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MÚSICA

Henrique Moretzsohn, Murilo Trajano e Paulo Paolilo fazem tributo a Andrea Bocelli

Em turnê de sucesso pelo País, Henrique Moretzsohn, Murilo Trajano e Paulo Paolillo trazem a Campo Grande o espetáculo "Amazing Tenors in Concert Sings Bocelli"

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Os tenores Henrique Moretzsohn, Murilo Trajano e Paulo Paolillo chegam a Capital com um espetáculo que tem rodado o País com sucesso. Em “Amazing Tenors in Concert Sings Bocelli”, os três jovens e já renomados cantores interpretam as músicas que marcaram a carreira de Andrea Bocelli, um dos maiores e mais populares tenores da história da música.

A apresentação será realizada neste domingo, às 20h, no Teatro Glauce Rocha, com direito à sessão extra mais cedo, às 17h30min. Os ingressos podem ser adquiridos no estande do Comper Jardim dos Estados ou pelo site ingressodigital.com.

Confira, a seguir, os valores para o segundo lote: setor A por R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia-entrada), setor B por R$ 180 e R$ 90 e setor C por R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia). Os assinantes do Correio do Estado têm direito a 50% de desconto basta acessar o link ingressodigital.com e aplicar o Cupom CORREIO50T A classificação indicativa é livre. Mais informações pelo WhatsApp (67) 99296-6565.

TenorDivulgação

Os arranjos musicais foram criados exclusivamente para emocionar e levantar a plateia de seus lugares. Aliado às vozes impressionantes e marcantes de Henrique Moretzsohn, Murilo Trajano e Paulo Paolillo, uma belíssima orquestra ao vivo ajudará a refinar e a transformar o espetáculo em uma noite inesquecível para todos os presentes.

Sucessos da música italiana, como “Canto Della Terra”, “Granada”, “Cinema Paradiso”, entre outros, se aliam aos clássicos de Bocelli, como “Vivo Per Lei” e “Con Te Partirò”, além dos famosos boleros, tangos e temas de filmes também eternizados pela doce e potente voz do astro da música lírica. “Amazing Tenors in Concert Sings Bocelli” desperta um mar de sensações e emoções em um show único.

Além dos três incríveis vocalistas e da orquestra, o espetáculo conta ainda com a produção-executiva de Daniela Schiarreta e a direção de grandes mestres da cena artística da atualidade.

Na direção musical, está o maestro Eduardo Pereira, e na direção-geral, o renomado diretor Bruno Rizzo, conhecido por assinar a direção de grandes espetáculos, como “Queen Experience in Concert”, “Embalos de Sábado à Noite, o Musical”, “Las Vegas Amazing Show” e “Broadway in Night”, entre outras produções.

MURILO TRAJANO

Seu primeiro contato com o estudo musical foi por meio do piano, por volta dos 9 anos. Aos 15 anos, ingressou como bolsista no Conservatório Musical Souza Lima, no qual iniciou seus estudos em canto erudito. Participou do Coro Juvenil da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).

Ainda muito jovem, teve a oportunidade de se apresentar ao lado da Osesp em concertos na Sala São Paulo, além de ter atuado também no cenário teatral paulistano.

Aos 20 anos, estreou profissionalmente no musical da Disney “A Bela e a Fera”, em Nova Iorque, como o antagonista da história, integrando o elenco dessa remontagem original da Broadway. Participou também de “Bark!”, musical de sucesso no circuito off-Broadway. Retornou ao Brasil em 2009.

PAULO PAOLILLO

Começou seus estudos em São Paulo com o tenor Benito Maresca. Formou-se na Universidade de Música Carlos Gomes e continuou seus estudos em Atlanta, Geórgia (EUA), na Mirella Freni Singing Academy, em Modena, Itália, e também na escola de ópera italiana do Teatro Comunale di Bologna.

Participou de eventos como Wexford Festival Opera, Macerata Opera Festival e Hamburg State Opera Studio. Foi solista no Teatro Kassel State, cantou em São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso, integrando o elenco de “Madame Butterfly” e estreou no Teatro Varna, na Bulgária, como protagonista de “Elisir d’Amore”.

Integrou o festival internacional de canto em Beirute, Líbano, como tenor solo no “Réquiem”, de Mozart, e no recital em homenagem às vítimas da explosão de agosto de 2020.

Ganhou um prêmio especial no concurso internacional de canto Marcello Giordani, em Fano, Itália, e foi um dos finalistas do conhecido Belvedere Singing Competition.

Ainda, conquistou o segundo lugar no concurso internacional de canto lírico Crescendi, na Itália, e ganhou dois prêmios no concurso internacional de canto lírico Montecatini, no mesmo país.

HENRIQUE MORETZSOHN

É ator, cantor, bacharel em Atuação Cênica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e professor de canto especializado na técnica do Belting Contemporâneo.

Sua carreira conta com mais de 20 espetáculos profissionais, incluindo os musicais da Broadway “O Fantasma da Ópera”, como o protagonista Raoul Visconde de Chagny, “A Pequena Sereia”, da Disney, como o Príncipe Eric, e “Les Misérables”, como Marius. Participou da série “Hebe”, da TV Globo, como Xororó.

Foi o protagonista no musical brasileiro “Eu Não Sou Cachorro, Não – Um Musical Brega”. Atualmente, integra o elenco do espetáculo “West Side Story”, como Glad Hand e Tony.

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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