Correio B

DIÁLOGO

O sapientíssimo Professor Bom Senso deveria dar uma chegadinha na...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta segunda-feira (19)

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Cacilda Becker - atriz brasileira
"Tenho confiança cega em mim, apesar das insuficiências, toco tudo para a frente. Sempre foi assim”.

FELPUDA

O sapientíssimo Professor Bom Senso deveria dar uma chegadinha na Câmara Municipal de Campo Grande e explicar para alguns vereadores que os interesses da população estão acima de qualquer, digamos, peraltice. Esse negócio de querer mudar regimento para atender a interesses momentâneos ou pedir vistas como forma de “dar o troco” uns nos outros demonstra que alguém está mais interessado em só “colocar fogo no parquinho”. O sapientíssimo poderia ensinar que por semana são realizadas duas sessões, cada uma com média de três horas de duração. São, portanto, seis horas de trabalho semanais em plenário. Multiplicadas por 4 (número de semanas no mês), o resultado é de 24 horas mensais. E ainda complementar: 24 horas representam UM dia. Assim sendo...

Apostas

No Senado, a Comissão de Esportes (Cesp) tem reunião marcada para esta quarta-feira, a partir das 10h30min, com cinco itens na pauta. 

Mais

Dois deles são projetos que regulamentam a publicidade das empresas e serviços de apostas esportivas. Um é o que restringe os horários das propagandas.

Giorgia Tordini e Gilda Ambrosio - Foto: Divulgação
Tatiana Ujacov - Foto: Miguel Palácios

Palco

Há quem afirme que a prefeita Adriane Lopes, em que pese a louvável iniciativa de criar a Fundação Municipal de Cultura, aprovada na Câmara Municipal, deverá enfrentar muitos “incêndios” que poderão ocorrer com a sua implantação. Dizem que, a título de defender os interesses da classe artística, opositores não deverão dar trégua, com críticas, exigências e manifestações, principalmente com fins eleitoreiros. Na “bolsa de apostas” já se fala que o primeiro ato teria como palco a Câmara Municipal. Vai saber...

Atirando

O hoje servidor federal Fábio Trad acionou sua metralhadora giratória contra o que considera falta de oposição em MS ao governador. Com o nome lembrado como opção para disputar o governo pelo PT, fez insinuações consideradas deselegantes “às forças políticas” que podem, desde já, criar obstáculos. É que entre as tais “forças” há deputados estaduais e federais petistas na base aliada justamente do criticado governador Eduardo Riedel.

Esquecimento

Ao colocar os parlamentares do PT no mesmo balaio de “forças políticas” que estariam em silêncio, Fábio Trad talvez tenha se esquecido do esforço que certo deputado federal está fazendo para ser o segundo nome ao Senado no barco de Riedel e Azambuja, cujo partido, o PSDB, vai completar 12 anos no comando político-administrativo de MS. Nas críticas, parece ter se esquecido também dos cargos que o PT ocupa no governo que ele condena.

Aniversariantes

  • Helton Verão Lopes,
  • Elza Souza Lima Mansano, 
  • José Paulo Delmondes,
  • Nanci Nishiyama Balardin, 
  • Dr. Anízio Bispo dos Santos,
  • Adão Gonçalves Lemes Filho,
  • Carlos Roberto Ferreira de Moraes,
  • Ivair Pedro do Amaral,
  • Ferdinando José Urizar,
  • José Ferreira de Carvalho Filho,
  • Nilson Gonçalves de Oliveira,
  • Roberto Mitio Harada,
  • Valdir Caramalac de Almeida,
  • Luiz de Matos Carvalho da Cunha,
  • José Roberto de Almeida, 
  • Luís Fernando de Barros Fontolan,
  • Adelma Coelho Koyama,
  • Vilma Areco Gonçalves,
  • Milton Higashi,
  • Adriana Oliveira dos Santos 
  • de Queiroz,
  • Oscar Higa,
  • Ana Maria Rios de Figueiredo,
  • Dra. Ana Cristina Wanderley Xavier Giacomini,
  • Francisca Felisbela (Bela) de Barros, 
  • Dr. Eduardo Machado Rocha, 
  • Tânia Elizabete Vinholi Gonçalves,
  • Dr. Ovídio Pereira, 
  • Ruane Gomes, 
  • Maria Rebeca de Morais Abdala,
  • Laura Cavalieri,
  • Werther Catarinelli, 
  • Valdete Xarão Jorge,
  • Francisco Aguado,
  • Meire Mary Okabayashi,
  • Sônia Arantes,
  • Márcio de Souza Gualberto,
  • Jussara Kurrle Feller,
  • Dr. Erton Reis Fonseca,
  • Ivo Fidêncio Maia,
  • Valdemir Pacheco,
  • Miyashiro Kaná,
  • Felipe Kenji Alves Kurose,
  • José Leão Ribeiro,
  • Priscila Maciel de Souza, 
  • Daniele Paes de Abreu Raghiant,
  • Karla Roa,
  • Marcelo Campos Belo,
  • Lenir Garcia Gonçalves,
  • João Pedro Mendes Fontoura,
  • Flávio Salomão Cândia,
  • Antônio de Pádua Vasconcelos,
  • Edna Dias Pompeu,
  • Ismael José Nogueira,
  • Renato Jorge Ferreira,
  • Maria Raquel Gomes,
  • Eny de Godoy Alves,
  • Altamiro de Oliveira Dias,
  • Aurea Rodrigues,
  • Pedro Liberato da Rocha,
  • Marta Mariani de Macedo Monteiro,
  • Carla Cristina Assis,
  • Rubens Medeiros,
  • Aidê Santos Rosa,
  • Dilma Aparecida Rodrigues Leite,
  • Antônio Coelho de Oliveira,
  • Carlos Alberto Cristaldo Estigarribia,
  • Mônica Aparecida Anchieta Curado Both, 
  • Ivo de Souza Martins,
  • José Antônio Paulino,
  • Kátia Gea Sanches Garcia,
  • Fábia Campos Belo,
  • Cleuza Guimarães do Nascimento, 
  • Vera Lúcia de Almeida Ortiz,
  • Nilson Antonio Ribeiro,
  • Eraldo Dias de Castro,
  • Claudério Luiz Anton,
  • Gilson da Gama Jambeiro Filho,
  • Italo Saldivar Dueck,
  • Maria Tereza Rubia de Macedo,
  • Nelia Calves de Ávila Cintra,
  • Rosângela Gregório dos Santos,
  • Gissele Mougenot Pontes,
  • Claudinei da Silva,
  • Pedro Ramalho,
  • Celso Cavalheiro, 
  • Ariana Foletto Nunes,
  • Sérgio Luiz Ramos, 
  • Valdeci Eurames Barbosa, 
  • Dr. Reinaldo Oshiro, 
  • Carlos Alberto Spinelli Júnior,
  • Wagner Cavalcanti Garcia,
  • Christiane Possik Salamene, 
  • Elaine Cristina Silva Stuani, 
  • Natalia Ravagnani Santos, 
  • Juliana Alves de Lima Matera, 
  • Elizabete Bagordakis Pinto, 
  • Tatiane Romero,
  • Roberto Albuquerque Bertoni,
  • Karen Marcela Silva Legnaro Leone,
  • Mari Suse Finotti Ono,
  • June de Jesus Verissimo Gomes,
  • Lauro Moreira Scholer,
  • Adhemar Kendi Kashiyama,
  • Leandro Costa de Moraes Barros,
  • Luiz Henrique Almeida Zanin,
  • Itacir Molossi,
  • José Boris Davidoff Neto,
  • Ivo Gaspar Racker Bueno.

Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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