Economia

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Com salários de R$ 8,8 mil, ICMBio abre 350 vagas

Oportunidades são de contratação imediata e exigem diploma de qualquer área de formação

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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou nesta segunda-feira (9) a abertura de um novo concurso público para a contratação de servidores efetivos, oferecendo um total de 350 vagas imediatas.

O edital nº 1/2024, publicado no Diário Oficial da União, estabelece as diretrizes para este processo seletivo que promete atrair candidatos de todo o país.

O concurso terá validade inicial de um ano, podendo ser prorrogado por igual período, o que amplia as oportunidades para os interessados em ingressar nesta importante instituição ambiental.

Vagas

As vagas estão distribuídas entre dois cargos de nível superior: Analista Administrativo, com 120 oportunidades, e Analista Ambiental, com 230 vagas. Ambos os cargos exigem formação superior completa em qualquer área do conhecimento

A jornada de trabalho para ambas as posições é de 40 horas semanais, com uma remuneração atrativa de R$ 8.817,72 por mês.

Um aspecto interessante deste processo seletivo é a distribuição geográfica das vagas, que abrange todas as regiões do Brasil, além de uma concentração significativa na sede do instituto em Brasília.

A região Norte receberá 60 novos servidores, enquanto o Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste contarão com 35 vagas cada. A região Sul terá 25 oportunidades, e a sede em Brasília será contemplada com 160 vagas.

Como participar

Os candidatos interessados poderão se inscrever a partir das 10h do dia 16 de dezembro de 2024 até as 18h do dia 03 de janeiro de 2025, exclusivamente através do site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a banca organizadora escolhida para conduzir todas as etapas do concurso.

As taxas de inscrição foram estabelecidas em R$ 93,00 para o cargo de Analista Administrativo e R$ 99,00 para Analista Ambiental, valores que refletem a complexidade e o nível das posições oferecidas.

O concurso do ICMBio possui uma única etapa, programada para ocorrer no dia 23 de fevereiro de 2024. Esta etapa compreende provas objetivas e discursivas, com algumas diferenças entre os cargos.

Para os candidatos ao cargo de Analista Ambiental, a avaliação terá duração de quatro horas e incluirá 100 questões objetivas no formato "certo ou errado", além de uma questão discursiva que abordará uma situação-problema relacionada à área.

Já para os aspirantes a Analista Administrativo, o desafio será um pouco maior em termos de tempo e quantidade de questões: terão quatro horas e meia para resolver 120 questões objetivas, também no formato "certo ou errado", e elaborar uma redação sobre conhecimentos específicos da área administrativa.

Atribuições

As atribuições dos cargos oferecidos pelo ICMBio são diversas e de grande responsabilidade. Os Analistas Administrativos serão encarregados de exercer todas as atividades administrativas e logísticas relacionadas às competências constitucionais e legais do instituto.

Por outro lado, os Analistas Ambientais terão um papel crucial no planejamento ambiental, organizacional e estratégico, atuando em áreas vitais como regulação, controle, fiscalização e licenciamento ambiental. Além disso, serão responsáveis pelo monitoramento ambiental, gestão e proteção da qualidade ambiental, ordenamento dos recursos florestais e pesqueiros, conservação de ecossistemas e espécies, incluindo seu manejo e proteção. Também terão a missão de estimular e difundir tecnologias, informações e práticas de educação ambiental.

Mais informações

Para os candidatos que buscam mais informações ou têm dúvidas sobre o processo, o edital completo está disponível para consulta no Diário Oficial da União e será também publicado no site do Cebraspe.

A banca organizadora disponibilizou um canal de atendimento através do telefone 0800 722 1125 e do e-mail sac@cebraspe.org.br, garantindo suporte adequado aos interessados em participar deste importante concurso público.

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MUNDO

Países pobres e vulneráveis são os mais afetados por tensões tarifárias globais

Alerta da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento faz menção às novas tarifas impostas pelos EUA

06/04/2025 12h04

Países em desenvolvimento representam uma fração do déficit comercial dos Estados Unidos

Países em desenvolvimento representam uma fração do déficit comercial dos Estados Unidos Foto: Reprodução

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Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, a UNCTAD, da sigla em inglês, alertou que as novas tarifas impostas por grandes economias ameaçam o crescimento global, inibem investimentos e comprometem o progresso de países vulneráveis, agravando desigualdades.

De acordo com a entidade, a elevação de tarifas em um contexto de baixo crescimento e endividamento elevado pode "reduzir ainda mais os fluxos de comércio e investimento", aprofundando a incerteza em uma economia já fragilizada.

"Isso prejudica os vulneráveis e os pobres", afirmou a secretária-geral da UNCTAD, Rebeca Grynspan. "O comércio não deve se tornar outra fonte de instabilidade. Ele deve servir ao desenvolvimento e ao crescimento global."

