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"Eu sou determinada porque sei muito bem o meu valor"

A única atriz também autora titular na televisão brasileira, começou sua trajetória na TV como autora-roteirista para criação de projetos para TV a cabo

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Suzana Pires, 45 anos, é formada em Filosofia pela PUC-RJ e em ShowRunner Drama Series pela MediaXChange, de Los Angeles. 

Ela começou sua carreira atuando, aos 15 anos já estava no palco.  

“Comecei minha carreira atuando. Eu sei que é meio confuso entender, mas aos 15 anos eu já estava em cena profissionalmente e aos 25 é que comecei a escrever de maneira profissional, depois de me formar em filosofia."

A única atriz também autora titular na televisão brasileira, começou sua trajetória na TV como autora-roteirista para criação de projetos para TV a cabo, como o seriado AS PEGADORAS, dirigido por Cande Salles. Ela sempre escreveu e atuou, mas nunca havia se sentido segura para fazer isso de maneira profissional sem antes se preparar.

“Fui estudar, cursei filosofia, estudei a dramaturgia desde a Grécia Antiga e consegui construir uma base sólida como autora. 

Portanto, só entrei numa empresa para escrever depois de estar segura; assim como eu já era como atriz”, explica.

 

Em 2008, ela foi convidada pela TV Globo para integrar seu quadro de autores-criadores estreando no gênero de variedades em programas como VÍDEO SHOW, chegando à dramaturgia diária em 2010, como coautora do escritor veterano Walther Negrão, com quem escreveu a novela FLOR DO CARIBE, em 2016 a novela SOL NASCENTE, entre outros.

“A construção de uma trajetória com pioneirismo e originalidade é sempre mais difícil de construir porque eu não tinha referência. Não havia uma atriz que tivesse conquistado esse espaço na TV brasileira, então eu tive que construir isso do meu jeito”, ressalta Suzana.

Em sua trajetória, uma coleção de grandes novelas onde atuou dentro da maior emissora do país, a TV Globo, como: Bom Sucesso, A Regra do Jogo, Fina Estampa, Gabriela, Araguaia, Caras e Bocas e também em seriados marcantes e de grande audiência como: A Grande Família, Minha Nada Mole Vida, A Diarista, Faça sua história, Força Tarefa, entre outros.

Suzana é uma mulher de personalidade marcante, segura e criadora do conteúdo e do método de empoderamento das mulheres DONA DE SI.

Pires é hoje uma voz potente sobre a luta feminina por igualdade na sociedade, em especial, no mercado de trabalho. 

De coluna, DONA DE SI tornou-se uma marca, alinhada com as ações de diversidade, inclusão e empatia e é licenciada como texto semanal para a revista VOGUE BRASIL, como artigos femininos para diversas marcas; além da plataforma DONA DE SI, rede de negócios entre mulheres. 

O braço de responsabilidade social tem suas ações através do INSTITUTO DONA DE SI, um acelerador de talentos femininos.

“Primeiro, dona de si virou marca licenciada para bolsa e roupas e isso veio a partir do contratante, não foi uma ideia minha; mas o apoio as mulheres empreendedoras, que é feito pelo INSTITUTO DONA DE SI, foi pensado e levantado por mim quando me dei conta de que uma mulher sofre de três grandes dores ao construir sua história: a exaustão, a opressão e a solidão”, explica.

No dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, ela lança o livro “Dona de Si” pela editora DVS.

“DONA DE SI não é um livro biográfico. Ele é a explanação do método DONA DE SI para que cada mulher se torne empreendedora da própria vida. 

E a cada etapa do método, uso passagens da minha vida profissional como exemplo. 

O método é aplicado na aceleração de mulheres do Instituto Dona De Si.

Que cada mulher me lendo aqui, compre o livro e o tenha como a base para a maior transformação da sua vida. O livro tem essa força”, finaliza Suzana.

Capa dupla e exclusiva do Correio B+ desta semana, Suzana divide com a gente um pouco de sua história, sucessos, fala sobre o Instituto Dona de Si, lançamento de seu livro, atuação e reconhecimento.

CE - Suzana, você não começou atuando e sim escrevendo?

SP - Comecei minha carreira atuando. Eu sei que é meio confuso entender, mas aos 15 anos eu já estava em cena profissionalmente e aos 25 é que comecei a escrever de maneira profissional, depois de me formar em filosofia.

CE - Quando descobriu essa vontade de escrever?

SP - Eu sempre escrevi junto com a atuação, mas não me sentia segura para fazer isso de maneira profissional, sem antes me preparar. 

Fui estudar, cursei filosofia, estudei a dramaturgia desde a Grécia Antiga e consegui construir uma base sólida como autora. 

Portanto, só entrei numa empresa para escrever depois de estar segura; assim como eu já era como atriz.

CE - Entre tantos autores incríveis você também começou a escrever a sua história, inclusive colaborando com eles, até ser a única autora titular na TV brasileira.

SP - Única autora titular que também é atriz. Esse é meu pioneirismo.

 

CE - Como foi essa trajetória e como se sente? É inspirador...

