Economia

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Consumidor deve priorizar contas e evitar gastos no início de ano

Consumidor deve priorizar contas e evitar gastos no início de ano

OSVALDO JÚNIOR

04/01/2012 - 09h30
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Início de ano exige administração mais cuidadosa da contabilidade doméstica, pois as despesas mensais são mais elevadas e os descontos salariais são maiores. Em janeiro, o consumidor deve arcar com dois tributos que pesam muito no bolso: Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Além disso, há matrículas nas escolas, compra de material escolar e faturas de gastos do fim de ano. A recomendação de especialistas é de priorizar o pagamento das contas e não cair na tentação das liquidações sazonais.

Neste ano, os contribuintes de Campo Grande devem se preparar para reajustes de até 15,53% no IPTU. Os proprietários de veículos terão que arcar com IPVA com desvalorização do valor venal de até 8,17%, inferior ao deságio do mercado, que chega a 25%. As pessoas que têm filhos em escolas particulares terão desembolso médio 12,54% maior, o dobro da inflação de 6,5% acumulada em 12 meses (até novembro) na Capital.

Caso não sejam bem administradas, essas contas podem comprometer o orçamento da família durante todo o ano, segundo observa a economista Andréia Ferreira, especialista em finanças pessoais. Ela orienta que as pessoas priorizem o pagamento à vista dos impostos para economizar com os descontos. No caso do IPTU de Campo Grande, o desconto é de 20% para essa forma de pagamento. Em se tratando do IPVA, a redução é de 10% no pagamento em parcela única. Caso não extrapole o orçamento, o contribuinte pode parcelas esses tributos: o IPTU pode ser quitado em até oito vezes e o IPVA, em até três.

O passo inicial, conforme a economista, é o planejamento. “Muitas pessoas dizem, no início de ano, que vão ser mais organizadas nas contas. Mas não é só falar. Devem agir também. A primeira coisa é fazer o orçamento doméstico”, afirma. Com isso, o consumidor poderá descobrir a sua capacidade de pagamento, de acordo com a economista. “E, na construção desse orçamento, toda a família deve estar envolvida para que ninguém fique como vilão da história”, acrescenta.

Com as anotações em mãos do que têm a receber e os gastos que terão que arcar, as pessoas poderão liquidar as contas de modo ordenado. Entre essas despesas, estão as faturas com as contas acumuladas no fim de ano. O destaque é para o cartão de crédito. Andréia recomenda o pagamento total para fugir dos altos juros das operadoras de cartão (mais de 230% ao ano).

Salários com descontos

O salário mínimo sofreu reajuste nominal de 14,13% e chegou a R$ 622. Essa alta, no entanto, não impede o impacto dos descontos gigantes no holerite do trabalhador. Andréia lembra que, em março há descontos maiores relativos às contribuições sindicais e às anuidades profissionais. “As pessoas devem considerar esses descontos na hora de fazer o orçamento”, salienta.

Inflação

As contas maiores de janeiro são refletidas na inflação. O primeiro mês do ano apresenta, em geral, os índices inflacionários mais elevados, acima da casa do 1%. Conforme o economista José Francisco, pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da universidade Anhanguera/Uniderp, a inflação de janeiro é puxada, sobretudo, pelo grupo Educação. “É o mês em que acontecem as renovações de contratos das escolas”, detalha.

Despesas de janeiro aboconham toda a renda do mês

Enfrentar as contas de início de ano é tarefa de malabarista: pesquisa aqui, paga à vista isso, parcela aquilo... É com essa habilidade que o casal Marcello Jorge Maymone, 45, economista, e Marlene de Barros Coelho, 42, engenheira, encaram as despesas de janeiro, que devem abocanhar toda renda do mês da família.

Os tantos papéis sobre a mesa dimensionam o peso das contas sazonais e das fixas: IPVA, IPTU, cartão de crédito, água, luz, financiamentos da casa e do carro, matrículas escolares.
Marcello e Marlene admitem não fazer planilhas mensais, mas nem por isso deixam de ser organizados. “Mais ou menos organizados”, corrige Marcello.