Apesar de contribuírem pouco para os desequilíbrios comerciais, os países em desenvolvimento estão entre os mais afetados, destaca a UNCTAD. Eles representam uma fração do déficit comercial dos Estados Unidos. "Eles não resolverão o déficit comercial nem gerarão receita significativa", ressalta o relatório.

A organização defende que a correção dos desequilíbrios e a atualização das regras do comércio global devem ocorrer por meio de cooperação internacional.

"Este é um momento para diálogo, não para escalada", afirmou Grynspan. "As regras do comércio global devem evoluir para refletir os desafios atuais, mas com previsibilidade e desenvolvimento no centro, protegendo os mais vulneráveis."

A UNCTAD pede ainda que os líderes reconsiderem as tarifas sobre países frágeis, alertando que tais medidas podem "causar grande sofrimento a milhões de pessoas".

 

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ECONOMIA

Petrobras recupera liderança entre ações mais recomendadas para abril

Itaú, que no mês passado foi o mais indicado, caiu para a segunda posição e passou de 11 recomendações em março, para 9 neste mês

06/04/2025 10h00

 Chamou a atenção para o mês a quantidade de instituições que seguiram com a mesma composição da carteira de março.

Chamou a atenção para o mês a quantidade de instituições que seguiram com a mesma composição da carteira de março. Agência Brasil

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A Petrobras retomou a liderança entre as ações mais indicadas nas carteiras recomendadas para abril. Em levantamento realizado pelo Broadcast Investimentos com 13 das principais corretoras e bancos de investimentos, dez casas têm exposição ao papel da estatal.

O Itaú, que no mês passado foi o mais indicado, caiu para a segunda posição em abril, passando de 11 recomendações em março, para 9 em abril. Chamou a atenção para o mês a quantidade de instituições que seguiram com a mesma composição da carteira de março.

Geralmente, somente uma corretora mantém inalterada a recomendação. Para abril, quatro casas mantiveram exatamente os mesmos nomes. Dessas quatro, três apenas alteraram o peso de cada papel dentro do portfólio.

Entre as ações com maior peso dentro do Ibovespa, o destaque ficou com a Vale, que apresentou um salto de março para abril, saindo da sexta posição para a terceira.

Foram seis recomendações de compra para as ações da mineradora, mesma quantidade anotada para a Eletrobras.

Entre os fatores que apontam chance de valorização da ON da mineradora, o Santander destaca retomada mais forte da atividade industrial na China, a recuperação dos preços do minério de ferro em níveis mais elevados, a distribuição de dividendos e programas de recompra de ações e o destravamento de valor com venda minoritária da divisão de Metais Básicos.

Sobre a Eletrobras, a Ativa Investimentos, uma das seis casas que recomendou exposição no papel para abril, explica que decidiu aumentar o peso do papel na carteira após a finalização do acordo de arbitragem envolvendo a empresa e o governo que, finalmente, corroborou o seu status de empresa de capital disperso.

Apesar dos ruídos recentes como a nomeação de Guido Mantega no conselho fiscal da empresa, acreditamos que agora a companhia poderá repercutir com mais fidelidade os seus fundamentos.

Quatro papéis ocupam a quarta posição entre as mais recomendadas, com cinco indicações para cada, sendo:

  • Copel,
  • Cury,
  • Equatorial e
  • JBS.

No caso da JBS, em relação ao mês passado, a empresa caiu uma posição. A multinacional de carnes teve três recomendações a menos, enquanto Cury e Equatorial apareceram em dois portfólios a mais se comparado com março e Copel manteve as mesmas cinco indicações do mês passado.

Em sua carteira 10SIM para abril, o BTG Pactual afirma que está muito otimista com relação ao segmento de moradias de baixa renda.

Por conta disso, colocou o papel da Cury entre as indicações, destacando que a acessibilidade nunca foi tão boa no programa 'Minha Casa Minha Vida'.

"A Cury vem apresentando sólidos resultados operacionais e financeiros, com lançamentos e vendas crescendo cerca de 50% a/a [ano a ano] e o LPA [lucro por ação] aumentando 35% a/a em 2024", explicou.

Sobre a Equatorial, a Terra Investimentos diz que além de ter forte atuação na distribuição de energia, recentemente ingressou no setor de saneamento.

"Além disso, a Equatorial apresenta investimentos robustos em capex, visando revitalização e expansão de ativos, especialmente em Goiás. Apesar de um aumento do endividamento com efeito no alongamento da dívida, a empresa possui grande potencial de valorização", pontua a casa.

Por fim, com quatro recomendações para cada, aparecem as ações da Prio, Telefônica Brasil (dona da Vivo), Sabesp, Suzano e WEG. Prio sequer ficou entre as mais indicadas para março, aparecendo em apenas duas carteiras.

Telefônica recebeu um voto a mais se comparado com o mês passado, enquanto Sabesp e Suzano perderam uma indicação cada e WEG teve duas recomendações a menos em abril. Ao todo, 55 empresas constaram nas principais carteiras para abril, com um total de 131 indicações divididas entre os bancos e corretoras.

 

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