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COLUNA SERIAIS

Destaques das séries e conteúdo "on demand"

Confira a programação do dia 8 a 14 de março

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Turma completa

(MTV Play, dom, dia 8)

Gary Beadle, Holly Hagan, Aaron Chalmers e Marnie Simpson estão de volta para mais uma temporada de "Geordie Shore", que traz novidade no elenco: Sophie Kasaei se une à realeza. Nos novos episódios, Sophie está em um momento crucial. Enquanto seus companheiros de elenco estão se acalmando - ficando noivos e tendo filhos - a vida dela teve uma reviravolta inesperada. Sentindo-se como se estivesse de volta à estaca zero, após um rompimento repentino com seu parceiro, Jay, Sophie está prestes a completar 30 anos enquanto sofre com o coração partido e tenta construir um negócio sozinha. Do outro lado da casa, depois de viver os altos e baixos de sua gravidez na primeira temporada, Marnie Simpson está finalmente pronta para dar à luz. O primeiro episódio acompanha momentos emocionantes pelos quais ela passa enquanto se prepara para trazer um bebê “Geordie Shore” novinho em folha ao mundo.

Os mais procurados

(Universal Play, ter, dia 10)

"Spin-off" do sucesso "FBI", a esperada "FBI: Most Wanted" é a novidade do mês de março no Universal Play. Criada por René Balcer, da franquia “Law & Order”, a série estrelada por Julian McMahon, Kellan Lutz, Keisha Castle-Hughes, Nathaniel Arcand e Roxy Sternberg tem a marca do premiado Dick Wolf, que também assina a produção executiva. O drama policial acompanha a Força Tarefa que captura os criminosos mais procurados pelo FBI. Comandados pelo experiente agente Jess LaCroix (Julian McMahon), a equipe altamente qualificada trabalha disfarçada perseguindo e prendendo os criminosos que estão no topo da lista de foragidos da agência.  Considerado o "Agente dos Agentes", LaCroix também é um dedicado pai que precisa lidar com a perda de sua mulher, que morreu na guerra do Afeganistão. No primeiro episódio, "Dopesick", a equipe rastreia um médico que foge após um telefonema gravá-lo dando um tiro fatal em sua esposa.

Última posse

(Comedy Central Play, qua, dia 11)

O Comedy Central traz para a América Latina a premiada e aclamada série de comédia "Schitt’s Creek". Estrelada por Eugene Levy, Catherine O’Hara, Daniel Levy e Annie Murphy, a série canadense tem seis temporadas produzidas. Criada e estrelada por Eugene Levy, a produção acompanha as mudanças no cotidiano da família Rose que é absurdamente rica e é forçada, após perder boa parte de sua fortuna, a reconstruir a vida no último bem que resta: a cidadezinha de Schitts Creek, que a dupla adquiriu anos antes, apenas pela piada de ter posses suficientes para comprarem uma cidade.  Os Roses se mudam para Schitt's Creek e passam a residir em dois quartos de motel em ruínas. À medida que a família se adapta às suas novas vidas, suas atitudes prósperas entram em conflito com os moradores mais provinciais do local, incluindo o prefeito Roland Schitt.

Jovens na luta

(HBO Go, qui, dia 12)

"Katy Keene", série derivada de "Riverdale" é uma das estreias de março na HBO Go. Com 13 episódios, a produção narra a vida de quatro personagens da Archie Comics tentando a sorte em Nova York: Katy (Lucie Hale), Josie McCoy (Ashley Murray), Jorge López/Ginger (Jonny Beauchamp) e Pepper Smith (Julia Chan). A série se passa anos depois dos eventos de Riverdale. Na trama, Katy aspira por um espaço para suas criações nas passarelas e faz roupas para qualquer um que pedir, como sua amiga e vizinha Josie, cujo talento como cantora chama a atenção de Alexander Cabot (Lucien Laviscount), CEO de uma gravadora. Jorge trabalha em uma vinícola e sonha em chegar à Broadway como a drag Ginger. Pepper é uma “it girl” que planeja abrir sua versão da famosa Factory de Andy Warhol, mas ninguém sabe exatamente como ela conseguiu o dinheiro para isso. "Katy Keene" tem direção de Maggie Kiley e roteiro de Roberto Aguirre e Michael Grassi, que também são produtores executivos, ao lado de Sarah Schechter e Jon Goldwater.

Dupla dinâmica

(Globoplay, sex, dia 13)

A sexta temporada de "Castle" já está disponível na Globoplay. Criada por Andrew W. Marlowe, a série é uma comédia dramática criminal sobre o badalado escritor de livros policiais Rick Castle (Nathan Fillion), que se une à detetive de homicídios de Nova Iorque, Kate Beckett (Stana Katic), para solucionar o caso de um assassino que recria cenas de crimes descritos em suas histórias. Enquanto tentam desvendar o caso, os dois realizam que a parceria incomum tem seus benefícios e decidem continuar trabalhando juntos. Combinando a intuição de escritor com o trabalho criativo de detetive, a dupla investiga estranhos homicídios em Nova Iorque. Durante o tempo todo, os dois desenvolvem um relacionamento forte, porém complicado. Com 23 episódios, o elenco de "Castle" conta também com Molly Quinn, Seamus Dever, Jon Huertas, Susan Sullivan e Tamala Jones, entre outros. 

Segredos mortais

(Netflix, sex, dia 13)

A Netflix promove o retorno de seus assinantes ao universo peculiar de Las Encinas, a escola frequentada pelos mais abastados da sociedade espanhola em "Elite". É lá que os jovens ricos garantem seu futuro já brilhante, enquanto se preparam para herdarem as empresas e fortunas de seus pais. Como mostrado nas duas primeiras temporadas, as coisas nem sempre são o que parecem e, às vezes, as pessoas são levadas a medidas realmente sombrias para garantir que seus maiores segredos não sejam revelados. Os novos episódios mostram a morte de Polo (Álvaro Rico) e o crime tem Lucrecia (Danna Paola) como principal testemunha. Além disso, novos personagens chegam ao local: Malick (Leiti Sene) e Yeray (Sergio Momo) são os novos alunos e prometem agitar e alterar muitas coisas nos corredores da escola.

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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