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Diálogo

Em alguns órgãos públicos estaria havendo, desde já, time de servidores... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna desta terça-feira (17/06)

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Leandro Karnal - escritor brasileiro

Pessoas elevadas falam de ideias; 
pessoas medianas falam de fatos; 
pessoas vulgares falam de pessoas".

FELPUDA

Em alguns órgãos públicos estaria havendo, desde já, time de servidores comissionados não escondendo 
suas ideologias políticas e fazendo dos seus cargos, pagos com recursos públicos, o de cabos eleitorais. Há quem diga que uns e outros, quando estão realizando seus serviços externos, chegam até a pedir votos para nomes que podem ser candidatos nas eleições de 2026. O que se ouve nos corredores é que estaria na hora de se botar ordem e colocar, digamos, "os pingos nos is". Afinal, há quem esteja se utilizando da estrutura dos órgãos  veículos, gasolina e até pessoal para fazer propaganda eleitoral.

Laysa Peixoto, de 22 anos, foi selecionada para participar do voo inaugural da empresa Titans Space Industries, previsto para 2029. Se confirmada, ela será a primeira mulher brasileira a ir ao espaço como astronauta profissional. Natural de Contagem (MG), Laysa iniciou sua trajetória na UFMG, onde cursou Física. Ganhou destaque ao descobrir um asteroide, aos 18 anos e, aos 19, ingressou na Nasa. Lá, passou a liderar projetos como o MADSS (sonda que vai a Saturno) e o AquaMoon (voltado à extração de água na Lua). Será também a cientista principal da missão Orbiter, que investigará sinais de vida na lua Encélado. 
Além da carreira científica, fundou a Elliptica Foundation, que oferece conteúdos gratuitos de ciência para jovens, e integra a organização do World Stem Summit, o maior evento estudantil de ciência do mundo. 
A missão será comandada pelo veterano da Nasa Bill McArthur.

 Reinaldo Azambuja com sua mãe Zuzu e a esposa Fátima

 

Samanta Alves

De olho

Os deputados que tentarão a reeleição têm como meta, caso sejam eleitos, articular para serem escolhidos por seus pares como presidente da Assembleia Legislativa de MS. Depois de anos com o comando nas mãos do MDB, do PSDB e, mais recentemente, do PP, parlamentares acham que outras siglas devem ter representantes ocupando a cobiçada cadeira. O primeiro passo é o mais importante: combinar com 
os eleitores em 2026. A partir daí...

Rumos

A maioria dos deputados estaduais deverá disputar a reeleição. Alguns deles estariam dispostos a conquistar uma cadeira na Câmara dos Deputados, como Mara Caseiro e Pedro Caravina. Ela foi a mais votada em 2022, e ele ficou na sétima colocação. Ambos são muito bem relacionados com o governador Riedel, embora se fale que Mara poderá se filiar ao PL.

Maior

O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na quinta-feira, chama atenção para o fato de que este ano o número de casos de síndrome respiratória aguda grave tem sido consideravelmente maior do que o observado nos dois últimos anos. Entre as semanas epidemiológicas, de 19 a 22 de maio, o número quase dobrou em relação ao mesmo período do ano passado. Essa alta atípica de ocorrências se concentra principalmente nos estados da Região Centro-Sul. A influenza A e o vírus sincicial respiratório têm causado o maior número de hospitalizações, que seguem aumentando em boa parte do Brasil, gerando superlotação.

ANIVERSARIANTES

Cicero Carlos da Silva,
Geraldo Zamlutti,
Yassmin Sleiman Saab,
Dr. Júlio Roberto Siqueira Cardoso,
Mário Seiti Shiraishi,
Rodrigo Marques,
Renata Sibeli Siqueira,
Nelson Machado,
Dr. Ricardo Buainain Bomussa,
Katsuaki Yasunaka, 
Paulo Sergio Lopes Cristaldo,
Rosemary Cavassa de Almeida,
Dr. Lucides Leite de Medeiros,
Israel Silvesso,
Oscar Luiz Moselle,
Arlindo de Oliveira Sampaio Jorge,
Antonio Ferreira Filho,
Enoel Soares Penzo,
Antonio Auxiliador Nantes,
Maria Auxiliadora de Souza Almeida,
Zeno Vitorino Brazuna,
Ubirajara Rezende Salgado, 
Adilson Venâncio Paniago Trindade,
Carla Adriana Fontoura Carlana, Maria Cristina Possari Lemos,
Dra. Sandra Regina Chahuan Tobji, Renata Salmazo, 
Cleuza Baís Leal,
Marley Lopes,
Simone Ferreira Leal,
Haydêe Aparecida Souza Seidenfuss,
Hermindo de David,
Roberto Valadares Santos,
Acelino de Souza Cristaldo,
Tobji Hernandes,
Paulo César Franjotti,
Adriano Vitória do Nascimento,
Silvia Aparecida Ferraz,
Leandro do Nascimento Bezerra,
Márcio Pacheco de Moraes,
Neuza Alice Pereira,
Paulo César Pereira da Silva,
Vera Amaral de Lima,
Pedro Alves dos Santos,
Emory Peron Coelho Razuk, 
Emília Yoshie Akamine Nakasato, 
Herculano Amador Filho,
Sônia Maria Andrade dos Santos,
Estela Maris Bernardo,
Ary Corrêa Addor,
Maria de Fátima Costa,
Marluci Barbosa Echeverria,
Arno Antonio Gai,
Elso de Oliveira Duarte, 
Semíramis Rocha,
Vicente João Interlando Júnior,
Juliana Claudia Honório Lyrio,
Aparecido Wanderley Rosa Conde,
Carlos Alberto dos Santos Lopes,
Gilberto Ozuma,
Maria Auxiliadora Gomes,
Izabel Cristina de Oliveira,
Valda Pereira de Freitas de Souza,
Márcia Cristina Razuk Jorge,
Eulaine de Oliveira Pereira Pombeiro,
Yvone Aparecida Burato Marques,
Dra. Laudicéia Maeoka Amarilha,
Adriana Knibbe,
Fabio Moreno Travain Ferreira,
Sônia Zeole Teodoro,    
Alexandre Yamazaki, 
José Henrique Ibanez,    
Arnaldo Nogueira da Silva,
Lilian Ribeiro de Andrade, Elizângela Aparecida dos Santos,   
Denise Barbosa da Silva Almeida, 
Flávia Victorio Schafer,   
Douglas Wagner Van Spitzenbergen, 
Valton Moreira Pael Junior,     
Jorge Massashigue Kaku, 
Pedro Mejer Glaychman,
João Henrique Martins Andrade,
Roseli Martins Corrêa,  
Luiz Ricardo Junqueira de Lima,
Eugênia Portela de Siqueira Marques, 
Cristiane Lopes de Oliveira, 
Mateus da Fonseca,
Janes Lau Pini,
Alaor Ferreira Cação,
Maria Amália Vilela, 
Silvio Fernando Martins Portugal, Flávio Nantes de Castro, 
Helaine de Souza Medeiros, 
Olivia Jurca Marini Pinheiro de Lacerda,
Eduardo dos Santos Soares,      
Kamyla Cristina de Souza Pereira,   
Douglas da Costa Cardoso,
Edmar Batistela, 
Adriana Del Bianco,
Carlos Lourenço Mitsuoshi, 
Daltro Hayashida,
Sidiney Bossay dos Santos,
Oscar Augusto Leite de Barros, 
Wesley Miyai Majolo, 
André Nelson Braga Ferrreira,
Rafael Perosa.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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