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Destaque B+: Entrevista exclusiva com a atriz Giulia Nadruz

Conhecida de diversos musicais, a atriz com passagem também pela TV e pela dublagem, comemora atual momento da carreira, repleto de novidades.

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Foi ainda na primeira infância que a atriz, cantora, dubladora e arte-educadora Giulia Nadruz se deixou cativar pela dança. A conexão com a arte, iniciada através do Ballet Clássico, logo deu espaço para que outros talentos fossem despertados, como o canto e a interpretação, alimentando a certeza de que havia ali um chamado profissional, capaz até mesmo de interromper um curso de Direito, levado só até o primeiro ano, em função dos primeiros trabalhos com teatro musical.

Conhecida por dar vida a importantes personagens femininas de grandes musicais, a exemplo de Susan de “Tick Tick Boom!”, Molly Jensen de "Ghost", Gabrielle de "Cinderella”, Oona O’neil de “Chaplin”, Condessa de AlmaViva em"As Bodas de Fígaro", Adina em "O Elixir do Amor", Princesa Fiona de “Shrek” e Serena Katz de “Fame”, é com Christine Daaé, na segunda montagem brasileira de “O Fantasma da Ópera”, que ela enxerga um verdadeiro divisor de águas em sua carreira até então.

“Muitos trabalhos foram significativos para mim: ‘Fame’ foi minha primeira protagonista, ‘Shrek’ e ‘Ghost’ marcaram muito minha carreira com personagens icônicas do universo do Teatro Musical e do cinema, mas acredito que ‘O Fantasma da Ópera’ foi o grande marco na minha carreira até o momento. Foi a realização de um grande sonho dar vida à Christine Daaé, que é uma personagem cheia de desafios, um prato cheio para qualquer atriz/cantora, além de ser, lógico, a protagonista do musical mais famoso do mundo. Aprendi muitíssimo nesse projeto e, de fato, me colocou como referência na cena de teatro não só do país, mas também do exterior”, celebra ela.

E tão especial quanto dar vida a pupila do famoso “Anjo da Música” foi viver a mocinha de um dos maiores sucessos compostos por Stephen Sondheim e com canções de Leonard Bernstein. Maria, papel que já foi defendido por Natalie Wood na versão original dos cinemas, em 1961, e, mais recentemente por Rachel Zegler no remake de Steven Spielberg, contou com os contornos de Giulia na nova montagem do clássico, que retornou ao país quase 15 anos depois.

Giulia também adora trabalhar no audio visual...“Eu adoro trabalhar com audiovisual, tenho muita vontade de fazer cinema, ainda é uma área não explorada por mim. Gosto de diversificar, de trabalhar com experiências diferentes, sempre novos desafios", finaliza. 

Neste final de semana Giulia encerra a temporada de Funny Girl em São Paulo rumo ao RJ.
"Já dei vida a algumas personagens icônicas e é sempre uma grande responsabilidade. Especialmente se tratando dessa artista genial que foi Fanny Brice, que revolucionou o mercado artístico Norte-americano e, consequentemente, mundial! Tendo ainda a interpretação marcante de Barbra Streisand nos palcos e no cinema, deu um frio na barriga! Rsrs Me preparei muito para dar o meu melhor e criar a minha própria versão da Fanny de forma original e ao mesmo tempo homenageando essas grandes artistas", explica. 

Estreado em 1964, Funny Girl tem trilha de Julie Styne, letras de Bob Merrill, texto de Isobel Lennart e foi originalmente estrelado pela grande cantora e atriz Barbra Streisand, que também deu vida à protagonista da história na adaptação para o cinema dirigida por William Wyler em 1968. 

Recentemente, o musical ganhou uma nova versão americana que acaba de virar um recorde de bilheteria na Broadway. A montagem é protagonizada por Lea Michelle (que vive papel dos sonhos da sua personagem no seriado Glee, pelo qual a atriz ficou conhecida). 

A atriz escolhida para viver o papel da protagonista Fanny Brice na versão brasileira é Giulia Nadruz, que, com apenas 31 anos, tem em seu currículo musicais como West Side Story, O Fantasma da Ópera, Barnum-o rei do show, Tick Tick Boom!, Ghost e Shrek como dissemos anteriormente.

Giulia éa nossa entrevista destaque da semana, ela conversou com o B+ com exclusividade, confira a entrevista na íntegra.

Giulia em Funny Girl - Foto: Jonatas Marques

CE - Interpretar Fanny Brice em "Funny Girl" é um papel icônico. Como você aborda a responsabilidade de dar vida a uma personagem tão amada e conhecida?
GN -
 Já dei vida a algumas personagens icônicas e é sempre uma grande responsabilidade. Especialmente se tratando dessa artista genial que foi Fanny Brice, que revolucionou o mercado artístico Norte-americano e, consequentemente, mundial! Tendo ainda a interpretação marcante de Barbra Streisand nos palcos e no cinema, deu um frio na barriga! Rsrs Me preparei muito para dar o meu melhor e criar a minha própria versão da Fanny de forma original e ao mesmo tempo homenageando essas grandes artistas.  

