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CULTURA POP

Retrospectiva Spotify 2024: confira os artistas mais ouvidos em MS e no país

No Brasil, as cinco músicas mais ouvidas no Spotify refletem uma forte presença de sertanejo e funk, gêneros populares no país

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Uma das principais plataformas de streaming de música, o Spotify, divulgou sua retrospectiva de 2024 nesta quarta-feira (4). Os rankings pessoais e globais ganharam destaque nas redes sociais, com milhões de internautas compartilhando suas próprias retrospetctivas de sons mais ouvidos. 

Além dos dados de cada usuário, a plataforma disponibiliza o levantamento por países e regiões. Os nomes mais ouvidos em Mato Grosso do Sul em 2024 ainda não foram publicados oficialmente pelo Spotify.

No entanto, com base nos dados mais recentes, os nomes mais ouvidos na região incluem grandes expoentes da música sertaneja: 

  • Ana Castela
  • Henrique & Juliano
  • Jorge & Mateus
  • Hugo & Guilherme
  • Gusttavo Lima
  • Marília Mendonça
  • Zé Neto e Cristiano
  • Lauana Prado

A dupla Zé Neto e Cristiano já comemorou nas redes sociais a liderança de sernatejo mais ouvido no ano, com a música Barulho de Foguete. 

 

Os sertanejos mais escutados do ano no Spotify foram:

  • Barulho do Foguete - Zé Neto & Cristiano
  • Gosta de Rua - Felipe e Rodrigo
  • Haverá Sinais - Lauana Prado
  • MTG Quero te Encontrar - Humberto e Ronaldo
  • Escrito Nas Estrelas - Lauana Prado
  • Anestesiado - Murilo Huff

Ranking Brasil

Enquanto os dados regionais não são oficialmente divulgados, o que se sabe é que, no Brasil, as cinco músicas mais ouvidas no Spotify em 2024 refletem uma forte presença de sertanejo e funk, gêneros populares no país. O ranking do top 5 ficou da seguinte forma: 

  • "THE BOX MEDLEY FUNK 2" – THE BOX, MC Brinquedo, MC Cebezinho, MC Tuto, MC Laranjinha, DJ Oreia
  • "Barulho Do Foguete - Ao Vivo" – Zé Neto & Cristiano
  • "Gosta De Rua - Ao Vivo" – Felipe e Rodrigo
  • "MTG Quem Não Quer Sou Eu" – DJ Topo, MC Leozin, Seu Jorge, MC G15
  • "Let's Go 4" – DJ GBR, MC IG, MC Ryan SP, MC PH, MC Davi, MC Luki, MC Don Juan, MC Kadu, TrapLaudo, MC GP
"THE BOX MEDLEY FUNK 2" – THE BOX - Reprodução YouTube

Ranking global

Já ao nível global, as cinco músicas mais ouvidas no Spotify em 2024 foram:

  • "Espresso" – Sabrina Carpenter
  • "Beautiful Things" – Benson Boone
  • "BIRDS OF A FEATHER" – Billie Eilish
  • "Gata Only" – FloyyMenor e Cris Mj
  • "Lose Control" – Teddy Swims
"Espresso" – Sabrina Carpenter

Como fazer sua própria retrospectiva? 

Para acessar a retrospectiva de 2024 no Spotify, primeiro abra o aplicativo no seu celular ou computador. Se você ainda não tem o app, baixe-o da Play Store ou da App Store, ou acesse pelo site spotify.com. 

Ao abrir o aplicativo, faça login com sua conta. Depois, no celular, toque em “Início” (ícone de casa) e procure por um banner que menciona a retrospectiva de 2024. 

No computador, clique em “Início” na parte esquerda da tela e role até encontrar a seção “Retrospectiva 2024”. Clique no banner ou link para abrir sua retrospectiva, onde você verá suas músicas, artistas e gêneros mais ouvidos durante o ano.

Se desejar, você pode compartilhar sua retrospectiva nas redes sociais diretamente do aplicativo.

Como o Spotify realiza o levantamento? 

O Spotify coleta dados de cada reprodução, considerando músicas, artistas e álbuns escutados por cada usuário ao longo do ano.

