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Destaque B+: Entrevista exclusiva com o ator e dançarino André Luiz Odin

Com versatilidade no teatro e na dança, o ator celebra 18 anos de carreira e quase 10 musicais de sucesso da Broadway

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Nascido em São Bernardo do Campo e criado em Salto, interior de São Paulo, cidade incentivadora da arte e conhecida como “Salto - Celeiro de artistas”, André Luiz Odin encontrou a arte muito cedo, com apenas 3 anos, quando acompanhava a irmã mais velha nas aulas de sapateado.

Naquela época, sua professora já dizia que um dia ele seria um bailarino, palavras que soaram forte na vida de André, que, aos 9 anos, viu despertar seu talento, entre coreografias e passos, a cada ruído de seus sapatos. Nesse meio tempo, integrou também o coral infantil da cidade, e viu na junção das duas artes um refúgio e um caminho para o futuro, que acabou o levando para São Paulo, em 2011, onde iniciou sua carreira no Teatro Musical, passando por várias produções da Broadway brasileira até chegar em "Funny Girl - A Garota Genial", que ficou em cartaz em São Paulo e terminou recentemente sua temporada no Rio de Janeiro.

“A dança tem um lugar muito especial na minha vida, pois foi onde eu comecei e me reconheci como artista, porém o teatro musical é uma forma onde consigo reunir a dança, canto e interpretação tudo junto e isso é mágico demais. Acredito que cada trabalho e cada personagem que fiz me agregaram muito e fizeram eu aprender algo”, comenta ele, que acabou de desfrutar de seu primeiro grande coadjuvante, Eddie Ryan.

Em "Funny Girl - A Garota Genial", André Luiz dividiu o palco com os parceiros de profissão e protagonistas Giulia Nadruz e Eriberto Leão,  além da veterana Stella Miranda, e celebra seu primeiro personagem com maior destaque na carreira.

“No processo de audições eu estava muito nervoso pois queria muito conseguir esse papel e quando veio a notícia, quase não acreditei”, diz o artista, que comemorou o “sim” com muita felicidade e emoção. O musical, é um recorde de bilheteria da Broadway e conta a história de Fanny Brice, uma jovem judia que era desvalorizada pelas pessoas ao seu redor. Determinada e com o sonho de se tornar uma estrela, ela conta com a ajuda especial do amigo Eddie, com quem cria uma forte relação de cumplicidade e confiança, e ganha os olhares num show local e é contratada por um famoso produtor.

Em cena, André Luiz Odin foi Eddie Ryan, ele viveu um dançarino que Fanny conhece nos shows de vaudeville. Segundo o artista, Eddie é uma pessoa muito carinhosa que ajuda, aconselha e se preocupa com Fanny e carrega consigo uma personalidade parecida com a sua: “Eles criam, durante o espetáculo, uma relação muito bonita de amizade onde um é força pro outro. E eu sou muito assim com meu marido, meus amigos e minha família. Ele também é um coreógrafo e bailarino na história, e eu também sou em minha vida”, complementa.

Para o personagem, fez questão de construir uma personalidade única, sem se basear em montagens anteriores. Além disso, contou com uma preparação intensiva de um mês e meio de ensaio, além de aulas particulares de sapateado, para desfrutar deste momento que lhe desperta as melhores expectativas e muitas alegrias com a peça. “Desejo que seja mais uma etapa profissional vivida com muito amor, muitos aprendizados para a vida e com pessoas que vou levar para sempre”.

Com mais de oito espetáculos da Broadway brasileira no currículo, vividos ao longo de 18 anos de carreira na arte, André Luiz flutua entre a dança e o teatro com muita maestria. Entre os principais trabalhos no gênero estão "O Musical Mamonas" (2016/17) como cover de Júlio Rasec; "Billy Elliot" (2019) como Mr. Braithwaite; "Zorro, Nasce Uma Lenda" (2019) como Sargento Garcia; "Bibi, Uma Vida em Musical" (2018), "Summer, Donna Summer Musical" (2022) como Brian Edwards e Helmut Summer; "Chicago" como O Juri (2022), "A Pequena Sereia" (2022) como swing e cover de Sabidão e, mais recentemente, "Anastasia" (2023) como swing e cover de Vlad Popov.

“Hoje em dia, consigo ver que consegui construir uma trajetória profissional muito bonita, com muitos desafios e aprendizados, levando sempre com muito profissionalismo e dedicação. Também sei que tem muita estrada ainda pela frente onde quero passar com muita leveza, felicidade e respeito ao exercer essa profissão. Portanto, me vejo cada vez mais preparado para viver o Eddie e ansioso para saber tudo o que ele ainda tem para me ensinar”, finaliza.

Confira a entrevista exclusiva com o ator André Luiz Odin em Destaque no Correio B+ desta semana.

