Correio B

TEATRO

Caco Monteiro estreia a peça "Godó, o Mensageiro do Vale"

Com 45 anos de carreira no teatro, no cinema e na televisão, o ator baiano Caco Monteiro estreará na Capital "Godó, o Mensageiro do Vale", seu primeiro espetáculo solo, com texto próprio e direção do inglês John Mowat

Continue lendo...

Um menino brinca com dois amigos em um riacho, vê uma revoada de vaga-lumes e leva um de presente para a mãe. Essa é a premissa de “Godó, o Mensageiro do Vale”, peça escrita, interpretada e produzida por Caco Monteiro.

Sete anos após a estreia – e um roteiro de apresentações que inclui Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Portugal, Angola e, na semana passada, Bonito – o impressionante espetáculo do ator baiano, com direção do inglês John Mowat, aporta finalmente em Campo Grande.

Serão duas sessões com entrada franca, amanhã e sexta-feira, sempre às 20h, no Teatro Aracy Balabanian. Caco tem 63 anos e começou no palco aos 18 anos.

Seu personagem mais conhecido deve ser o Gervásio da telenovela “Laços de Família” (2000/2001), que tinha Vera Fischer, Tony Ramos, Carolina Dieckmann, Reynaldo Gianecchini e Marieta Severo entre os protagonistas. Seu portfólio no cinema tem dezenas de produções dirigidas, por exemplo, pelo chileno Miguel Littín e os brasileiros Geraldo Sarno e Vicente Amorim. 

Mas parece que “Godó” é mesmo o grande xodó de Caco. O nome do personagem vem de um prato típico – um purê de banana-verde – da Chapada Diamantina, onde Caco aprofundou sua pesquisa sobre um fato real – a proibição do cultivo do café na região, em 1967, que provocou o êxodo de quase todas as famílias que ali viviam – para dar vida à sua ficção.

“Lá encontrei a pureza da alma humana ainda intacta, e tentei mostrar no meu espetáculo essa pureza”, diz o ator, que vive cinco personagens em cena, na entrevista a seguir.

Sete anos depois da estreia, quem é Godó pra você? E o que esse personagem eventualmente vem te ensinando?

Godó me ensina desde a sua concepção, quando fui para o Vale do Pati , na Chapada Diamantina, na Bahia, fazer as entrevistas com os patizeiros para a minha pesquisa teatral. Foi através deles que vi que o ser humano ainda é possível.

Foram os patizeiros que me ensinaram que a vida é muito mais simples, que o conhecimento da vida está na natureza, nos rios, na terra onde eles vivem e tiram o seu sustento.

Quando entrei pela primeira vez, em 2002, no Vale do Pati, um lugar de difícil acesso [só é possível entrar no vale a pé ou a cavalo], praticamente sem comunicação com o mundo exterior, aprendi que é possível ver e viver o mundo sem a loucura do consumismo capitalista.

Lá, encontrei a pureza da alma humana ainda intacta na sua essência e tentei mostrar no meu espetáculo essa pureza através do meu personagem Godó.

Com mais de quatro décadas de carreira, e experimentando o trabalho de ator em diferentes suportes, quais seriam os desafios do espetáculo no que diz respeito à interpretação e ao jogo de cena consigo mesmo?

Eu tenho 45 anos de estrada profissional como ator, e desde sempre busquei me desafiar. “Godó, o Mensageiro do Vale” é meu primeiro texto para teatro e também o meu primeiro espetáculo solo. O desafio foi estar só em cena. Construí uma narrativa para cinco personagens vividos por mim, onde eles dialogassem entre si.

Trouxe o diretor inglês John Mowat, que tem um método chamado Teatro Físico Visual, onde o corpo do ator é dividido em cinco partes: o andar, o gestual, a postura, a voz e o olhar. Isso facilitou poder contracenar comigo mesmo. Eu mudo de personagens sem trocar de roupa em cena, apenas com a voz, o andar e o olhar.

