Economia

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Bolsa cate recorde pelo terceiro dia seguida; Dólar Cai

Moeda americana registrou leve queda depois de divulgação da Ata do Fed, que sinalizou que havia 'cases' para corte dos juros americanos em julho.

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 A Bolsa brasileira renovou o recorde histórico pelo terceiro pregão consecutivo nesta quarta-feira (21). O Ibovespa, principal índice acionário do país, avançou 0,28%, aos 136.463 pontos, e chegou a tocar os 137 mil pontos pela primeira vez na máxima do dia.
Os mercados foram embalados pela repercussão da ata da reunião de julho do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) e da revisão para baixo de dados de emprego no mercado norte-americano.

Os eventos trouxeram volatilidade ao dólar, que fechou em leve queda de 0,08%, a R$ 5,481. A moeda chegou a virar para alta após a divulgação dos números do mercado de trabalho e atingiu a máxima de R$ 5,510 na sessão, mas voltou a cair com a minuta do banco central no meio da tarde.

A ata do Fed era amplamente esperada por guardar sinais sobre a trajetória dos juros dos Estados Unidos.

A minuta, divulgada às 15h (horário de Brasília), indicou que a grande maioria dos diretores de Política Monetária está inclinada a um corte na taxa a partir da próxima reunião, marcada para setembro, "se os dados permanecerem dentro do esperado".

Vários deles inclusive se mostraram dispostos a um corte na própria reunião de julho, cuja resolução foi por manter a taxa inalterada na faixa de 5,25% e 5,50%.

O documento ainda trouxe que "muitos" diretores consideraram a taxa restritiva, com argumentos de que, em meio a um resfriamento contínuo das pressões inflacionárias, nenhuma mudança nos juros poderia acentuar a desaceleração da economia.

"O Federal Reserve tem um mandato duplo, isto é, ele olha para a inflação e para o mercado de trabalho. Muitos dirigentes notaram que os riscos para a inflação diminuíram, enquanto os de desemprego aumentaram", afirma Camila Abdelmalack, economista chefe da Veedha Investimentos.

"Na prática, esses comentários são argumentos para o início do ciclo de flexibilização monetária por lá."

O Fed trabalha com a meta de inflação em 2%, e, nas últimas leituras, os indicadores têm mostrado uma desaceleração na alta de preços. Somado a isso, temores em relação ao estado do mercado de trabalho têm criado uma ansiedade adicional sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário americano.

Dois dias após a última reunião do Fed, dados do payroll (folha de pagamento, em inglês) mostraram uma forte desaceleração na criação de empregos em julho, com a taxa de desemprego subindo para uma máxima pós-pandemia de 4,3%.

Isso instalou a percepção de que a maior economia do mundo estaria a caminho de uma recessão, desencadeando uma volatilidade intensa nas Bolsas globais e levando o dólar a máximas ante diversas moedas, inclusive o real.

Dados divulgados na esteira do payroll ajudaram a colocar panos quentes sobre os temores do mercado, como os pedidos semanais de auxílio-desemprego menores do que o esperado e vendas no varejo dentro das expectativas.

Nesta quarta, a revisão dos dados do mercado de trabalho dos últimos 12 meses até março mostrou que os EUA criaram bem menos vagas do que o divulgado anteriormente.

A estimativa para o total de empregos criados no período de abril de 2023 a março de 2024 foi reduzida em 818.000. Com isso, as autoridades do Fed poderão considerar que o mercado de trabalho foi mais brando do que se pensava anteriormente ao avaliarem o ritmo das reduções de juros.

"O mercado de trabalho tem sido, nas últimas semanas, o principal vetor para os próximos passos do Fed na condução da política monetária", afirma André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, plataforma de transferências internacionais.
"A revisão mostra que a economia dos Estados Unidos caminha para uma desaceleração, o que aumenta a possibilidade de que o Fed adote uma postura mais contundente na próxima reunião, em setembro."

