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Safra 2024-2025 promete recordes na produção de arroz, feijão e carne suína

A safra 2024-2025 traz boas notícias, com projeções de recordes na produção de arroz, feijão e carne suína, impulsionados pela recuperação da área plantada e demanda internacional

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Apesar dos desafios climáticos e das queimadas que afetam várias regiões do país, a próxima safra 2024-2025 traz boas perspectivas para a produção de arroz, feijão e carne suína.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil, divulgou a 12ª edição das perspectivas para a agropecuária, apontando que o Brasil pode alcançar um recorde histórico na produção de grãos, com 326,9 milhões de toneladas.

A área destinada ao arroz deve crescer 11% em relação à safra anterior, alcançando uma produção estimada de 12,1 milhões de toneladas. Este número recupera o volume colhido na safra 2017-2018.

O mercado internacional, aquecido pela demanda de arroz brasileiro, também pode estimular exportações, com projeções que chegam a 2 milhões de toneladas.

Para o feijão, a expectativa é de um aumento de 12% na área plantada, com uma colheita que pode atingir 3,28 milhões de toneladas, o maior volume desde 2016-2017.

Confira na íntegra no spotify:

 

Apesar de uma leve queda na produtividade das lavouras, a produção deve continuar ajustada à demanda interna, garantindo boa rentabilidade ao produtor.

A produção de carne suína e de frango também está em alta, com expectativas de recordes para 2025.

A produção de carne suína pode atingir 5,45 milhões de toneladas, impulsionada pela demanda internacional e pelo controle de custos devido à queda nos preços dos grãos.

Já a produção de carne de frango deve alcançar 15,51 milhões de toneladas, com exportações projetadas para crescer 19%, alcançando 5,2 milhões de toneladas.

Segundo Gabriel Rabello, gerente de fibras e alimentos básicos da Conab, o Brasil continua livre da influência aviária nas granjas comerciais, o que confere ao país uma vantagem competitiva no mercado internacional.

A expectativa é de que o mercado interno também acompanhe esse crescimento, com um aumento estimado de 2,3% no consumo de carne de frango, totalizando 10,32 milhões de toneladas em 2025.

O cenário é positivo tanto para o mercado externo quanto interno, com a produção de carne suína e de frango em ritmo crescente, além do aumento esperado na produção de grãos essenciais como arroz e feijão.

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Produtividade média da cana nesta safra em Mato Grosso do Sul

Produtividade da cana em MS cai 11,2 toneladas na safra 2024-2025. Dados do CTC revelam queda geral no Centro-Sul e estabilidade no índice ATR

20/01/2025 05h00

Cana de Açucar

Cana de Açucar Reprodução IA

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A produtividade média da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul registrou uma queda significativa na safra 2024-2025, conforme dados divulgados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

O levantamento, realizado por meio da plataforma de benchmarking da instituição, apontou que o estado encerrou o ciclo com uma média de 72,9 toneladas por hectare, 11,2 toneladas a menos que a safra anterior, que foi de 84,1 toneladas por hectare.

A qualidade da matéria-prima, medida pelo índice de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), manteve-se estável no estado, com um total de 133,4 kg por tonelada de cana.

Ouça na íntegra no Spotify:

 

No Centro-Sul, onde a safra foi concluída em dezembro de 2024, a produtividade média também apresentou queda de 10,8% em comparação à safra passada, com um acumulado de 78 toneladas por hectare, ante 87,5 toneladas em 2023-2024. Apesar disso, a média da atual safra é 1,4 tonelada superior à média das últimas 10 safras.

Em termos de ATR acumulado, houve um pequeno avanço, com 136,1 kg por tonelada de cana, superando os 134,1 kg registrados na safra anterior.

Contudo, dezembro de 2024 marcou uma redução na qualidade da matéria-prima e na produtividade agrícola, indicando desafios para o setor no próximo ciclo.

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Balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024

Confira o balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024, com destaque para avanços na produção de etanol de milho, exportações e consolidação de mercados, apesar dos desafios climáticos

13/01/2025 05h00

Agro Brasil

Agro Brasil Reprodução IA

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A agropecuária de Mato Grosso do Sul apresentou resultados contraditórios em 2024, segundo balanço divulgado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (FamaSul).

Apesar de uma retração na produção devido a problemas climáticos, novos avanços e consolidações em diversos setores destacaram o potencial do estado no cenário nacional.

De acordo com o levantamento, Mato Grosso do Sul consolidou sua posição como referência na produção de etanol de milho, atraiu indústrias de celulose, estimulou a produção de laranja para a citricultura e iniciou a operação de uma empresa de genética suína, com aumento do plantel de matrizes de suínos.

Essas iniciativas são vistas como alavancas para o desenvolvimento econômico do estado e para o fortalecimento de sua participação no setor agropecuário nacional.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões para 2024, com a agricultura respondendo por R$ 45,86 bilhões. Esse montante representa uma queda de 23,2% em relação ao ano anterior, quando o setor alcançou R$ 59,73 bilhões. Segundo a FamaSul, a retração decorre dos impactos climáticos que prejudicaram as lavouras.

Por outro lado, a pecuária apresentou crescimento, com previsão de R$ 24,16 bilhões em 2024, um aumento de quase 5% em comparação a 2023. O desempenho positivo foi atribuido ao incremento na produção, que compensou a desvalorização dos preços no mercado.

Exportações e Mercados

As exportações do agronegócio de Mato Grosso do Sul também sofreram uma ligeira retração, estimada em 9,5 bilhões de dólares, 5% a menos que em 2023.

A soja permaneceu como o principal produto de exportação, com uma receita de 2,8 bilhões de dólares e um volume de 6,5 milhões de toneladas, apesar da queda de 28% na receita e 14,5% no volume exportado.

Por outro lado, a celulose destacou-se com um aumento significativo de 77,3% na receita, que chegou a 2,6 bilhões de dólares, e um crescimento de 15,8% no volume exportado, alcançando 4,5 milhões de toneladas. Esse segmento respondeu por 27,6% da receita total das exportações do estado.

Os principais destinos das exportações foram 147 países, com a China liderando com quase 50% das compras. Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição, com 5,3%, seguidos por países europeus como Holanda e Itália, que juntos responderam por cerca de 8% da receita total.

Perspectivas Futuros

A FamaSul ressaltou que a expectativa é de que o fim das negociações e o anúncio do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia criem um ambiente favorável para ampliar as relações comerciais entre o Brasil e os países europeus.

Apesar dos desafios enfrentados em 2024, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul encerra o ano com avanços importantes em produção, exportações e consolidação de mercados, reafirmando sua resiliência e relevância estratégica para a economia regional e nacional.

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