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Das telas para os palcos, Rômulo Weber estrela musical sobre grupo Clube da Esquina

Após participar de algumas novelas, o ator interpreta o letrista Márcio Borges, autor do livro que inspirou o novo espetáculo do diretor Dennis Carvalho

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Foi ainda na infância que o ator e cantor Rômulo Weber (32) descobriu suas primeiras afinidades com a arte. 

Entre campanhas publicitárias e participações especiais na TV, acabou se rendendo também aos encantos da música, que o levou a formar algumas bandas, entre elas a atual, Guaporés, mantida há oito anos. 

E ainda que tenha encontrado também um tempo para concluir o curso de Direito pela PUC-RJ, é nos palcos e telas que ele realmente se encontra consigo mesmo.

Apoiado pela família e estimulado desde cedo a desfrutar de bons hábitos culturais, foi a mãe, Marcia Weber, a responsável por lhe apresentar a exposições, shows e a bons nomes da música brasileira, um encontro musical que hoje se reflete positivamente em “Clube da Esquina - Os Sonhos Não Envelhecem”, espetáculo baseado no livro de Márcio Borges, a quem Rômulo interpreta na célebre produção dirigida por Dennis Carvalho, em cartaz no Teatro Riachuelo Rio.

A conexão do artista com o repertório nacional, que já se fazia presente também em seus estudos, através das aulas de canto coral e solo na Escola Pedro Lima, cujo gênero da MPB é valorizado, ganhou ainda mais força ao ser selecionado para viver o segundo dos 11 filhos da família Borges e grande parceiro de vida e arte de Milton Nascimento, com quem compôs grandes sucessos como ‘Clube da Esquina 2’, considerado um ponto alto entre as cenas do elogiado musical biográfico.

“É uma grande responsabilidade representar alguém e essa pessoa estar ali, te assistindo. O medo da crítica do próprio foi um lugar que pegou demais. Não há como negar. Mas encontrá-lo e receber seu carinho e o abraço que recebi, foi um alívio e tanto. Perceber a emoção dele, que é uma pessoa claramente emotiva, foi como uma legitimação do meu trabalho, e poder contar a história do Clube através da sua visão é um grande presente. Márcio é um dos criadores do movimento revolucionário que culminou no Clube da Esquina, um divisor de águas na música mundial, então, não teria como ficar mais feliz”, relata ele, que considera a oportunidade como um divisor de águas também em sua história.

Se dedicando especialmente a carreira de ator há cinco anos, após um hiato das artes cênicas e um período dedicado à música, o carioca, que faz seu primeiro grande trabalho no teatro, estreou antes na teledramaturgia, ao lado de nomes como Eva Wilma e Mauro Mendonça, em uma participação na série “Mulher”, em 1998. 

Mais recentemente, pôde ser visto na novela “Jesus” e em uma das fases da série “Reis”, no papel de Gadias, ambas da Record TV, além de participar da novela “Um Lugar ao Sol”, no papel do jardineiro Gilmar, contracenando com nomes como José de Abreu e Renata Gaspar.

“Cada tipo de arte me realiza e me atrai de uma forma e por diferentes motivos. A arte tem diversas vertentes, diversos objetivos. Fazer uma peça de teatro tem uma energia, fazer um show tem outra, o audiovisual também tem outra pulsação, enfim, são incomparáveis. A arte sempre me acompanhou durante a vida, e espero que esse trabalho me abra muitas portas”, finaliza.

Confira logo abaixo a entrevista na íntegra com o ator para o Correio B+ com exclusividade...

 

CE - Você sempre soube que queria ser artista?

RW - Olha, saber mesmo, não sabia não. Mas, sim, quando criança encarava isso como um sonho, ser artista, cantor, ator. Se me perguntassem a profissão que queria seguir, certamente ali estaria a resposta.

CE - Sua vida profissional tem bastante influência musical. Acredita que isso contribuiu para sua participação no espetáculo e construção do personagem?

