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Mion convence bandido a desistir de assalto em SP: 'Está tudo bem!'

Mion convence bandido a desistir de assalto em SP: 'Está tudo bem!'

PUREPEOPLE

06/02/2016 - 03h00
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O apresentador do programa "Legendários", Marcos Mion, na Rede Record sofreu uma tentativa de assalto na manhã desta sexta-feria (5). No entanto, o artista, que terá um papel na novela bíblica "A Terra Prometida", conseguiu convencer o assaltante, que estava armado, a não levar nenhum de seus pertences.

Mion, que fez uma postagem emocionante de Natal, no Facebook, estava indo ao encontro de Otávio Mesquita para uma reunião de negócios, em São Paulo e o também apresentador relatou o ocorrido ao programa "Morning Show" da rádio Jovem Pan. "Ele entrou na sala branco, pediu água. Eu sei que ele entrou no estacionamento do prédio, passou pela cancela, parou o carro e desceu em direção a entrada do edifício. Chegou uma moto, um homem desceu e o abordou falando que era uma assalto. O Mion é um cara iluminado porque ele conversou com o meliante e o convenceu a desistir. Eu vi as imagens pela câmera de segurança mas não tinha áudio né, mas ele me disse que pediu para o cara ter calma, voltar para casa e o cara foi embora!", contou.

Otávio Mesquita tranquilizou os ouvintes da rádio e ainda brincou com o amigo, que jásubstituiu a apresentadora Xuxa Meneghel, e que passou por momentos de tensão. "Felizmente está tudo bem, ele só teve que trocar a cueca dele (risos) ficou muito nervoso!".

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

27/09/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Augusto Branco escritor brasileiro

"O mundo é o que você enxerga,
mas principalmente o que você quer enxergar e o que você quer fazer dele”.

FELPUDA

A Justiça Eleitoral em Mato Grosso do Sul está parecendo um caldeirão fervendo que só. Enquanto tem gente colocando temperos em forma de denúncias contra candidatos a prefeitos e vereadores, há também quem esteja alimentando o fogo, colocando mais lenha com queixas contra partidos. Até agora, foram contabilizadas mais de 500 denúncias, partidas de vários municípios. Campo Grande é o “chef”, pois está comandando o cardápio das reclamações. Vai vendo...

Diálogo

Pela culatra

Na intenção de criar frase de efeito e agradar candidato, parlamentar cometeu ato falho, classificando município do interior de MS, vizinho à sua base eleitoral, como “favela”. Isso bastou para que houvesse reação da população, que não gostou nadica de nada do tratamento recebido.

Mais

Aí, foi gravado um vídeo tentando justificar que havia usado “figura de expressão”, pois se referia às pessoas que, assim como a figura, são de origem humilde e venceram na vida. Vale lembrar da acusação de que usou verba indenizatória para bancar aluguel de apartamento de luxo na Capital.

DiálogoDanilo Berto e Vinicius Almeida - Nicolas Calligaro
DiálogoCarol Pettengill

Plateia

Vereadores adversários da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, candidata à reeleição, deverão comparecer em peso no dia 30 de setembro, às 9h, na Câmara Municipal. Tudo porque haverá audiência pública para prestação de contas referente ao 2º quadrimestre da administração municipal. Há quem afirme que o prédio na Avenida Ricardo Brandão poderá tremer diante dos questionamentos mais contundentes. Campanha eleitoral tem dessas coisas...

Na medida

Exonerações já vêm ocorrendo no segundo escalão da administração estadual, ali, lá e acolá. Com o fim das eleições deste ano, mudanças deverão chegar ao secretariado, e aí serão dois coelhos atingidos por uma cajadada: tucanos mais chegados que não tiveram sucesso nas urnas poderão ocupar os cargos, em todos os níveis, e, dizem, o trabalho para a reeleição do governador Eduardo Riedel terá início.

Fôlego

Nessa campanha eleitoral, o PT vem se esforçando para tentar eleger o maior número de vereadores para a Câmara Municipal de Campo Grande, uma vez que atualmente ocupa apenas duas das 29 cadeiras. As lideranças do partido sabem que é uma questão de sobrevivência da sigla na Capital, que nos últimos anos perdeu muito espaço. E isso depois de ter ocupado a administração de MS.

