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MÚSICA

Sai a pegação, entra a pregação:
conheça o Wesley que não é safadão

Sai a pegação, entra a pregação:
conheça o Wesley que não é safadão

UOL

18/04/2016 - 13h17
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Nos últimos meses uma cena se repete sempre que o pastor, compositor, produtor e cantor Wesley Ros, 38, e sua equipe desembarcam nos aeroportos brasileiros. O grupo é cercado por fãs de Wesley Safadão que pedem por autógrafos e fotos. Com mais de 20 anos de carreira, o cantor evangélico já sabe como lidar com os fãs, mas o assédio aumentou depois que Safadão estourou no Brasil.

"É inevitável. As pessoas veem as nossas camisas com o meu nome escrito, além de todos os instrumentos musicais que carregamos, e nos confundem com a equipe do Safadão. Eu desminto e digo: 'Aqui não é Safadão, não. Aqui é o Wesley Abençoadão', contou ao UOL. 

Embora a única semelhança que Ros tenha com Safadão seja o nome, a "wesleymania" em torno do pastor não é muito diferente do forrozeiro. O artista evangélico já fez shows em festivais religiosos para mais de 40 mil pessoas (lotação de um estádio de futebol) e, não raro, suas apresentações solo atraem entre 5 a 7 mil pessoas (lotação de um Citibank Hall).

Em seu currículo, ele guarda produções de bandas como Polegar, Twister, Robinson Monteiro, além dos discos infantis de Mara Maravilha. No exterior, já gravou até em Abbey Road, o lendário estúdio britânico imortalizado pelos Beatles. Mas são com os artistas gospel que ele se destaca. Mesmo em tempos de crise, muitos desses cantores vendem mais de um milhão de cópias, como Rose Nascimento, Shirley Carvalhães e o deputado federal e pastor Marco Feliciano.

INSPIRAÇÃO DIVINA

O visual de Ros também está mais para cantor de rock do que para pastor. A explicação é simples. "Não tenho o estereótipo de crente. O que define o crente é o seu comportamento não a roupa. Tem uma galera de terno e gravata aí que o comportamento é um desastre", diz.

Ter bom comportamento, porém, não é exclusividade dos evangélicos. Até Safadão pode ser usado como exemplo. "O Safadão é 99% anjo, mas tem aquele 1% vagabundo, né?", brincou. "Mas nem tudo é 100%. Eu, por exemplo, sou 99% crente, mas tem aquele 1% duvidoso".

Algumas composições do pastor também ganharam destaque fora do meio evangélico. A faixa "Este é o Meu Deus", por exemplo, foi gravada pelo padre católico Alessandro Campos. Como guitarrista, Wesley admira músicos como Eddie Van Halen, Joe Satriani e Yngwie Malmsteen. "Não quero saber se eles são católicos, satanistas ou budistas. São seres humanos fazendo um trabalho de arte com inspiração divina. Eu acho que o diabo não dá essa inteligência para as pessoas. Talento vem de Deus", pregou.

O artista, no entanto, tem uma interpretação pouco ortodoxa para o axé "Sorte Grande (Poeira)", de Ivete Sangalo. "Uma amiga me trouxe uma 'revelação' ao ler a música da Ivete", contou. "A letra diz: 'A minha sorte grande foi você cair do céu. Minha paixão verdadeira'. E quem caiu do céu? Satanás, que é um anjo querubim caído", analisou.

HOMENAGEM DO RAUL GIL

Pastor da Assembleia de Deus do Bom Retiro, Wesley Ros vem de uma família pobre. Seu pai era pedreiro e a mãe empregada doméstica. "Eu vendia chocolate nos trens de São Paulo", lembrou. 

Esse passado pobre motivou Ros a fazer uma missão no Haiti para ajudar as crianças carentes de lá. Por conta deste trabalho, em dezembro do ano passado, ele ganhou uma homenagem de quase 30 minutos no "Programa Raul Gil" (SBT). "Aquelas crianças só comem três vezes por semana", disse. "Voltei me sentindo o homem mais rico do mundo. Fui cheio de problemas e quando voltei, vi que meus problemas não são nada".

