Correio B

Diálogo

Dia desses, em roda de tereré, cidadão conversava com os amigos e dizia... Leia na coluna de hoje

Por Ester Gameiro ([email protected]) - Felpuda

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Raquel Medina - poeta de MS

Esse mundo está pra dezembrar outra vez. 
A gente tem precisança de coragem, amanheceres e manga verde com sal”.

FELPUDA

Dia desses, em roda de tereré, cidadão conversava com os amigos e dizia que, a continuar o que está se vendo por aí, a malandragem vai acabar exigindo que seja chamada de “excelência”, porque estaria perdendo a “identidade” para quem chama de “bacanas”. Afirmou que, mais um pouco, se ouvirá “nobre metralha”, “doutor trombadinha”, “ilustre canalha”, “impoluto lavador de dinheiro”, e por aí seguiu em sua opinião. O silêncio foi geral. Lamentável, lamentável!

Futuro

A prefeita Adriane Lopes foi eleita para cumprir mandato até 2028. Ela não poderá tentar a reeleição, uma vez que completará dois mandatos consecutivos. A partir daí, estará pronta para alçar novos voos e em outras direções. Deverá, portanto, atuar politicamente para, quando chegar a “hora H”, estar consolidada como expressiva liderança.

Alteração

Tramita na Assembleia Legislativa de MS a proposta de emenda constitucional (PEC) que altera a redação e acrescenta dispositivos à Constituição do Estado. De autoria do deputado Londres Machado e coautoria de outros 10 parlamentares, a mudança transforma a nomenclatura da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect) em Fundação de Amparo ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia.

Status

A senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias tem sido muito requisitada para conceder entrevistas a órgãos da imprensa nacional. A parlamentar realizou trabalho marcante no governo de Jair Bolsonaro, como ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Até hoje elogiada pelo ex-chefe, seu nome não está descartado para a corrida presidencial de 2026, seja na titularidade ou na vice. Tudo dependerá se Bolsonaro reverterá ou não a inelegibilidade.

Justificativa

PEC estabelece que o Poder Executivo estadual destinará, no mínimo, meio por cento de sua receita tributária para aplicação nas áreas de ciência, de tecnologia e de inovação. O objetivo principal da proposta é alinhar o texto da Constituição de MS à redação trazida pela Emenda Constitucional Federal 85, de 26 de fevereiro de 2015.

CONFRATERNIZANDO

A colunista Loreta Zardo promoveu o seu já tradicional encontro Amigas da Loreta. Foi no dia 25 de novembro, no restaurante Casablanca Adega & Bistrot, em comemoração ao fim do ano. A animação correu por conta do DJ Anderson. Os flashes são de Miguel Palácios. Confira alguns deles.

ANIVERSARIANTES

SÁBADO (7)

