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Regina Casé - A atriz da novela "Todas as Flores" é a nossa Capa do Correio B+ desta semana

"Até hoje interpretei dezenas de mulheres brasileiras, elas são a maioria".

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Regina Casé, 68 anos, é atriz, autora, diretora, produtora e apresentadora. Ela é carioca, além de conhecida e reconhecida por seu amplo trabalho na área de entretenimento. Regina é bastante premiada, e inicio a sua carreira no teatro. Sua lista de peças, filmes, novelas e séries é extensa e recentemente a atriz esteve em Portugal para lançar seu novo trabalho na GloboPlay.

A atriz esteve em Lisboa para divulgar o primeiro capítulo da novela "Todas as Flores" - em que assistiu ao folhetim junto com o público no telão do cinema do shopping Amoreiras - e se encantou com tanto carinho que recebeu. "Quando eles me encontravam nas rua sempre me davam beijos, abraços; foram demais de afetuosos", conta.

Por estar em Portugal, ela aproveitou a passagem pelo país para fazer alguns passeios, como andar num veleiro pelo rio Tejo e poder admirar a Torre de Belém. "E não posso deixar de falar da cidade de Tomar, que sou apaixonada! Lá tem o Convento de Cristo - local de onde saiam  as cruzadas - e existe uma igreja que poucas pessoas conhece, linda! Eu levei o meu marido (Estevão Ciavatta) este ano para conhecer o local e ele ficou doido. Amo Portugal", diz. 

No ar tanto no Brasil, quanto em Portugal com a sua personagem Zoé, que na trama de João Emanuel Carneiro ( o mesmo autor de "Avenida Brasil") é uma mulher espalhafatosa no agir e no sentir. Tem duas filhas, Maíra (Sophie Charlotte), que abandonou ao nascer, e Vanessa (Letícia Colin), que mora com ela no Rio de Janeiro. Apesar de se apresentar como uma mãe amorosa, Zoé guarda segredos tenebrosos e capaz de fazer coisas que muitos duvidam. "A Zoé é uma vilã que faz coisas abomináveis. Mas, como quase todas as vilãs do João Emanuel Carneiro, ela também é engraçada, complexa e cheia de nuances. Mas eu acho a Vanessa (Letícia Colin), sua filha, muito pior! Não tem nem comparação. A Zoé se humaniza no decorrer da trama", entrega. 

Ela fala de Portugal ao Correio B+ e nos conta sobre o país, personagens e também sobre a novela "Todas as Flores" que também foi lançada em terras lusitanas.

A atriz Regina Casé é a Capa do Correio B+ desta semana - Foto - Estevam Avellar - Diagramação Denis Felipe

CE - Você esteve em Portugal para divulgar "Todas as Flores". Como foi lançar a novela em terras lusitanas?
RC -
 Foi maravilhoso. Os portugueses foram tão carinhosos comigo... Eles ainda estavam muito ligados à Dona Lourdes, de "Amor de Mãe". Então, quando eles me encontravam nas rua sempre me davam beijos, abraços, foram demais de afetuosos. O primeiro capítulo foi exibido em Lisboa, no cinema do shopping Amoreiras e até então eu não tinha visto nada da novela. Assisti junto com com os portugueses numa tela grande de cinema. Foi uma sensação maravilhosa e fui me acalmando quando vi a reação deles, que estavam curtindo, torcendo pela novela. A reação calorosa do público português me acalmou para a estreia no Brasil, que aconteceu depois do lançamento de Portugal. 

CE - Como a ligação da Regina com os portugueses?
RC - 
Eu sou apaixonada pelo Porto, por Lisboa, adoro! Eu fiz um programa no Porto, que foi o descer o Rio Douro de barco; e que repeti em Lisboa. Como eu só tinha um dia de folga, aluguei um veleiro com o Fábio Assunção e passeamos pelo Rio Tejo. Que lindo que é ver a Torre de Belém por outro ponto da cidade. E não posso deixar de falar da cidade de Tomar, que sou apaixonada! Lá tem o Convento de Cristo, local de onde saiam  as cruzadas, existe uma igreja que poucas pessoas conhece, linda! Eu levei o meu marido (Estevão Ciavatta) este ano para conhecer o local e ele ficou doido. 