Busquei também trazer o Vale do Pati para dentro do teatro através do som. O espetáculo não tem música, apenas sons da natureza, e isso ajuda muito na narrativa da história. Busquei trazer a interpretação do ator para o centro da trama, sem muito cenário, tenho apenas folhas secas no chão e os personagens da história impressos em uma lona de caminhão como uma pintura rupestre pendurada no fundo do palco.

Além da pesquisa in loco na Chapada Diamantina, poderia falar sobre possíveis referências e inspirações na concepção artística da montagem?

Eu sou apaixonado pelo realismo fantástico. Antes de escrever o texto, li muitos autores desse gênero literário: Gabriel García Márquez, Juan Rulfo, Guimarães Rosa, Manoel de Barros e tantos outros.

Histórias da minha infância ouvidas através da minha babá também me valeram como referência, além de espetáculos teatrais que vi ao longo da minha estrada artística, de diretores como Antunes Filho, Sérgio Brito, Nehle Franke, Rubens Correa, Kazuo Ono, Tadeus Kantor, etc.

E como tem sido a experiência de trazer a “mensagem do Vale” para Mato Grosso do Sul?

Maravilhosa. Nossa apresentação no Festival de Inverno de Bonito foi sensacional. Meu desafio desde a estreia do espetáculo era saber se o meu texto era universal, se era muito localizado apenas na região da Chapada Diamantina. Para nossa grata surpresa, não.

Felizmente, vimos que ele toca no coração das pessoas, seja em Luanda [Angola], Setúbal [Portugal], Comunidade Quilombola de Jatimane [no Baixo Sul da Bahia] e tantos outros lugares em que já passamos. Godó representa o amor pela sua terra, e isso é universal.

Desde o início do projeto, Godó, o teatro e a arte brasileira viram, de Lula a Lula, a passagem da Dilma, de Temer e de Bolsonaro pelo poder. É um outro Brasil. Poderia comentar sobre como é o fazer teatral diante de tantos solavancos na sociedade, no mercado e na política cultural? E por que continuar fazendo?

Eu produzi meu espetáculo com recursos próprios. Fazia um filme, pegava meu cachê e pagava o diretor. Gravava um comercial de TV e pagava o iluminador. Gravava uma locução e pagava o cenógrafo.

Assim foi feita a minha produção. Levei dois anos ensaiando e levantando a grana para pagar as pessoas. Nos governos Lula e Dilma existem mais incentivos para as produções através de editais que ajudam muito as produções. Nos governos Temer e Bolsonaro, esses incentivos não existem.

Não é fácil produzir teatro sem esses incentivos, mesmo tento as leis como a Rouanet e algumas estaduais. O empresário brasileiro não tem a prática de investir na cultura, mesmo com essas leis de renúncia fiscal. É uma pena, mas graças a Deus eu nunca esperei, sempre fui à luta para realizar meus projetos.

Meus próximos projetos serão o lançamento do meu documentário de média-metragem chamado “As Águas do Rio de Yá Nitinha D’Oxum”, sobre uma das yalorixás mais importantes do Brasil, Aeronithe da Conceição Chagas (Mãe Nitinha), da Casa Branca de Salvador, agora, neste segundo semestre.

E estou no processo de pesquisa do documentário “Caiu um Circo no Olho da Cidade – A História do Gran Circo Troca de Segredos”, um circo que tive na década de 1980 em Salvador, que foi um espaço cultural que lançou muitos músicos, como Margareth Menezes, por exemplo.

Fomos contemplados com a Lei Paulo Gustavo na Bahia. Também, levar o Godó para o Nordeste, que ainda não fomos. E acabei de gravar uma série para TV chamada “Pensão Ludovico”, com direção da Ceci Alves.

Assine o Correio do Estado

Semana Santa

Aprenda a fazer bacalhau confitado com legumes para a Sexta-Feira Santa

Saiba como confitar o peixe mais tradicional da Semana Santa, uma técnica para os acompanhamentos ganharem maior intensidade de sabor e que deixa o nobre pescado ainda mais perfumado e tenro

05/04/2025 10h30

Brócolis, batata, alho negro, tomate: com diversos acompanhamentos, o bacalhau confitado é uma apoteose do sabor

Brócolis, batata, alho negro, tomate: com diversos acompanhamentos, o bacalhau confitado é uma apoteose do sabor Divulgação

Continue Lendo...