CE - O que mais a atrai em Fanny Brice como personagem? Como você se conecta com ela e como isso influencia sua interpretação?
GN -
 Amo poder contar a história dessa mulher forte, resiliente, ousada, irreverente, excêntrica e genial! Me emociona poder mostrar a vida privada, os conflitos de uma artista nos bastidores, de forma tão humana e verdadeira. Também já recebi muitos nãos na minha carreira, já tive que buscar a minha própria força, resiliência e ousadia para construir a minha jornada profissional, já sofri por amor e por tantas outras questões nos bastidores e, ainda assim, subi no palco para contar uma história…tudo isso me faz conseguir trazer muita verdade pra história da Fanny, pois eu já me senti muitas vezes como ela. A história dela me inspira muito. 

CE - "Funny Girl" é conhecido por seus números musicais memoráveis. Qual é o seu número favorito para interpretar como Fanny Brice e por quê?
GN -
 Essa é uma pergunta tão difícil! Rsrs amo muitos…como escolher entre People, Don’t rain on my parade e The music that makes me dance?! Rsrsr fora I'm the Greatest Star! Impossível! Por isso que eu amo essa peça, tem sempre um número mais maravilhoso me esperando pela frente.

Nos bastidores de Funny Girl - Foto: Jonatas Marques

CE - Há alguma semelhança entre você e Fanny Brice que acha que facilitou a sua interpretação do papel? Ou houve algum aspecto desafiador que você teve que superar?
GN - 
Me identifico com ela na sua força, resiliência, romantismo, vulnerabilidade e tantos outros aspectos. Todas essas semelhanças me ajudam bastante à contar sua história. Entretanto, tive que encontrar essa personalidade excêntrica que é muito distante da minha, um corpo estranho, um jeito desajustado de ser, mais rústico, a partir de muita pesquisa e experimentações físicas. Além dos desafios técnicos vocais e na dança com o sapateado e patins, foi uma jornada e tanto! Rsrs

CE - Agora, você foi indicada ao Prêmio Bibi Ferreira por sua atuação anterior, em "West Side Story". Pode compartilhar um pouco sobre sua experiência ao trabalhar neste musical e o que acha que contribuiu para essa indicação?
GN -
 West Side Story foi uma das peças mais especiais da minha carreira, pra mim, é uma obra-prima. Foi um sonho realizado, amei dar vida à essa Porto-riquenha romântica, determinada e sonhadora! Foi uma belíssima montagem, inesquecível cantar com a orquestra do Theatro São Pedro, 45 músicos fantásticos! Essa personagem me permitiu um arco dramático muito interessante indo de uma menina doce e inocente à uma mulher fortalecida pelas tragédias da vida. Poder passar pelo auge da delicadeza chegando numa quase loucura na cena trágica do final me permitiu entregar um trabalho bem complexo e fico feliz de saber que emocionei o público com a minha Maria e recebi essa linda indicação.

CE - Tanto "Funny Girl" quanto "West Side Story" têm elementos emocionais e poderosos. Como você se prepara para cenas ou músicas que exigem uma grande carga emocional?
GN -
Eu gosto muito da oportunidade de atuar em cenas emotivas e catárticas, acredito que é uma das minhas especialidades porque sou uma pessoa naturalmente sensível e me coloco em plena vulnerabilidade em cena, estou sempre disponível para emprestar meu corpo a essas emoções da personagem. Não é um trabalho fácil e, muitas vezes, é pesado emocionalmente e fisicamente, mas estudo há muitos anos para ter esse controle trazendo as emoções e depois deixando elas irem embora. 

Foto: Jonatas Marques

CE - Ambos os musicais exploram temas de amor, amizade e diferenças sociais. Como você acha que essas histórias ressoam com o público contemporâneo?
GN - 
São temas que tocam o coração de todos porque são universais. Quem não viveu questões, conflitos ou tem belas lembranças relacionadas à amizades e amores? E, no nosso país especialmente,  a questão da diferença social está inserida no dia a dia da maioria das pessoas, tudo é muito familiar e, por isso, acessa o público diretamente. Acredito serem temas relevantes, que valem ser abordados e explorados.

CE - Para você, qual é a importância de premiações como o Prêmio Bibi Ferreira na indústria teatral brasileira? O que essa indicação significa para você pessoalmente?
GN - 
É muito importante termos premiações que celebrem o Teatro Musical no Brasil. Somos atualmente um grande mercado que gera tantos empregos, movimenta a economia e merece ser validado através, principalmente, de políticas públicas, mas também pelo povo brasileiro em geral. O Prêmio Bibi Ferreira traz um olhar generoso para os trabalhadores desse nosso gênero e é uma honra pra mim ser indicada pela sexta vez, me sinto muito feliz com o reconhecimento de todo meu trabalho e dedicação às minhas personagens. 

CE - Além desses projetos, existem outros papéis ou produções que você sonha em realizar no futuro? Quais são seus objetivos e aspirações na sua carreira artística?
GN -
 Tenho muitos sonhos ainda a serem realizados, mas no momento, minha dedicação está em investir também no audiovisual. Amei gravar ano passado a série O Som e a Sílaba (que vai ao ar em breve) do Disney Plus (sob direção de Miguel Falabella) e quero muito trabalhar mais com streaming, TV e Cinema. Jamais largarei o teatro que é minha grande paixão, mas amo poder passear pelas diferentes linguagens da atuação.

Giulia fazendo dublagem - Foto: Divulgação

 

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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