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DICA

Dez séries clássicas para assistir durante a quarentena do coronavírus

Clima de nostalgia invade a TV e até Jeannie É um Gênio será reexibida

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Invadidos por uma onda de nostalgia com a chegada de A Feiticeira à TV Cultura, fomos vasculhar na internet para saber que outras séries antigas que marcaram época e que ainda valem ser vistas. Muitas estão completas nos serviços de streaming, o que já vale pensar em uma maratona para aliviar a tensão.

Em tempos de isolamento social por causa do perigo iminente da pandemia do novo coronavírus, a tão relegada cultura é um caminho para aproximar as pessoas, fazer com que se divirtam, se distraiam e adquiram mais conhecimento.

Jeannie É um Gênio

A TV Cultura trará outro clássico da telinha de volta, trata-se do seriado dos anos 1960 Jeannie É um Gênio, que estreia no dia 6 de abril, na emissora. Em uma missão, o Capitão Nelson (Larry Hagman), que é astronauta, encontra uma garrafa diferente, que desperta sua curiosidade. Ele a abre e de dentro sai Jeannie (Barbara Eden). Feliz por ser libertada, a garota, que é uma "gênia", quer retribuir o capitão, afirmando que irá servi-lo, realizando todos os seus desejos. Mais que um presente, o militar terá muito trabalho com seu segredo.

A Feiticeira

Bem, como ela suscitou o tema, vamos destacar também A Feiticeira, que entrou na grade da TV Cultura, fazendo muita gente viajar no tempo. Produção dos anos 1960, passou por aqui a partir de 1965, sendo exibida em várias emissoras. As histórias diárias de um casal classe média americana, ela é Samantha (Elizabeth Montgomery), uma feiticeira que tenta ao máximo ser uma simples dona de casa. Ele é James (Dick York e depois Dick Sargent), jovem publicitário que não gosta nada de sua mulher usar seus poderes.

House

Nesses tempos de pandemia de coronavírus, muita gente lembrou do rabugento Dr. House. Pois essa é uma das séries que vale indicar, ela está completa na Amazon Prime Vídeo. Pessoa muita vezes insuportável, mas sempre brilhante em suas soluções para casos médicos, o Dr. Gregory House gosta de ser direto em suas avaliações, seja com seus pacientes, seja com seus subordinados

Monk

Também no catálogo da Amazon, a série Monk mostra o trabalho do consultor da polícia que é cheio de manias, o que sempre complica sua relação com as pessoas. Não aceita proximidade, adora estocar garrafas de água e tudo tem de estar milimetricamente arrumado. Esse é Adrian Monk, que é interpretado por Tony Shalhoub.

Friends

O relacionamento de altos e baixos dos amigos Rachel Green (Jennifer Aniston), Monica Geller (Courteney Cox), Phoebe Buffay (Lisa Kudrow), Joey Tribbiani (Matt LeBlanc), Chandler Bing (Matthew Perry), Ross Geller (David Schwimmer). Com uma legião de fãs, a série está completa na Netflix, e, em cada episódio, a turma surge nas mais diversas situações, boa parte delas no Central Perk, com seu tradicional sofá.

Três é Demais

Outra série antiguinha que está no catálogo da Netflix é Três É Demais. Produção mostra o dia a dia do viúvo Danny Tanner (Bob Saget), que precisa cuidar das três filhas, D.J. (Candace Cameron), Stephanie (Jodie Sweetin) e Michelle (Mary-Kate/Ashley Olsen). Para isso, conta com a ajuda do seu melhor amigo, Joey Gladstone (Dave Coulier), e de seu cunhado, Jesse Cochran (John Stamos).

Vigilante Rodoviário

Essa aqui é das antigas mesmo. Em exibição na TV Brasil, série dos anos 1960 conta as aventuras do inspetor Carlos, interpretado pelo ator Carlos Miranda, e seu fiel companheiro, o cão Lobo. O policial e seu parceiro estão sempre atentos, de olho em tudo e todos que circulam pelas rodovias de São Paulo, sempre a bordo de uma motocicleta Harley-Davidson 1952 ou de um carro modelo Simca Chambord 1959.

Caverna do Dragão

Um dos desenhos que até hoje suscitam discussão pode ser visto na plataforma Oldflix, que tem conteúdo com clássicos do cinema e da TV, como é o caso aqui. Série mostra as incríveis aventuras de seis crianças que tentam voltar a seu mundo após chegarem ao Reino de Dungeons & Dragons em um passeio de montanha-russa.

Castelo Rá-Tim-Bum

Uma criação do dramaturgo Flávio de Souza e do diretor Cao Hamburger, que contou com roteiros de Dionísio Jacob, Cláudia Dalla Verde, Bosco Brasil, Anna Muylaert e os bonecos feitos por Jésus Sêda. No seriado, Nino é um menino de 300 anos, que vive em castelo com seus tios Victor, um grande inventor, e Morgana, uma feiticeira de 5.999 anos.

Mr. Bean

Outro que está no YouTube é o seriado britânico Mr. Bean, que é protagonizada por Rowan Atkinson. Difícil não rir com as trapalhadas desse sujeito de fisionomia e trejeitos engraçados, que consegue transformar a mais simples situação em algo surreal Ele mora em um pequeno apartamento na companhia de seu inseparável ursinho de pelúcia, Teddy. Mr. Bean quase não fala, ouvimos muito raramente alguns sussurros, mas suas soluções para situações complicados são sempre originais.


 

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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