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TRADIÇÃO

Simpatias de Ano Novo: Confira rituais para atrair amor, dinheiro e prosperidade em 2024

Além das tradicionais cores para a virada, há rituais simples para quem busca objetivos específicos para o próximo ano

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O período de fim de ano é, tradicionalmente, uma época em que as pessoas fazem um balanço do ano que passou e começam a fazer planos para o próximo.

Entre as resoluções de ano novo, há quem almeja amor, prosperidade, saúde e melhoras gerais nas condições de vida.

Além dos planos concretos, é comum contar com a ajuda das simpatias como uma ajuda extra para atrair o que se deseja.

Um dos principais "rituais" usados para atrair coisas específicas para o ano vindouro é a cor das roupas para passar a virada. Cada cor representa um objetivo. Veja aqui o significado das cores para o Ano Novo.

O Correio do Estado reuniu algumas simpatias que, na crença popular, ajudam a atrair dinheiro, saúde, amor, boa sorte e prosperidade para 2024.

Confira algumas simpatias para a virada do ano:

Simpatias para atrair dinheiro

Lentilha

Quando o relógio estiver para bater a meia-noite, anunciando a chegada de um Novo Ano, guarde 7 grãos de lentilha na sua carteira. Elas irão atrair sorte e riqueza para a sua vida.

Só tire os grãos de lentilha da sorte da sua carteira no dia 31 de dezembro do ano seguinte.

Moedas e lentilha

Para atrair prosperidade, você deve colocar três moedas em um prato branco com lentilhas quando estiver próximo da meia-noite. Em seguida, acenda uma vela na beirada do prato e faça uma oração com toda sua fé. 

Enquanto faz isso, mentalize seus desejos para o próximo ano. Ao terminar, apague a vela e guarde-a. As lentilhas devem ser jogadas em um vaso de flor da sua casa ou em um jardim.

Com as três moedas, compre pães e doe para uma pessoa que precise.

Folha de louro

No dia 31 de dezembro, colocar três folhas de louro debaixo do prato da refeição ou, se preferir, junto ao corpo, nos bolsos, carteira ou sutiã. Depois da meia-noite, queimar as folhas, como símbolo de limpar as energias densas do ano, visualizando sorte e prosperidade financeira para o próximo ano.

Uvas

As uvas são simbolicamente associadas à abundância e qualidade de vida e está presente em uma das simpatias mais conhecidas de ano novo.

Segundo a tradição, é preciso comer 12 uvas assim que der meia-noite, na virada do dia 31 para o dia 1º, e guardar as sementes secas em algum envelope ou saquinho e colocar na carteira.

Simpatias para atrair abundância e afastar energia negativa

Frutas e grãos

Para a ceia de Ano Novo, monte uma vasilha cheia de frutas. Embaixo das frutas, coloque os grãos de lentilha da sorte, de feijão branco, preto e vermelho e a rosa branca.

Após a virada, pegue todos os grãos e a rosa e os guarde em um saquinho vermelho.

Pendure esse saquinho atrás da porta de entrada da sua casa.

Canela

Na noite da virada, basta pegar um punhado de canela em pó e com a casa limpa. Vá para a entrada principal da sua casa e sopre de fora para dentro a canela dizendo:

Quando essa canela eu soprar, a prosperidade aqui entrará;

No momento que essa canela eu soprar, a fartura virá para ficar;

Quando essa canela eu soprar, a abundância aqui vai morar!

Não é necessário limpar a canela no momento, deixe que a prosperidade se espalhe na sua casa.

Banho de ervas

Os banhos de ervas são conhecidos por suas propriedades energéticas, principalmente para abertura de caminhos e prosperidade.

Para preparar os banhos, basta ferver água e adicionar as ervas. Tampe a panela e deixe agir por cinco minutos. Quando esfriar, jogue a água no corpo após o banho normal.

Algumas combinações sugeridas são: camomila, calêndula e louro; alecrim, louro e manjericão e rosas brancas.

Simpatias para o amor

Atrair a pessoa amada

Em um papel, escreva o nome da pessoa amada ou a que você deseja conquistar sete vezes.

