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Gabriel Moreira: "Quando soube que ia fazer o Cascão, foi muito especial"

O jovem talento que interpreta o personagem no live-action de "A Turma da Mônica" fala sobre a carreira e os seus novos projetos

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Com apenas 14 anos, Gabriel Moreira comprova que é uma estrela que nasceu para brilhar.

Mais conhecido como o Cascão dos filmes e da série live-action da “Turma da Mônica”, o rapaz se dedica desde jovem à carreira artística explorando os seus vieses, e agora, se aventura como cantor de trap.

Depois de lançar o single "Gelo" em todas as plataformas digitais e o clipe da música, que já conta mais de 100 mil visualizações, o ator, cantor e compositor se prepara para lançar o EP "Conexões", que conta com mais três faixas no estilo trap.

Gabriel MoreiraGabriel Moreira - Viviane Lopes

“Eu comecei com a música na escola, com os meus amigos.

Sempre escutamos muito trap, muito, muito mesmo.

E a gente gostava de cantar o show musical.

Até que um dia tivemos a ideia de cantar pelo celular e gravar uma música.

Aí, nós mostramos para os nossos pais, eles gostaram e deram a ideia da gente gravar no estúdio”, lembra Gabriel.

Cheio de energia, o jovem também lança ao mesmo tempo um documentário mostrando os bastidores das gravações, que teve a participação de amigos da escola e da também atriz e cantora Luiza Gattai, que interpreta Carminha Frufru em "Turma da Mônica - A Série", do Globoplay.

Gabriel também pode ser visto na série “A Divisão”, do GloboPlay, e no filme “No Gogó do Paulinho”, do Amazon Prime Video, no qual interpretou Paulinho Gogó quando criança.

Em celebração ao dia e mês das crianças, o Caderno B+ desta semana realizou uma entrevista especial com Gabriel que fala de tudo e abre o coração aqui no Caderno com exclusividade para vocês.

Com a turma e Mauricio de Sousa Com a turma e Mauricio de Sousa - Divulgação

CE: Você sempre quis ser artista?

GM: “Eu comecei dançando hip hop com 7 anos. Ia para muitos festivais e em um desses eventos eu consegui uma bolsa de um mês de teatro. Foi quando comecei a gostar mais de atuar e passei para fazer o Cascão. Durante as filmagens, tive ainda mais certeza do mundo da atuação.”

CE: Você gosta mais de cantar ou atuar?

GM: “Gosto muito das duas coisas, mas hoje em dia estou mais focado na música. No entanto, quero poder estar fazendo as duas coisas sempre.”

CE: Acha que uma coisa complementa a outra?

GM: “Com certeza. Cantar, atuar, dançar... Tudo se complementa.”

CE: Como o Cascão aconteceu na sua vida?

GM: “Fui chamado por uma agência para fazer o primeiro teste do filme “Turma da Mônica”. Foram ao todo sete etapas com 7 mil e 500 crianças. Eu fui selecionado para a primeira fase e fui passando em todas, até conseguir o papel.”

CE: Você já era fã da turma da Mônica?

GM: “Sim. Sempre li os gibis e assistia aos desenhos. Quando soube que iria fazer o Cascão, foi muito especial.”

Gabriel como Cascao da Turma da MonicaGabriel como Cascao da Turma da Monica - Divulgação

CE: Trabalhar tão jovem em um projeto de tanto sucesso assinado por nada mais e nada menos que Mauricio de Sousa... Como é pra você?

GM: “É muito importante. Não só pra mim, como para a maioria da turminha. Era a primeira vez que estávamos fazendo cinema e, sim, logo na “Turma da Mônica”, ter sido escolhido pelo Maurício, foi muito emocionante e uma responsabilidade muito grande, mas deu tudo certo.”

CE: Cascão era o seu personagem favorito?

GM: “Sim, por incrível que pareça, era sim. Me identificava com ele quando era menor (risos).”

CE: E esse sucesso todo... Como é pra você e como lida com ele tão jovem?

GM: “Foi uma responsabilidade grande, mas muito boa e importante.”

CE: E os seus projetos na música, detalha para a gente?

