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Alimentação saudável

Consumir uva preta traz inúmeros benefícios à saúde

Confira no Correio do Estado tudo sobre a uva preta que traz inúmeros benefícios à saúde

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Uva Preta: 7 Benefícios para Saúde +Receitas para Tentar

Uma das mais populares no Brasil, a uva preta ou roxa tem diversos benefícios para a saúde, por conter vitamina C, vitaminas do complexo B e sais minerais, como ferro, cálcio e potássio.

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O que é a uva preta?

Capaz de combater os radicais livres, que em excesso podem prejudicar o organismo e acelerar o envelhecimento, a uva preta (roxa e avermelhada) ainda tem ação antioxidante e é uma ótima opção para o consumo em lanches pela manhã ou à tarde

De acordo com a nutricionista Luciane Gonzalez, é importante frisar que esses nutrientes são relacionados às uvas de tonalidades mais avermelhadas e roxas.

Confira os benefícios:

1. Diminui o risco de câncer:

Pesquisas indicam que o consumo de uvas pode auxiliar na prevenção ao câncer.  

“Fitoquímicos quimiopreventivos são encontrados em diversos alimentos e são compostos pertencentes a diferentes classes estruturais, dentre eles incluem o resveratrol, um composto poli-hidroxi encontrado na uva e no vinho tinto”, afirma Luciane. 

2. Melhor saúde dos olhos:

Apesar dos benefícios mencionados, segundo a nutricionista, não há comprovação de que a uva preta possa auxiliar na manutenção da saúde dos olhos. 

3. Regula a glicose no sangue:

A uva preta está associada a um melhor funcionamento do corpo. Porém, até o momento, as informações sobre os benefícios para regular a glicose são inconclusivas.

4. Reduz o colesterol e os triglicerídeos:

As uvas de tonalidades avermelhadas e roxas tem como benefício reduzir o colesterol e auxiliar no controle dos triglicerídeos.  

“Outro efeito benéfico da uva é estar relacionada a modulação do metabolismo lipídico, reduzindo a secreção do colesterol e dos triglicerídeos pelas células hepáticas e a atividade estrogênica, por apresentar afinidade com o receptor desse hormônio, além disso inibe a peroxidação das proteínas de baixa densidade (LDL) devido a sua afinidade com o cobre o que impede de se ligar ao colesterol LDL”, ressalta Luciane.

É importante ressaltar que o colesterol LDL (Low Density Lipoprotein ou Lipoproteína de baixa densidade) é o famoso colesterol ruim.  

O colesterol LDL transporta o colesterol do fígado e do intestino para as células dos tecidos do corpo humano.  

“O LDL é conhecido por “colesterol ruim” porque quando seus níveis estão elevados no sangue, ele provoca um acúmulo de colesterol nas paredes das artérias, formando placas de gordura nos vasos sanguíneos.  

Isso pode dificultar o fluxo de sangue, levando ao entupimento ou formação de trombos e consequentemente, aumentando o risco de problemas cardiovasculares”, explica a médica endocrinologista, Renata Antonialli.  

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5. Fonte de resveratrol:

As uvas avermelhadas e roxas contêm o resveratrol, uma substância que tem ação antioxidante e anti-inflamatória, capaz de reduzir o colesterol e os triglicérides das células.  

“O resveratrol é uma fitoalexina que se encontra naturalmente nas uvas, no vinho tinto e no amendoim, ele tem uma capacidade antioxidante que ultrapassa a das vitaminas C e E, onde alguns estudos apresentam efeito preventivo de danos causados pela radiação UV”, afirma a nutricionista Luciane Gonzalez.  

6. Reduz o risco de doenças cardiovasculares:

Também relacionado a presença do resveratrol, as uvas podem diminuir o risco de doenças cardiovasculares. “O poder antioxidante do resveratrol ultrapassa a da vitamina C e E, além de antioxidante é anti-inflamatório, contribuindo para redução do risco de doenças cardiovasculares e síndrome metabólica, além de antiobesogênico”, pontua.

7. Protege contra o envelhecimento da pele:

As substâncias presentes na uva também são usadas pela indústria de cosméticos. “Incluem também os benefícios do extrato da semente Vitis vinífera L., muito utilizada para pele na foto proteção e fotoenvelhecimento, devido ação antioxidante”, frisa Luciane. 

Tipos de uva preta

Há vários tipos de uva preta, ou seja, as roxas e vermelhas, sendo elas:

1.Uva Santa Isabel

De origem norte-americana, a Uva Santa Isabel também é conhecida como Uva preta em algumas regiões do país.  

Pode ser consumida em lanches ou utilizada na produção de vinhos. É mais cultivada nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.  

De acordo com a Embrapa, por sua origem, é considerada, por alguns autores, como híbrido natural de Vitis labrusca x Vitis vinífera. Porém, geralmente é descrita como uma cultivar Vitis labrusca.

