Correio B

CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Uso do VAR deixou o futebol ainda mais maluco e bagunçado

Uso do VAR deixou o futebol ainda mais maluco e bagunçado

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Há toda uma discussão em torno do uso do VAR, Video Assistant Referee, aqui simplesmente chamado de “árbitro de vídeo”.

O que poderia, ou logicamente indicaria, ser unanimidade, porque estabeleceria a tão reclamada “justiça no futebol” e deixaria de colocar só no apito do juiz as mais importantes decisões em campo, acabaram por aumentar o tamanho da desordem.

O resultado até aqui é dos mais trágicos.

De acordo com o Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Leonardo Gaciba, houve 98% de acerto nas decisões capitais, o que nos leva a concluir que a arbitragem nunca atravessou uma fase tão ruim. Ou, então, a quase certeza, se considerarmos as trágicas e recentes atuações de Leandro Vuaden e Anderson Daronco em jogos da Série C e sem VAR. Um pelo pênalti que assinalou e o outro pelo que não deu.

Ou ainda a lambança do “juiz de vídeo”, Jean Pierre Gonçalves Lima, em Santos e Athletico PR, no último domingo. Aliás, um “especialista” em se meter ou interromper partidas e estabelecer confusões. No Palmeiras e Bahia já tinha sido assim.

Como bem destaca Arnaldo Cezar Coelho, parafraseando Chacrinha, na parte que nos toca, o “VAR veio para confundir, não explicar”.

TV Tudo

Curioso

No passado, nos programas esportivos, comentava-se mais futebol, as principais jogadas, e muito menos erros do juiz em campo.

Hoje, em ordem totalmente inversa, uma boa maioria deles fica o tempo todo discutindo as decisões do VAR. Não é maluco?

Voltando ao Arnaldo

Ainda da conversa da coluna com Arnaldo Cezar Coelho, e essa de dizer que erro de juiz pode ser fundamental no resultado de uma partida, até pode ser.

Mas, segundo ele, assim como atacante perdendo gol feito e goleiro engolindo frango.

Liberado

Gilberto Braga passou por alguns problemas de saúde, mas superou tudo e tem trabalhado normalmente.

Já escreveu o seu episódio da série “Os Expedientes” e agora trabalha na adaptação de um livro, para transformar em novela na faixa das 18 horas. 

Escala

Pedro Nercessian, de volta à Record, também estará no elenco de ”Amor Sem Igual”, de Cristiane Fridman.

Foi escolhido para o papel de Beto, um dos últimos que ainda faltava ser definido.

Festival 1

A 23ª edição do Festival Brasileiro de Miami, entre os dias 14 a 21 próximos, contará com alguns dos nossos conhecidos artistas.

Entre eles Lília Cabral, protagonista de “Maria do Caritó”, que abrirá o evento; Camila Morgado, como atriz convidada; Dira Paes, grande homenageada e estrela dos filmes “Veneza” e “Divino Amor”.

Festival 2

Orlando Morais e a filha Antonia Morais vão representar o documentário “Orlamundo”; Bruno Garcia, por “De Pernas pro Ar 3”, e Fabrício Boliveira, de “Simonal”, concorrem ao troféu “Lente de Cristal” de Melhor Ator.

Miguel Falabella estará na disputa pela direção de “Veneza”, enquanto Malu Mader concorre pelo filme “Boca de Ouro”, de Daniel Filho.

Bruna 

Nesta quarta-feira, Bruna Lombardi grava o “Persona em Foco”, do Atilio Bari, na TV Cultura.

Além da carreira na televisão e no cinema, ela também deverá falar sobre a segunda temporada da série “A Vida Secreta dos Casais”, que estreia em outubro na HBO. Trabalho que divide com o marido, Carlos Alberto Ricelli e o filho, Kim.

Alexandra Martins (Foto: João Cotta / TV Globo)

Fase diferente

Alexandra Martins começou a gravar as cenas da enfermeira Leila, sua personagem em “Bom Sucesso”, não mais na Mansão Prado Monteiro.

Nos próximos capítulos, ela já aparecerá fora do seu ambiente de trabalho, inclusive com transformações na maneira de se vestir. Nada a ver com o seu comportado figurino de agora.

Policial

A cantora Negra Li fará uma participação especial na série policial “Os Ausentes”, produção da TNT protagonizada por Maria Flor e Erom Cordeiro.

O roteiro acompanha as ações de uma agência que investiga casos de pessoas desaparecidas.

Vida que segue

Mário Márcio Bandarra, que deixou a TV Globo em janeiro, após 43 anos de casa, prepara-se para rodar “Homem Sob Medida”, comédia romântica em parceria com a Media Bridge, Globo Filmes e Paris Filmes. Elenco em formação.

Na sequência, ele iniciará a produção de “A Invasão”, série para a TV paga, sobre as invasões holandesas.

Foto: Divulgação

Musical

Dirigido por Ulysses Cruz, o musical “Isso Que é Amor” estreia nesta sexta-feira no Teatro das Artes, em São Paulo, e é baseado em 25 músicas de Luan Santana. A montagem também visitará Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza e Rio de Janeiro.

No destaque, os protagonistas Daniel Haidar e Isabel Barros.

Bate – Rebate

O lançamento do “Band Notícias” desfalcou a equipe do BandNews...
... Perdeu, numa tacada só, a apresentadora Cynthia Martins – excelente - e o chefe de redação André Basbaum...
... Posições de trabalho que até agora, data hoje, ainda não foram preenchidas.
CNN Brasil contratou Stephanie Nascimento, da Record. Trabalhadora e competente...
... Será ela a encarregada de coordenar os trabalhos dos correspondentes internacionais.
O spin off (derivado) de “Malhação: Viva a Diferença”, escrito por Cao Hamburger, foi registrado como “As Five? – Malhação”...
... A produção será apresentada na plataforma Globoplay e liderada pelas personagens de Ana Hikari,  Gabriela Medvedovski, Daphne Bozaski, Heslaine Vieira e Manoela Aliperti.
Transformar o advogado Amadeu em vilão poderia, enfim, proporcionar uma virada ao apagado personagem de Marcos Palmeira em “A Dona do Pedaço”...
...E também abrir caminho para um final feliz entre os personagens de Juliana Paes e Reynaldo Gianecchini...
...Falando em Régis, vem aí mais um “Teste de DNA”...
...Impressionante como as novelas não conseguem mais viver sem ele, o “teste”.
Carlo Porto e Juliana Boller serão Adão e Eva em “Gênesis”, na Record.    

C´est fini

O jornalista Boris Casoy grava amanhã em Brasília com o ministro da Justiça, Sergio Moro. A entrevista será exibida na sexta-feira, em um horário especial, às 22h15, no lugar do programa “Documento Verdade”.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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