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Segredo que estaria guardado a 7 chaves teria vazado e vem causando frisson...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quinta-feira (20/03)

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Lya Luft - escritora brasileira

"Lembro-me do passado não com melancolia ou saudade,
mas com a sabedoria da maturidade que me faz projetar
no presente aquilo que, sendo belo, não se perdeu".

FELPUDA

Segredo que estaria guardado a sete chaves teria vazado e vem causando frisson na classe política. É claro que o assunto dificilmente virá a público neste momento, embora faltem praticamente oito meses para as eleições gerais de 2026.

Dizem que se realmente acontecer o que andam falando pelos corredores dos Poderes, o cenário político poderá mudar. Por enquanto, porém, tudo estaria sendo feito para que até lá continue como outrora. Caso contrário

Devagar

Aquele assanhamento todo de pré-candidatos verificado em outras eleições gerais não tem sido o mesmo com vistas a 2026, exceto para o Senado. Nomes para o governo, então, são raridades.

Mais

A deputado federal, verifica-se um certo silêncio e a deputados estaduais idem. A política ensina que uma eleição sempre é diferente da outra, e quem achar que tudo é um fato consumado poderá dar com os burros na água.

Do dia 17 até ontem, o Congresso Nacional recebeu uma iluminação especial na cor azul, em apoio à Campanha Março Azul, pela prevenção do câncer de intestino. A iniciativa teve como finalidade promover a importância do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer colorretal já nos primeiros estágios da doença.

A iluminação foi pedida pelo senador Dr. Hiran (PP-RR). Segundo especialistas, esse tipo de câncer que atinge o intestino grosso e o reto é o terceiro tumor que mais mata no Brasil e atinge mais de 45 mil pessoas por ano no País. A doença acomete principalmente homens e mulheres a partir dos 45 anos e pessoas com histórico familiar

Giovana BartelleGiovana Bartelle
 Bruno Garms eJuliana FerrazBruno Garms eJuliana Ferraz

Nem tanto

Dos 29 vereadores da Capital apenas 12 assinaram um dos requerimentos propondo a instalação da CPI do Ônibus, enquanto 15 parlamentares, em um outro. Isso significa que o assunto não é unanimidade na Casa, e no decorrer dos trabalhos poderão haver intenções de possíveis "vinganças políticas" que ainda perduram desde a eleição passada. Uma das propostas centra fogo na concessionária, enquanto outra inclui a prefeitura.

Dividido

Outro ponto que chama atenção na CPI é que foi feita uma espécie de "remendo" dos dois requerimentos para se chegar a um, o que demonstra mais uma vez, segundo alguns políticos que acompanham os trabalhos, a falta de entendimento. Assim, "foi pinçada" a inclusão da concessionária de um lado e da prefeitura de outro e ambas serão investigadas. O anúncio foi realizado no dia 18. O prazo da CPI é de 120 dias.

Embate

Quem está disposto "a peitar" o deputado federal Vander Loubet na disputa pela presidência estadual do PT é o ex-prefeito de Mundo Novo Humberto Amaducci. Ambos integram correntes internas diferentes no partido.

O parlamentar está tentando se viabilizar como candidato ao Senado, em uma aliança com o PSDB, e busca presidir a legenda para pavimentar o caminho em 2026 nessa direção, ocupando a segunda vaga ao lado do ex-governador Reinaldo Azambuja.