Aniversariantes

  • Dra. Thaísa Smaniotto Marin,
  • Dr. Alexandre Magno Benites Lacerda,
  • Fernanda Salgueiro Zandavalli,
  • Dr. Victor Anache Ferzeli,
  • Dra. Ana Carolina Anderson Nasser Penaforte,
  • Dr. Mauro Cosme Gomes
  • de Andrade,
  • Lorena Ibrahim Barbosa Cunha,
  • Antônio de Moraes Ribeiro Neto,
  • Gerson Penze de Souza,
  • Lindomar Divino de Souza,
  • Thiago Augusto Araujo Ramos,
  • Dr. Naidor João da Silva,
  • Livaldo Costa,
  • Antonio Carlos Neckel,
  • Cleide dos Santos,
  • Joaquim Arnaldo da Silva Neto,
  • Neide Aparecida Bastos Querino,
  • Valter Jeronimo Marques Queiroz,
  • Mônia Michelle Carvalho,
  • Eunice Dib Safatli,
  • Dra. Julita Antunes Miranda Sá,
  • Hugo Haverroth Hilgert,
  • Dra. Rita de Cássia Budib Lourenço,
  • Maristela Nunes Farias Portugal,
  • Viki Dória,
  • Dr. Armando Vieira de Almeida, Sonia Maria de Souza Pinto França,
  • Hudson Marcos da Cunha Gomes,
  • Julieta de Melo Pereira,
  • João Pedro Santana Pereira Júnior,
  • Rafael Tulux Lopes,
  • Marcus Aurélius Stier Serpe,
  • Alisson Lopes da Silva,
  • Jesus Queiroz Baird,
  • Laurinda da Silva Curto,
  • Ademilton Tenório de Albuquerque,
  • Zonir Freitas Tetila,
  • Arabutan Alves Pereira,
  • Elvira Dutra Leão,
  • Cesar Roberto Maksoud Cabral,
  • Sahra Lima Buchara de Alencar,
  • Ivanir Frias Ponchio,
  • Deise Cicalise Bossay Kichel,
  • Dr. Benedito (Benê) Anache, Fernando Alcaraz Caramalac,
  • Newton Cosme Figueiredo Gomes,
  • Glauce Raquel Garcia Oliveira,
  • Maricarmo da Silva,
  • Marilene Souto,
  • Silmara Matheus Alagues,
  • Vanda Lúcia Souza de Oliveira,
  • Flávio dos Santos Magalhães,
  • Joaquim Antônio dos Santos,
  • Luiza Erondina Corrêa,
  • Rodolfo Santiago Santana,
  • João Pelaquim,
  • Elpídio Feliciano Morais,
  • Antônio Garcia Ferreira Filho,
  • Gilberto Santinoni,
  • Solange Maria Carvalho,
  • Dr. José Carlos Lopes,
  • Werlen Arguelho Barbosa
  • de Moraes,
  • Ana Paula Borges Netto,
  • Geraldo Paschoaletto Trindade,
  • Josivaldo Ferreira de Almeida,
  • Dra. Marisa Miyuri Shinzato,
  • Hilda Helena Vieira Castoldi,
  • Patrícia Fabiana Nomura Higashi,
  • Dr. Eustáquio Marques Ferreira, Gerson Garcia da Silva,
  • Carmem Azambuja Garcia,
  • Hudson Cosme de Figueiredo,
  • Joelmir Oliveira de Souza,
  • Maria Lúcia Camilo,
  • Mercedes Rodrigues,
  • Paula Gomes de Almeida,
  • Álvaro Roberto Ferreira,
  • Maria Cecília Fonseca,
  • Viviane Renata Azevedo dos Santos,
  • Eunice Willians,
  • Gislayne Bispo,
  • Uber de Souza Barbosa,
  • Tony Ricardo Saueia Ramos,
  • Márcio de Souza Queiroz,
  • Fabrício Ferreira Valente,
  • Uilson da Silva Favero,
  • Rodrigo Vieira Ormandes,
  • Valter Teodoreto Braga,
  • Munir Mohamad Hassan Hajj,
  • Vanessa Bianchini,
  • Isabela Muzzi Paredes,
  • Cristiane Aparecida Cortez Hespanhol,
  • Luiz Ricardo Brusamolin,
  • Renato Cruz Figueiredo,
  • Carolina Sanson Cação,
  • Fernando Henrique Cofferi,
  • Giselle Rodovalho Palieraqui Gurgel,
  • Paulo José Liberatti,
  • Karina Candelaria Sigrist
  • de Siqueira,
  • Érica Tabata Hirose,
  • Victor José Hackbarth,
  • Clara Mayumi Kuraoka Dadoni,
  • Márcia Toshiko Mori Caldas,
  • Márcio Socorro Pollet,
  • Maria Lúcia Dellazari Bueno.

colaborou tatyane gameiro

CRÍTICA

A primavera de Eric Rohmer

Entre encontros e desencontros, filosofia e protagonismo feminino marcam o primeiro dos quatro filmes da série Contos das Estações realizada pelo diretor francês

