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Diálogo

Operação das autoridades policiais em município do interior de Mato Grosso... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quinta-feira (06/02)

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Cecilia Sfalsin - escritora brasileira

O tempo costuma dizer quem você foi 
e fez e te revelar quem você poderia ter 
sido e o que você poderia ter feito”.

FELPUDA

Operação das autoridades policiais em município do interior de Mato Grosso do Sul poderá, segundo os bastidores políticos, precipitar mudança em importante setor da estrutura governamental. As supostas peripécias, realizadas em outros carnavais e não nos momentos atuais, alertou para o risco de gerar possíveis “chamuscadas” causadas por fogo alheio. Na área privada, como na vida pública, prevalece a frase histórica: “A mulher de César não basta ser honesta, precisa parecer honesta”. Portanto…

Interino

O conselheiro Jerson Domingos foi designado pelo presidente da Corte de Contas de MS, Flávio Kayatt, para responder interinamente pelo gabinete de Osmar Domingues Jeronymo, afastado do cargo desde outubro de 2024 por determinação do STJ.

Mais

Jeronymo respondia pela função de corregedor-geral daquele Tribunal, quando houve a determinação de afastamento na Operação Ultima Ratio, da Polícia Federal. O corregedor-geral da nova Mesa Diretora é o conselheiro Marcio Monteiro.

O conselheiro Flávio Kayatt foi empossado como novo presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) em cerimônia que realizada no dia 31 de janeiro, no Yotedy. Na vice-presidência, tomou posse o conselheiro Jerson Domingos e como corregedor-geral, o conselheiro Marcio Monteiro. O evento contou com a presença de diversas autoridades, além de conselheiros de outras Cortes de Contas do País. A nova diretoria foi eleita para o biênio 2025-2026.

Christiano Metello, que comemora nova idade hoje

 

Sharon Coplan Hurowitz e Kate Young

Fora do tom

Falando em nome de seu partido na solenidade de abertura da Assembleia Legislativa, o deputado estadual pelo PT Pedro Kemp fez um discurso considerado fora do tom para o momento. Como se a sua sigla fosse a dona da verdade, ele disse que de um lado estão os que exercem a dominação e de outro, os do poder-serviço, que atuam pela coletividade e se submetem à vontade popular. Citou Trump e Mujica como comparativo e teceu críticas lá, aqui e acolá.

Na canela

Como se estivesse dando um “puxão de orelha” no governador Eduardo Riedel, disse textualmente que “Mato Grosso do Sul está 
no topo dos índices, mas apenas olhar para o PIB não é de fato olhar para todos. É preciso ter as riquezas melhor distribuídas. Quando falamos de renda média, não nos atentamos aos extremos, aos que recebem muito aquém às necessidades”, disse. E afirmou que a longa espera nas filas dos exames reclama providências, além da necessidade de políticas públicas para as comunidades indígenas e os assentados.

Rachado?

O pronunciamento de Kemp, segundo alguns políticos da base aliada, sinaliza que o PT estaria rachado com vistas a 2026. Segmentos como indígenas e assentados estão sob o comando da esquerda na administração de Riedel. A cota do PT é formada 
por 1 secretaria, 8 subsecretarias e 2 coordenadorias. Kemp não é da corrente interna dos deputados Vander Loubet (federal) e José Orcírio (estadual).

ANIVERSARIANTES

Christiano Lima Metello, 
Dra. Magali Martins Trivellato,
Luiz Ricardo de Oliveira Debortoli, 
Diego Correia, 
Dr. Gustavo Mendes Medeiros,
Francisco Lopes da Silva,
Dimas Gonçalo de Faria,
Jalmir Amorim Dutra,
Marco Antonio Homem de Carvalho,
Pe. Ricardo Carlos,
Antonio Tomaz de Lima,
Cláudio Cézar Machado,
Marivalde dos Santos,
Vicente Mota de Souza Lima,
Amelia Barbosa Nogueira,
Yolanda Barreto Flud,
Zilda Nunes de Castro,
Luiz Carlos Franco, 
Paulo Rogério de Carvalho Silva,
Antonio Alberto de Bortoli, 
Dr. Sideni Soncini Pimentel, 
Karolina Curado Coppola Zanotto, Dr. Marcos Alves Chaves, 
Dra. Lilian Gonçalves, 
André Alves Ferreira,
Maria Flavia Decco,
Tays Kaida Vieira,
Eduardo Bogalho Pettengill,
Artemis Cesco Fieschi,
Flávio Neves Costa,
Marcelo Moraes Salles,
Paulo Henrique Aguiar Nery,
Vagner Pinheiro da Conceição,
Ozená Alves Almeida,
João Borges dos Santos,
Ilza de Rezende Chagas,
Luiz Carlos Capucci,
Nelson Coleto Amador de Souza,
Luiz Roberto Holf de Araujo,
Fernando de Paula Lousada,
Dante Martins de Oliveira,
Aleide Figueiredo Serra,
Nelly Rieskstins Villarinho Bonfim,
Urbano Paulo Santi,
José Espíndola de Barros, 
Patrícia Akemi Tsuge Ikeziri,
Amaury Neiva de Carvalho e Silva,
Clóvis Glienke,
Hamilton Carvalho de Moura,
Claudio Marques Costa Junior,
Hélio Machado Borges,
João Simemuta da Costa Fonseca,
Cleber Jackson Toledo,
Fabiano Barth,
Maria Cristina Ataíde,
Argemiro Ângelo Corrêa Rezende, 
Leandro Gianny 
Gonçalves dos Santos,
Cinthia Emmanuelle Silva Arantes,
José Márcio de Araújo,
Glaucy da Silva Carmo, 
Edson de Almeida, 
José Carlos Araújo Lemos,
Célia Aparecida Bartles Carvalho, 
Maria Francisca Menezes 
Farias Araújo, 
Joise Maira Bearari Ramos,
Roberto Miyashiro, 
Kasla Garcia Gomes Tiago de Souza, 
Getúlio José da Costa,
Vilson Corrêa,
José Carlos Pesuto,
Maria Carmen Martinez Santos, 
Polyanne Cruz Soares Silva,
Roberto Torres Filho,
Vanessa Escobar Machado,
Adriana Eliza Barbosa Pinheiro,
Delvio Fagundes Cordeiro,
Leda Ribeiro Mendes Martins,
Antonio Gilmar Vieira,
Elidia Cruciol,
José Carlos de Souza Teixeira,
Fernando Marques, 
Nelson Luiz de Carvalho,
Vladmir Tavares de Lima,
Luciana Barbosa Lopes,
Pedro Carlos de Lima,
Aracy de Souza Medeiros,
Marlene Gonçalves Silveira,
Devanir Fonseca Arantes,
Ayrton José Motta Nunes, 
Jandíra dos Santos, 
Dalva Cândido da Silva,
Milene Cerveira,
Alisson Farias de Souza,
Carlos Henrique Lopes Barbosa, 
Valdirene Pereira Oliveira,
Sônia MariaToledo Fonseca,
Rosa Maria Azevedo, 
Antônio Pedro da Silva,
Edmara Pereira de Souza,
Cleir Costa Lima,
Aldemira Silva Ribeiro,
Elisa Dias Fonseca dos Santos,
Ivete Maria Vieira,
Jussimara Martins Limeira,
Dalbem Santos Guerreiro, 
Helena Carvalho Marques
Francisco Carlos Lemos,
José Antonio Araujo de Souza.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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