O trabalho social ajuda Ros a manter os pés no chão. Mesmo sendo uma referência no meio gospel, ele ainda está longe do salário astronômico de Safadão, que está ganhando quase R$ 1 milhão por show. "Dependendo do tamanho da banda que levo para os shows, meu cachê, às vezes, sai por R$ 15 mil. Meu objetivo não é enriquecer e sim evangelizar".

 

magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Campo Grande nesta terça; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

16/12/2025 12h00

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Faltam 9 dias para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas de Natal da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada de Natal percorre ruas e avenidas de Campo Grande nesta terça-feira (16). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

Confira os trajetos e horários:

CAMPO GRANDE - 16 DE DEZEMBRO -  19H

  • INÍCIO - 19 horas – Comper Itanhangá – Avenida Ricardo Brandão
  • Avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo
  • Avenida Afonso Pena – Bioparque Pantanal até a 13 de maio
  • Avenida Ceará
  • Avenida Mato Grosso – apenas três quadras
  • Avenida Antônio Maria Coelho
  • Avenida 14 de julho
  • Avenida 13 de Maio – apenas três quadras
  • Avenida Eduardo Elias Zahran
  • Avenida Bom Pastor
  • Avenida Toros Puxian
  • Avenida Dr. Olavo Vilella de Andrade
  • FIM – Avenida Gury Marques

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande

 

ALERTA PARA A EXAUSTÃO

A síndrome do dezembro perfeito

16/12/2025 11h30

Divulgação / Renata Carelli

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Dezembro traz dois fenômenos digitais que podem afetar o bem-estar: as retrospectivas de um ano supostamente perfeito e a pressão estética pelo chamado corpo de verão. O que deveria servir de inspiração tem se tornado gatilho de ansiedade para quem tenta conciliar o esporte com uma rotina de trabalho exaustiva.

O canal Atleta de Fim de Semana, criado pela produtora audiovisual Renata Carelli para servir de guia a uma prática mais saudável do esporte amador, defende que a matemática dessa comparação é injusta.

O erro comum do amador é comparar sua vida integral, que inclui boletos, trânsito, cansaço e limitações, com os melhores momentos editados de influenciadores ou atletas que vivem da imagem.

A vida é complexa demais para caber em um post. Quando nos comparamos com a retrospectiva de alguém, ignoramos o contexto, como a rede de apoio, o tempo livre e os recursos financeiros.

Essa busca por uma estética ou performance irreal no fim do ano gera uma sensação de fracasso, mesmo para quem teve um ano vitorioso dentro de suas possibilidades.

Para virar a chave em 2026, o Atleta de Fim de Semana sugere trocar a meta do corpo de verão pelo corpo funcional. A ideia é valorizar o corpo não pela aparência na praia, mas pela capacidade de viver experiências, aguentar a rotina e gerar disposição.

Confira três dicas que Renata considera essenciais para sobreviver ao fim de ano sem culpa.

NÃO DESISTIR

Não desistir é a verdadeira medalha: no mundo amador, a consistência vale mais que intensidade. Se você teve um ano difícil no trabalho e, mesmo assim, conseguiu treinar duas vezes na semana, isso é uma vitória.

O importante é celebrar o fato de não ter voltado ao sedentarismo, sem se comparar com quem treinou todos os dias.

FILTRE O FEED

Filtre o feed e a mente. Nesta época, o algoritmo privilegia corpos expostos e grandes feitos. Se isso gera ansiedade, a recomendação é prática: silencie perfis que despertam a sensação de insuficiência. O esporte deve ser sua válvula de escape para o stress, não mais uma fonte dele.

REDEFINA O SUCESSO

Redefina o sucesso para 2026: ao fazer as resoluções de Ano-Novo, evite metas baseadas apenas em estética, como perder peso a qualquer custo, ou em números de terceiros.

Trace metas de comportamento, como priorizar o sono ou se exercitar para ter energia para a família. Quando o objetivo é funcional, a pressão diminui e a longevidade no esporte aumenta.

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