26/09/2024 15h15

A professora de filosofia Jeanne (Anne Teyssèdre, à esquerda) e a estudante de música Nastascha (Florence Darel)

A professora de filosofia Jeanne (Anne Teyssèdre, à esquerda) e a estudante de música Nastascha (Florence Darel) Foto: Divulgação

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Desde domingo, ela, a primavera preenche a imaginação e os anseios de quem considera a estação das flores um momento de beleza singular na paisagem e, do ponto de vista simbólico, uma motivação e tanto para a brotação de ideias, afetos e projetos. Mesmo com a intensa floração dos ipês colorindo Campo Grande já nos meses de inverno, a força do calendário oficial estimula todo um universo subjetivo em muita gente - e, quase sempre, na mídia também.

Não parece ser diferente com os artistas, embora, neles, a criação ganhe outros percursos, onde a motivação aparente muitas vezes sirva somente de pretexto para outros sentimentos e abordagens que acabam se distanciando do suposto mote inspirador. Se, nos concertos de Vivaldi, allegros e adagios acompanhem com uma maior fidelidade, seguindo, inclusive poemas previamente escritos, o que se pode entender como uma espécie de mood de cada fase da natureza, a coisa muda de figura nos filmes do francês Éric Rohmer (1920-2010).

Ícone da nouvelle vague, o diretor já contava seus 70 anos quando levou a público o primeiro dos quatro longas de seus Contos das Estações, o “Conto da Primavera” (“Conte de Printemps”, 1990). Na trama, que segue leve, fluente e afiada desde o princípio, três mulheres meio que emparedam o personagem masculino, Igor, vivido pelo ator Hugues Quester. Natascha (Florence Darel), uma jovem estudante de música, é a sua filha. Ève (Eloïse Bennett), sua namorada, bem mais nova que ele. E Jeanne (Anne Teyssèdre), uma professora de filosofia, a terceira mulher.

Sentindo-se sem espaço em seu próprio apartamento, por causa da presença de um familiar, Jeanne também rejeita o apê do noivo; afinal, o cara nem está por lá (nem em lugar algum) e a bagunça toma conta de tudo. É quando ela encontra Natascha numa festa e a menina a convida para pousar no quarto do pai, já que ele passa mais tempo longe com a namoradinha do que em seu próprio lar. Em algum momento, os quatro vão parar na casa de campo de Igor. E a filha desse, já cúmplice da nova amiga, projeta o romance da professora com o pai.

Dito assim, parece apenas mais um enredo de novela, ou de filme de Woody Allen (aliás, em cartaz na cidade com o seu “Golpe de Sorte em Paris”). Rohmer, porém, se afasta de qualquer possível comparação pela força que imprime nas situações que costumam encenar. No ímpeto de querer ver o pai atracar-se com Jeanne, o que até acontece, Natascha arma situações e lança desconfiança sobre Ève ante o desaparecimento de um colar. A professora embarca no imbróglio, Igor fica hesitante, a namorada aceita a disputa, a filha vibra.

Mas, nessa história, como Rohmer a conta, cada desdobramento vai esgotando a dimensão de folhetim e encorpando seu caráter mais reflexivo. A filosofia, latente o tempo inteiro, ganha lugar de destaque em vários momentos. Num deles, com os quatro à mesa, a namorada e a paquera entram em divergência.

Mantêm a elegância e a informalidade enquanto comem e conversam sobre a compreensão da filosofia segundo a visão individual de cada um. Ève, que está enredada em uma monografia sobre o tema, apresenta certezas inabaláveis.

Jeanne defende que, mais que os conceitos de Platão ou Spinoza, precisa estimular nos alunos (de classe proletária) a autonomia do próprio pensamento e o amor próprio. Uma ataca com “metafísica”; a outra devolve com “filosofia transcendental”. Tudo isso regado a Kant, Husserl. No fundo, dão a impressão de estar falando de si mesmas e da responsabilidade de cada um ali pelos próprios atos. Pai e filha vão se entreolhando e o espectador, também olhando para dentro de si, conversa com os seus próprios borbotões, reflete, exulta.

É nesse movimento, de deslizar o conteúdo da trama, para a sensibilidade e o pensamento de quem acompanha a narrativa que Éric Rohmer demonstra sua argúcia de pensador da natureza humana - até que ponto somos, de fato, responsáveis por nossos próprios gestos? - e sua alta capacidade de colocar os elementos da representação a favor desta operação, tão agradável quanto arriscada, de nos levar à observação interna, repassando atos e desejos com rigor, mas sem julgamentos. Será tudo isso possível numa primavera? Para Rohmer, sim.

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