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Confira a seleção da semana feita pelo Via Streaming

A dica da semana é o filme "Pachinko", um drama sensível e, por vezes novelesco, série da Apple Tv conta a história de uma família de imigrantes coreanos ao longo de quatro gerações

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Dica da Semana: “Pachinko”

Um drama sensível e, por vezes novelesco, série da Apple Tv conta a história de uma família de imigrantes coreanos ao longo de quatro gerações

Durante o período de 1910 até 1945, que incluiu a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, o Japão ocupou a península coreana, que foi anexada ao Império. Durante esse tempo, os coreanos viveram um verdadeiro terror, com muitos assassinatos, estupros, trabalhos forçados e a proibição de praticarem a sua cultura.

Além disso, o Japão também assumiu total controle sobre a terra na Coreia, transformando a paisagem local e retirando o sustento de diversas famílias. A série “Pachinko”, lançada em 2022 e disponível na Apple TV, aborda – além de outras coisas – os efeitos dessa violência ao longo de quatro gerações de uma mesma família.

O original é uma adaptação do best-seller de mesmo nome da autora sul-coreana Min Jin Lee, lançado em 2017. “Pachinko” começa com Sunja (personagem presente em todas as gerações) ainda criança, vivendo em uma Coréia ocupada pelos japoneses. Filha de pescadores, a protagonista tem sua vida virada de cabeça para baixo depois de se apaixonar por Hansu (Lee Minho), um rico forasteiro.

Sunja acaba engravidando dele, porém, ao descobrir que o mesmo é casado, se recusa a ser comprada e aceita a proposta de um pastor que está de passagem pelo vilarejo. Com isso, a personagem toma a decisão de abandonar sua casa e partir com o noivo para o Japão, onde a saga de “Pachinko” começa.

Ao longo das duas temporadas, os espectadores são apresentados a vários integrantes da família de Sunja, incluindo seus filhos e netos. A história tem como fio condutor como uma decisão pode afetar a vida de uma série de pessoas. Sendo assim, a narrativa não é linear, intercalando entre momentos nos anos 1910 até os anos 1980, que tem como principal foco as crises familiares causadas pelo ambicioso neto Solomon.

Em um paralelo com a própria história de imigração da avó, o personagem tem a tarefa de convencer uma senhora idosa de vender sua casa para uma grande empresa hoteleira.

O poder da música

Nova série musical da Disney Plus adapta peça de sucesso de Miguel Falabella e conta a história de uma jovem com Síndrome de Asperger que deseja ser cantora lírica

 Diretor e ator, Miguel Falabella é um nome muito conhecido no cenário cultural brasileiro, principalmente quando se trata sobre a chegada dos teatros musicais no país. Além disso, ele também é responsável pela criação de várias obras do gênero, como a peça “O Som e a Sílaba”.

Tendo estreado nos teatros em 2017, o musical fez muito sucesso por abordar temas como inclusão e diversidade. Por conta disso, terá sua história adaptada para uma série original do Disney Plus, que irá contar com o mesmo elenco do teatro e a direção de Falabella. Com o título de “O Som e a Sílaba”, o original será disponibilizado no dia 28 de agosto.

Essa não é a primeira vez que Falabella leva um musical para o catálogo do Disney Plus. Em 2022, a plataforma e o diretor firmaram a parceria na série “O Coro: Sucesso Aqui Vou Eu”, que contava a história de um grupo de jovens que estavam participando de um teste de elenco para uma famosa companhia de teatro musical.

Em “O Som e a Sílaba”, o público alvo é um pouco mais maduro. O original gira em torno de Sarah Leighton (Alessandra Maestrini), uma jovem com Síndrome de Asperger, uma condição psicológica que está inserida no espectro autista e que afeta as habilidades de socialização da pessoa.

 Apesar disso, Sarah tem uma habilidade enorme para a música, em especial a clássica, e sonha em se tornar uma cantora lírica. Já adulta, a protagonista mora com o seu irmão e a esposa dele. Um dia, ele consegue agendar uma entrevista entre Sarah e a soprano Leonor Delise (Mirna Rubim), figura que a irmã admira, para que ela a aceite como uma de suas alunas de canto.

Assim, começa uma relação tensa entre aluna e professora que, com o passar do tempo, vão aprender a aceitar as diferenças e aprender uma com a outras importantes lições de vida.  

