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Em meio a reviravoltas na trama de "Amor de Mãe", Clarissa Pinheiro celebra o retorno da novela das nove

Enquanto aguardava o retorno das gravações, a atriz esteve em cartaz com a peça "online"

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Após quase seis meses em casa, Clarissa Pinheiro estava feliz com o retorno dos trabalhos de “Amor de Mãe”, da Globo, em agosto do ano passado.  

Ainda assim, a atriz encontrava um certo sentimento de melancolia ao voltar aos Estúdios Globo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.  

Na reta final das gravações, Clarissa, que vive a intensa Penha, encontrou um universo totalmente diferente ao que estava habituada.  

“Fiquei triste ao ver os corredores todos vazios. A gente sempre ficava junto e conversando ao esperar para gravar. Nada disso foi uma realidade nesse retorno. Todo mundo com máscaras, roupas especiais e álcool em gel o tempo todo. Claro que estava feliz de voltar ao trabalho e reencontrar o elenco e a equipe, mas a gente não poderia chegar perto ou abraçar. Estávamos sempre nos controlando”, explica.

Na trama, Penha é, com certeza, uma das personagens com mais reviravoltas no enredo de Manuela Dias. E assim seguirá na reta final.  

Inicialmente empregada na casa de Lídia e Raul, interpretados por Malu Galli e Murilo Benício, a personagem acaba se aproximando de Belizário, papel de Tuca Andrada, para investigar a morte do marido, Wesley, de Dan Ferreira.  

Penha, entanto, se apaixona pelo policial corrupto e envereda para o mundo do crime.  

Nos capítulos inéditos, a ex-empregada doméstica acaba presa e contará com o auxílio da amiga Leila, interpretada por Arieta Corrêa, para sair da prisão, uma vez que o amado fará corpo mole para livrá-la do xadrez.  

“A Manu chegou a falar uma vez que eu e o Tuca iríamos nos pegar em algum momento da novela. Mas a gente ficava pensando como essas histórias poderiam se cruzar. A Penha se perdeu um pouco no caminho do que ela queria. Mas a Manu está sempre surpreendendo. Nessa segunda fase também vamos ser surpreendidos. Mas quando a Penha coloca o aplique, meu amor...”, despista.  

As diversas reviravoltas de Penha sempre foram uma surpresa para a atriz.  

Para Clarissa, a história de Penha faz uma ligação com a situação política do Brasil atual, onde há uma intensa busca pelo poder.  

“A Manu foi muito danadinha (risos). A Penha mostra o que o poder pode fazer com as pessoas. O país vive muito isso. As pessoas que estão no poder sempre querem mais, manter algum tipo de controle sobre tudo e se dar bem a qualquer custo. Ela teve esse caminho a partir de um gatilho de vingança. Todo mundo tem seu lado mais sombrio”, completa.

Enquanto aguardava o retorno das gravações, Clarissa não ficou parada.  

Ela esteve em cartaz com a peça “online” “Fronteiras Invisíveis em Processo”, dirigida por Daniel Herz e Luis Felipe Sá. O projeto ajudou a atriz a se manter em processo criativo durante o isolamento social.  

“Eu fiz uma peça ‘online’ e foi bom para manter o trabalho vivo. Mas eu senti que a Penha ficou sempre naquela suspensão. Na hora em que eu pisei nos estúdios de novo, eu reencontrei a personagem. Tudo voltou e nem parecia que já tinha se passado seis meses. O sentimento ficou guardadinho, intacto. Estávamos com um desejo muito forte de retornar”, aponta.

 

ALERTA PARA A EXAUSTÃO

A síndrome do dezembro perfeito

16/12/2025 11h30

Divulgação / Renata Carelli

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Dezembro traz dois fenômenos digitais que podem afetar o bem-estar: as retrospectivas de um ano supostamente perfeito e a pressão estética pelo chamado corpo de verão. O que deveria servir de inspiração tem se tornado gatilho de ansiedade para quem tenta conciliar o esporte com uma rotina de trabalho exaustiva.

O canal Atleta de Fim de Semana, criado pela produtora audiovisual Renata Carelli para servir de guia a uma prática mais saudável do esporte amador, defende que a matemática dessa comparação é injusta.

O erro comum do amador é comparar sua vida integral, que inclui boletos, trânsito, cansaço e limitações, com os melhores momentos editados de influenciadores ou atletas que vivem da imagem.

A vida é complexa demais para caber em um post. Quando nos comparamos com a retrospectiva de alguém, ignoramos o contexto, como a rede de apoio, o tempo livre e os recursos financeiros.

Essa busca por uma estética ou performance irreal no fim do ano gera uma sensação de fracasso, mesmo para quem teve um ano vitorioso dentro de suas possibilidades.

Para virar a chave em 2026, o Atleta de Fim de Semana sugere trocar a meta do corpo de verão pelo corpo funcional. A ideia é valorizar o corpo não pela aparência na praia, mas pela capacidade de viver experiências, aguentar a rotina e gerar disposição.

Confira três dicas que Renata considera essenciais para sobreviver ao fim de ano sem culpa.

NÃO DESISTIR

Não desistir é a verdadeira medalha: no mundo amador, a consistência vale mais que intensidade. Se você teve um ano difícil no trabalho e, mesmo assim, conseguiu treinar duas vezes na semana, isso é uma vitória.

O importante é celebrar o fato de não ter voltado ao sedentarismo, sem se comparar com quem treinou todos os dias.

