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Hugo e Guilherme retornam a Campo Grande, onde tudo começou

Dupla participou de ação com fãs nesta quinta-feira (16) e falou sobre "No Pelo 360°" que acontece este fim de semana.

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Com show marcado para este sábado (18) em Campo Grande, a dupla Hugo e Guilherme fez a alegria dos fãs durante ação realizada na tarde desta quinta-feira (16), no Shopping Bosque dos Ipês.

Próximo a loja do Santo Show - organizadora do evento, os artistas tiraram fotos com fãs e até deram uma ‘palhinha’ de sucessos como ‘Vazou na Braquiara’. 

Em entrevista coletiva concedida durante o encontro, Hugo & Guilherme declararam o seu amor à Campo Grande dizendo que são goianienses mas que se consideram ‘municipalizados’ campo-grandenses.

“Se eu pudesse, tocava muito mais aqui, a gente tá tocando muito pouco em Campo Grande, eu sou apaixonado nessa cidade, sempre falei, desde o começo, desde quando a gente veio aqui a primeira vez, eu tinha até uma vontade de ter uma residência aqui, a gente tem muitos amigos aqui”, comentou Guilherme.

Além do carinho pelo público e pelos amigos, a dupla nutre uma admiração pela cultura da Capital, como revelou Guilherme:

“A cultura daqui é muito parecida com a nossa, eu acho que é uma cultura mais forte do que até mesmo a cultura goiana relacionado à música sertaneja, aqui a galera leva mesmo no coração, principalmente quando a gente frequentava muito aqui, a gente ia nos barzinhos daqui e lá tocava moda mesmo eu lembro que tinha uma dupla aqui que a gente sempre ia João Paulo e Savala, eles tocavam só música antiga, João Paulo só música antiga, lá em Goiânia tá faltando muito isso”.

Em relação ao público, Hugo falou que o calor dos fãs da Capital é o que os diferencia de outras cidades.

“Desde o início Campo Grande foi uma chave para nós, virou algo na nossa vida né, nós só somos o que nós somos por Campo Grande porque aqui que despertou um sentimento de verdade em nós, e a gente se lembra como se fosse a primeira vez que viemos tocar aqui, acabou a energia, o gerador parou, e a galera ligou o celular pra cantar Conveniência que era uma música que a gente, na verdade a gente não tinha dinheiro pra nada e depois de ver aquilo nós prometemos que jamais esqueceríamos Campo Grande, se nossa base não fosse Goiânia, moraríamos aqui com certeza”.

Quando comentado se o projeto No Pelo 360° tem planos de trazer artistas que a dupla é fã, Hugo disse que esse plano já está saindo do papel, e que talvez em 2025 já seja colocado em prática.

“Esse ano a gente tentou chamar o Leonardo, a mas ele tinha show no dia do No Pelo em Goiânia, então pro ano que vem como a agenda é muito corrida, tem muitos eventos, enfim, a gente já tá começando a programar os eventos para o ano que vem e se Deus quiser, não só o Leonardo, mas com uma galera que a gente é fã”.

“A gente ia fazer com Gian e Giovani mas aí entrou a pandemia e não teve o evento, a gente já fez com Raça Negra, acho que todo mundo, Maiara e Maraísa a gente é muito fã também então casa muito com o propósito que a gente tem no evento, se Deus quiser ano que vem vamos tentar fazer umas coisas diferentes, com pessoas que estão em um escalão muito alto que a gente identifica como pessoas importantes para nós dentro da música, um Daniel, Bruno e Marrone, Rick e Renner”, completou Guilherme.

Para descontrair,a dupla falou sobre quem não pode faltar na playlist de ambos, Guilherme disse que seu gosto é muito diversificado. 

“Na minha é Luis Miguel, Roberto Carlos, Belo, Pixote, Natiruts”.

Já Hugo falou que atualmente é fã de música internacional. 

“Apesar de não entender nada, tô escutando umas coisas diferentes assim, tô escutando uma banda chamada Black Pumas, mas eu escuto de tudo, gosto muito de Gian e Giovani, Zezé di Camargo e Luciano, mas o que acho que não pode faltar mesmo é João Paulo e Daniel, esse não falta de jeito nenhum”.

Sobre o sucesso da dupla, eles acreditam que os principais pilares para estar sempre nas músicas mais tocadas do país, sejam os fãs e a imprensa.

“A gente sempre trata todo mundo com muita igualdade, eu acho que nós não somos ninguém, a gente está nesse mundo de passagem, nessa vida aqui de passagem, e Hugo e Guilherme está em um momento bom, então assim, se a gente vive um momento bom, é graças a vocês, a gente tem que valorizar isso porque as pessoas as vezes esquecem de onde vieram, do sofrimento, daquela correria toda. É um privilégio para nós, estar perto de pessoas que a gente acredita que tenham o mesmo propósito que nós”, comentou Hugo.

“Mas se ignorar esses dois pilares, imprensa e fãs, é meio que uma “burrice” do artista, primeiro é o fã, quem é que compra seu ingresso ? É o fã, quem escuta sua música, quem que vai passando de boca a boca, quem dá a vida para ir no seu show ? É o fã, e segundo a imprensa, quem divulga você para os fãs ? quem que faz as pessoas te conhecerem ? É a imprensa, então se você ignorar esses dois pilares, você vai estar afundando sua carreira, para mim é burrice”, disse Guilherme.

Por fim, eles revelaram que a dupla tem músicas inéditas para serem gravadas, e caso o planejamento seja realizado com sucesso, todas serão feitas nessa edição do No Pelo 360°.

No Pelo 360°

Nesta edição, os fãs podem esperar "3 horas de show e muita moda boa", Hugo & Guilherme trazem como convidados Maiara e Maraisa; Hugo e Guilherme; VH e Alexandre e DJ Larissa Lahw.

O show será realizado no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês, no dia 18 de maio.

Ingressos ainda estão à venda, e podem ser adquiridos clicando aqui.

  • Veja partes da entrevista:

 

 

 

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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