A Páscoa é daqui a duas semanas, e o bacalhau, com perdão da redundância, é um item sagrado na Sexta-Feira Santa. Reunir familiares e amigos ao redor da mesa para degustar o nobre pescado, que está com a cotação a partir de R$ 80 por quilo em Campo Grande, é uma tradição neste período. O chef de cozinha Eduardo Duó sugere uma receita para a data: o bacalhau confitado. A técnica garante um sabor profundo, ideal para as festividades.

Duó afirma que a receita eleva o sabor do bacalhau a um novo patamar, utilizando ingredientes simples, mas cheios de sabor. Segundo o chef, que também é professor universitário, o segredo está na técnica do confitado.

“O que é confitado? Trata-se de cozinhar o alimento em gordura, nesse caso, no azeite de oliva. O azeite pode ser reutilizado, ficando aromatizado, perfeito para outras preparações, como maionese ou para temperar saladas”, explica o especialista.

Além do azeite, o bacalhau é confitado com alho, louro, tomilho e alecrim, que são colocados em um sachê de especiarias, o famoso sachet d’épices, uma trouxa que mantém as ervas presas, evitando que as folhas se soltem durante o preparo.

“O fogo deve ser bem baixo. O ideal é que a temperatura do azeite fique em torno de 60°C, sem ferver. Quando começarem a aparecer bolhas ao redor do bacalhau, é hora de desligar o fogo e deixar o bacalhau terminar de cozinhar no azeite por mais 10 minutos”, ensina.

Para acompanhar a proteína, o chef acrescenta que outros ingredientes são preparados de forma similar, como o tomate-cereja e as batatinhas. O professor explica que os tomates são confitados por cerca de cinco minutos no azeite com manjericão, enquanto as batatas bolinhas, após cozidas, são douradas no forno com o azeite do bacalhau e alecrim. “Cada ingrediente vai absorvendo o sabor do azeite, criando uma combinação perfeita de aromas e texturas”, comenta o chef.

Com esse prato, o craque do avental garante que o almoço da Sexta-Feira Santa se torna um evento repleto de sabor. Duó diz que quem experimenta o bacalhau confitado dificilmente vai querer prepará-lo de outra forma. “É um prato simples, mas com uma profundidade de sabor que faz toda a diferença na sua celebração”, afirma.

ALHO NEGRO

Uma variação bem bacana é o preparo com alho negro. Ao contrário do que muitos pensam à primeira vista, o alho negro não se trata de uma espécie exótica de alho. Ele é produzido a partir de um processo de fermentação, no qual o alho é submetido a condições de temperatura (de 65°C a 80ºC) e umidade controladas.

Seu sabor é adocicado e frutado, remetendo ao melaço e ao tamarindo, com um toque de defumado e a presença de umami (o quinto sabor), sem aquela característica de pungência e ardência do alho comum. Tudo muito sutil e delicado.

POSTA E LOMBO

A posta de bacalhau é o corte transversal, ou seja, pega uma parte do bacalhau que inclui a espinha e a pele. Normalmente, é mais acessível e fica ótimo em receitas com cozimento mais longo, pois o peixe segura bem o formato e os sabores. Sabe aquele bacalhau de domingo, cozido na panela ou assado ao forno? Ali a posta vai muito bem.

Já o lombo é a parte nobre do bacalhau, retirado do centro do peixe. É um corte mais carnudo, sem espinhas e geralmente bem macio. Ele é um pouco mais caro, mas vale a pena para quem busca uma apresentação mais bonita e uma textura suave, principalmente em pratos em que o bacalhau é a estrela.