FILTRE O FEED

Filtre o feed e a mente. Nesta época, o algoritmo privilegia corpos expostos e grandes feitos. Se isso gera ansiedade, a recomendação é prática: silencie perfis que despertam a sensação de insuficiência. O esporte deve ser sua válvula de escape para o stress, não mais uma fonte dele.

REDEFINA O SUCESSO

Redefina o sucesso para 2026: ao fazer as resoluções de Ano-Novo, evite metas baseadas apenas em estética, como perder peso a qualquer custo, ou em números de terceiros.

Trace metas de comportamento, como priorizar o sono ou se exercitar para ter energia para a família. Quando o objetivo é funcional, a pressão diminui e a longevidade no esporte aumenta.

SAÚDE NO VERÃO

Entenda os efeitos das ondas de calor em mulheres que estão na menopausa

Temperaturas elevadas intensificam ondas de calor e desconfortos da fase marcada pela queda dos níveis hormonais e alterações no organismo da mulher; ginecologista orienta como amenizar os efeitos para enfrentar o verão com mais conforto

16/12/2025 09h00

Temperaturas elevadas intensificam ondas de calor e desconfortos comuns durante essa fase da vida da mulher

Temperaturas elevadas intensificam ondas de calor e desconfortos comuns durante essa fase da vida da mulher Foto: Divulgação/Freepik

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A menopausa é um processo natural da vida feminina que marca o fim do período reprodutivo, geralmente entre os 45 anos e os 50 anos. A queda dos níveis hormonais, especialmente de estrogênio, provoca uma série de alterações físicas e emocionais, como ondas de calor, insônia, ressecamento da pele, secura vaginal, depressão, variações de humor, ganho de peso, diminuição da libido e sensação de fraqueza.

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, muitos desses sintomas tendem a se intensificar. Isso ocorre porque o calor externo potencializa os mecanismos internos de termorregulação, tornando as ondas de calor mais frequentes, intensas e prolongadas.

Segundo a ginecologista Loreta Canivilo, essa combinação pode prejudicar o bem-estar e a qualidade de vida de mulheres que já convivem com os efeitos da menopausa.

“A elevação da temperatura no verão atua diretamente sobre o centro regulador de calor no cérebro, que já está mais sensível durante a menopausa. Por isso, os episódios de fogachos podem se tornar mais desconfortáveis”, explica Loreta Canivilo. Os fogachos são ondas de calor súbitas e intensas no rosto, no pescoço e no peito.

ALIVIANDO OS SINTOMAS

Apesar do desconforto, algumas atitudes simples podem reduzir os impactos da menopausa durante os dias mais quentes.

> Utilizar roupas leves e de tecidos naturais;
Hidratar-se constantemente;
Praticar atividades físicas regulares;
> Priorizar alimentos naturais e ricos em nutrientes;
> Reduzir o consumo de cafeína, bebidas alcoólicas e comidas muito picantes.

METABOLISMO

De acordo com Loreta Canivilo, essas medidas ajudam a estabilizar a temperatura corporal, a melhorar o humor e a favorecer o equilíbrio metabólico.

“Pequenas mudanças na rotina geram grandes resultados. A alimentação adequada e a hidratação, por exemplo, têm impacto direto na redução das ondas de calor e da irritabilidade”, reforça a médica.

TRATAMENTOS E REPOSIÇÃO

Em casos nos quais os sintomas são mais intensos, a reposição hormonal pode ser uma alternativa eficaz. O tratamento, porém, deve ser sempre conduzido com acompanhamento médico criterioso.

Os principais hormônios utilizados são estrogênio e progesterona, mas a testosterona também pode ser indicada em situações específicas, assim como versões modernas da terapia, incluindo o uso de gestrinona.

CADA UMA É UMA

“Cada mulher vive a menopausa de maneira única e nem todas as mulheres podem fazer reposição hormonal. Por isso, antes de iniciar qualquer reposição é indispensável realizar uma avaliação completa, levando em conta histórico médico, exames atualizados e necessidades individuais”, orienta a médica Loreta Canivilo.

A médica reforça que, quando bem indicada e acompanhada, a reposição hormonal reduz significativamente os desconfortos, melhora o sono, aumenta a libido e contribui para o bem-estar geral da paciente.

“Menopower”

(Rita Lee/Mathilda Kovak)

Vestida para matar em pleno climatério
A velha senhora só vai ficar mocinha no cemitério
Chega de derramamento de sangue
Cinquentona adolescente
Quem disse que útero é mangue
Progesterona urgente

Menopower pra quem foge às regras
Menomale, quando roça e esfrega
Menopower pra quem nunca se entrega
Melancólicas, vocês são piegas

Haja fogacho pra queimar essa bruxa em idade média
Em mulher não se pode confiar com menos
de mil anos de enciclopédia
O “chico” é tão incoerente
Ah, me deixa tiririca ao chegar
O “chico” quando vem é absorvente
E quando falta só rezando pra baixar

Menopower!
Pra quem foge às regras
Menomale quando roça e ah, ah, ah, ah
Menopower!
Pra quem nunca se entrega
Melancólicas, você são piegas

Tampax, tabelinha, ora pílulas, ora DIU
Diafragma, camisinha, vão pra mãe que não pariu
Chega do creme de aveia da véia perereca da vizinha
Chega do bom caldo e da “sustância” da galinha

Yeah, yeah yeah, yeah
Yeah, yeah, yeah

Menopower!
Pra quem foge às regras
Menomale, quando roça e esfrega
Menopower!
Pra quem nunca se entrega
Melancólicas, você são piegas.

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