SP - A construção de uma trajetória com pioneirismo e originalidade é sempre mais difícil de construir porque eu não tinha referência. Não havia uma atriz que tivesse conquistado esse espaço na TV brasileira, então eu tive que construir isso do meu jeito. 

E a maneira que faço as coisas é com uma base forte de entregas excelentes, muita ética e profissionalismo absoluto. Isso foi construindo minha credibilidade de ser uma autora que escuta o público, que consegue aumentar audiência e fazer mais barato porque tem experiencia de set. 

É inspirador até pra mim. Risos.

CE - Você também participou de inúmeras novelas, além de ser premiada... Atuar ou escrever?

SP - Atuar é o que me deixa de pé; escrever é o que faz andar.

CE - Quando está fazendo as duas coisas separadamente sente falta de uma ou da outra?

SP – Não! Porque tenho uma agenda muito bem planejada para que as duas funções estejam previamente fechadas. 

Então, eu sei que quando termino de escrever, terei um projeto como atriz e assim eu vou indo...

CE - Premiações... Reconhecimento Suzana? Como no Festival de Cinema Brasileiro em LA?

SP - O reconhecimento é uma emoção nobre que me dou liberdade de sentir. Reconhecimento é algo calmo, maduro e longevo. Não tem a ver com a histeria da fama.

 

CE - E o cinema? O teatro?

SP - O teatro é minha base. O cinema, minha paixão.  

 

CE – O Dona de Si nasceu como uma coluna... Suzana, em que momento você sentiu que ela tinha que se tornar algo ainda mais amplo falando de empreendedorismo feminino?

SP - Primeiro, dona de si virou marca licenciada para bolsa e roupas e isso veio a partir do contratante, não foi uma ideia minha; mas o apoio as mulheres empreendedoras, que é feito pelo INSTITUTO DONA DE SI, foi pensado e levantado por mim quando me dei conta de que uma mulher sofre de três grandes dores ao construir sua história: a exaustão, a opressão e a solidão. 

Eu precisei agir para modificar isso de alguma maneira. 

Quando comecei esse trabalho, eu queria transformar uma vida só e hoje já são mais de mil.

CE - Como uma marca pode ser parceira do Instituto?

SP - É muito simples: entrar em contato com a agente pelo [email protected] , entramos em contato e começamos a parceria. 

É uma maneira das marcas e também pessoas físicas atuarem sua responsabilidade com pouco investimento e imenso retorno em transformação da vida das mulheres.

 

CE - O Dona de Si tem mandamentos, poderia me dizer três? E porque essas escolhas?

SP - EU SOU A LIDER DA MINHA VIDA PORQUE FAÇO ESCOLHAS: esse mandamento tem o objetivo de deixar claro que você só será líder da sua vida ou da sua equipe se fizer escolhas próprias e tomar decisões difíceis.

EU SOU ABUSADA PORQUE ACREDITO NOS MEUS PLANOS – esse mandamento sublinha algo muito importante na vida de uma mulher, que é: se ela tem planos, ela é tida como uma mulher até “metida” pelos que estão em volta. Então, que seja mesmo. Mais do que metida: abusada!

EU SOU INTUITIVA PORQUE RESPEITO MINHA EXPERIENCIA E MINHA SENSIBILIDADE – esse mandamento tem o objetivo de oficializar a intuição feminina como instrumental profissional e que nenhuma de nós tenha vergonha de utilizar essa voz interna para tomarmos decisões. Nossa intuição foi demonizada por muitos séculos, mas agora é hora de entender que esse é o nosso superpoder.

CE - Você consegue sentir esse retorno e impacto do seu trabalho refletindo nas mulheres? Qual é o seu sentimento?

SP - Consigo. Elas mandam mensagens, vídeos, falam comigo na rua, é um encontro lindo quando isso acontece e a gente se abraça e soma nossas forças. 

Eu não sou mais do que ninguém, só escuto a mim mesma e a elas. 

Meu sentimento é o prazer do tão famoso “propósito”. Minha vida aumentou de dimensão, de energia, de poder de transformação. E eu hoje posso dizer que o propósito faz milagres.

CE - Mais planos para o Dona de Si?

SP - MUITOS! Agora, é o momento do livro DONA DE SI.

 

CE - Como surgiu a ideia do livro Suzana?

SP - Meu editor, Sergio, da DVS, propôs que eu fizesse um livro sobre todo esse processo e eu topei. 

Demorei algum tempo para escrever porque toda hora eu tinha mais alguma coisa para melhorar no Instituto. Mas, com a ajuda da Ana Lee, a autora que organizou o livro, consegui dar o ponto final.

CE - Qual é a sua expectativa para o dia 08 de março?

SP - Que cada mulher me lendo aqui, compre o livro e o tenha como a base para a maior transformação da sua vida. O livro tem essa força.

 

CE - E a Suzana de hoje e de 10 anos atrás?

SP - Há dez anos atrás, eu estava começando a liderar equipes de roteiro, sedimentando meu espaço autoral de maneira solida. 

Hoje sinto o mesmo frescor com a vida, mas encaro novos desafios.

 

CE - Uma frase...

SP - Eu sou determinada porque sei muito bem meu valor.

CE - Um sonho...

SP - Viver um grande amor. Marido já tive.

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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