Coloque esse papel no pé esquerdo do calçado que você usará na virada do ano.

Na hora da virada, meia-noite, bata o pé 7 vezes enquanto repete o nome da pessoa desejada a cada pisada.

Cristais

No dia 31 de dezembro, pegue três pedras de quartzo rosa e espalhe uma em uma árvore, outra próximo a uma rosa vermelha e a terceira na gaveta de peças intímas.

Bater o pé a meia-noite

Para a noite de Réveillon, escolha uma peça de amor rosa para atrair amor ou vermelha para atrair paixão. à meia-noite, bata o pé no chão sete vezes, repetindo o nome da pessoa amada. Se não tiver alguém específico em vista, no lugar de repetir o nome, peça para que um novo amor chegue na sua vida.

Simpatias para ter saúde

Roupa verde

Se você deseja começar o ano protegida e atrair mais saúde para a sua vida, na noite da virada escolha peças de roupas verdes. 

O ideal é que sejam roupas novas, para começar o ano bem e, após a virada, reze um Pai Nosso agradecendo a saúde que terá no próximo ano.

Banho de ervas 

Similiar ao banho de ervas para prosperidade, no caso de atrair saúde, o banho deve ser feito na manhã do dia 31 de dezembro, com um punhado de folhas de eucalipto, melissa e hortelã.

Lave-as bem, ferva em dois litros de água e coe.

Quando estiver morno, depois de tomar banho, jogue essa água no corpo do pescoço para baixo, dizendo: “Ano Novo, novos tempos. Que a saúde boa venha e, com alegria, que Deus a tenha”.

Enxugue-se com uma toalha branca e continue usando-a normalmente.

Se quiser, jogue as sobras do banho em um jardim florido.

Simpatias para ter boa sorte

Simpatia dos três Reis Magos

Na virada do ano, coloque na mesa da ceia uma toalha branca e quatro pratos com uma maça em cada. Embaixo dos pratos, coloque uma nota de qualquer valor. 

Escolha uma das maçãs e coma-a antes da passagem.

No dia seguinte, as três maçãs que sobraram dos três Reis Magos, uma será doada para uma criança junto com a nota e as outras duas pode doar para uma pessoa necessitada junto com o dinheiro que estava embaixo. 

A sua nota pode ser deixada em uma igreja em forma de agradecimento.

Escada ou cadeira

No dia 31 de dezembro, ao dar meia-noite, suba um degrau ou em uma cadeira visualizando você subindo na vida.

Essa simpatia pode ser feita para quem quer entrar o ano dando a volta por cima.

Vale também para quem deseja conquistar um emprego, mais dinheiro ou abundância financeira.

Simpatias para atrair boas energias

Pular sete ondas

Nas cidades onde há praia, pule as sete ondas depois da virada e faça um desejo para cada uma.

Depois de terminar, saia do mar devagar, andando de costas para a areia, sempre encarando o mar.

Só vire as costas para o oceano quando sair completamente da água, para deixar por lá toda a energia negativa.

Vestir branco

No Brasil, branco é a cor que predomina na noite de ano novo. 

Muitos acreditam que usar roupa branca no réveillon atrai paz não só pra si, mas para o mundo.

Um mar de boas energias para um ano novo cheio de transformações positivas.

Oferenda para Iemanjá

Também para cidades onde há praias, pode ser feita a simpatia de oferendas para Iemanjá.

Flores, sabonetes, velas ou qualquer outra oferenda a Iemanjá na virada do ano faz com que todos os problemas sejam levados para o fundo do mar e devolvidos em forma de ondas, resultando em sorte para o ano que está por vir.

Romã

A fruta é símbolo da fertilidade e também da prosperidade, uma das razões dessa simbologia é pelo fato dela conter várias sementes.

Para realizar a simpatia da romã para o Ano Novo, corte-a ao meio, escolha 3 sementes e segure-as nos dentes à meia-noite.

Após este momento, seque os grãos, envolva-os em um papel branco e guarde durante todo o ano.

DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

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Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

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ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

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