Como sugestão, prefira a posta nos seguintes preparos: (1) ensopados e caldeiradas: pratos com caldo são perfeitos para a posta, pois ela solta sabor, mas não desmancha, deixando o prato bem encorpado; (2) bacalhoada ao forno: aqui, a posta, com pele e espinha, ajuda a dar sabor e vai muito bem quando assada com batatas e pimentões; (3) pratos com bastante molho: se a ideia é fazer um bacalhau que absorva bem o sabor do molho, como um bacalhau à portuguesa ou com molho de tomate, a posta é ideal para esse tipo de preparo.

Já para a utilização do lombo, anote as seguintes sugestões: (1) grelhados ou assados rápidos: o lombo tem uma textura incrível e, por ser mais carnudo e livre de espinhas, fica ótimo em preparos rápidos, preservando a suculência; (2) receitas mais elaboradas ou individuais: o lombo é perfeito para isso, além de ser mais fácil de manusear e montar; (3) pratos cremosos, como o bacalhau com natas: para receitas em que o bacalhau desfia suavemente, o lombo é a melhor opção, pois traz a textura que esses pratos pedem.

DESSALGANDO

Agora, acompanhe o passo a passo para dessalgar o bacalhau. Três dias antes do preparo da receita final, leve as postas de bacalhau em água corrente para retirar a camada grossa de sal. Em seguida, coloque as postas de bacalhau em um recipiente fundo, cubra com água fria e algumas pedras de gelo e leve à geladeira.
Durante esse período, troque a água duas vezes por dia, mantendo sempre na geladeira. Após 72 horas, experimente uma lasca da posta mais grossa para ver se está dessalgada. Reservar.

Bacalhau confitado com legumes e alho negro

Ingredientes

  • 800 g de bacalhau em postas;
  • 50 g de alho negro;
  • ½ maço de brócolis comum;
  • 200 g de pimenta-cambuci;
  • 4 cebolas médias;
  • 2 caixas de tomate-cereja (aproximadamente 360 g);
  • 1 bulbo de alho roxo;
  • 900 ml de óleo de girassol;
  • 200 ml de azeite;
  • 2 folhas de louro;
  • 3 ramos de alecrim;
  • 2 ramos de tomilho;
  • Salsinha a gosto;
  • Azeite de alho negro a gosto.

Modo de Preparo

Bacalhau

Em uma panela média, acrescente o óleo de girassol, o azeite, um ramo de tomilho, um ramo de alecrim, as folhas de louro, a cabeça de alho roxo cortada ao meio e coloque para aquecer.

Disponha as posta de bacalhau, de preferência sem espinhos, os tomates-cereja (podem ser vermelhos e amarelos) e a metade da cabeça de alho roxo. Coloque os alhos negros na metade do cozimento.

Observação: o óleo não pode aquecer muito e deve manter uma temperatura de até 70°C. Para isso, mantenha o fogo bem baixo. Controle a temperatura com a ponta do dedo mergulhada no óleo por, pelo menos, 5 segundos. Você verá pequenas bolhinhas durante o processo. Deixe cozinhar de 10 a 15 minutos.

Após isso, retire o bacalhau com cuidado para não desmanchar e coloque sobre um papel toalha. Retire também os tomates e o alho roxo (reserve), as ervas e, por último, o alho negro. Guarde o óleo aromatizado para futuras preparações.

Legumes

Corte as cebolas em pétalas (8 partes), escalde o brócolis em água quente por 1 minuto, corte a pimenta-cambuci ao meio e as pimentas-dedo-de-moça em rodelas.

Em uma assadeira, regue azeite generosamente e disponha os legumes. Adicione um ramo de tomilho, sal a gosto, os dentes de alho roxo da outra metade da cabeça, regue com azeite e leve ao forno até dourarem.

Cozinhe as batatas em água fervente por 5 minutos e espalhe-as em outra assadeira untada. Em seguida, adicione sal a gosto, desmanche um ramo de alecrim por cima e regue com azeite de alho negro. Coloque no forno até ficarem bem douradas.

Montagem

Opcional: antes de servir, coloque azeite em uma frigideira e grelhe as postas de bacalhau dos dois lados até dourarem. Doure também a metade da cabeça de alho roxo. Em um prato grande, ou travessa, coloque o brócolis e, por cima, as postas de bacalhau.