GM: “Eu comecei com a música na escola, com os meus amigos. Sempre escutamos muito trap, muito, muito mesmo. E a gente gostava de cantar o show musical. Até que um dia tivemos a ideia de cantar pelo celular e gravar uma música. Aí, nós mostramos para os nossos pais, eles gostaram e deram a ideia da gente gravar no estúdio. Primeiro gravei o single ‘Gelo’ e deu certo. Lançamos em agosto e agora já vamos lançar o EP ‘Conexões’ no final desse mês. Estamos muito felizes.”

CE: E o seu novo projeto com a Luiza?

GM: “A Luiza, conheci melhor na série da ‘Turma da Mônica’. Sempre achei que ela cantava muito e resolvi convidar para gravar uma música comigo para o EP e ela topou. Gravamos, na verdade. Estão muito legais. Vocês vão gostar.”

CE: Você também está em “A Divisão”, poderia falar um pouco?

GM: “Minhas cenas são bem fortes, mas foi muito legal viver essa experiência. Aprendi muito.  Foi um dos meus primeiros trabalhos como ator.”

CE: Como foi interpretar o Paulinho Gogó jovem?

GM: “Foi muito divertido. Eu era louco para fazer um filme de comédia. Amo comédia nacional. Pirei quando fui chamado, me divertia até fora de cena.”

CE: Novos sonhos e projetos?

GM: “Continuar fazendo cinema, músicas, novelas... Me consolidar no trapp e fazer produção musical.”

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Conheça o poke, prato hawaiano que virou febre nas redes sociais

Do salmão ao frango crispy, o prato que se destaca por sua versatilidade, conta com mais de 10 locais para experimentar as diferentes opções e combinações; confira

29/11/2024 12h30

Conheça o poke, prato hawaiano que virou febre nas redes sociais

Conheça o poke, prato hawaiano que virou febre nas redes sociais Freepik

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Viralizado nas redes sociais, o poke tem ganhado cada vez mais visibilidade no mercado. Com sua origem havaiana e influência japonesa, é um prato bastante nutritivo, que consiste - na receita original, em uma combinação de peixe cru cortado em cubos, com arroz e pode incluir frutas, algas, hortaliças, sementes, crocantes e outros acompanhamentos

A criação do poke aconteceu por volta de 1970, quando pescadores havaianos costumavam preparar aperitivos de peixe temperados com condimentos típicos. Em 2012, o poke ressurgiu na Califórnia, nos Estados Unidos, associado à cultura dos surfistas locais, tornando-se uma opção alimentar mais saudável e permitindo que o prato conquistasse fama mundial.

Já o nome poke significa “cortar” ou “fatiar”, fazendo referência ao corte do peixe servido em tigelas.

O mais novo queridinho da galera, além de ser extremamente saboroso, é uma excelente opção para quem busca manter o peso, já que se trata de uma refeição equilibrada, rica em proteínas, gorduras saudáveis, fibras, carboidratos e nutrientes essenciais. 

Tipos de poke

Por ser um prato versátil, é possível fazer diversas combinações de poke, incluindo diferentes proteínas, e não só peixe, verduras e acompanhamentos. Confira algumas das opções:

  • Poke de Atum: Preparado com atum em cubos, acompanhado de pepino, manga e cenoura fatiados.  
  • Poke de Frango: Contém frango grelhado, servido com molho teriyaki.
  • Poke de Salmão: Feito com salmão, edamame, abacate, pepino, cebola roxa, molho de soja, molho de gergelim e gergelim torrado.
  • Poke Vegano: Inclui tofu, pepino, cenoura, manga, molho de soja, limão e molho de gengibre.
  • Poke de Camarão: Preparado com camarões frescos e abacate.
  • Poke He’e (ou Tako Poke): Tradicionalmente feito com polvo, peixe e uma combinação de outros ingredientes.

Poke na Capital

Em Campo Grande já são mais de 10 lugares que oferecem o poke, entre restaurantes especializados apenas neste prato e outras casas de sushi. 

Letícia Rocha é fundadora do Maré Poke e conta que o maior diferencial do poke é justamente a liberdade que ele proporciona, diferente do sushi, além de ser “um prato saudável, equilibrado e repleto de sabor, mas sem cair na monotonia”.