Billy Elliot - Foto: Divulgação

CE - "Funny Girl" finalizou sua temporada, sucesso no eixo Rio-São Paulo. Como foi a preparação para interpretar esse personagem e qual foi o maior desafio que enfrentou?
AO -
 Acredito que o maior desafio desse processo foi estar em cena com duas protagonistas diferentes. Temos a Giulia Nadruz e Vânia Canto como Fanny Brice. Elas alternam esse papel. Temos dois shows iguais mas ao mesmo tempo diferentes pois sao duas artistas diferentes e geniais, eu estando o tempo todo em cena com elas me faz estar mais atento para responder ao que é proposto. É uma delícia viver isso! Fiz aulas de sapateado para me preparar para o personagem e para desenterrar, pois fazia algum tempo que não sapateava. 

CE - Você já tinha uma vasta experiência como parte do ensemble em grandes musicais. Como foi a transição para interpretar um personagem coadjuvante de destaque? O que mais gosta em interpretar  Eddie Ryan?
AO -
 Em outros espetáculos cheguei a interpretar alguns personagens mas nenhum com esse arco dramático tão grande dentro da história que contamos. Fiquei muito feliz em poder viver o Eddie Ryan e colocar um pouco de mim mesmo nesse personagem que me identifiquei muito. Gosto quando eu saio do teatro e o público vem falar pra mim que gostaria que a Fanny ficasse com o Eddie no final (Spoiler!!! Rs). É uma confirmação que estou consegui transmitir toda a emoção que quero passar.

CE - Na história sabemos que  Eddie se oferece para ajudar Fanny Brice a chegar ao sucesso. Isso se relaciona de alguma forma com sua própria trajetória como artista? Você teve/tem mentores ou pessoas que o guiaram em sua carreira?
AO - 
Com certeza, esse mercado artístico é extremamente difícil se manter e seguir. Existem anjos que entram na nossa vida que nos impulsionam e acreditam na arte que queremos fazer. Eu tive a sorte de ter muitos mentores que me guiaram, ensinaram, puxaram minha orelha e me fizeram ser o profissional que sou hoje. Sou grato a todos, serei grato a muitos que passaram e continuarei sendo até o fim. Espero ser também um para muitos artistas.

Donna Summer - Foto: Divulgação

CE - Eddie Ryan é retratado como um amigo leal e solidário de Fanny Brice. Como se conectou com esse aspecto do personagem e o que acha mais inspirador nele?
AO -
 Acredito que é o aspecto que mais se assemelha comigo. Eu sou essa pessoa muita amiga, que quer ver todo mundo feliz, sou solícito, quero ajudar… então foi muito legal poder colocar essa pitada mais pessoal nesse personagem. O diretor Gustavo Barchilon tem esse dom de enxergar, nas pessoas que audicionam para os espetáculos que dirige, aspectos e semelhanças dos artistas para os personagens que precisa. 


CE - Como bailarino profissional, você tem a oportunidade de mostrar sua habilidade também neste espetáculo, especialmente com o sapateado. Qual a importância da dança na sua trajetória?
AO - 
Eu comecei na dança. A dança me formou como profissional e como pessoa. Comecei com 9 anos e não parei mais, fiz parte de duas companhias profissionais de dança: a Faces Ocultas e o Ballet Stagium. Depois entrei nos musicais porque era um sonho desde criança. A dança me transformou e não consigo me ver longe dela, ela me segue em tudo que eu faço. Seja nos palcos, na sala de aula, em casa, na rua, em qualquer lugar. Quando danço, me sinto completo. É minha terapia, meu oxigênio. Se deixar eu não vou parar de falar sobre esse assunto, rs.

Foto: Caio Galucci

CE - "Funny Girl" é uma história icônica e emociona plateias há gerações. Existe alguma mensagem ou emoção específica que gostaria que as pessoas absorvessem ao assistir? O que acha que esse trabalho deixará de herança pra você?
AO - 
Acredito que uma mensagem que o espetáculo tem que me marca nesse momento é: "A Vida faz sentido quando não está só". Vivemos em uma atualidade onde a sociedade não olha mais para o lado, não vê quem está junto conosco. E não conseguimos viver sozinhos. Precisamos nos unir mais, acreditar no próximo, amar, confiar, nos ajudar e seguir juntos. Esse trabalho vai deixar de herança, além das amizades e da experiência, um André mais confiante, que acredita em si mesmo. Nessa profissão a gente tem que se provar o tempo todo e sempre nos julgamos muito, esse trabalho me trouxe uma visão mais leve sobre mim mesmo.

CE - Já tem novos projetos para 2024? O que poderia adiantar?
AO -
 Em 2024 estarei em cena com o espetáculo "Tarsila, a Brasileira" com direção de José Possi Neto, coreografias de Alonso Barros e direção musical de Guilherme Terra. Já começamos o processo de ensaios e montagem, e está ficando lindo e emocionante. Temos a Claudia Raia como papel-titulo e Jarbas Homem de Melo como Oswald de Andrade, entre outros artistas incríveis. Farei parte do Ensemble e estou animado para contar essa história e fazer parte desse projeto importante para manter viva a história do nosso Brasil.

Também estou planejando cursos e workshops para ministrar e fazendo pré produção de outro espetáculo, mas dessa vez estarei como produtor. Acho importante, nós artistas, começarmos a também querer produzir e continuar a movimentar e fomentar esse espaço artístico, que é nosso!

Chicago - Foto: Divulgação

 

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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