o animal foi projetado de acordo com as normas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), incluindo substrato adequado, plantas, toca, aquecedor, umidificador, pedra aquecida, lâmpadas uva e uvb e uma área úmida que simula o ambiente natural da espécie.

“Nosso trabalho no Bioparque Pantanal é garantir os mais altos níveis de bem-estar animal, proporcionando um ambiente que atenda às necessidades ambientais, fisiológicas e comportamentais da serpente. Mesmo sendo domesticada, buscamos estimular seus comportamentos naturais”, disse a bióloga-chefe do Bioparque e responsável pelo setor de bem-estar animal, Carla Kovalski.

 

O animal também será utilizado para a educação ambiental, um dos pilares de atuação do maior circuito de aquários de água doce do mundo.

“O Bioparque desempenha um papel primordial na Educação Ambiental e na conservação da biodiversidade, alinhando-se ao conceito moderno de aquários e zoológicos”, frisa a diretora. Ainda segundo ela, "as serpentes despertam grande curiosidade na população e têm um papel fundamental na ciência, na preservação do meio ambiente e no controle populacional de outras espécies”, explicou a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.

Saiba: Considerada uma das maiores espécies de serpentes do mundo, a píton pode atingir até oito metros de comprimento e pesar 100 kg na fase adulta.

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