Em volta, disponha as batatas, o tomate-cereja, os legumes, espalhe os dentes de alho negro e finalize generosamente com o azeite de alho negro.

Sugestão: substitua o brócolis ou adicione ao prato folhas de taioba puxadas no azeite e alho.

Bacalhau confitado do chef Duó

Ingredientes

  • 1 litro de azeite;
  • 1 kg de bacalhau dessalgado em postas;
  • 50 g de alcaparras;
  • 1 maço de alecrim fresco;
  • 1 maço de manjericão;
  • 1 maço de tomilho;
  • 1 maço de cheiro-verde;
  • 4 folhas de louro;
  • 1 cabeça de alho;
  • 1 kg de batata bolinha;
  • 500 g de tomate-cereja;
  • 250 g de azeitona chilena;
  • Sal e pimenta-do-reino branca a gosto.

Modo de Preparo

Enxugue bem as postas do bacalhau. Coloque-as em uma panela com dois dentes de alho amassados (com casca), o alecrim, o tomilho e o louro. Cubra com azeite de oliva e leve ao fogo bem baixo (a 60°C, sem deixar ferver. Quando começar a formar bolhas em volta do bacalhau, desligue o fogo e deixe o bacalhau confitar por mais 10 minutos. Reserve o bacalhau nesse azeite.

Coloque os alhos inteiros em uma panela pequena com tomilho e cubra com parte do azeite do bacalhau. Leve ao fogo bem baixo por cerca de 20 minutos, sem ferver. 

Coloque os tomates em uma panela pequena com manjericão e cubra com parte do azeite do bacalhau. Deixe no fogo baixo por cerca de 5 minutos. 

Cozinhe as batatas em água com sal até ficarem al dente (aproximadamente 30 minutos). Depois, coloque as batatas em uma assadeira com azeite do bacalhau e alecrim e leve ao forno a 180°C de 20 a 30 minutos para dourar.

Em uma travessa, coloque as postas de bacalhau ao centro. Ao redor, disponha as batatas bolinhas com salsinha, os tomatinhos com manjericão, o alho confitado e as azeitonas chilenas.

Finalize com alcaparras e cebolinha picada.

Assine o Correio do Estado

DIÁLOGO

Sonho há muito acalentado por figurinha que estava começando a pavimentar...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo deste sábado (05/04)

05/04/2025 00h02

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

Continue Lendo...

Ileides Muller- poeta de MS

"Com passo seguro, passo a limpo o passado, escrevo o presente e, pau-sa-da-men-te, desenho o futuro".

FELPUDA

Sonho há muito acalentado por figurinha que estava começando a pavimentar caminho para utilizá-lo, se tornando pesadelo em meio à "selva", buracos, deslizamentos e inundações. Os dias vão se passando, e o prazo para recuperar tudo isso é longo. Para piorar, surgiu um agravante: a falta de recursos para colocar mãos à obra. Os que apostam em fazer o mesmo trajeto, mas longe de enfrentar tais problemas, estão rindo de orelha a orelha. Também, pudera

Defesa

O deputado Lidio Lopes reconheceu que a Santa Casa enfrenta dificuldades, apresentou valores que estão sendo repassados e aproveitou para dar uma alfinetada na atual gestão do hospital. Disse que aquela instituição é um pilar essencial de atendimento médico, mas que se encontra em dificuldade financeira, refletindo "o modo de gerir da atual administração". O parlamentar é esposo da prefeita Adriane Lopes, que vive momentos de confronto com a diretoria do hospital.

Projeto

Ações estratégicas conduzidas pela Fundação de Turismo de MS vão alavancar o turismo de base comunitária no Território Indígena (TI) Nioaque. Estudos foram protocolados na prefeitura, e entre eles destaca-se o levantamento completo da sinalização turística em todas aldeias, abrangendo identificação de atrativos e indicações de direção e distância, além de placas educativas. Também foi entregue o plano que define o desenvolvimento sustentável do turismo, considerando as especificidades culturais de cada aldeia.

