Correio B

CORREIO B+

La Parisienne - a França também é aqui

Paolla conversou com o Correio B+ e contou pra gente sobre esse pedacinho da França em Campo Ggrande

Continue lendo...

A origem da La Parisienne é apaixonante porque começou com uma história de amor. 

Freddy e Paolla se conheceram durante um intercâmbio no Canadá há 11 anos. 

Ele é francês e ela brasileira.  

Já de volta aos seus países, um ano depois do intercâmbio, retomaram o contato e Paolla decidiu ir morar na França. Lá começaram, além do namoro, uma paixão pela panificação e confeitaria francesas. 

Voilá: se casaram e começaram juntos uma jornada de cursos e trabalho em padarias e restaurantes de várias cidades francesas. 

Em 2014, decidiram vir pro Brasil para abrir um negócio. 

Vivendo em Campo Grande, cidade natal de Paolla, começaram aos poucos a adaptar as receitas que aprenderam na França, vendendo delícias para os amigos, tudo feito na cozinha do casal. Em 2015 decidiram comprar uma casa de bolos porque ficaram apaixonados pelo lugar. 

Depois de 10 meses trabalhando e juntando dinheiro, fizeram a primeira reforma no espaço. 

O lugar, que inicialmente só vendia os produtos para levar, ganhou mesas de bistrô para um café acompanhado por doces especiais. 

Após 3 anos, ampliaram o local e fizeram uma nova reforma, dessa vez com um projeto do jeito que sempre sonharam. 

“Saudamos todos os clientes dizendo 'bonjour', as músicas que tocamos são francesas, a luz suave da boulangerie, o mármore do balcão, a delicadeza do atendimento - tudo isso foi pensado para que o cliente se sinta no encantador ambiente francês”, conta Paolla. 

“Quem já esteve no país, revive essa experiência. Quem nunca foi, entra no nosso café, conhece o ambiente e descobre que somos um pedaço da França na nossa cidade. Freddy e eu somos completamente apaixonados pela La Parisienne. Este completamos 5 anos de casa”, festeja a chef patissière. 

 

Paolla conversou com o Correio B+ e contou pra gente sobre esse pedacinho da França em Campo Grande.

Ce - Por que escolheram o conceito inspirado em Paris? 

Paolla - Freddy nasceu em Nantes, mas cresceu em várias cidades do sul da França. 

Quando eu me mudei pra lá, nós moramos em Cannes, mas somos apaixonados por Paris. 

Quando pensamos na França, Paris é o que vem primeiro na nossa mente, por isso escolhemos criar uma boulangerie & pâtisserie típica de Paris. 

La Parisienne quer dizer “a parisiense” em português, por isso a escolha do nome. 

CE - Quais os pratos mais pedidos e o que vendem em geral?  

Paolla - Difícil dizer. Temos um menu enxuto e tudo sai muito bem, mas acredito que um dos maiores atrativos são as Viennoiseries, os folhados em geral. 

Mas os pães, doces e a delicadeza do nosso menu de sanduíches também encantam aos clientes. Temos grande orgulho de ser uma padaria francesa em Campo Grande. 

Valorizamos a cadeia produtiva local e, sempre que possível, fazemos adaptações utilizando influências locais. Usamos, por exemplo, queijos brasileiros e premiados, parecidos com os da França em algumas das nossas receitas.

 

CE - Como desenvolveram as receitas? 

Paolla - Estudamos e nos formamos na França e quase tudo que aprendemos vem de lá. No entanto, a matéria-prima e o clima, por exemplo, são bem diferentes, então tivemos que readaptar e criar novas receitas.

 

CE - O menu é fixo?

Paolla - Temos itens clássicos que são fixos no menu, mas a inovação constante faz parte do nosso encanto. 

A França é um país riquíssimo gastronomicamente - cada região tem uma particularidade e a produção de produtos especiais. 

Muitos clientes nos contam que visitaram partes variadas do país e falam dos pratos incríveis que provaram lá. 

Adoramos ouvir isso e sempre tentamos aprender e incorporar essas novidades ao nosso cardápio - isso tudo mesclando com delícias que encontramos aqui no estado, aproveitando as frutas da estação, por exemplo.

 

 

CE - Como é realizada a produção? É diária? Artesanal?

Paolla - Temos quatro setores na LP: cozinha quente, confeitaria, panificação e um setor de folhados. 

Cada um deles tem sua dinâmica de funcionamento, mas como nossa produção é artesanal, produzimos todos os dias da semana. 

No domingo, por exemplo, produzimos os croissants para terça-feira.

 

CE - Por que decidiram abrir aqui em Campo Grande? A recepção do público foi boa?

Eu, Paolla, nasci e cresci em Campo Grande, MS. Em um primeiro momento, decidimos voltar ao Brasil para passar uma temporada com a minha família e aos poucos fomos ficando, até que surgiu a La Parisienne. 

O Freddy adora Campo Grande e escolhemos aqui como nosso lar. 

Campo Grande é uma cidade linda e a LP foi muita bem recebida. Grande parte dos nossos clientes começou conosco quando ainda estávamos na nossa casa. 

Não foi um período fácil, mas sempre fomos incentivados a não desistir. 

É tão gratificante olhar o salão e reconhecer o rostinho de cada um, clientes que se transformaram em amigos, que não só prestigiam nosso trabalho como nos impulsionam a buscar o melhor a cada dia. Somos muito gratos por tanto carinho!    

Serviço:

A boulangerie e patisserie La Parisienne fica na rua Rio Grande do Sul, 1191, Jardim dos Estados. Funciona de terça-feira a sexta-feira, das 08h às 19h, aos sábados das 08h às 15h e aos domingos das 08h às 12h30. 

O atendimento é presencial, tanto para pegar e levar, quanto para consumir no local. O menu do café está disponível na bio do Instagram para consulta.  

 

 

Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

Continue Lendo...

Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

Continue Lendo...

A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).