Aniversariantes

  • Jefferson de Almeida,
  • Dr. Rafael Anache Anbar,
  • Rosana de Lourdes
  • Chinaglia Maiolino,
  • Albino Romero,
  • Dr. Rodrigo Anache Anbar,
  • José Alves da Rocha Neto,
  • Vera Jane de Oliveira,
  • Rosane Aparecida Ferreira Bacha,
  • Dilma Bernardes dos Santos,
  • Maria de Fátima Sobral de Figueiredo,
  • Gilson Cavalcanti Ricci,
  • Isabella Vieira Lorenzetti,
  • Sérgio Mamede de Godoy,
  • Maria Celia Pinto Ramiro,
  • Hermenegildo Sanches Cabanhas,
  • Angélica de Fátima Serrano Gomes,
  • Tadeu de Souza Lourenço Ferreira,
  • Emiliana dos Santos Côrtes Fortes,
  • José Augusto da Silva Faria,
  • Daria Miesuco Miyahira,
  • Fernanda Penko,
  • Gisele Pacheco Mendes,
  • Fernando Jorge Albuquerque Pissini,
  • Fernando Tozzi Urias,
  • Jamil Razuk,
  • Franciane Rodrigues,
  • Neide Adriana Espíndola Dias,
  • Nilde Clara de Souza Benites Brum,
  • Alcira Balbuena,
  • Adelson Taveira Vilela,
  • Sandra Cardoso Martins Cassone,
  • Silvia Amaral Siqueira Wanderley,
  • Jocenir da Silva Dutra,
  • Maria Madalena Teodoro Pinheiro,
  • Andrea Helena Érnica,
  • Dolores Ramires Duque,
  • Ledir de Lima Kalife,
  • Gerson de Souza Brandão,
  • Ronaldo da Silva Botelho,
  • Eunice Dias,
  • Marina Fonseca,
  • Guilhermino Pereira dos Santos,
  • Dr. Hugo Cleon de Melo Coutinho,
  • Renata Saad Coppola,
  • Dr. Ailton Eller,
  • Ana Cristina Ximenes,
  • Mônica Cristina Borges de Barros,
  • Ruy Bueno Júnior,
  • Ariadne Fittipaldi Gonçalves,
  • Ligia Franciscon Ricardo,
  • Carlos Eduardo Nahas,
  • Márcia Abrão Lacerda,
  • José Maria Braga,
  • Antônio João dos Santos Júnior,
  • Evandro Espírito Santo,
  • Alércio de Souza Frigaray,
  • Maria do Carmo Flôres Arruda,
  • Ana Maria Freire Ribeiro,
  • Carlos Eduardo Fonseca Assis,
  • Wanessa de Souza,
  • Amin Feres,
  • Sônia de Souza Baís,
  • Avenir de Oliveira Silva,
  • Josefa Gilbertina Siqueira Neto,
  • Hecy Mary Diniz Gonçalves,
  • Cristiane Riquelme de Almeida,
  • Vânia Jacques Monteiro Leite,
  • Alice Prado de Lima,
  • Carmem Silva,
  • Léa Alves Ferreira,
  • Nivaldo Vieira da Rocha,
  • Lidio Vargas,
  • André Luiz Silva da Cruz,
  • Sonilton da Vera Cruz Silva,
  • Adalardo da Costa Lopes Filho,
  • Vera Lúcia Amaral de Oliveira Pereira,
  • Maria Luiza de Lima Barbosa,
  • Leopoldo Masaro Azuma,
  • Anavitória Garcia Vida de Oliveira Vilela,
  • Anizio Eduardo Izidorio,
  • Sandra Regina Amaral de Oliveira Pereira,
  • Antonio de Oliveira Mendes,
  • Bento Biagi,
  • Samir Eurico Schuck Mariano,
  • Daniela Fernandes Peixoto Coinete,
  • João Batista Mancini Coelho,
  • Said Elias Kesrouani,
  • Lúcio Henrique Bittar,
  • Demis Fernando Lopes Benites,
  • Leidiane Bottari,
  • Fausto André da Rosa Migueis,
  • Rosiane da Cruz de Freitas,
  • José Carlos Garcia Nantes,
  • Ivo Osmar Kochenborger,
  • Jair Alberto Carmona,
  • José Adauto do Nascimento,
  • Márcia Ramos de Azevedo Silva,
  • José Bonifácio Amorim dos Santos,
  • Renato José Bacha,
  • Thiago Miotello Valieri,
  • Elisa Tôrres da Cruz,
  • Mário Sérgio Ferreira Lima,
  • Lívia Menezes Teixeira,
  • Tânia Lúcia de Assis,
  • Ana Marta da Silva Rocha,
  • Rosana Maria Correa Mendes.

* Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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