E precisam de organização, pois as despesas são salgadas. Eles estimam que apenas as matrículas escolares dos três filhos - duas meninas, de 12 e 15 anos, e um menino, de 16 - cheguem a R$ 2,1 mil. O preço total dos materiais, com as estratégias todas de economia, deve atingir R$ 1 mil. “E isso comprando livros usados, ficando com a mesma mochila do ano passado, fazendo pesquisa”, enumera Marlene. Além dos materiais e matrículas, o casal ainda vai desembolsar outros tantos reais para compra de uniformes e demais despesas com a volta às aulas.

Fora os gastos com educação, há a parte destinada aos crofres dos governos. Os dois tributos de todo início de ano - IPVA e IPTU - serão parcelados pelo casal. Marcello acredita que o IPVA chegue a R$ 600 e o IPTU, a R$ 1,3 mil. “Além disso tem o seguro do carro, de mais ou menos R$ 1,1 mil”, acrescenta ele.

Para administrar as despesas de janeiro e não ficar no vermelho por causa das contas fixas, o casal busca todas as vias possíveis: sondam os levantamentos de preços de material escolar; atentam-se às promoções; presenteam os filhos com aquilo de que necessitam, unindo o útil ao agradável; entre outros estratagemas. “São coisas do dia-a-dia que acabam virando hábito e deixam de ser sacrifício”, conclui Marcello. 

Economia

Isenção do IR até R$ 5.000 pode reduzir arrecadação em R$ 51 bilhões anuais, calcula Unafisco

Atualmente, a faixa de isenção do IRPF abrange rendimentos mensais de até R$ 2.824

25/12/2024 12h00

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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O projeto de lei que será enviado pelo governo ao Congresso propondo a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil pode reduzir a arrecadação em R$ 51 bilhões anuais a partir de 2026, de acordo com cálculos atualizados da defasagem da tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) feitos pela Unafisco Nacional.

Atualmente, a faixa de isenção do IRPF abrange rendimentos mensais de até R$ 2.824. Segundo a Unafisco, a ampliação para R$ 5.000 beneficiaria aproximadamente 9,6 milhões de brasileiros, elevando o total de isentos para cerca de 26 milhões de contribuintes.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, já reforçou que a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil será feita com medidas compensatórias. Uma das alternativas é propor uma alíquota mínima de até 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, equivalente a R$ 600 mil por ano.

Havia a expectativa de que o projeto de lei fosse enviado ainda este ano ao Congresso, o que não ocorreu até o momento.

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LOTERIAS

Resultado da Lotofácil de ontem, concurso 3277, terça-feira (24/12); veja o rateio

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

25/12/2024 07h20

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3277 da Lotofácil na noite desta terça-feira, 24 de dezembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 3,2 milhões. Nenhuma apostou acertou as 15 dezenas sorteadas e o prêmio acumulou.

  • 15 acertos - Não houve acertador

  • 14 acertos - 527 apostas ganhadoras, (R$ 451,21 cada);

  • 13 acertos - 13096 apostas ganhadoras, (R$ 30,00 cada);

  • 12 acertos - 122958 apostas ganhadoras, (R$ 12,00 cada);

  • 11 acertos - 502194 apostas ganhadoras, (R$ 6,00 cada)

Duas apostas de campo grande; duas em Dourados e uma nos municípios de Deodápolis; Laguna Carapã; Naviraí e Três Lagoas, oito casas lotéricas no total, acertaram 14 números e levaram R$ 451,21 cada. Confira o resultado da Lotofácil de ontem!

Os números da Lotofácil 3277 são:

  • 09 - 25 - 03 - 15 - 18 - 07 - 20 - 21 - 11 - 24 - 16 - 01 - 13 - 10 - 08

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3278

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira, 26 de dezembro, a partir das 20 horas. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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