Dra. Renata Antonialli,
Pedro Chaves dos Santos Filho, 
Priscila Nemir Neves,
Gustavo Fernandes Rodrigues,
Arthur Indalécio Martins,
Joaquim Nereu de Quadros,
Yara Fernandes Alvarenga,
Tereza Sugako Kakazu, 
Luiz Afonso Ribeiro Assumpção,
Francisco Dias Gobbi,
Osvaldino Pires de Aguiar,
Maria de Lourdes Delmondes Cação,
Ailton Varques Rodrigues,
Deborah Teodora Ferreira,
Antonio Sergio Gomes de Souza,
Anderson Jorge de Medeiros,
Eduardo Nascimento Oliveira,
Irahi de Andrade e Silva Almeida,
José Hamilton Pinto Teixeira,
Rafael Tonetto Bodra, 
Eduardo Merem,
Pe. Paulo Roberto de Oliveira,
Raíssa Martins Escobar, 
Dra. Adriana Cunha Pelizza, 
Dr. Ionaldo da Cunha Neves, Nelson Fábio Feitosa, 
Zilda Garcia Barcaça,
Admilson Pereira Tomé,
Nayara Amado Fernandes,
Heitor Montania, 
Vânia Kátia Rezende, 
Dr. Luiz de Lima Stefanini,
Nelson Luiz José da Costa,
Antônio Paiva Grilo,
Esterlita Fonseca Lelis,
Gleidson de Oliveira Aleuquer,
Claudinei Fernandes Ribeiro,
Silvio Fernandes,
Fernando Augusto Gaspar do Valle,
Aldenir Gargantini Machado,
Jairo José Pereira Martins,
Severino Doca da Costa Cardoso,
João Filgueiras,
Edésio de Souza,
Creusa Esteves Vasquez, 
Domingos Cezar Vieira Filho,
Francisco Vieira de Souza,
Magali Freire da Silva Campos,
Cleide dos Santos,
Arlindo Tambosi,
Dr. Rodrigo Ferreira Abdo, Dionara Santos da Silva,
Filomena Vasquez,
Paulo Henrique Barbosa,
Nádia Teixeira,
Renilda Marques,
Maria Socorro Moreira de Almeida,
Eliana Etsumi Tsunoda,
Dr. Nicola Rosa,
Daniel Zanforlim Borges,
William Rodrigues de Souza,
Leonardo Camargo,
Alessandro Donizete Quintano,
Manoel do Carmo Vitório,
Alcides Ney José Gomes,
Maria Emília Gomes,
Daniel Vicente Cruz,
Adrião Coelho Pereira,
Tatiane Bortolin,
Elza Pinto de Arruda,
Jorge Luiz Soares Barbosa,
Rudimar José Rech,
Lucas Quintanilha Furlan,
Lígia Mayko Umeda Yamazato,
Diego Seiji Moroto,
Jorge Minoru Fugiyama,
João Dilmar Estivalett Carvalho.

DOMINGO (8)

Loridani Martins Gonçalves,
Dr. Gabriel Morilhas Corrêa da Costa,
Cleir Ávila Ferreira Júnior, 
Luciana Anunciação,
Arusa Dayana Salgado e Santos Cabral, 
Divoncir Schreiner Maran Júnior,
Carlos Issa, 
Carlos Augusto Melke Filho,
Inês Conceição da Silva,
Maria Helena Rozin Barbosa, 
Tânia Conceição Battaglin Brum Berti, 
Jane Terezinha Lino, 
Nayara Regina dos Anjos,
Ana Cristina Camargo de Castro,
Paulo Claudiano Freire Netto,
Daniella Barroso Netto,
Floriza Cardoso,
Zeleida Aparecida Siqueira Moura,
Rafaella dos Santos Pereira Interlando,
Geraldo de Souza,
Neiva Conceição Faria Campos D’Oliveira,
Dr. Alexandre Alexiades, 
Riad Emilio Saddi, 
Gladiston Reisktins de Amorim,
Abdalla Yacoub Maachar Neto,
Cristina Conceição Oliveira Mota,
Anali Neves Costa,
Daniela Rocha Rodrigues Peruca,
Eriko Silva Santos,
Fábio Hilário Martinez de Oliveira,
Gabriela Alves de Deus,
Jean Junior Nunes,
Magda da Conceição Ormay Molas Pianezzola,
Dr. Diomedes Borges do Amaral, 
João Luiz Rosa Marques,
Marco Andre Honda Flores,
Adelaide Teresinha Seider,
Neudir Simão Ferabolli,
Vânia Barreto de Queiroz,
Luiz Valentim da Silva,
Valcilio Carlos Jonasson,
Teamajormar Glauco Bezerra de Almeida,
Vera Lúcia Verde Selva,
Carlos Vicente de Almeida,
Suzana Tomie Fukuhara,
Lívia Machado Maksoud, Paulo Márcio Machado Metello, 
Rafael Ibanês de Moraes Neto, 
Conceição Quintana,
Marco Antonio Rodrigues,
Dr. Washington Cassio Justino Pedroso,
Mayra Ribeiro Gomes,
Ramão Sobral,
Maria Cacilda Brandão,
Andréia de Souza Ferreira,
Sebastião Moreira Ferro,
Gisela Nantes D’Avila,
Aldonso Vicente da Silva,
José Carlos de Andrade,
Mariângela Gaspar,
Narduche Pavão,
Anilton da Costa Duarte,
Roberto César Catelan, 
João Freire de Oliveira,
Edison Gutierres,
Jaime Douglas Belintani,
Pedro Yonehara,
Roberto Schifer Bernardi,
Renato Carlos Vieira Mangelli.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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