“O poke permite uma personalização completa, tornando cada refeição única para o cliente. É prático, moderno e combina perfeitamente com o clima de Campo Grande. Enquanto o sushi carrega uma proposta mais tradicional, o poke é leve, descontraído e ao mesmo tempo equilibrado e criativo”, afirma

Já em relação a trazer uma novidade para o mercado campo-grandense, ela explicou que o maior desafio foi o processo de apresentar o poke a um público que, em grande parte, não conhecia o prato. 

“Muitas pessoas não sabiam o que esperar ou como funcionava a personalização. Aos poucos, fomos conquistando a confiança do público, mostrando que o poke é uma opção fresca, saudável e completamente personalizável. A receptividade foi excelente, e hoje temos um público fiel que valoriza a experiência de montar o poke do seu jeito”.

O Maré Poke está localizado na Rua Pernambuco, 2193 e por enquanto só oferece o serviço de “take away”. Onde o cliente pode vivenciar a experiência de escolher os ingredientes na bancada e acompanhar a montagem do seu poke, mas sem a opção de consumo no local.

Por fim, também é oferecido mais de 30 itens no cardápio, alguns até exclusivos, como o melão e o broto de feijão (moyashi), além das proteínas que vão desde peixes até frango crispy - especialidade da casa. 

  • Mana Poke

A franquia Mana Poke iniciou as atividades em 2018 com a instalação da primeira loja no Cambuí, em Campinas (SP). Após o sucesso da primeira unidade e de outra instalada em Barão Geraldo, decidiram tornar-se uma holding de alimentação, que atualmente conta com 57 unidades, em 10 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, Paraíba e Mato Grosso do Sul.

No restaurante são 3 tipos de tamanho, podendo consumir em espaço físico ou pedir pelo delivery. Além da opção 'monte seu poke' também são oferecidas 7 sugestões da casa.

O Mana poke está localizado na rua Euclides da Cunha, 655 - Jardim dos Estados, Campo Grande.

  • Gokei Poke e Bowls

O Gokei Poke funciona apenas pelo iFood, o cardápio conta com sugestões da casa e o 'monte seu poke', além do diferencial que são os hot poke e a opção de pedir 1/2 de um prato. 

  • Chez Rejala

Localizado no Jardim Central na Rua Paraíba, 574 o restaurante especializado em sushi e frutos do mar, oferece o famoso poke em 3 diferentes opções, indo do tradicional salmão até o arroz negro com camarão salteado. O restaurante também oferece serviço delivery e presencial.

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AGENDA CULTURAL

Carnaval fora de época

Jerry Espíndola, Sampri, Vinil Moraes e o grupo percussivo BojoMalê estão entre as atrações da celebração de 18 anos do Cordão Valu; na Concha Acústica, tem shows do Coletivo 8 e de Jacqueline Costa; no MIS, Mostra de Arte Digital; e nos cinemas, o longa-

29/11/2024 10h00

A festa de 18 anos do bloco  com Jerry Espíndola, Vinil Moraes, Sampri e BojoMalê (a partir do alto à direita, no sentido horário)   é o destaque da Feira Cultural Borogodó, neste domingo, na Praça Coophafé, das 9h às 15h; entrada franca

A festa de 18 anos do bloco com Jerry Espíndola, Vinil Moraes, Sampri e BojoMalê (a partir do alto à direita, no sentido horário) é o destaque da Feira Cultural Borogodó, neste domingo, na Praça Coophafé, das 9h às 15h; entrada franca Fotos: Divulgação

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Foi no Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro, no ano de 2006, que foi criado o Cordão Valu. De lá para cá, já foram muitos Carnavais e muito folia correndo solta graças à animação do bloco, que se tornou o mais celebrado de Campo Grande. Nada mais justo, então, do que uma festança daquelas para celebrar a maioridade do Valu. É o que deve ocorrer neste domingo, a partir das 9h, na Praça Coophafé (Rua das Garças, nº 3.164, próxima à Via Park), durante a sexta edição da Feira Cultural e de Economia Criativa Borogodó.

Com entrada franca, o evento se estenderá até as 15h e terá, entre outras atrações musicais, apresentações de Jerry Espíndola, Sampri, Vinil Moraes e do grupo percussivo BojoMalê, além do Valu Samba Trio. A Cia Teatro do Mundo também vai marcar presença na comemoração de 18 anos do Cordão Valu. “É com muita honra que receberemos essa grande festa”, diz uma postagem da Borogodó no Instagram.