Números

Os valores prefixados à Santa Casa ultrapassam R$ 305 milhões, explicou o deputado Lidio Lopes. Mensalmente, são repassados mais de R$ 25.300.000. Das verbas, R$ 10.962.000 vêm de recursos federais, R$ 9.077.314 do governo de MS e R$ 5.289.801 da prefeitura. Ele pontuou que, nesse período de dificuldades, o município fará o aporte de R$ 1 milhão mensal. Como se vê

Mais

Outro ato foi a validação da marca turística do TI Nioaque e da identidade visual que, dentro desse mercado, representará a região. Ainda, foi apresentado e validado o mapa de responsabilidades, o qual define as funções e os compromissos de cada aldeia dentro do projeto.

Casa nova

No dia 31 de março, a sede da Faculdade Insted foi inaugurada com a presença de inúmeras autoridades e vários convidados. Essa foi mais uma conquista para os professores Pedro Chaves dos Santos e Reni Domingos dos Santos, que têm em seus currículos competente e longa dedicação ao sistema educacional de MS. Diretora da Faculdade Insted, Neca Chaves Bumlai que segue o mesmo caminho dos seus pais destacou a importância do ensino diferenciado, "pois o mercado de trabalho está cada vez mais exigente".

Diálogo
Diálogo
Diálogo

Aniversariantes

SÁBADO (5)

  • Dr. Claudinei Jorge Goya,
  • Carlos Kuntzel,
  • Mauro Sérgio Morais,
  • Antonio Pereira Mendes,
  • Chafic Basmage,
  • Dr. Edson Shigueo Kawanami, 
  • Fumika Yoshizumi Gonda,
  • Zoraide Inacio de Freitas,
  • Helga Maria Lopes de Lima,
  • Maria Candida de Paula Almeida,
  • Onelly Ferraz Peixoto,
  • Satiko Izeki,
  • Iomê Cavalheiro dos Santos,
  • Mônica Dib Lopes,
  • Eneida Cavalheiro dos Santos,
  • Dr. Juberty Antonio de Souza,
  • Nilson Amorim de Paula,
  • Sônia Subtil Bueno de Moura,
  • Paulo Augusto Machado Pereira,
  • Dr. Júlio Donizet Loenert,
  • Maria Aparecida Gonçalves Pimentel,
  • Yvon Moreira do Egito Neto,
  • Dr. André Luis Garcia de Freitas,
  • Sigueyo Sato,
  • Lieni Jacques,
  • Márcia Carolina Guimarães Desidério,
  • Paulo César Loureiro Leite,
  • Dra. Ana Lúcia Lyrio Oliveira,
  • Dr. Mitikó Kumahara,
  • Augusto Assis Filho,
  • Dra. Furtunata Nunes Azevedo,
  • Gislene Gonçalves Braga da Silva,
  • Maria Lourdes Romeiro,
  • Geraldo Benevides,
  • Geraldo Gelio Gabinio Leite,
  • Marilia Piovesan Godoy,
  • Rosinha Conceição,
  • Geraldo Alves Marques,
  • Vicente Lessonier,
  • Wellingtton Franco Barbosa,
  • Nilma Santana Pereira,
  • Suzana Maria Maia Pinto,
  • Liliana Martins,
  • Benedita Cléia Martins,
  • Ivete Asato,
  • Jaime Azevedo Marques,
  • Ana Cecília de Freitas 
  • Pires Pereira,
  • Renata Santos Vieira,
  • Arlete Nogueira Barbosa,
  • Dercy Lombardi Kassar,
  • Sandra Joaquina de Araújo,
  • Meire Aparecida Lima,
  • Clara Rahe França,
  • Celso Cortada Cordenonssi,
  • Virginia Zampieri West,
  • Diego Lima Caramalac,
  • Tassia Regina Nicaloski,
  • Susana Elisa Moreno,
  • Horencio Serrou Camy Filho,
  • Catia Regina Madella,
  • Cleber Coelho Bianchi,
  • Nisme Salua Abdo,
  • Fábio Luiz Cafure Bezerra,
  • Rafael Wasnieski,
  • João Ferreira Neto,
  • Nelio Eni Engelmann,
  • Ivone Fonseca e Souza,
  • Osvaldo Minolu Takigame,
  • Raimundo Alves Lima,
  • José Domingues,
  • Sebastião Candido Couto,
  • Mauro Márcio Fialho Filho,
  • Newton Santos da Costa,
  • Irlei Dreher,
  • Luiz Pinto da Silva,
  • Maria Auxiliadora 
  • Pires de Almeida,
  • Maria Graças Ribeiro Almeida,
  • Marinês Dambroz de Oliveira,
  • Vladislau Garcia Gomes,
  • Paulo Paniago da Silva,
  • Neide Rodrigues Ferreira.