Duas décadas depois

Violência explícita perde o protagonismo e novos personagens são apresentados na série spin-off de “Cidade de Deus”, que estreia dia 25 de agosto no streaming da Max

Um dos filmes mais conhecidos e aclamados da história da cinematografia brasileira certamente é “Cidade de Deus”. Com uma projeção internacional que poucos atingiram – e que, até hoje nenhum outro filme se equiparou –, o longa de 2004 foi indicado a 4 categorias do Oscar e se consagrou como um grande clássico brasileiro.

Ambientada na Cidade de Deus, uma das comunidades mais violentas do Rio de Janeiro, a trama é uma adaptação do livro homônimo de Paulo Lins, sob a direção de Fernando Meirelles. Em “Cidade de Deus”, os espectadores acompanham a história de dois amigos (Dadinho e Buscapé) nascidos na comunidade que tomam rumos muito distintos para suas vidas.

Vinte anos depois do lançamento do filme, a Max anunciou que iria produzir uma série de spin-off. Com o título de “Cidade de Deus: A Luta Não Para”, o original terá seis episódios em sua primeira temporada e chegará na plataforma de streaming no dia 25 de agosto.

A continuação mantém o protagonismo no personagem de Buscapé (Alexandre Rodrigues), porém vinte anos mais velho. Agora atendendo pelo nome de Wilson, o protagonista continua trabalhando como fotógrafo, o que lhe permitiu sair da favela. Apesar disso, vários de seus amigos e familiares continuam morando na Cidade de Deus, o que faz com que ele acompanhe de perto a situação dos moradores.

Isso porque, nos últimos vinte anos, a violência urbana no Rio de Janeiro se intensificou bastante. Com o surgimento das milícias e as brigas constantes pelo domínio do tráfico entre facções rivais, tiroteios e operações policiais fazem parte do dia a dia dos moradores da comunidade, que ficam no meio do fogo cruzado.

Quando “Cidade de Deus: A Luta Não Para” começa, quando Bradock (Thiago Martins) – o filho de consideração de Curió (Marcos Palmeira), chefe da boca antigamente ocupada por Zé Pequeno – é solto. Os dois entram em uma sangrenta disputa pelo comando do tráfico, inaugurando uma nova era de terror na favela. 

NOVELA

Com temática lúdica, "A Caverna Encantada" busca ir além do público infantil

A novela estreia hoje, 29 de julho, no SBT

29/07/2024 16h00

A novela

A novela "A Caverna Encantada", tem clima familiar e estreia hoje, dia 29, no SBT Divulgação/SBT

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As novelas infantojuvenis tornaram-se um filão bastante consolidado no SBT. Por mais que os enredos sejam cercados pelo tom lúdico e fantasioso, Íris Abravanel garante que as produções da emissora vão muito além do público infantil. E dá como exemplo a nova produção “A Caverna Encantada”, que estreia hoje, dia 29, na programação da tevê aberta. O folhetim também será disponibilizado no Disney+, gratuitamente no Youtube e na novíssima plataforma da emissora, +SBT.

“Não é uma novela infantil ou infantojuvenil. É uma novela para a família toda. Falamos com muitos pais e responsáveis. Passamos muitas informações que são importantes. As famílias têm prazer em assistir juntas”, defende a esposa de Silvio Santos.

A trama conta a história de Anna, papel da novata Mel Summers. A jovem é filha do médico missionário Paulo, de Elam Lima. Os dois vivem juntos no Norte de Minas Gerais. Paulo recebe um chamado para uma missão perigosa e, infelizmente, Anna não poderá acompanhá-lo. O pai deixa a filha num colégio interno no interior de São Paulo, onde a menina vai conviver com crianças bem diferentes. Paulo garante voltar no dia do aniversário da filha, mas misteriosamente, não retorna. Anna embarca numa jornada inesperada e descobrirá muito mais a respeito dos enigmas do colégio, sua família e sobre ela mesma.

“A Anna é uma menina de muitos princípios e aventureira. Ela tem uma paixão por animais. Estou muito animada com essa oportunidade. Sou muito grata a todos que me ajudaram”, vibra Mel.

Os primeiros capítulos do folhetim contaram com gravações na cidade de Januária, no Norte de Minas Gerais. Na trama, Januária é o município onde Paulo realiza seus trabalhos voluntários, enquanto sua filha Anna explora cavernas com objetivo de tornar-se uma futura arqueóloga. A equipe de produção passou quatros dias em visita técnica antes das gravações, que duraram cinco dias. O Parque Nacional do Peruaçu, com suas impressionantes cavernas, foi escolhido para representar a magia e o simbolismo central da novela.