SOM DA CONCHA

No Som da Concha deste domingo, a partir das 18h, na Concha Acústica Helena Meirelles (Parque das Nações Indígenas), com entrada franca, apresentam-se a cantora Jacqueline Costa e o Coletivo 8, um grupo formado por mulheres musicistas e compositoras. As apresentações estavam programadas para 3/11, mas foram adiadas em decorrência da chuva. Com o show “Desenho em Aquarela”, Jacqueline Costa vai mostrar seu trabalho autoral com forte influência da MPB, do pop e do R&B.

Natural de Corumbá e criada em Campo Grande, Jacqueline iniciou sua carreira em bares e eventos locais. Suas composições refletem sentimentos humanos e conexões pessoais, traçando um caminho musical que busca tocar o público com temas cotidianos e emocionais. 

O primeiro álbum foi lançando em 2014 e inclui as canções “Esperando em MS”, “Chuva de Amor” e “Fiz Uma Lista”. No mesmo ano, ela venceu o 22º Festival Universitário da Canção (FUC). Em 2023, Jacqueline participou da segunda edição do projeto O Canto Delas.

O show “A Mulher que Comeu a Maçã” é definido pelo grupo como “a essência” do Coletivo 8. A proposta é explorar a ousadia intelectual feminina e a ocupação de espaços musicais majoritariamente dominados por homens. Liderado por Sofia Basso (direção artística) e Letícia Dias (direção musical), o coletivo se apresenta em formato dinâmico e colaborativo, reunindo artistas para fortalecer e ressignificar a presença feminina na música.

Para esta edição do Som da Concha, o coletivo contará com Sofia Basso, Letícia Dias, Jool Azul e Ju Souc. O repertório da apresentação é composto por músicas das quatro artistas, refletindo suas influências e seus estilos individuais, além da temática do empoderamento e da expressão feminina.

MADI

Hoje é o último dia para conferir a Mostra de Arte Digital (MADi) 2024, em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS), com trabalhos de 15 artistas e dois coletivos. A coordenação e a curadoria são de Venise Paschoal de Melo, e a montagem e o projeto expográfico, de Julian Vargas Cubillos.

Os participantes que assinam as obras são: Ágatha Scaff, Ana Julia da Silva Oliveira, Christopher Santos Ferreira, Elian Carlos, Gabiru Correa, Istive Terena, Kamylla Moraes, Kelle Almeida e Coletivo de Mulheres, Letícia Maidana, Mayara Rocha, Emilly Coutinho e Karla Braud, Paola Cristina, Rafaela Lazzari, Venise Melo e Coletiva Terra Femini.

Desde o ano de 2018, a MADi vem sendo um espaço que visa estimular produções e promover a arte inserida nas tecnologias eletrônico-digitais. Nesta edição especial, a proposta é estabelecer pontes com a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, também em cartaz no MIS até hoje, e para essa travessia foram selecionados trabalhos de integrantes do Grupo de Pesquisa Arte, Tecnologia e Sociedade (CNPq/UFMS) e também de alunos do curso de Artes Visuais da UFMS.

A ideia é provocar reflexões sobre o papel da arte como mediação social por meio de várias linguagens e suportes, como a fotoperformance, a glitch arte, os lambe-lambes, a videoperformance e a instalação conceitual. Mostra aberta até 21h, com entrada franca. Avenida Fernando Corrêa da Costa, nº 559, Centro. Mais informações: (67) 3316-9178.

DIREITOS HUMANOS

Uma das sessões do último dia da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, nesta sexta-feira, é voltada para o público infantil, com o longa de animação “Garoto Cósmico” (2008), de Alê Abreu. 

“Três crianças, Cósmico, Luna e Maninho, vivem em um mundo futurista, onde as vidas são totalmente programadas. Certa noite, enquanto tentam obter pontos para ganhar um bônus na escola, eles se perdem no espaço e descobrem um universo infinito”, diz a sinopse do desenho animado. Na Central Única das Favelas (São Conrado), às 19h, com entrada gratuita.

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