Para definir as faixas mais ouvidas, é considerado o número total de streams, incluindo a frequência e a quantidade de vezes que a música foi tocada.

A plataforma segmenta os dados por países, estados ou regiões, para destacar as preferências locais. Sobretudo, algoritmos avançados processam os bilhões de streams realizados diariamente para gerar rankings.

Além das reproduções, métricas como compartilhamentos, salvamentos e adições a playlists podem influenciar o destaque de um conteúdo.

Essas informações são divulgadas anualmente na "Retrospectiva Spotify", uma série de listas que mostram os artistas, músicas e gêneros mais populares global e regionalmente. Se quiser explorar mais sobre como funciona, posso procurar fontes específicas.

CUIDANDO DO SONO

Pós-ceia: como equilibrar alimentação e descanso

23/12/2025 10h30

Refeição pesada e tardia prejudica organismo que precisa manter o metabolismo ativo em um momento em que deveria desacelerar

Refeição pesada e tardia prejudica organismo que precisa manter o metabolismo ativo em um momento em que deveria desacelerar Divulgação / Freepik

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Pratos fartos, sobremesas e bebidas alcoólicas fazem parte das ceias de fim de ano, mas as escolhas feitas à mesa influenciam diretamente na qualidade do sono. Alimentos ricos em gordura e carboidratos refinados, além do consumo tardio, estão associados a noites menos reparadoras.

Uma pesquisa da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), de 2022, indica que refeições noturnas pesadas aumentam o número de despertares ao longo da noite. Isso ocorre porque o organismo precisa manter o metabolismo ativo em um momento em que deveria desacelerar.

Segundo Sara Giampá, pesquisadora de uma empresa brasileira de biotecnologia especializada em distúrbios do sono, alimentos típicos das ceias exigem mais esforço digestivo e mantêm o corpo em estado de alerta.

“O recomendado é fazer a última refeição até quatro horas antes de deitar, dando preferência a proteínas simples e preparações com pouca gordura”, orienta a pesquisadora.

O tipo de alimento também pesa. Frituras, massas, doces e bebidas gaseificadas favorecem o refluxo quando consumidos à noite, causando desconforto e interrupções no sono. Pratos muito condimentados ou apimentados têm efeito semelhante, elevando a temperatura corporal e dificultando o adormecer.

“O álcool também é um vilão. Apesar de provocar relaxamento inicial, ele interfere no sono REM – fase essencial para a memória e para a recuperação do corpo – tornando o descanso mais superficial”, alerta a especialista.

Dicas para aproveitar a ceia sem prejudicar o sono:

> Controle as porções, especialmente de pratos gordurosos e doces;

Prefira proteínas magras, legumes e preparações assadas;

> Faça a ceia com antecedência, dando um espaço de algumas horas antes de dormir;

> Modere o álcool e intercale com água;

Evite excesso de temperos fortes ou apimentados.

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SAÚDE

Psiquiatra alerta para excessos nas festas, que podem desencadear dependência química

Segundo Relatório Global sobre Álcool e Saúde de 2024, quarenta e um por cento dos adultos relataram episódios de consumo abusivo em interações sociais

23/12/2025 10h00

Festas sim, problemas não: para quem está em tratamento, tem histórico de dependência ou qualquer outra vulnerabilidade, o primeiro gole pode ser a porta de entrada para os estragos na saúde e na vida pessoal, causados pelo vício

Festas sim, problemas não: para quem está em tratamento, tem histórico de dependência ou qualquer outra vulnerabilidade, o primeiro gole pode ser a porta de entrada para os estragos na saúde e na vida pessoal, causados pelo vício Divulgação

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O fim do ano traz uma combinação intensa de celebrações, expectativas emocionais e mudanças de rotina. Relatórios nacionais e internacionais mais recentes, como o Vigitel 2023 do Ministério da Saúde e o Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2024 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram que o consumo abusivo de álcool cresce de forma expressiva nesse período, chegando a aumentar até 20 por cento em algumas capitais brasileiras.

O cenário também coincide com maior risco de recaídas entre pessoas em tratamento ou com histórico de dependência.

Para a psiquiatra Aline Sena da Costa Menêzes, que atua em grupo que oferece tratamentos de saúde mental, a vulnerabilidade tende a crescer justamente porque o período ativa estímulos conhecidos e emoções acumuladas.