“Feliz de repetir essa parceria com a Íris. Acho que chego nesse projeto mais maduro, feliz de estar em uma equipe que compreende que o papel da direção é transformar palavras em imagens e que entende que o texto é o ponto de partida de uma novela”, aponta Ricardo Mantoanelli, que assina a direção geral.

Com gravações bastante adiantadas, a novela conta com uma cidade cenográfica com uma área de 6.500 m². A Cidade de Milagres, município fictício da trama, contém o Colégio Interno Rosa dos Ventos, um dos principais locais que se passa a história. Enquanto lança novos nomes infantis no mercado, “A Caverna Encantada” também conta atores veteranos conhecidos, como Rosi Campos e Luiza Tomé.

“É um projeto muito bonito. Fiquei espantada com as crianças. Como são estudiosas, né? É uma trama muito bem escrita e com personagens importantes e divertidos”, elogia Rosi Campos.

TELEVISÃO

Andréa Bak, a Esperança de "No Rancho Fundo"

A atriz fez série do Globoplay e já atuava como poeta e rapper antes de estrear em novelas

29/07/2024 14h36

Andréa Bak, a Esperança de

Andréa Bak, a Esperança de "No Rancho Fundo" Thais Ramos/Divulgação

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Atriz, poeta e rapper. Não faltam aptidões para Andréa Bak, a bem-humorada Esperança de “No Rancho Fundo”. E sua trajetória até chegar à televisão está longe de ser curta. Hoje com 23 anos, ela começou no teatro em projetos sociais aos 9 e nunca mais parou de se envolver com a arte.

Hoje, se encanta com o alcance da novela das 18h da Globo, enquanto se acostuma com o fato de, agora, ser uma pessoa pública. “São mais de 23 milhões de pessoas simultaneamente, no mundo, assistindo.

Posso ter parentes no Brasil que não saibam que são do mesmo sangue e adorando minha personagem, se identificando com ela”, deslumbra-se a carioca.

A chance para conquistar o papel de Esperança veio do primeiro trabalha que Andréa conquistou na tevê.

Em 2022, depois de algumas tentativas, ela foi chamada para um teste que lhe rendeu a chance de viver a talentosa Cacá na série “Vicky e a Musa”, que tem duas temporadas já lançadas pelo Globoplay, plataforma de streaming da Globo.

“Acredito que tenha feito um bom trabalho. Recebi o teste de ‘No Rancho Fundo’ pela Patrícia Rache, produtora de elenco. Quando coloquei o texto na boca, já sabia que a personagem seria minha”, conta.

Na trama, Esperança é a filha do meio de Primo Cícero, vivido por Haroldo Guimarães, dono do entreposto que abastece o garimpo da região de Lapão da Beirada, cidade fictícia onde se passa a história.

As irmãs dela são a fofoqueira Fé, papel de Rhaisa Batista, e a caçula Caridade, interpretada por Clara Moneke. “A Esperança é bonita, bem-humorada e se faz de santa.

O que ela quer mesmo é arranjar marido, seja ele magro ou gordo, alto ou baixo. Mas tem toda a confiança do pai, porque finge fazer o jogo dele e se aproveita disso para tirar vantagem”, descreve.

De cara, Andréa se empolgou com a oportunidade de trabalhar com o autor Mário Texeira e o diretor artístico Allan Fiterman. “Brilharam mais ainda os meus olhos”, assume.

Quando menciona o que mais chamou sua atenção na personagem, porém, o lado sonhador da atriz dá lugar a uma visão um tanto realista.

“O que me encantou foi, antes de tudo, ela ter uma família. É bem difícil ver personagens pretos terem família e grandes enredos. Mas as coisas estão mudando e fico feliz de fazer parte desse momento”, avalia.

O processo de composição de Esperança, segundo sua intérprete, se iniciou quando Andréa sequer tinha a confirmação de que o papel seria dela. “Começou nos testes. Aprendi nos últimos tempos a, desde os estudos para a seleção, propor uma boa caracterização, ainda que simples. Busco objetos e pessoas que se assemelham”, explica. Nesse caso específico, a principal referência foi a própria mãe da atriz, Dulcinéia Maria.

“Ela vem do interior do sertão e pode me passar, além do sotaque, também as gírias e a simplicidade das roupas que usava, a inocência e a pureza que tinha antes de chegar à cidade grande”, defende. Além disso, Andréa resolveu se grudar ainda mais a um amigo de faculdade. “O Bruno Mendes é de Recife. Para naturalizar meu sotaque, ele foi um ótimo professor”, entrega ela, que tem formação em Química, mas atualmente cursa Bacharelado em Artes Cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras, a CAL.

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