A agenda de hoje, no entanto, é apenas um prelúdio para o que ainda está por vir nos próximos dias. Entre quinta e sábado, ocorre o encontro de autoridades de bancos centrais em Jackson Hole, no estado de Wyoming, nos EUA.

O evento mais aguardado é o discurso de Jerome Powell na sexta-feira. Os mercados dão como certo que o início do ciclo de afrouxamento será no mês que vem. A magnitude do corte, porém, divide opiniões: 61,5% dos investidores esperam redução de 0,25 ponto percentual e 38,5%, de 0,5 ponto, segundo a ferramenta CME FedWatch.

A expectativa é que, com o discurso de Powell, as projeções de corte tomem um rumo único.

O dólar costuma se depreciar à medida que o Fed reduz os juros. Em tese, a moeda americana se torna comparativamente menos atrativa em relação a outras divisas quando os rendimentos dos títulos ligados ao Tesouro dos EUA, chamados de treasuries, caem.

A mesma lógica se aplica à Bolsa brasileira e a outros mercados acionários. Quando há queda nos treasuries, considerados os ativos mais seguros do mundo, os investidores se voltam aos de maior risco. Isso explica, em grande parte, a atual disparada do Ibovespa.

Na cena doméstica, o mercado também teve o BC (Banco Central) no radar. O presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, afirmou em entrevista que a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) da próxima reunião está indefinida.

"Há opiniões divergentes no grupo sobre o balanço de riscos, se são simétricos ou não. A gente vai decidir no próximo Copom", disse.
Após a última reunião sinalizar a possibilidade de subir juros, o mercado passou a precificar uma alta de 0,5 ponto percentual na reunião de setembro. Com as falas de Campos Neto, essa possibilidade fica mais incerta, dizem especialistas.

O real, em tese costuma se beneficiar quando há alta na Selic, porque o diferencial de juros entre EUA e Brasil aumenta, tornando a moeda brasileira mais atraente para investimentos.
Na cena corporativa, Vale amparou o Ibovespa com alta firme de 1,92%, acompanhando os futuros de minério de ferro na China.

Entre as maiores altas, CVC disparou 12,75%, com a queda do dólar voltando a estimular o setor de viagens. Petz veio em seguida, com 7,07%, ainda no embalo da fusão com a Cobasi.

No sinal negativo, os papéis preferenciais e ordinários da Petrobras recuaram 0,88% e 0,60%, respectivamente, seguindo o petróleo Brent no exterior.

Na terça-feira (20), o dólar fechou em alta de 1,33%, a R$ 5,4854, e a Bolsa subiu 0,22%, a 136.087 pontos, renovando o recorde alcançado na véspera.

 

*Informações da Folhapress 

Loterias

Resultado da Super Sete de hoje, concurso 679, segunda-feira (07/04)

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

07/04/2025 19h09

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto/ Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 679 da Super Sete na noite desta segunda-feira, 7 de abril de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1 milhão.

Confira o resultado da Super Sete de hoje!

Os números da Super Sete 679 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 9
  • Coluna 2: 3
  • Coluna 3: 2
  • Coluna 4: 9
  • Coluna 5: 7
  • Coluna 6: 2
  • Coluna 7: 4

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 680

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 9 de abril, a partir das 20 horas, pelo concurso 680. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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Loterias

Resultado da Quina de hoje, concurso 6700, segunda-feira (07/04)

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

07/04/2025 19h02

Confira o resultado concurso 6699, sábado (05/04): veja o rateio da Quina

Confira o resultado concurso 6699, sábado (05/04): veja o rateio da Quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6700 da Quina na noite desta segunda-feira, 7 de abril de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 600 mil.

Confira o resultado da Quina de hoje!

Os números da Quina 6700 são:

  • 42 - 21 - 12 - 31 - 23

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6701

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 15 de abril, a partir das 20 horas, pelo concurso 6700. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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