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CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Globo considera acordos e resultados ao priorizar transmissões de futebol

Globo considera acordos e resultados ao priorizar transmissões de futebol

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Por se tratar de algo que tem causado estranheza em alguns, vale explicar que a TV Globo, diferentemente do passado, passou a exibir futebol em toda rede nas noites de quarta-feira, mesmo para praças que não tenham seus clubes diretamente envolvidos.

Duas razões bem importantes levaram ao apelo para a “Sessão Especial” deixar de existir.

Primeiro porque existe a questão da entrega. Na venda do futebol aos seus anunciantes, é definida a transmissão de um número “x” de jogos ao longo da temporada e competições como a Copa do Brasil e Libertadores passaram a ser fundamentais nesta conta, independentemente dos clubes que vão a campo.

E também porque os resultados do futebol, de uns tempos para cá, se colocam entre os principais de toda a Globo. Para se ter uma ideia, considerando só as duas últimas semanas, no dia 7, a transmissão de Cruzeiro e Internacional, alcançou média de 22,9 contra 12,3 do SBT e 6,8 da Record. Na quarta, 14, jogo Grêmio e Athletico Paranaense fechou com 23,1, à frente de 10,6 do SBT e 7,6 da Record.

Como se observa, números que as concorrentes, somadas, não alcançaram

E Ibope de São Paulo, que não teve nenhum dos seus times envolvidos. 

TV Tudo

Posição firmada

A Globo ainda não tem definida a substituta de “Por Amor”, no “Vale a Pena Ver de Novo”.

Certo também é que não será “América”, como se especulou até agora. Mas de jeito nenhum.

Linha direta

Ao assumir o comando da ESPN no Brasil, Carlos Eduardo Maluf, que ainda não é de direito, mas de fato já exerce as funções de número um, há a certeza de algumas mudanças importantes.

A principal delas é que, em vez de se reportar ao centro de operações na Argentina, como até agora vinha acontecendo, ele passará a falar direto com os americanos da Disney. 

Caminho diferente

A ESPN Brasil, ainda como parte do “processo de transformação” colocado em prática, também vai mudar a linha dos seus programas.

A ideia é fazer um trabalho muito próximo ao que o canal Fox Sports realiza e com uma linguagem diferente. Mais debate e menos conversa.

Futuro

Quando um canal de TV promove demissões, enxuga seus quadros, o que aconteceu com a ESPN semana passada, fica difícil imaginar que possa existir em seguida, uma investida importante.

O canal de esportes, no entanto, informa que uma coisa não tem nada a ver com a outra e que continua na briga pelos direitos de transmissão da Olimpíada de Tóquio.     

Cancelado

A direção da Globo mudou de ideia e não vai produzir mais uma versão com mulheres da série “Carcereiros”. O projeto seria desenvolvido pela mesma equipe de roteiristas do drama protagonizado por Rodrigo Lombardi, no caso, Marçal Aquino, Fernando Bonassi e Dennison Ramalho.

"Carcereiras", título escolhido, falaria sobre o dia a dia e a dura realidade de um grupo de prisioneiras brasileiras.

Bate e volta

Douglas Tavolaro, número um da CNN Brasil, passou alguns dias nos Estados Unidos, para reuniões com a CNN de lá.

Há toda uma afinação com o pessoal de lá, com parte do processo de inauguração da emissora daqui.

Mão de obra

Ao abandonar a chamada “zona de conforto” e voltar a investir em novelas contemporâneas, a Record se viu em meio a um problema. Faltam autores renomados para desenvolver projetos para o horário das 20h.

Gustavo Reiz e Marcílio Moraes, que poderiam atuar por ali, não tiveram seus contratos renovados. O primeiro foi para a Globo, enquanto o outro, deixou a casa há poucos dias.     

Como resolver?

Devido ao sucesso de “Topíssima” e sem outra alternativa “para ontem”, a Record pediu socorro para Cristianne Fridman, que vem emendando um trabalho atrás do outro.

O problema é que ninguém tem gás ou saúde para tanto, daí a necessidade de sair em busca de novos nomes. Por aí se incluem nomes da Globo pouco aproveitados no momento. É aguardar.

Cinema

O casal de diretores Daniela Braga (Tapas & Beijos) e Marcos Pimenta (Avenida Brasil) recebeu convite para o “Apenas Um Dia”, roteiro de Samuel Machado.

É história de um fazendeiro que tem apenas 24 horas para fazer uma cirurgia e é sequestrado. Cotados para o elenco: Nelson Freitas, Emanuele Araújo, Fábio Lago, Nicolas Prattes e Raira Machado. Filmagens na Bahia

Expectativa

Entre as mudanças que a Band tem em estudos para os seus telejornais, possíveis trocas de cadeiras também estão sendo pensadas.

E como algo que supera a vontade ou o que pensa a sua direção de jornalismo.

Em cima disso

A Band marcou para 2 de setembro a estreia do “Jornal das 10”, exibição de segunda à sexta, faixa das 22 horas, após o programa da igreja.

Outra novidade é que Rafael Colombo não ficará só no comando. Uma apresentadora, em processo de escolha, será colocada ao seu lado.

Foto: João Miguel Júnior / TV Globo

Olha ela!

Em “A Dona do Pedaço”, a partir do capítulo desta terça-feira, Josiane (Agatha Moreira) assume a Fábrica de Bolos de Maria (Juliana Paes) e mostra que não está jogando para perder.

Maria ficará ainda mais decepcionada com a filha.

Bate – Rebate

A DAZN vem se servindo da Band, através de inserções comerciais, para divulgar seus serviços de streaming...
... E como outra iniciativa, se prepara para transformar em séries, a história dos clubes brasileiros...
... O Flamengo vai puxar a fila.
“Bom Sucesso” é só alegria nos bastidores e comando da Globo...
... O bom desempenho da novela tem proporcionado audiências quase sempre na casa dos 30 pontos...
... E com um histórico de resultados muito melhor que as suas antecessoras no horário
É muito bom verificar que a ideia de usar a bancada está deixando de existir no “Bora São Paulo”...
... Aos poucos vai se transformando apernas numa peça decorativa do cenário...
... Joel Datena, como se reclamava e sem estar preso a ele, já apresenta um rendimento bem diferente...
... Assim como a participação de Laura Ferreira, sempre elogiada pela sua postura. Passa uma imagem, descolada e inteligente.

C´est fini

A próxima edição da festa “BRDay”, promovida por Globo e VillaMix, vai acontecer dia 1º de setembro em Nova York, com apresentação de Glenda Kozlowski e shows de Alok, Simone e Simaria, Jefferson Moraes e Jorge & Matheus.

Os organizadores estão trabalhando com a expectativa de o evento receber mais de dois milhões de pessoas. Será recorde.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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