2.Rubi

Os bagos de coloração mesclada, entre o amarelo e o rosado, são durinhos e ovalados, de aroma neutro. 

3.Benitaka

Essa uva fina é uma mutação da Rubi, sendo que a maior diferença é o seu tom rosado-escuro, quase vermelho. As bagas e cachos são grandes.  

4.Crimson

Sem sementes, possui tom vermelho rosado e sua polpa é firme e crocante. Os cachos e bagas são pequenos.

5.Niágara rosada

Essa uva rústica tem sabor neutro e textura gelatinosa. “As diferenças de uma uva vermelha/roxa e de uma uva verde são poucas, encontramos mais fósforo e menos cobre na uva rubi com relação a uva Itália”, frisa a nutricionista.

Como ingerir a uva preta no dia a dia?

Segundo Luciane, a uva preta e vermelha pode ser consumida todos os dias.

“Por todos os benefícios a uva vermelha pode ser consumida diariamente, além de pouco calórica, tem uma quantidade de fibras significativa, um índice glicêmico médio, portanto sem contraindicações dentro de um plano alimentar individualizado”, afirma.

Uva preta calorias: pode comer todos os dias?

Ela pode ser consumida todos os dias, em uma porção de 100 gramas.  

“É uma quantidade excelente podendo ser consumida como lanche rápido entre o café da manhã e almoço ou lanche da tarde”, ressalta Luciane.  

Uma porção de 100g (8 bagos) de uva rubi, por exemplo, tem 49 calorias, 0,6g de proteína, 0,2g de lipídeos, 0,9g de fibras, 8 mg de cálcio, 6 mg de cálcio, 23 mg de fósforo, 0,2mg de ferro, 0,8 mg de sódio, 159 mg de potássio, 1,9 mg de Vitamina C.

Como fazer suco de uva preta?

Ingredientes:

  • 1 kg de uva preta
  • 1 litro de água
  • Açúcar ou adoçante a gosto. 

Modo de Preparo: 

Lave as uvas e coloque em uma panela, junto com a água. 

Deixe o suco cozinhar por 20 minutos, esfrie e passe na peneira. 

Guarda na geladeira até o consumo. Adoce na hora de servir. 

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Bolo de uva Preta: receita saudável

Ingredientes:

  • 2 xícaras de chá de açúcar
  • 2 e 1/2 xicaras de chá de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de amido de milho
  • 1 xícara de leite
  • 100 g de margarina
  • 3 ovos
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher de sopa de fermento em pó
  • 1 kg de uva preta

Modo de Preparo:

  1. Lave as uvas uma a uma e seque as bem, passe as em farinha de trigo para não afundar na massa.
  2. Prepare a assadeira redonda de 30 cm de diâmetro untada e enfarinhada.
  3. Coloque na batedeira o açúcar e a margarina e bata até ficar bem cremoso, acrescente os ovos, leite, trigo, amido e o sal bata até misturar tudo muito bem acrescente o fermento em pó sem bater somente misturando.
  4. Despeje a massa na assadeira e por cima com muito cuidado coloque as uvas uma ao lado da outra cobrindo toda a massa com uvas.
  5. Leve para assar em forno médio por 30 minutos ou até espetar um palito e sair limpo.

Como fazer geleia de uva preta

Ingredientes:

  • 1 kg uva
  • 750g açúcar
  • 2 limões

Modo de preparo:

  1. Em uma panela grande e alta com fundo grosso coloque as uvas lavadas e soltas do cacho, o açúcar e esprema o limão.  
  2. Misture bem todos os ingredientes. Em seguida, leve ao fogo alto até começar a ferver. Quando ferver, abaixe o fogo.  
  3. Mantenha em fogo baixo, mexendo de vez enquanto para não grudar no fundo da panela.  
  4. Desligue assim que a geleia engrossar e ficar bem cremosa, mais ou menos 1 hora.  
  5. Lave bem os potes e escalde em água fervente. Coloque a geleia dentro do pote esterilizado e tampe. Após aberto, dura mais ou menos 30 dias na geladeira.

Rende dois potes grandes de geleia. Aproximadamente 750g no total. 

Chá de uva preta

Ingredientes:

  • 1 folha de uva
  • 2 xícaras de água

Modo de Preparo:

Ferva a água e abafe-a junto à folha. Aguarde cerca de 5 minutos

 

Onde encontrar esse tipo de uva?

A uva preta pode ser encontrada em supermercados, hortifrúti, quitandas especializadas.

Conclusão

As uvas de cor escura, do vermelho ao preto, são benéficas para a saúde por conter diversos nutrientes que melhoram o funcionamento do corpo.  

Entre os destaques está a presença de Vitamina C e de Resveratrol, uma substância antioxidante capaz de auxiliar na proteção das células.  

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Correio B+

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

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À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

Correio B+

Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

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As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

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