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Diálogo

Em rodinha de conversa entre políticos, houve quem afirmasse que o governa... Leia na coluna de hoje

Por Ester Gameiro ([email protected])

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Fiódor Dostoiévski - escritor russo

Compara-se muitas vezes 
a crueldade do homem à das feras, 
mas isso é injuriar estas últimas”.

FELPUDA

Em rodinha de conversa entre políticos, houve quem afirmasse que o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, politicamente falando, estão igual a participantes de baile sendo cobiçados por simpáticas moçoilas interessadas em dançar a próxima música. Siglas como PL, PP e PSD estão se insinuando que só para formar par com eles e iniciar o treinamento para o grande evento em 2026. Quem tiver mais molejo... Essa gente...

Técnicos

Desde a sua criação, em 1977, Mato Grosso do Sul registra apenas dois técnicos como governadores. O primeiro, Harry Amorim Costa, era diretor-presidente de autarquia federal e foi nomeado para comandar o Estado, mas ficou apenas cinco meses no cargo.

Mais

O segundo é o atual chefe do Executivo, Eduardo Riedel, eleito em 2022. Até então nunca havia disputado um mandato e conquistou a cadeira no segundo turno, com apoio de vários partidos. O que à época faltou a Harry Amorim.

Marcio Benevides e Dra. Maria Augusta Rahe

 

Rebeca Abravanel e Alexandre Pato

Quero 

O tal do “amor venceu” cantado em verso e prosa pelo PT não estaria valendo cá por essas bandas. Briga interna já está nas mãos 
da Justiça Eleitoral: o vereador Ayrton Araújo levou “uma surra” nas urnas, em comparação aos votos que fizeram o novato Jean Ferreira conquistar uma das cadeiras na Câmara Municipal de Campo Grande. Como este teve as contas reprovadas, Ayrton não pensou duas vezes para reivindicar o assento.

Mas...

A briga também acabou envolvendo o PCdoB. Acontece que a Professora Madalena, que também teve mais votos que Araújo, quer ficar com a cadeira hoje ocupada por Jean, uma vez que é a primeira-suplente da federação formada pelo seu partido e o PT. Só que ela também teve as contas reprovadas, mas recorreu da decisão. Nesta briga pelo poder, prevalece o dito popular: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Proposta

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, na Câmara dos Deputados, em dezembro aprovou proposta que obriga as Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) a manter contato com idosos três meses após o último registro de comparecimento.
A proposta altera o Estatuto da Pessoa Idosa. Segundo o texto, se o contato não for possível ou existir suspeita de violência contra o idoso, a unidade deverá solicitar visita domiciliar de uma assistente social para verificar a situação no local e elaborar relatório sobre as condições de saúde, moradia e assistência da pessoa idosa.

ANIVERSARIANTES

Dra. Kariny Leylin Mamede Oliveira,
Dr. Nelson Barbosa Tavares, 
Dra. Rita Tavares dos Santos,
Dr. Mauricio de Barros Jafar, 
Janaina Ivo da Silva, 
Neide Garrido (Neide Fátima Bittencourt dos Santos),
Vera Jafar, 
Ademar dos Reis,
Bruno Batista da Rocha,
Celio Lucio Nantes,
Flavio Lomonaco,
Wanda Pires Nogueira,
Shinobu Yamamoto,
Carlos Henrique Lopes Villalba,
Douglas Roberto Lemoigne da Silva,
Alvino Ferreira Maciel,
Denise Hirano, 
Vera Lúcia dos Santos Comin, 
João Paulo Rebelato,
José da Silva Garcia,
Cinthya dos Santos Moura,
Adriana Cortada Dupas, 
Dr. Roberto Yamaciro, 
Fabricio de Arruda Pereira,
Dr. Cláudio Pinheiro, 
Marcelo Ortiz de Moraes,
Conrado Praxedes Silva Neto,
Landmark Ferreira Rios,
Roberto Soken,
Renato Antonio Barbosa,
Osmar Cesar Pontes,
Anaurelina Mendes Albuquerque,
Glaucus Alves Rodrigues,
Odir Bandeira Saab,
Sinai Henrique de Oliveira,
Fernando José Bachi de Araújo,
Alice Magalhães Frauzino,
Cândido Loureiro Pinheiro,
Maria Aparecida Lemes Reis,
Victor Crepaldi Filho,
Ana Maria Alves,
Álvaro Eduardo dos Santos,
Lucinéia Dnardo Tognini, 
Joseph Georges Sleiman (Zuzão), Dr. Mauricio Lima Paniago, 
Izabel Cristina Alves,
Fernando Lanzetti,
Danúbio Berchon Amaral,
Rosa Maria Pedro Geribelo,
Irany Diniz da Silva,
Marina Narcisa Pereira,
Pedro Paulo Medeiros,
Maria Elisa Nogueira,
Beatriz Vieira Mendes,
José Paulo Pereira,
Gileno Nogueira,
Pedro Paulo Menezes,
Jorge Luiz Barbosa,
Luiz Paulo Tavares,
Regina de Fatima Rezende, 
Samara Teixeira,
Paula Moreira Pereira,
Loire Xavier da Silva,
Keila Oliveira,
Gilzene Galvão,
Marcia Alves Ortega, 
Natagia Boschetti Mendes, 
Dr. Plínio Gonçalves Barbosa,
Aletéia Patricia Sornas, 
Renata Santos,
Décio Vieira do Santos,
Consuelo Álvares Netto Vargas,
Carla Souza,
Ricardo Joerke,
Evandro Amaral Ferreira,
Valeska Maria Alves Pires, 
Geni Welter,
Rosália Donilia de Oliveira,
Leandro Porto de Souza,
Telma Valle de Loro,
Paulo Roberto Bernardo de Souza,
José Denis Reis Almeida,
Rita Eliane Moreira Gonçalves,
Caroline Oliveira Bureman,
Hilário Antonio Paredes,
Douglas Caldas de Oliveira Júnior, 
José Humberto da Silva Vilarins Júnior, 
Marcelo Carneval, 
Edson Pasquarelli, 
Érica de Cássia Bittencourt,
José Antonio de Tumin Bueno,
Adilson Viegas de Freitas,
Eliana Cristina de Carvalho Silva,
Jefferson José Rahal,
Michel Zanoni Camargo,
Maria Rodrigues Tosta, 
Elbia Katiane Blanco Insaurralde,
Sérgio Silva,
Liliane Oliveira Nantes,
Vanderléa Sommer,
Maria Rita Gomes da Silva,
Sérgio Henrique Martins,
Corina Mendes Pires,
Pâmela Tavares Barbosa,
Lídia de Souza Pereira,
Roberto Carlos Oliveira Ferreira,
Larissa Alves Lima,
Victor Barbosa Menezes.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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