DOMINGO (6)

  • Alaene Peres,
  • Paulo Roberto Neves de Souza,
  • Regina Lourdes Jorge Rangel Torres Rimoli,
  • Renê Miguel Filho,
  • Dr. Divoncir Schreiner Maran, 
  • Alicio Cabreira Aristimunho,
  • Dormevil Calazaes de Salles,
  • Luiz Carlos Pais,
  • Edison de Jesus da Cruz,
  • Rosilene de Oliveira Rosa,
  • Mario Rodrigues Zanatta,
  • Maria do Carmo Escobar de Oliveira,
  • Alda Alves de Oliveira Ristow,
  • Pedro Efonsio de Farias,
  • Luiz Hermozil Correa de Lima,
  • José Afonso Wolf,
  • Manuel Amaral de Jesus,
  • Euripedes Pinheiro da Silva Junior,
  • Marcelino Duarte,
  • Helena Echeverria de Lacerda Costa,
  • Dr. Nereu Fontes,
  • Marcelo de Campos Haendchen,
  • Inaia Martins Carli, 
  • Dr. Danilo Nakao Odashiro,
  • Dácio Queiroz Silva,
  • Caroline Mansour Echeverria,
  • Dr. José Rodrigues de Almeida,
  • Alvaro Francisco Martins Borges,
  • Maria Eugênia Teixeira Machado,
  • Cecilia Peralta Caceres,
  • Nanci Lopes Gomes,
  • Angela Maria da Silva,
  • Fred Lucarelli Rodrigues,
  • Eliza Nunes Fernandes,
  • Gilmar Damião da Silva,
  • Ilda Garcia,
  • Decio Coldebella,
  • Jaderson dos Santos Gonçalves,
  • Carlos Tiago Bellin,
  • Danielle Zambra,
  • Jaime Yoshinori Oshiro,
  • Herany Lobo Dias Neres de Lima,
  • Ana Caroline Cintra Ramos,
  • Renata Nogueira e Silva,
  • Amarildo Sanches da Silva,
  • Heitor Romero Marques,
  • Ivana Staval Oliveira,
  • Rubens Izidorio,
  • Angela Mascarenhas,
  • Dr. Marcelo Sakamoto,
  • Dra. Itsume Murakami,
  • Irene Matto Grosso Pereira,
  • Amauri Penze Neto,
  • Marcelo Eduardo Battaglin Maciel,
  • Dr. Aliomar Coelho Pereira,
  • Ticiana Tiveron Tannous,
  • José Carlos Kolesk,
  • Sarah Abrão Contar,
  • Celestino Fantin,
  • Camilo de Lellis Chagas Junior Zanata,
  • Dalvelyn Menezes Kalachi,
  • Igor Del Campo Fioravante Ferreira,
  • Antonio Pionti,
  • Rames Ally,
  • Edevaldo Borges de Mendonça,
  • Mariza Rego Mejia Rios,
  • Milma Maria de Oliveira Santos,
  • Aurildo Piagetti,
  • José Eduardo Duenhas Monreal,
  • Jorge Braga Passos,
  • Marco Aurélio Ferro.

Colaborou Tatyane Gameiro

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).