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COLUNA SERIAIS

Destaques das séries
e conteúdo "on demand"

O que tem de melhor do dia 3 a 9 de novembro

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"Charmed - Nova Geração" (Foto: Divulgação)

Magia entre irmãs
(Globoplay, dom, dia 3)
Revisitar ideias antigas é uma tradição em Hollywood. Em matéria de sucessos televisivos, o "reboot" da vez é "Charmed - Nova Geração", série baseada na clássica "Charmed", exibida entre 1998 e 2006, e já disponível no Globoplay. Ambientada em Hilltown, uma fictícia cidade universitária, a série começa meio ao luto de Mel (Melonie Diaz) e Maggie (Sarah Jeffery), que recentemente perderam sua mãe, Marisol (Valerie Cruz), atacada por uma misteriosa força demoníaca. Em seguida, a dupla descobre que existe uma irmã mais velha, informação que foi mantida em segredo pela matriarca. Juntas, as três descobrem suas habilidades mágicas: a mais velha, Macy Vaughn (Madeleine Mantock), recebe o poder da telecinesia, a irmã do meio, Mel, pode congelar o tempo, e a mais jovem, Maggie, pode ouvir os pensamentos das pessoas. Marisol tinha ligado os poderes de suas filhas quando elas nasceram, para que pudessem ter vidas normais, e estava no processo de desvincular esses poderes na noite em que foi assassinada. As irmãs finalmente aceitam seu novo destino e tornam-se um trio poderoso e disposto a proteger inocentes de demônios e acontecimentos sobrenaturais.

"Rock Estúdio" (Foto: Divulgação)

Música brasileira
(BIS Play, seg, dia 4)
Tem série nova no BIS Play. Esta semana estreia a musical "Rock Estúdio". Apresentado por Jimmy London e China, o programa reúne grandes bandas do rock e pop nacional para performances inéditas em um clima mais intimista e despojado. Nomes como CPM22, Raimundos, Titãs, Fresno, O Terno, Dead Fish, Far From Alaska, Andreas Kisser e Shaman & Viper fazem parte desta primeira temporada. Ao longo de oito episódios, com uma banda a cada semana, a série promove um ensaio em altíssima qualidade de áudio entremeado com papos sobre músicas e histórias inusitadas entre velhos amigos de estrada, mostrando ainda detalhes da montagem e dos equipamentos de cada músico. O programa é uma coprodução Ferrorama.tv e Canal BIS, com direção de Daniel Ferro.

"Silicon Valley" (Foto: Divulgação)

Ataques tecnológicos
(HBO Go, ter, dia 5)
Os primeiros episódios da sexta e última temporada da comédia "Silicon Valley" já estão disponíveis na HBO Go. Com sete episódios, a série, vencedora do Emmy e indicada ao Globo de Ouro, mostra uma visão cômica no epicentro da moderna corrida do ouro da alta tecnologia. Apesar das aparências, as pessoas mais qualificadas para atingir o sucesso são as menos capazes de lidar com ele. A produção é uma colaboração entre Mike Judge e Alec Berg. O elenco conta com Thomas Middleditch no papel de Richard, Zach Woods como Jared, Kumail Nanjiani como Dinesh, Martin Starr como Gilfoyle, Amanda Crew como Monica, Jimmy O. Yang como Jian-Yang, Suzanne Cryer como Laurie Bream, Matt Ross como Gavin Belson e Josh Brener como Big Head. A série tem Judge e Berg como produtores executivos, roteiristas e diretores. A produção executiva é de Clay Tarver, Lew Morton, Michael Rotenberg, Tom Lassally e Jim Kleverweis.

"MTV Top 20" (Foto: Divulgação)

Novo formato
(MTV Play, qua, dia 6)
Leo Picon estreia no comando do especial "MTV TOP 20". Apresentando um novo formato, Picon estará à frente de um programa ainda mais dinâmico, agora, com participações especiais de convidados e entrevistas externas. Em meio a essas novidades, claro, Picon trará a seleção de videoclipes nacionais e internacionais mais votados pela audiência, através do site da MTV Brasil, ao longo da semana. Esta série especial, com 8 episódios, será temática e logo na estreia trará um dos ritmos mais escutados no país: o funk. O cantor Nego do Borel participa comentando alguns dos clipes mais bombados de funk do momento. Além disso, Picon invade os estúdios da Kondzilla Records, em São Paulo, batendo um papo e vivenciando a experiência de produzir um funk com o DJ RD. Com MC M10, o apresentador recebe dicas valiosas de como compor um funk de sucesso.

"Tom Clancy's Jack Ryan" (Foto: Divulgação)

Longa viagem
(Amazon Prime Video, qui, dia 7)
Na segunda temporada de "Tom Clancy’s Jack Ryan", depois de rastrear um carregamento ilegal de armas na selva venezuelana, o agente da CIA Jack Ryan, interpretado por John Krasinski, viaja para a América do Sul para investigar o caso. Conforme a investigação avança, Jack se vê no meio de uma conspiração governamental, onde o presidente da Venezuela lança uma ofensiva que afeta o país natal de Jack, forçando com que ele e seus colegas embarquem em uma missão de proporções globais, envolvendo os Estado Unidos, o Reino Unido, a Rússia e a Venezuela, para revelar o nefasto plano do presidente venezuelano de trazer estabilidade para um país à beira do caos. A nova temporada da série é uma co-produção do Amazon Studios e da Paramount Television, produzida pela Skydance Television, e irá estrear exclusivamente no Amazon Prime Video. Além de Krasinski, a segunda temporada da série conta com Wendell Pierce, Noomi Rapace e Michael Kelly.

"Dois Papas" (Foto: Divulgação)

Poder religioso
(Netflix, sex, dia 8)
Na produção original Netflix “Dois Papas”, o diretor Fernando Meirelles, indicado ao Oscar por “Cidade de Deus”, e o roteirista Anthony McCarten, três vezes indicado ao Oscar, trazem a história dos bastidores de uma das mais dramáticas transições de poder nos últimos 2000 anos. Frustrado com a direção da Igreja, o cardeal Bergoglio (Jonathan Pryce) pede permissão ao papa Bento XVI (Anthony Hopkins) para se aposentar em 2012. Em vez disso, enfrentando escândalos e sua própria insegurança, o introspectivo papa chama seu maior crítico e futuro sucessor em Roma para revelar um segredo que abalaria os alicerces da Igreja Católica. O que se vê dentro dos muros do Vaticano, então, é a disputa entre a tradição e o progresso, a culpa e o perdão, e dois homens muito diferentes confrontando seus passados em busca de terreno comum para forjar o futuro de um bilhão de seguidores em todo o mundo.

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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