Correio B

Diálogo

Relacionamento entre dois Poderes estaria na comentada situação em que um... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta terça-feira (3)

Continue lendo...

Érico Veríssimo - escritor brasileiro

Quando os ventos de mudança sopram, 
umas pessoas levantam barreiras, 
outras constroem moinhos de vento”.

FELPUDA

Relacionamento entre dois Poderes estaria na comentada situação em que um deles “bate na orelha e esconde a mão”. A jogada de uma das partes é mostrar à população que tudo está a mil maravilhas, prevalecendo o que determina a Constituição: Poderes independentes, porém harmônicos. 

Nos bastidores, a realidade é bem outra . Isso, sem contar a falsa indignação, altos brados em defesa dos “interesses do povo”, por atendimento de excelência “às crianças carentes” e à “saúde das sofridas famílias”. Ninguém, porém, fala isso quando é para aumentar os próprios proventos. E assim caminha a humanidade...

Campanha

Com a finalidade de arrecadar recursos para reforma do Pronto Socorro da Santa Casa, a campanha Juntos Pela Vida – Sua Contribuição Salva! foi lançada em abril.

Mais

A obra é prevista para ser concluída em 90 dias. Visando facilitar as doações, foi disponibilizado um QR code exclusivo, além da chave [email protected]. br.

Situada na estância turística de Caraguatatuba (SP), a Praia da Cocanha é um dos oito locais brasileiros escolhidos para representar o Brasil na candidatura ao prêmio Melhores Vilas Turísticas da ONU Turismo. A iniciativa reconhece destinos que possam ter boas práticas no turismo rural, com foco em sustentabilidade, preservação cultural e valorização das comunidades locais. A seleção é coordenada pelo Ministério do Turismo e tem como finalidade identificar vilas com potencial para servir de modelo internacional. Situada na região norte de Caraguatatuba, a Vila Turística dos Pescadores e Maricultores da Praia da Cocanha é um exemplo de turismo de base comunitária.

Dra. Isis Maria Morais Santos Goya e Dr. Claudinei Jorge Goya

 

Rejane Cunha, Cris Porto e Regina Maura

Em falta

Parecer técnico prévio do Ministério Público de MS (MPMS) identificou ausência de Plano de Rotas Acessíveis em diversos municípios de Mato Grosso do Sul, incluindo aqueles com mais de 20 mil habitantes e os que têm Plano Diretor. O MPMS agendou reuniões com representantes das prefeituras dos municípios, envolvendo as Secretarias de Obras e Urbanismo e Assistência Social e as Procuradorias-Gerais. 

Bandeira branca

Duas adversárias políticas deram aperto de mãos e abraço durante recente evento. Se gostaram ou não, ficou a critério da distinta plateia. O responsável por entregar o “cachimbo da paz” foi o senador Nelson Trad Filho, e as personagens em questão foram a prefeita Adriane Lopes e a ex-superintendente da Sudeco Rose Modesto. O episódio ocorreu durante a Caminhada Todos por Elas, realizada em Campo Grande, no domingo, envolvendo todos os Poderes.

Tempo

O senador agiu na tentativa de buscar a pacificação entre Adriane Lopes e Rose Modesto. Se conseguiu, só o tempo dirá, mas no meio da classe política o que se fala é que já passou da hora de acabar com os sucessivos “turnos” da eleição municipal de 2024. Isso, sem contar que os partidos de ambas formaram uma federação, a União Progressista, e caminharão juntos na disputa em 2026. Que os cumprimentos entre ambas não fiquem, sem trocadilho, “elas por elas”.

ANIVERSARIANTES

Denilson Nantes (Secreta),
Dr. Vadis Inácio Pelizza, 
Graziela Branco Calegaro, 
Manoel Henrique Caseiro, 
Milton Luis Ferraz Duarte, 
Abigail Pereira da Rosa,
Marcos Higa,
Ronaldo Antônio da Silva,
Antônio Parron Aranda,
Orieta Moraes da Silva,
Anizio Pereira Tiago,
Dr. Abrahão Malulei Neto,
João Leite Schimidt, 
Mariana Curado Coppola, 
Jader Mussato, 
Geraldo Ruiz Saverio,
João Romero,
Roberto Knorr,
Olga Cabrera Bruschi,
Adir Freitas Loureiro,
João Sergio da Silva Machado,
Sílvia Regina Gamarra,
Diego Braga, 
Giovanna dos Santos Medeiros Cavol, 
Laci Maria Rondon Hildebrand Avila,
Dra. Fernanda Triglia Ferraz de Freitas, 
Roberto Nascimento Oliveira,
Danielle Kato, 
Flavio Felix de Jesus,
José Ferreira de Almeida,
Renan Jara Benides,
Waldemiro Rodrigues de Vasconcellos,
Zana Gregorio Zaidan,
Amauri Gama,
Luisa Aparecida Cavalheiro de Lima, 
Emerson Eltern Guardacioni,
Jade Prates Amarilha,
Janine de Souza Fernandes Carneiro,
José Luiz Estigarribia Ferreira,
José Maria Marques da Silva,
Dr. Fábio Kanomata, 
Marcelo de Souza Gameiro, 
Dr. Fernando de Carvalho, 
Flávio da Cunha Vianna, 
Maria Glória de Arruda Campos,
Sandra Regina de Oliveira Regis,
Tassia Gonçalves Fernandes,
Clotilde Chamorro,
Emerson José Santos de Souza,
Dalva Ramos Souza,
Sérgio Roberto Carvalho de Souza,
Olavo de Oliveira Júnior,
Maria Irene de Souza Zardo,
Waldir Basílio de Lima,
Juarez Marques Batista,
Danielle Inamine,
Fábio Anderson Ribeiro Sampaio,
Doris de Aquino Rebouças,
Marlene Passos da Silveira,
Meire Cristina de Souza Silva,
Jorge Henrique da Silva,
Maria Auxiliadora Carvalho de Almeida,
Dr. Welmar Pereira da Silva,
Mário Coelho, 
Eliana Gomes de Souza,
Maria Lúcia Antunes,
Frederico Menezes,
Elza Ferreira,
Clotilde Benites,
Pedro Corrêa da Costa,
Meire Viana,
Antônio Carlos Rubini,
Carlos Rubens de Oliveira,
Ivon Honorato de Souza,
Luis Carlos Cardoso,
Maruia dos Santos Tavares,
Fernando Tadeu Carneiro de Carvalho,
Gustavo Davi Gonçalves,
Clotilde Marques,
Sérgio Vasconcelos Leal da Costa,
Mauro Benante,
Algacir Fernando da Silva Torres,
Ana Lúcia Brito Padilha,
Paulo Magno Vedovato,
Márcio Jean Hiroshi Iwata,
Ana Carolina de Souza Cotrim Felisari,
Diego Rodrigo Monteiro Morales,
Sandra Maria Hill Allaman de Rezende,
Edson Hideki Akamine,
João Fernandes Neto,
Mariana Joaquim Borges,
Guilherme Quaresma Thielmann,
Sirlei Clotilde Martins Ferrarezi,
Patricia Brandão Cerqueira,
Erica Rodrigues Ferreira da Silva,
Andréia Tanielly Nunes,
Ivone Maria Rodrigues Romero,
Jefferson Hespanhol Cavalcante,
Ricardo Pavão Pionti,
Karla Karolynne Arar Bacarji,
Aparecida Oliveira Valadares Sagrilo.

*Colaborou Tatyane Gameiro

DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

Continue Lendo...

Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

Continue Lendo...

ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).