RW - Acredito, de verdade, que sim. Não fossem pelos caminhos que percorri até o momento daquela audição, certamente não teria conseguido suportar o frio na barriga de cantar e atuar a frente do Dennis. O fato de ter feito musicais, de ser vocalista de banda desde os 14/15 anos, certamente me ajudaram e me fizeram ganhar um pouquinho de calo.

 

CE - Dar vida a alguém que existe de verdade é mais difícil? Quais foram os principais desafios?

RW - Acho que todo personagem é difícil. Mas certamente é uma responsabilidade grande interpretar alguém que de fato existe, e mais que isso, que figura aqui entre nós. 

Os desafios foram muitos, mas o maior dele foi distrinchar essa personalidade do Marcinho. 

A gente tem pouco acesso a material em vídeo da turma do Clube, o que temos de material, são, na maioria das vezes, arquivos mais recentes, a partir da década de 2000. 

O livro do Márcio acabou servindo como a principal base de pesquisa para tentar entender a (forte) personalidade dele.

CE - Como foi o encontro com o próprio Márcio Borges? Teve algum comentário, dica ou algo que ele tenha te dito que mudou na sua criação?

RW - O Márcio é um cara incrível. Emotivo, carinhoso, inteligente, que gosta de falar... E que feliz eu sou de ser ouvinte de suas histórias por alguns minutos. 

Confesso que me identifiquei muito com alguns pontos da personalidade dele. Esse idealismo que o acompanhou durante a vida... Típico do artista. A inquietude do Marcinho me fascinou desde o primeiro momento que li aquele livro, e quando soube que "vestiria os sapatos dele", fiquei extremamente emocionado. 

O Márcio foi muito carinhoso no que diz respeito a criação que fiz dele... Se emocionou em momentos que igualmente me tocam, então, isso, para mim, foi como uma legitimação e uma benção.

Não houve nenhuma dica ou nada nesse sentido, mas ouvir dele as versões sem censura (risos) das histórias que contamos no espetáculo faz com que mergulhar no universo do Clube fique mais intenso e mais prazeroso ainda.

 

CE - Para você, que já fez algumas novelas, como foi a experiência de ser dirigido por Dennis Carvalho?

RW - O Dennis, além de um diretor super reconhecido e respeitado, é um cara super carinhoso com todos nós. Brinca, ri, troca ideia sobre os mais diversos assuntos. Trabalhar com um cara dessa grandeza e importância, é um privilégio pra qualquer artista. 

Eu sou muito grato de estar junto dele nessa empreitada e espero, de verdade, que seja só o primeiro de muitos trabalhos juntos.

CE - Como tem sido contar essa história, que marca a música brasileira, e como tem sido a recepção do público?

RW - Falar do Clube da Esquina é falar de resistência, de revolução pela arte, de amizade. E, nesse momento, o espetáculo cai como uma luva, a meu ver. 

Pelo ano da turnê de encerramento dos shows do Milton Nascimento (nosso Bituca), pela nomeação do álbum "Clube da Esquina" entre os 50 melhores da história da música mundial, e sobretudo pelos tempos extremistas que vivemos.

A recepção do público tem sido incrível. As duas semanas em Beagá tiveram lotação absoluta e o calor que recebemos dos mineiros foi além do que imaginávamos(a vontade de voltar é grande). De lá fizemos uma apresentação em Ipatinga-MG, também com lotação absoluta e atualmente estamos no Rio de 5ª a Domingo, com duas apresentações aos sábados.

CE - Onde acha que esse espetáculo se difere, entre tantas produções biográficas já feitas?

RW - Cada produção biográfica é muito única e muito valiosa por si só. Mas acho que um ponto de destaque desse espetáculo é o entrosamento do elenco e o afeto que criamos. Essa é uma grande potência e tem sido fundamental para contarmos essa história.

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Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

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As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

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