CE - Em "Todas as Flores Zoé é uma mulher rica, loira e é totalmente diferente dos personagens que você tem vivido na TV...
RC -
 Eu nunca usei essa unha grande, os cílios dela parecem até um toldo! E ainda tem aquele cabelão loiro. Risos. Mas isso para a personagem é natural. Eu e o meu público também estranhamos. As pessoas falam: "A Regina está de peruca?". Mas não é peruca, é um lace. Todo mundo hoje usa lace. No primeiro dia que a gente foi gravar uma externa, num prédio corporativo, na Barra da Tijuca, eu entrei no elevador e via quatro Zoés. Fiquei olhando e achei que não existia aquela unha, aquele cabelo, mas existe. 

Com parte do elenco de Todas as Flores - Divulgação TV Globo

CE - Está a curtir ter entrado para o time das loiras? Isso mexe com a vaidade? 
RC - 
Eu estou gostando e tentei ficar loira de verdade. Fui muito ao cabeleireiro e quando em encontrava com mulheres loiras eu perguntava quanto tempo elas levaram para ficarem com o cabelo bem loiro? E elas me diziam que levavam, em média, uns dois anos! Ai pensei: não vai dar tempo. 

CE - A unha grande não incomodou para realizar tarefas do dia a dia?
RC -
 No começo foi uma loucura, bem difícil. Agora, já consigo fazer várias coisas, só não consigo é dar a descarga porque prende o eu dedo e eu grito (risos). Mas já estou pegando a manha para fazer as coisas com essa unha. 

CE - Zoé é uma vilão ou em algum momento da trama ela se regenera?
RC -
 Sabe que eu acho a Vanessa (Letícia Colin) muito pior! Não tem nem comparação. A Zoé se humaniza. Brinco que ela era vilã até o dia que começou a novela, quando a Zoé conheceu à sua filha e a partir desse momento ela vai se humanizando. A Zoe é considerada uma vilã pelo o que fez no passado porque justamente a novela retrata essa transformação dela, o que é difícil demais para ela e para mim porque tenho aquela fama de má e eu mesmo vou me desmontando com o jeito que ela vive. A autonomia dela com a vida, aquilo tudo foi me quebrando.  

CE - Acredita que existam pessoas genuinamente más?
RC -
 Infelizmente, acredito. Mas existem momentos em que a pessoa consegue fazer uma virada na vida.  Tenho a teoria que ninguém é só bom ou ruim. 

Regina Casé na novela Todas as Flores - TV Globo

CE - Você interpreta personagens que são bem reais e o perfil de muitas mulheres do nosso Brasil...
RC -
 Eu fico feliz por até hoje ter feito a dona Darlene, a dona Lourdes e outras. Até hoje interpretei dezenas de mulheres brasileira - elas são a maioria, criam os seus filhos sozinhas -, então, isso foi uma honra. Mas como atriz, por outro lado, agora dar vida à Zoé é um desafio grande porque não estou acostumada a fazer personagens como ela e isso é bom porque me tira total da minha zona de conforto.  E não tenho as referências dela. Nos outros trabalhos eu já conhecia muitas mulheres assim e fui juntando um mosaico de mulheres que na verdade eu não estava as interpretando e sim as homenageando. Agora, observo a Zoé quase de forma antropológica e estou e estou chegando perto dela para saber qual é a dela, risos. 

CE - Na coletiva da novela "Amor de Mãe" você disse que não pretendia mais trabalhar em novelas. O que fez a Regina mudar de ideia?
RC -
 O João Emanuel (autor) me seduziu. E fui uma das milhares de fãs da novela "Avenida Brasil", então, sempre quis trabalhar com ele - que me convidou para fazer a Zoé quando me assistiu na TV naquela cena em que a Lourdes vai fazer a entrevista com a personagem da Taís Araújo, em "Amor de Mãe". Eu não tinha como aceitar porque seria uma novela em cima da outra. Mas veio a pandemia e tudo mudou. Acho que já estava escrito.

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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