Ela explica que muitos pacientes que mantiveram estabilidade ao longo do ano podem sentir a pressão do contexto festivo.

As festas, segundo Aline Sena, ampliam a sensação de permissão para beber e reduzem o senso de limite. “Pacientes que estavam bem podem ser surpreendidos por gatilhos emocionais que não apareciam há meses”, explica a psiquiatra.

DESAFIO EMOCIONAL

O Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2024, da Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que 41% dos adultos relataram episódios de consumo abusivo em interações sociais no último ano.

Já o Relatório Mundial sobre Drogas 2024 do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) destaca que datas festivas costumam intensificar vulnerabilidades, especialmente no primeiro ano de tratamento.

Na visão de Aline Sena, esse movimento é previsível e deve ser enfrentado com informação e suporte adequado. A psiquiatra afirma que não se trata apenas de estatística. “Para quem está em tratamento, um fim de semana prolongado ou um encontro de família pode representar um desafio emocional enorme.

Reconhecer isso ajuda a organizar estratégias de proteção antes que os riscos aumentem”, destaca a dra. Aline.

JOVENS MAIS EXPOSTOS

Jovens ficam mais expostos às pressões sociais. O período festivo é especialmente delicado para adolescentes e para quem está começando a vida adulta. A OMS reforça que o início precoce do consumo aumenta a probabilidade de dependência na vida adulta.

O levantamento da entidade aponta que festas abertas, viagens e eventos com pouca supervisão favorecem experimentação e excessos.

De acordo com a psiquiatra, conversas abertas e orientação direta ajudam a reduzir riscos. Ele comenta que muitos jovens bebem para se sentir pertencentes aos grupos que almejam.

“Quando os adultos deixam claro que não há obrigação para beber e explicam os efeitos no organismo, isso já diminui a pressão social”, explica Aline Sena.

SINAIS DE ALERTA

Festas sim, problemas não: para quem está em tratamento, tem histórico de dependência ou qualquer outra vulnerabilidade, o primeiro gole pode ser a porta de entrada para os estragos na saúde e na vida pessoal, causados pelo vícioO apoio de familiares e de amigos é fundamental para que se consiga dar a volta por cima - Foto: Divulgação

No contexto da prevenção e combate aos riscos dos abusos e recaídas, é recomendável que os familiares fiquem atentos aos sinais de alerta. Mudanças bruscas de humor, isolamento, consumo escondido, perda de controle sobre a quantidade ingerida e episódios de memória falha são sinais importantes.

Para quem já está em tratamento, sensações de desgaste emocional, conflitos familiares, ansiedade aumentada ou sentimento de obrigação social para beber exigem atenção adicional.

PLANEJAMENTO

O planejamento e o suporte fazem a diferença para lidar com os problemas causados por vícios e excessos. Para reduzir riscos durante as festividades, a médica recomenda que pacientes e familiares planejem previamente situações que possam causar desconforto.

Aline Sena orienta que identificar gatilhos antes das festas, organizar alternativas sem álcool e combinar palavras-chave com pessoas de confiança pode ajudar muito. “Pequenos ajustes fazem diferença no final”, alerta a psiquiatra.

A especialista reforça ainda que buscar ajuda rapidamente ao notar sinais de vulnerabilidade é fundamental. Intervenções precoces evitam recaídas prolongadas e impedem a evolução para quadros mais graves.

“Passar pelas festas de fim de ano com segurança é totalmente possível quando existe apoio consistente e uma rede preparada para acolher”, assegura a médica.

*SAIBA

Na busca de evitar ou remediar as recaídas, médicos e grupos de tratamento desenvolvem planos de prevenção, que, basicamente, é um documento escrito que o próprio paciente cria com sua equipe de tratamento e compartilha com seu grupo de apoio.

O plano oferece um curso de ação para responder a gatilhos e desejos. A recaída geralmente não é um evento do momento. Normalmente , é um processo de três partes, incluindo: recaída emocional; recaída mental; e recaída física.

O plano de prevenção permite reconhecer e agir sobre certos sentimentos e eventos, evitando uma recaída física – estágio em que alguém volta ao uso de álcool e outras substâncias nocivas.

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