Correio B

CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Dominação religiosa nos canais de televisão desafia todos os critérios

Dominação religiosa nos canais de televisão desafia todos os critérios

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Dominação religiosa nos canais de televisão desafia todos os critérios

O negócio televisão está cada dia mais bagunçado. E muito pior que do que essa realidade tão triste, é a perspectiva nenhuma de qualquer melhora nos próximos tempos.

Os interesses maiores, por mais escusos que sejam, continuam a se sobrepor ao que a ordem, o bom senso e as próprias leis determinam.

A CNT, cujo slogan é "A rede que abraça o Brasil", exibe 22 horas diárias de programação da Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo.

Por mais paradoxal, durante toda essa maratona religiosa, no canto superior esquerdo da imagem, é colocado o logotipo da emissora, sabe-se lá com que objetivo ou qual razão.

É, no mínimo, caso de informação enganosa. Ou, sabe-se lá, mais um jeitinho inventado para driblar a legislação.

Aliás, como justificar a existência de redes de televisão, concessões do governo, CNT como um caso e Rede 21, outro, além de outras zilhões, registradas em nomes de pessoas que não são responsáveis pelas suas programações?

No caso específico dessas duas, nas mãos de um único terceiro, que já é dono de outras.  Só no Brasil, não acha?

TV Tudo

E ainda tem isso

Se algum médico oftalmologista parou um tempinho, na quarta, à noite, para ver o RR Soares na Band, certamente sentiu vontade de “rasgar” o diploma e fechar consultório.

Pra quê? Se para curar miopia, astigmatismo, catarata..., conforme os vários relatos lidos no ar, bastou apenas tomar um copo de água ou receber oração. 

Já disse e repito

Num país como o nosso, com o sistema de saúde pública caindo aos pedaços, mais que irresponsabilidade, é um crime o que se anuncia como milagre na televisão.

E tudo ao ar livre. Escancarado e em qualquer horário. A “classificação indicativa” não enquadra tais aberrações, só, convenientemente, as novelas, filmes etc.

Foto: Maurício Fidalgo / Globo

Orientações

Depois de ser disponibilizada no Now, a minissérie “Se eu fechar os olhos agora”, de Ricardo Linhares, inspirada na obra homônima de Edney Silvestre, estreia em abril na TV Globo e no Globoplay. No detalhe, Carlos Manga Jr. dirige uma sequência com Débora Falabella, no papel da primeira-dama Isabel.

Aos olhos de todos, ela cumpre com perfeição as funções de esposa e mãe, mas nem por isso deixa de ter seus conflitos íntimos. “É uma série que se passa na década de 1960, mas com muita identificação com o que a gente vive hoje”, explica a atriz. 

Gerações - 1

Da série de “pais para filhos”, sem colocar em discussão a capacidade ou merecimento de ninguém, vale destacar o que acontece na TV Gazeta.

Pâmela Domingues, que apresenta o dominical “Sempre Bela”, ao lado do cabeleireiro Sylvio Rezende, é filha da superintendente de programação Marinês Rodrigues.

Gerações - 2

Guilherme Camarda, que participa com frequência do “Gazeta Esportiva” e do “Mesa Redonda”, é neto do presidente da Fundação Cásper Líbero, Paulo Camarda.

E, por fim, a chef de cozinha, Alê Peruzzo, do “Cozinha Amiga”, é neta do saudoso Milton Peruzzi, idealizador do tradicional esportivo dominical “Mesa Redonda”.

Tudo pronto

Em uma sala do Pacaembu, em São Paulo, o aparelhamento do árbitro de vídeo já foi instalado e vem sendo testado em todos os jogos realizados naquele estádio.

O ex-auxiliar, Ednilson Corona, é um dos maiores entusiastas deste trabalho.

Importante salientar

O VAR, árbitro de vídeo, será acionado a partir das quartas-de-final do campeonato paulista em curso.

Uma iniciativa que irá contar com a participação direta da TV Globo e SporTV, detentoras dos direitos de transmissão e geradora dos jogos.

Fila das sete

A Globo pensou em “Pura Adrenalina” para título da próxima novela de Daniel Ortiz, faixa das 19h, mas esbarrou em questões de registro de marca.

Diante desta impossibilidade, existe uma lista com outros dez nomes sendo avaliados.

Presença portuguesa

Este novo trabalho de Daniel Ortiz, que terá direção de Frederico Mayrink, deverá reunir ao menos dois atores portugueses.

Um, para participação especial nos primeiros capítulos, outro, para a novela inteira.

No radar

Elisabeth Savala, atualmente em “O Sétimo Guardião”, já está no radar de outros autores da Globo, de todas as faixas de horário. No caso desta novela de Ortiz, entende-se, a escalação só ocorreria se fosse uma personagem à altura dela.

Savala vive um grande momento, mas, antes de um novo compromisso na TV, quer viajar com um espetáculo teatral.  

Bate – Rebate

·       Elenco de “Jesus”, da Record, grava em ritmo de despedida. Os trabalhos já entraram na reta final.

·        A partir deste domingo, o programa da Eliana volta a ser inédito no SBT.

·       Meio que no sacrifício, Bruno Gagliasso já voltou a participar das gravações de “O Sétimo Guardião”.

·       Adriana Lessa e Daniela Escobar foram as ausências notadas no evento de “A Garota da Moto”, quarta-feira, em São Paulo...

·       ... O elenco se reuniu para acompanhar o capítulo de estreia da segunda temporada no SBT...

·       ... Adriana está na Globo, em “O Sétimo Guardião”, enquanto Daniela, segundo a equipe, voltaria para os Estados Unidos...

·       ... Sobre a mesma série vale destacar também a participação da atriz Ana Flávia Cavalcanti, a vilã Naomi...

·       ... O trabalho dela arrancou elogios da própria equipe...

·       .... O programa ficou em segundo lugar, 11.9, atrás da Globo mas à frente da Record, em São Paulo. 

·       Com as férias de Luiz Megale, Marina Machado foi para a bancada do “Café com Jornal” e Ronald Gimenez para o microfone do “90 Minutos”...

·       ...O jornalista retoma expediente na Bandeirantes dia 18, mas ainda não será no comando do novo programa, local, de meia hora, na TV.

C´est fini

O estilista Alexandre Herchcovitch; a jornalista e ex-“Vídeo Show” Mônica Salgado; a CEO da Lacoste, Rachel Maia;  a Miss Brasil 2007, Natália Guimarães; o cabeleireiro Marcos Proença, e a blogueira de moda Taciele Alcolea estarão no júri do “Miss Brasil”.

Transmissão neste sábado, a partir das 22h, na Band. 

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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