Você sabia que a fisioterapia pélvica existe e que ela pode cuidar da parte funcional da saúde íntima da mulher – como a urinária e até a sexual, melhorando a qualidade do sexo no casamento?
Através desse tipo de fisioterapia, que pode ser feita em qualquer fase da vida, a mulher se conecta e amplia a sensibilidade da região. E é aí que entra o trabalho de Márcia Oliveira, Doutora em Ciências de Saúde, fisioterapeuta pélvica, especialista em Saúde da Mulher e terapeuta sexual.
“A fisioterapia pélvica identifica a origem da causa da dor na região – que pode ser uma endometriose, por exemplo, como foi o caso da cantora Anitta. Essa dor não tratada pode ser somatizada e causar uma enxaqueca pélvica, entre outros problemas. O que a fisioterapia faz é localizar o problema para se retirar a dor local, soltando a musculatura do entorno”, explica.
Márcia realiza tratamentos com objetivos de reverter essas dores na região pélvica, com enfoque na prática sexual. “Os tratamentos no espaço são realizados para favorecer a conscientização do funcionamento muscular – como os aparelhos, por exemplo, onde podemos ver os movimentos da musculatura íntima em uma tela e até simular e aplicar jogos com a musculatura vaginal”, explica a especialista, que complementa:
“Ainda há recursos tecnológicos para estimular de forma correta e relaxar os tecidos da região pélvica. E existem também as técnicas de exercícios específicos, pensados individualmente, para o autoconhecimento e a conexão corporal”.
Dra. Márcia é fisioterapeuta pélvica, especialista em Saúde da Mulher e terapeuta sexual - DivulgaçãoCom foco na saúde íntima e no autocuidado da, e disposta a democratizar a informação e o acesso à saúde feminina, Márcia é expert quando o assunto é sexo e fisioterapia pélvica.
No geral, em seu trabalho são abordados temas como vibradores dentro e fora do relacionamento, despertar dos sentidos no sexo, enxaqueca pélvica, virilha escura (prevenção) e até os cuidados com o assoalho pélvico na gestação após os 50 anos, como aconteceu com Claudia Raia – em que a fisioterapia pélvica aqui entra para manter em dia bom funcionamento da região. 
Claudia Raia grávida aos 50 anos - Divulgação
“Às vezes, já com a primeira sessão da fisioterapia pélvica a mulher já sai feliz com o conhecimento – algumas descobrem o clitóris na primeira sessão. Com a fisioterapia ainda ajudam as mulheres a compreenderem e perceberem o seu corpo”, diz a especialista.
Conectada ao mundo digital e sucesso nas redes sociais, Márcia está à frente do Podcast “Sexpod”, em que recebem convidados para debater temáticas envolvendo sexo e saúde feminina, tudo sempre de forma leve e divertida.
Cheia de novidades, ela se prepara para lançar o seu livro “Da Dor ao Prazer”, pela editora Ediouro, no próximo ano. Na obra ela irá trazer relatos das pacientes que são acometidas por dor durante a relação sexual e ensinará a reverter esse quadro.
“Esse livro é a realização de um projeto e visa lançar luz sobre a sexualidade feminina. Estamos com o lançamento previsto para março do próximo ano e vamos rodar o país para levar essa conquista a todas as mulheres”, finaliza.
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