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Saúde B+: Lipedema: conheça alimentos de baixa caloria e exercícios físicos que ajudam no tratamento

As dietas anti-inflamatórias podem desempenhar um papel importante no tratamento do lipedema

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Apesar de ser comum, o lipedema ainda é pouco diagnosticado, resultando em muitas mulheres convivendo com os sintomas sem um tratamento adequado. Em 2022, o lipedema foi reconhecido como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), marcando um passo importante no combate a essa condição vascular crônica que afeta cerca de 12,3% das mulheres no Brasil.

Dr. Thiago Viana, médico do esporte e nutrólogo esclarece que  embora as causas do lipedema ainda sejam desconhecidas, acredita-se que a doença esteja ligada à genética e questões de hereditariedade.  O médico aponta  algumas estratégias para auxiliar no tratamento que unem alimentação e exercícios adequados.

“O lipedema se manifesta através do acúmulo anormal de gordura subcutânea, principalmente nas pernas e nos braços, causando dor e sensibilidade ao toque. O reconhecimento oficial pela OMS destaca a importância de buscar estratégias eficazes para seu tratamento, incluindo intervenções alimentares e exercícios físicos”, destaca o Dr. Viana.

Dr. Thiago Viana explica que as dietas anti-inflamatórias podem desempenhar um papel importante no manejo do lipedema, ajudando a reduzir a inflamação crônica e melhorando os sintomas associados. “Quando o assunto é alimentação, uma dieta com baixo teor de carboidratos contribui para a redução da inflamação e o acúmulo de gordura.

Estes alimentos são comprovados cientificamente e estão no consumo de peixes gordurosos, ricos em ácidos graxos ômega-3, nas frutas vermelhas como o morango, mirtilo e framboesa, que são ricas em antioxidantes, além do azeite de oliva que é fonte de gorduras saudáveis e das nozes e sementes que são ricas em ômega-3 e antioxidantes. E, ainda, os vegetais crucíferos, entre eles, o brócolis e a couve-flor”, recomenda o nutrólogo.

Saúde B+: Lipedema: conheça alimentos de baixa caloria e exercícios físicos que ajudam no tratamento - Divulgação

Os exercícios físicos também são fundamentais no tratamento do lipedema. Dr. Thiago recomenda atividades como caminhadas, natação e ciclismo. “Exercícios de baixo impacto são ideais porque não causam trauma nos tecidos já sensíveis e ajudam na mobilização da gordura”, comenta.

Por outro lado, para aqueles que necessitam de tratamento medicamentoso, o nutrólogo aponta que há algumas opções. “A metformina pode ajudar no controle metabólico, enquanto o resveratrol atua como um potente anti-inflamatório natural”, afirma. Contudo, Dr. Viana reforça que o melhor tratamento envolve uma equipe multiprofissional que inclui médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos para abordar todos os aspectos da doença.

"Encorajo todos os envolvidos no cuidado do lipedema a buscar uma equipe médica experiente, que possa oferecer um plano de tratamento personalizado e abrangente. Esse acompanhamento ajuda no controle dos sintomas, na melhora da função física e na promoção de uma melhora na qualidade de vida para aqueles que vivem com lipedema”, destaca o nutrólogo.

Para ajudar na combinação alimentação e prática de exercícios, que ajudam no tratamento da lipedema, Dr. Thiago Viana apresenta 5 dicas essenciais para alcançar os objetivos de forma mais eficiente.

1 - Adote uma dieta anti-inflamatória

Inclua alimentos ricos em ômega-3, antioxidantes e gorduras saudáveis para reduzir a inflamação.

2 - Pratique exercícios de baixo impacto

Atividades como natação, ciclismo e caminhadas ajudam a mobilizar a gordura sem causar traumas.

3 - Hidrate-se adequadamente

Manter-se hidratado é muito importante para a saúde geral e ajuda no processo de desintoxicação do corpo.

4 - Consulte uma equipe multiprofissional

Um tratamento eficaz requer o acompanhamento de diversos profissionais de saúde.

5 - Monitore seu progresso

Acompanhe seus sintomas e ajustes na dieta e exercícios para garantir que você está no caminho certo.

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Pet B+: Hidratante labial para cães?

Ação brinca com o Dia da Mentira e chama atenção para a nova pelúcia, inspirada nas embalagens de produtos labiais.

05/04/2025 15h00

Pet B+: Hidratante labial para cães?

Pet B+: Hidratante labial para cães? Foto: Divulgação

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A Cimed, produtora do hidratante labial Carmed, acaba de anunciar uma collab inédita com a Petlove, maior ecossistema pet do Brasil. A ação, que tem como slogan  “É Carmed. É lambeijo. É de bestie pro bestie!”, teve início nas redes sociais, dando a entender que os cachorros ganhariam um Carmed para chamar de seu.

