Correio B

COLUNA SERIAIS

Destaques das séries
e conteúdo "on demand"

Programação do dia 21 a 26 de outubro

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Menina veneno (Globoplay, seg, dia 21)
Baseada na biografia de Bruna Surfistinha, no livro “O Doce Veneno do Escorpião”, a série “#MeChamadeBruna”, produção brasileira da FOX chega ao aplicativo Globoplay. Com três temporadas exibidas entre 2016 e 2019, a produção relata um momento crucial da história de vida de Raquel Pacheco, a jovem paulista de classe média que resolveu mudar radicalmente de vida, fugiu da casa dos pais, e se tornou a garota de programa mais conhecida do país. A primeira temporada mostra a garota, vivida pela atriz Maria Bopp, no início de sua história na prostituição, em seu primeiro ano de trabalho no privê de Stella (Carla Ribas), uma velha cafetina. Sua vida se transforma à medida que ela se torna Bruna e começa a se destacar entre as outras garotas da casa, a ganhar a preferência dos clientes e a descobrir sua verdadeira vocação e prazer. Ainda menor de idade, Bruna precisa lidar com a inveja, não só das colegas de trabalho, mas também de Nancy (Suzana Kruger), ajudante de Stella, que não acredita que haja boas intenções na novata. Esses são alguns dos conflitos que Bruna precisa lidar, além da relação com sua família, que clama para ela voltar para casa, e clientes agressivos, que não enxergam nas garotas nada além de um objeto de prazer. Ainda no elenco, Jonathan Haagensen, Jonas Bloch, e Nash Laila.

Contos de amor (Amazon Prime Video, qua, dia 23)
"Modern Love" é uma das apostas deste ano da Amazon para se consolidar no mundo do "streaming". A série é inspirada na coluna do jornalista Daniel Jones, publicada pelo o The New York Times há 15 anos. O elenco conta com nomes conhecidos do público como Anne Hathaway, Cristin Milioti, Dev Patel e Tina Fey. A cada semana, Jones escreve sobre as mais variadas formas de amor, sempre inspirado pelas mais de nove mil histórias enviadas para ele por escritores amadores e profissionais. Quase sempre, a narrativa é comovente, romântica ou devastadora, retratando uma amizade improvável, amores perdidos que ressurgem, casamentos em transformação, famílias nada convencionais e outras tramas envolvendo as alegrias e adversidades do amor. Com oito episódios de cerca de 30 minutos cada, a série conta com o cineasta irlandês John Carney na produção-executiva, roteiros e direção de alguns episódios. Anteriormente, ele foi responsável por musicais como "Apenas uma Vez" e "Sing Street". A seleção dos textos que serão adaptados para a tevê foi realizada de maneira informal, com Jones, Carney e alguns produtores da Amazon escolhendo seus contos preferidos.

Radiação em alta (GloboNews Play, qui, dia 24)
Um país que tem como marca o maior desastre nuclear da história da humanidade, ocorrido há pouco mais de 30 anos, e que até hoje vive sob seus impactos. Assim é a Ucrânia, destino da nova temporada do "Que Mundo É Esse?", já disponível na Globonews Play. André Fran, Michel Coeli e Rodrigo Cebrian partem de Chernobyl, local do acidente, e ao longo dos cinco episódios percorrem o país, que chegou a perder parte do seu território para a Rússia e vive sob conflito armado desde 2014. Chernobyl ainda representa uma ameaça para quem se arrisca a viver nas proximidades do desastre. Por outro lado, a economia se beneficia do acidente desde 2011, quando a região foi aberta para visitantes pelas autoridades, levantando a discussão sobre o chamado “turismo de tragédia”. O programa também mostra os sobreviventes da Euromaidan, onda de manifestações nacionalistas iniciada em 2013, apresenta refugiados de guerra que vivem na radiação e as praias paradisíacas da Crimeia.

Grandes poderes (Fox App, sex, dia 25)
A terceira e última temporada de “Legion” chega com exclusividade para os assinantes Fox Premium. Série baseada em quadrinhos da Marvel criada por Chris Claremont e  Bill Sienkiewicz, a produção se concentra na história de David Haller, um jovem considerado esquizofrênico antes de descobrir que é o mutante mais poderoso que o mundo já viu. Desde sua infância, David passou de uma instituição psiquiátrica para outra até que, quando tinha pouco mais de 30 anos, conheceu e se apaixonou por uma paciente bonita e problemática chamada Sydney (Rachel Keller). Cada vez mais angustiado, ele é foi forçado a enfrentar a chocante realidade de que as vozes que ouve e as visões que vê são reais. Agora,  com a ajuda da amada e de especialistas que também possuem poderes únicos e extraordinários, David consegue desbloquear uma verdade profundamente reprimida: ele tem sido assombrado ao longo da vida por um parasita malicioso de poder inimaginável. Conhecido como "O Rei das Sombras", esta criatura malévola apareceu na forma de um amigo, Lenny (Aubrey Plaza), mas, na verdade era um antigo ser chamado Amahl Farouk (Navid Negahban).

Laços fraternos (Netflix, sex, dia 25)
Ambientado na cidade de São Paulo dos anos 1990, o thriller "Irmandade" conta a história de Cristina e Edson, dois irmãos que vivem em realidades tão diferentes e ao mesmo tempo muito próximas. Cristina, uma advogada honesta e dedicada, descobre que Edson, seu irmão que foi preso quando ela ainda era criança, é hoje o líder de uma facção criminosa em ascensão - conhecida como "Irmandade". Para salvar a própria pele após cometer um crime, ela é forçada pela polícia a virar informante e trabalhar contra o próprio irmão. Ao se infiltrar na Irmandade, em uma missão arriscada e perigosa, ela entra em contato com seu lado mais sombrio, e começa a questionar suas próprias noções de Justiça. Com produção de Andrea Barata Ribeiro e Bel Berlinck, da O2 Filmes, a série de oito episódios Filmes foi criada por Pedro Morelli e conta Felipe Sant'Angelo como roteirista-chefe. No elenco, Naruna Costa, Seu Jorge, Hermila Guedes, Lee Taylor, Danilo Grangheia, Pedro Wagner e Wesley Guimarães.

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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