Naiane Mesquita
28/01/2021 07:30
Repleto de oportunidades, o turismo em Mato Grosso do Sul possibilita experiências que valorizam o contato com a natureza.
Do Pantanal a Jaraguari, é possível passar dias ou apenas horas em rios e cachoeiras do Estado, conhecendo um pouco dos biomas e da importância de preservar a natureza.
Em Miranda, cidade distante 211 quilômetros de Campo Grande, a Pousada Refúgio da Ilha oferece uma vivência única. No início do ano, o visitante pode ter a oportunidade de curtir a cheia da planície, com os pés, literalmente, na água.
Situada em uma ilha formada por dois braços de rio, a pousada está à beira das águas cristalinas do Rio Salobra, no Delta do Rio Salobra – entre o norte da Serra da Bodoquena e o Rio Miranda.
Apesar de ser de fácil acesso, durante a época de cheia é preciso ir de barco para chegar na sede.
De acordo com o proprietário do local, Maurício Copetti, a pousada recebe visitantes há 23 anos: “Sempre focados na conservação do meio ambiente, com limitação de visitantes”, explica.
Ao todo, são apenas oito apartamentos, e a entrada no local é permitida somente com reserva.
Há pacotes de três noites com cinco passeios, mas na época de cheia alguns não são possíveis. “A ideia é ter a experiência de enchente no Pantanal, com o rio cristalino ilhando a pousada”, frisa.
Durante o período de cheia é mais difícil avistar animais, como a onça-pintada, mas ainda é possível.
“Na cheia fica mais difícil, está tudo alagado. Pode acontecer, mas o grande barato é a cheia em si. São mais de 30 onças já identificadas pelo projeto Onçafari e o Instituto Delta do Salobra [IDS]”, conta Copetti.
O pacote mínimo para ficar na pousada é de três noites, em quarto duplo ou de casal, no valor de R$ 4.760. São três refeições já incluídas: café da manhã, colonial e regional, almoço e jantar com buffet.
Entre os passeios, estão inclusos: cavalgada, canoa, barco, banho de rio e carro aberto. “Certamente barco e canoa são garantidos, pois o nível da cheia determina”, frisa.