A novidade movimentou as mídias e gerou dúvidas sobre a veracidade da ação devido ao Dia da Mentira. Revelado ao público hoje, o lançamento, na verdade, será de uma linha de pelúcias no formato da bisnaga do hidratante labial com compartimento para inserir petiscos, esse sim desenvolvido para a diversão dos pets. 

A narrativa envolvente instigou a curiosidade do público e estimulou conversas sobre a novidade. No desfecho, a marca revelou que, assim como os humanos têm o seu #MomentoCarmed, os pets também merecem esse carinho—mas, desta vez, na forma de uma pelúcia fofa e divertida.

“Carmed sempre buscou inovação e conexão com seus consumidores, e essa ação traduz exatamente isso. Brincamos com um momento de leveza, estimulamos o engajamento nas redes e, acima de tudo, reforçamos o nosso compromisso com o bem-estar. Afinal, nossos pets também fazem parte da nossa rotina de cuidados e amor”, afirma Karla Felmanas, vice-presidente da Cimed.

“Na Petlove, acreditamos que cada momento com nossos pets merece ser especial — e essa collab com Carmed traduz perfeitamente esse sentimento. Por isso, unimos criatividade e afeto em um produto divertido, que não só celebra esse vínculo único entre tutores e seus pets, quanto, ao transformar um ícone do autocuidado em um brinquedo interativo para cães, reforçamos que eles merecem tanto amor e atenção quanto nós", conta André Romeiro, CMO da Petlove.

Disponível nas lojas e no e-commerce da Petlove, a pelúcia Carmed para Cachorros terá o valor de R$ 39,90 e os clientes do Clube de Descontos da Petlove também vão ter 25% de desconto na compra do produto. Além disso, as primeiras 25 unidades vendidas em cada uma das 11 lojas da Petlove, contarão com uma embalagem especial para colecionadores com o mote "O queridinho que seu bestie queria, chegou!" e "sabor lambeijos", aliando estilo, beleza e paixão por pets.

Além da experiência interativa, a parceria com a Petlove também tem um viés solidário. Parte das vendas das pelúcias será destinada ao Instituto Caramelo, organização dedicada ao resgate e cuidado de animais em situação de vulnerabilidade. Dessa forma, a cada pelúcia vendida, será doado R$1 para o Instituto parceiro.

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Comportamento B+: Quando o salário mínimo reajusta, a pensão alimentícia também aumenta?

Saiba como o aumento do salário mínimo pode impactar no pagamento do benefício

05/04/2025 13h10

Comportamento B+: Quando o salário mínimo reajusta, a pensão alimentícia também aumenta?

Comportamento B+: Quando o salário mínimo reajusta, a pensão alimentícia também aumenta? Foto: Divulgação

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A pensão alimentícia é a verba paga pelo alimentante ao alimentando para suprir as necessidades básicas de quem não tem meios próprios de subsistência, tais como alimentação, vestuário, moradia, educação, saúde etc. O valor pode variar por influência do reajuste do salário mínimo ou não, a depender do acordo previsto no contrato entre as partes.

“Alimentante é quem paga a pensão alimentícia e alimentando é quem recebe a pensão. Se a pensão alimentícia foi fixada com base no salário mínimo, o reajuste do valor será realizado sempre que for alterado o valor base do salário mínimo realizado anualmente pelo governo. Agora, se o valor dos alimentos for fixados com base em uma porcentagem sobre os vencimentos do alimentante, só haverá aumento da pensão quando houver o efetivo reajuste de seus vencimentos em holerite”, explica Dr. Daniel Oliveira, especialista em Direito de Família e Sucessões.

Se a pensão tiver sido fixada com base no salário mínimo, o reajuste governamental se refletirá automaticamente no valor final da pensão alimentícia. Assim, caso um pagamento de pensão seja de 30% do salário mínimo atual (R$1.518,00), a verba a ser paga pelo alimentante será de R455,40.

Nos casos em que o calculo do valor da pensão tem como base os vencimentos líquidos daquele que paga os alimentos, normalmente, estipula-se uma porcentagem  entre 15% e 30% da renda líquida do responsável. Por exemplo, se a porcentagem for 30%, com base no valor de R$3.000,00, a verba a ser paga pelo alimentante será de R$ 900,00.

“Ou seja, nos casos de valores estipulados pelo salário mínimo, não há necessidade de intervenção judicial para reajustar o valor”, pontua Dr. Daniel Oliveira. Para saber se a pensão alimentícia está sujeita a algum reajuste é necessário ter conhecimento da base de incidência utilizada para sua fixação. Os artigos que regulamentam a pensão alimentícia estão entre o 1.694 e 1.710 do Código Civil brasileiro.

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