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CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Nova série de Miguel Falabella investe em efeitos visuais e muito humor

Nova série de Miguel Falabella investe em efeitos visuais e muito humor

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Nova série de Miguel Falabella investe em efeitos visuais e muito humor 

Começaram as gravações de “Eu, a vó e a Boi”, uma série assinada por Miguel Falabella que será exibida primeiro na plataforma Globoplay e depois na televisão aberta. Arlete Salles e Vera Holtz vivem as protagonistas. Sobre o projeto, ele é baseado na história viral contada por um usuário no Twitter, Eduardo Almeida. 

Em junho de 2017, ele fez sucesso ao revelar a rivalidade entre sua avó e uma vizinha dela, apelidada de Boi e acabou despertando o interesse da Globo, que o terá ainda como colaborador. É a primeira vez que uma experiência dessa natureza vai ganhar a dramaturgia da casa.

Dentre os detalhes definidos para sua produção, o recurso de câmera que promove a “quebra da quarta parede”, num trabalho conjunto com a equipe de efeitos visuais. Explicando: a quebra da quarta parede é nada mais que quando determinado personagem olha para a câmera e fala com o público. 

Um exemplo dessa linguagem pode ser percebida no filme "Deadpool "(2016). O herói deixa de interagir com os outros personagens em determinados momentos para falar com o espectador, olhando para a câmera. Isso de certa forma acaba inserindo quem assiste na própria história. Falabella define o projeto, que terá 12 episódios, como “crônicas do rancor e do ódio”, mas sem abandonar o lado comédia. 

TV Tudo 
         
Passeio da câmera 

Para que “Eu, a vó e a Boi” seja uma experiência tão imersiva quanto o dia a dia da internet, o diretor Paulo Silvestrini decidiu transformar sua câmera nos olhos do espectador. 

Ela vai passear por todos os lados e ângulos do cenário, colocando quem assiste à série em posição similar a de um “player 1” de um jogo de vídeo game. A série vai envolver um trabalho conjunto de diversas áreas da Globo. 

Elenco 

Em “Eu, a vó e a Boi”, Daniel Rangel viverá Roblou, o narrador da história, neto das avós encrenqueiras Turandot (Arlete Salles) e Yolanda, a Boi(Vera Holtz).

Também no elenco: Danielle Winits, Giovana Zotti, Marco Luque, Magno Bandarz, Matheus Braga, Paula Cohen, Alessandra Maestrini, Otávio Augusto, Edgar Bustamante, Valentina Bulc, Alexandre Barbalho, Eliana Rocha, Stella Miranda, Josie Antello, Bela Piero, Cleto Bacic e Adriano Antunes.

Monta e desmonta 

A Record não tem mais interesse em voltar para a antiga locação de Itu. Portanto, a rotina em Itapecerica não será alterada. Assim que terminarem os trabalhos do “Power Couple”, comandado por Gugu, a emissora vai desmontar o seu cenário e erguer um outro, para a “Fazenda” de Marcos Mion.

No radar 

O fato de a Turner estar dedicando uma atenção maior ao entretenimento provocou efeito imediato nas produtoras independentes e demais executivos do meio TV. 

Vários projetos serão oferecidos para TNT e Space.

Foto: Paulo Belote / TV Globo

Filhos da Pátria

Jéssica Ellen e Serjão Loroza são afilhada e padrinho na segunda temporada da série “Filhos da Pátria”, na Globo, que estreia neste semestre. Eles gravam como os personagens Lucélia e Domingos. De escrava em 1822,  Lucélia agora faz a doméstica da família Bulhosa. Domingos, músico, vive de “bicos” e da venda de seus sambas.  

Parada total

Impressionante como esse momento da Ancine mexeu com o mercado e não poupou sequer projetos envolvendo profissionais da Globo.

Casos de “Casagrande e Seus Demônios”, com José Loreto, “Não aprendi a dizer adeus”, com Bruno Gagliasso, “Mussum”, com Ailton Graça, entre outros. 

Diretor-ator

A pedido das autoras Izabel de Oliveira e Paula Amaral, o diretor da novela “Verão 90”, Jorge Fernando, vai atacar de ator nos momentos finais.

Com um visual diferente, que inclui cavanhaque, ele fará o diretor do filme de pornochanchada estrelado por Lidiane (Claudia Raia) e Patrick (Klebber Toledo).   

A definir

Roberto Justus anunciou uma segunda temporada de “O Aprendiz” na Band. Isso está certo.

Mas, falta definir ainda o período de exibição, se no primeiro ou no segundo semestre de 2020.

Portuguesas

Em relação às novelas portuguesas da TVI, com a estreia de “Ouro Verde” dia 15, tudo vai depender dos resultados de audiência.

Se a produção atingir bons índices, a Band fará novas aquisições.  

Chamou atenção

A série “Aruanas”, produzida para a Globoplay, recebeu uma atenção da Globo, no seu trabalho de promoção, que chamou atenção até mesmo dos profissionais envolvidos, atores e direção.

Depois de todo esse empenho, acredita-se que vai mesmo sair a segunda temporada. Mas só depois que Taís Araújo ficar liberada da novela “Amor de Mãe”, a próxima das nove.  

Dupla homenagem

A personagem de Lucélia Santos em “Na Corda Bamba”, novela de Rui Vilhena para a portuguesa TVI, já em gravações, se chama Marília Montenegro. Em homenagem a Marília Pera e Fernanda Montenegro. 

Bate-Rebate

Band trabalha em novo projeto digital para a área de jornalismo.
A atual temporada do “Zero1”, apresentado por Tiago Leifert, vai até o dia 13...
...O mesmo Leifert que no dia 30 passa a comandar a nova edição do “The Voice Brasil”.
O diretor João Daniel Tikhomiroff continua trabalhando no roteiro de uma série derivada do filme “Besouro”. Mas ainda falta fechar o veículo.
Dira Paes, Janaína em “Verão 90”, fecha a trama com Raimundo, Flávio Tolezani...
...Bem-sucedida, ela ainda dará uma nova chance para o filho, Jerônimo (Jesuíta Barbosa), após ele deixar a prisão...
...Se a novela tivesse seguido seu curso normal, Janaína terminaria a história com Herculano, Humberto Martins...
...Porém, os fatos que envolveram o afastamento do ator provocaram mudanças na trama.
Marjorie Estiano, estrela de “Sob Pressão”, fará a supersérie “O Selvagem da Ópera” na Globo...
Portanto, nada de ficar muito tempo afastada da televisão. 

C´est fini

Logo após a temporada de um mês de “Amor Profano” no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, Vivianne Pasmanter e Marcello Airoldi levarão o espetáculo para um festival de teatro em Israel. Em seguida, a Vivianne dará um tempo nos palcos para ficar exclusiva da novela “Nos Tempos do Imperador”, a substituta de “Éramos Seis” na faixa das 18h da Globo.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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